Ministério do Esporte População de Quirinópolis (GO) constrói galpão para crianças do Segundo Tempo
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População de Quirinópolis (GO) constrói galpão para crianças do Segundo Tempo

Boa vontade por parte da população não falta quando o assunto é investir no futuro das crianças. A pequena cidade de Quirinópolis, no interior do Goiás, dá uma verdadeira aula de cidadania ao se mobilizar pela construção de um espaço sócio-esportivo para o Programa Segundo Tempo. O galpão, dentro Escola Estadual Quintiliano Leão Neto, foi construído com a venda de 320 convites para um almoço comunitário. Professores e moradores arrecadaram cerca de R$ 1,3 mil para viabilização do espaço. A iniciativa em promover um evento para levantar dinheiro para a compra do material para a construção do galpão - com cerca de 90 metros quadrados - partiu da diretora da própria escola, Noélia Soares. Em agosto do ano passado, durante uma reunião com representantes da Secretaria de Estado de Goiás, parceira do Segundo Tempo, conheceu a metodologia do programa e recebeu proposta de instalar no colégio uma das 200 unidades mantidas nessa parceria. A educadora ficou maravilhada com o programa mesmo sabendo que sua escola não poderia ser contemplada porque não tinha um espaço adequado para abrigar as crianças durantes as atividades do Segundo Tempo. Noélia saiu da reunião com a idéia fixa na cabeça: de encontrar uma solução para o problema. Para a diretora "o reforço alimentar servido duas vezes era tudo o que os estudantes carentes necessitavam". No sudoeste do Estado de Goiás, distante 300 quilômetros da capital, Goiânia, Quirinópolis conta com uma população aproximada de 40 mil habitantes. A maioria sobrevive da agricultura e da pecuária. A modesta escola, feita com finos blocos de concreto, possui apenas quatro salas de aula para atender 200 alunos do ensino fundamental. Com as turmas superlotadas, seria impossível disponibilizar uma das salas para abrigar a garotada do programa. "Se não temos um local para o Segundo Tempo, vamos então construí-lo! Espaço na escola não falta", disparou a diretora. Em uma semana, Noélia mobilizou professores e moradores da comunidade e com eles encontrou o apoio que tanto precisava. Juntos, promoveram um almoço beneficente, com o prato tradicional da região, galinhada. Os moradores não somente compraram ingressos: também doaram arroz, frango, macarrão, temperos e legumes. O valor da obra ficou orçado em pouco mais de R$ 2 mil. Com os R$ 1,3 mil arrecadados e outras doações foram comprados tijolos, telhas, madeira, cimento, areia, brita e foi paga a mão-de-obra. Os estudantes contemplados pelo Programa Segundo Tempo em Quirinópolis são moradores do bairro Rio das Pedras e dos conjuntos Flamboyant, Alphaville e Alvorada. Renata Freitas e Diógenes da Silva, ambos de 12 anos, e Luiz Eduardo, 7 anos, dizem que gostam da atividade do xadrez oferecida pelo programa porque é um jogo inteligente e desenvolve a memória. Para Talita Cardoso, 11 anos, a dança é o maior atrativo. Cláudio Santos, 13 anos, acredita que terá no futebol do Segundo Tempo o apoio que tanto necessita para ser um jogador profissional. Já a deficiente auditiva Patrícia Batista, 13 anos, encontrou nas disputas de queimada novas amizades. "Uma das amigas de Patrícia sou eu, a sua famosa intérprete", brincou Natalie Resende, 11 anos, ao contar que as duas alimentações servidas são deliciosas. Além do reforço escolar e alimentar oferecidos no Segundo Tempo, os estudantes têm, no galpão da escola estadual em Quirinópolis, aulas de xadrez e de dança - estas últimas ministradas por duas alunas da Universidade Estadual de Goiás (UEG). No novo espaço são realizadas palestras educativas sobre alimentação saudável, higiene bucal, combate ao uso de drogas e à gravidez precoce. As crianças e adolescentes contemplados contam com o privilegio da sétima arte. Como Quirinópolis não possui cinema, o novo espaço serve de sala de veiculação de filmes. O futebol e o vôlei são modalidades praticadas fora do galpão, no pátio da escola. Carla Belizária
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