Ministério do Esporte Pintando a Liberdade gera emprego para mais 30 detentos no DF
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Pintando a Liberdade gera emprego para mais 30 detentos no DF

Ressocializar e profissionalizar presidiários através da fabricação de materiais esportivos. É isso que faz o Programa Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte, que teve hoje (31/05) a quarta fábrica de Brasília inaugurada pelo ministro do Esporte, Agnelo Queiroz. O novo núcleo do programa fica na Penitenciária de Brasília, conhecida como Papuda, que já abrigava três outras fábricas que beneficiam outros programas sociais do governo federal. A nova unidade de produção do Pintando a Liberdade abre, inicialmente, a oportunidade de trabalho para mais 30 internos da Penitenciária do DF. A previsão é a de que sejam fabricados, nos próximos 6 meses, cerca de 70 mil peças de roupa, entre bermudas esportivas e camisetas, que atenderão a demanda de cerca de 50 mil crianças e adolescentes atendidos pelo Segundo Tempo no Distrito Federal. Atualmente, os uniformes que chegam ao DF e entorno vêm de fábricas do Pintando a Liberdade em todo o Brasil. A Penitenciária do DF já tem três unidades de produção do Pintando a Liberdade, que mobilizam cerca de 300 presos. Em funcionamento desde 2000, as unidades já produziram quase 300 mil itens esportivos entre bandeiras, redes de diversas modalidades e bolas de futebol, futsal, basquete, vôlei e handebol. Além de aprender uma nova profissão, os presidiários envolvidos na produção de materiais esportivos ganham uma remuneração por material produzido e a possibilidade da redução de pena. O Programa Pintando a Liberdade começou em 1997 e já conta hoje com 69 fábricas em todo o país, beneficiando cerca de 13 mil detentos. Agnelo Queiroz destacou a importância do trabalho para ressocialização dos presos. "O Programa Pintando a Liberdade oferece todo um conjunto de medidas para ocupar o tempo do interno e possibilitar sua reintegração, além aumentar sua auto-estima e oferecer uma nova perspectiva para a vida do lado de fora do presídio", contou o ministro. Para o interno Cláudio, de 33 anos, "trabalhar é bom porque diminui a pena e aqui na fábrica ainda dá uma renda para eu mandar para minha família. Sair já sabendo um ofício faz ficar mais fácil arrumar emprego lá fora. Quero trabalhar para cuidar da minha mulher e do meu casal de filhos". História parecida conta João, de 43 anos, que cumpre pena por homicídio. Ele já trabalhou na faxina, na cantina e agora investe seu tempo no curso de capacitação do Pintando a Liberdade. "Tenho uma filha lá fora de quem eu quero muito cuidar. Nunca roubei, estou aqui por uma infelicidade do destino. Quero sair e trabalhar, como sempre fiz", conta o novo beneficiado pelo Pintando a Liberdade. Os participantes do Pintando a Liberdade têm um dia diminuído da pena a cada três trabalhados. Além disso, recebem uma remuneração que, na Papuda, vai de R$ 0,20 a R$ 1,60 a cada material produzido e de acordo com o trabalho envolvido. Uma parte do recurso recebido pelos presidiários vai para a família do interno. Luciana Yonekawa

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