Ministério do Esporte Crianças do Segundo Tempo vibram emocionadas em jogos da seleção de vôlei
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Crianças do Segundo Tempo vibram emocionadas em jogos da seleção de vôlei

A alegria das crianças não era à toa. O sonho de ficar frente a frente com os campeões olímpicos do vôlei virou realidade para uma turma muito especial, composta por cerca de 450 crianças carentes do Programa Segundo Tempo. Elas foram os destaques branco e verde - cores do uniforme que vestiam - dentre 18 mil camisetas amarelo-ouro usadas pelas pessoas que lotaram o ginásio Nilson Nelson, neste sábado e domingo, em dois jogos da seleção brasileira de vôlei contra a seleção de Portugal, em Brasília, pela Liga Mundial. Embaladas pelo coro "eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor", as crianças, moradoras do Distrito Federal e do Entorno, vibraram emocionadas a cada ponto conquistado pelos atletas. A oportunidade inédita de participar de um espetáculo sócio-esportivo foi propiciada pelo ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, e pelo Banco do Brasil. Segundo Agnelo Queiroz, o resultado do jogo de domingo (3 a 0 para o Brasil) atestou a superioridade do Brasil tanto no esporte de alto rendimento quanto no esporte como ferramenta de inclusão social. "O placar foi muito muito importante, mas a oportunidade de socialização que as crianças do Programa Segundo Tempo tiveram foi imensurável", garante. "Meu pai e eu adoramos a seleção, mas, na hora de gastar, tenho certeza que com o dinheiro que pagaria o ingresso ele compraria algum alimento que estivesse faltando em casa", revela Tiago Novaes Firmino, 14 anos, morador de Valparaízo (GO). Filha de um ajudante de eletricista, no bairro Céu Azul, também em Valparaíso, Carliane Souza, 13, achou que a oportunidade proporcionada pelo Programa Segundo Tempo foi inesquecível. "Não temos dinheiro para esse tipo de despesa. Assistir jogo da seleção brasileira, em qualquer modalidade, só mesmo pela televisão", conta. As amigas Tainara da Silva, 14 anos, e Raquel Vasconcelos, 16 anos, são moradoras do Núcleo Rural Ponte Alta, localidade atendida pelo Segundo Tempo no núcleo do Clube do Comerciário. Elas afirmam que assistir um jogo seleção brasileira no ginásio é muito mais emocionante. "Ficamos fascinadas com a técnica dos atletas Todos jogaram muito bem, porém Giba e Rodrigão tiveram desempenho melhor", avaliam as tietes. Para o presidente da Opai (Obras de Promoção e Assistência à Infância e a Adolescência - Recanto das Emas/DF), Antônio Sérgio Cunha, grande parte dos estudantes do Programa Segundo Tempo jamais teriam condições de pagar a entrada para assistir ao jogo. "A maioria desses torcedores mirins são crianças e jovens carentes cuja renda familiar sequer ultrapassa um salário mínimo", esclarece o líder comunitário. Além da Opai, foram contemplados com a doação de ingressos para parceiros do Programa Segundo Tempo o Instituto Pró Brasil (Valparaíso/GO), o Instituto Bombeiro Amigo da Vida (Ibavi/DF), a Federação dos Trabalhadores do Comércio (Fetracom/DF) e a Associação dos Servidores do Tribunal de Contas da União (ASTCU/DF). A seleção brasileira masculina de vôlei tenta em 2005 seu quinto título da Liga Mundial. A equipe ocupava até o sábado do primeiro jogo em Brasília (18/06) como segunda colocação do grupo A, atrás dos portugueses. Agora, com as duas vitórias a seleção do brasil lidera o primeiro lugar e garante vaga na fase final, em Belgrado, na Sérvia e Montenegro. O Programa Segundo Tempo contempla, atualmente, 1 milhão de estudantes dos ensinos fundamental e médio em áreas de risco social, distribuídos em mais de 800 municípios do pais. As crianças carentes recebem, gratuitamente, do Ministério do Esporte, no período oposto ao que estudam, a prática esportiva, acesso a materiais esportivos, e reforço escolar e alimentar. Carla Belizária

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