Ministério do Esporte Segundo Tempo oferece iatismo para mais de 200 crianças carentes do DF
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Segundo Tempo oferece iatismo para mais de 200 crianças carentes do DF

Dia de festa no Grupamento de Fuzileiros Navais em Brasília. Mais de 200 crianças e adolescentes, moradoras do Assentamento do Varjão e Vila Planalto, comemoraram hoje (11/03) o reinício das atividades do Segundo Tempo, programa de inclusão social do Ministério do Esporte. Além do acesso ao reforço escolar e alimentar e o atendimento médico e odontológico, os jovens podem praticar esportes de elite, como o iatismo. De acordo com o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, o trabalho desenvolvido nas unidades da Marinha, Exército e Aeronáutica é exemplar e assegura aos alunos um bom desempenho escolar e um futuro brilhante. "Praticar esporte e conviver com militares é um orgulho para esses brasileirinhos que poderão mais tarde seguir a carreira militar. Com o Segundo Tempo, as crianças têm aulas cívicas, aprendem a ter disciplina e passam a ter acesso a esportes de elite. Estamos democratizando o acesso a todas as modalidades esportivas", declarou. A cerimônia - iniciada com a apresentação do Hino Nacional, ao som da Banda de Música dos Fuzileiros - contou com o desfile militar e dos jovens beneficiados pelo programa. Mais de 800 pais e familiares dos alunos participaram do evento. Os estudantes fizeram demonstrações esportivas de iatismo, com 10 barcos à vela, no Lago Paranoá. Também houve exibição de jiu-jitsu, modalidade que nesse núcleo da Marinha tem como instrutor o soldado Torres, quarto colocado no mundial da modalidade. Moradora do Varjão, a dona de casa Justina Santos está orgulhosa com o desempenho escolar dos filhos. O dinheiro para sustentar a família vem dos poucos serviços de faxina que faz. "Com esse programa, minha filha Fernanda (9 anos) está tendo a chance de fazer esportes que eu nunca sonhei. É uma preocupação que deixo de ter e uma despesa a menos com alimentação que temos graças ao programa. Quem sabe ela não vira uma atleta?", disse. O estudante William Miquéias, 15 anos, morador da Vila Planalto, foi campeão da primeira regata Forças no Esporte, classe Optmist, no ano passado. Com as normas de segurança decoradas, o jovem garante que "para velejar é preciso entrar na água com o leme bem colocado e as velas fixadas devidamente nos barcos". Miquéias disse estar orgulhoso de poder praticar de um esporte que jamais imaginou ter talento. "Estou treinando para participar da regata dos Fuzileiros no segundo semestre desse ano", afirmou. Anne Caroline, 15 anos, pratica iatismo há seis meses e é vice-campeã na mesma regata em que Miquéias foi o vencedor. Filha de empregada doméstica, a jovem velejadora disse que vai à escola todos os dias. Segundo ela, graças ao reforço escolar do Segundo Tempo, seu desempenho melhorou bastante. "Passei direto no ano passado sem encarar a recuperação. Minhas notas melhoram cem por cento", garantiu. Para o novato Romário Pereira, 13 anos, o programa permitiu dois sonhos nunca realizados: o de mergulhar numa piscina e comandar um barco à vela. "O iatismo é um esporte muito caro e minha mãe, Maria das Graças, que é faxineira, jamais teria dinheiro para pagar aulas nesse esporte", declarou o jovem. Nessa unidade da Marinha, além de iatismo, vôlei, futebol, basquete e natação, a garotada aprende taekendo, caratê e judô, como forma de promover a defesa pessoal sem o uso de armas. Os Fuzileiros Navais cedem a infra-estrutura esportiva, ônibus para o transporte dos alunos e atendimento médico-odontológico. Os estudantes participam ainda de aulas de canto, noções de civismo e higiene, e palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e contra o uso de drogas. Assim como o iatismo, os esportes radicais entraram na pauta das novas ações do Segundo Tempo no Grupamento dos Fuzileiros. Segundo o capitão de Mar-e-Guerra, Augusto José Honório de Almeida, a construção de uma torre de escalada de rappel dentro do Grupamento está em andamento e deve sair ainda este ano. A estrutura da caixa d'água do Grupamento sofrerá adaptações e será transformada num referencial para a prática da modalidade na região Centro -Oeste. Com a conclusão das obras do prédio de apoio, prevista para o mês de maio, a Marinha pretende beneficiar os estudantes do Segundo Tempo com atividades profissionalizantes. A meta é oferecer o curso de Arrais Amador, ou seja, de marinheiro profissional. Brasília possui a terceira maior frota de barcos de lazer do país e existe uma grande demanda por tripulação civil qualificada. Carla Belizária
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