Ministério do Esporte Clubes abertos a aluno da rede pública
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Clubes abertos a aluno da rede pública

Brasília, 27/12/2004 (Ascom/Jornal do Brasil) - Os clubes sociais do Distrito Federal abrirão as portas para um novo público. Uma parceria entre essas entidades e o Ministério dos Esportes amplia a versão regional do Programa Segundo Tempo. A expectativa do governo é atender, em todo o Brasil, cerca de um milhão de crianças carentes. No DF, o número chegaria a 21 mil. O Segundo Tempo pretende colocar alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas em contato com o esporte. A prioridade é atingir comunidades carentes próximas aos clubes conveniados. Depois do horário letivo o estudante terá acesso a aulas do esporte preferido, monitorado por professores e estagiários específicos do programa. Em dois anos de funcionamento, a abrangência é tímida no DF. No ano passado, o Programa tinha apenas cinco parcerias. Até dezembro de 2004, o Segundo Tempo conseguiu fechar acordo com 32 entidades, entre ONGs, sindicatos e outras instituições, além de parcerias entre quarenta clubes sociais. Nem todos, porém, funcionam em plena capacidade. O Ministério e a Secretaria de Esportes esperam a retomada das aulas. Até lá, tanto os clubes quanto os parceiros terão tempo de planejar sua ação e atrair os estudantes. - Brasília tem muitos clubes segmentados, muito específicos para certos tipos de público. O papel da entidade é agregar a população carente em um grande projeto social - afirma Helvécio da Silva, presidente do Clube da Saúde. O sindicato dos clubes da região acredita em uma rápida adaptação, com o início efetivo dos trabalhos a partir do dia 15 de janeiro. Helvécio da Silva considera a iniciativa do governo muito boa, embora tenha restrições ao papel mobilizador empregado nos objetivos do Segundo Tempo. - O termo inclusão social é muito abrangente. Embora o esporte tenha um caráter mobilizador, sem o apoio da comunidade fica difícil incluir mais um turno do horário letivo - explica. Se o aluno estuda de manhã, irá ao clube à tarde, e vice-versa, durante três dias da semana. O Ministério dos Esportes acredita que o projeto elevará a qualidade do esporte educacional no Brasil. Além disso, os alunos ficarão menos tempo expostos a situações de risco social e, aposta o Ministério, haverá diminuição da evasão escolar. Presidiários produzem material esportivo Segundo o Ministério dos Esportes, o Distrito Federal conta com 212 professores e 190 estagiários contratados. Foram investidos R$ 6,5 milhões em 79 núcleos implantados. Mas de acordo com Helvécio da Silva, apenas 35 locais estão preparados para atender os estudantes. O Ministério ressalta a importância do programa e o benefício proporcionado à população carente. Porém, ainda não é possível beneficiar todos os alunos das escolas públicas. Por ter um atendimento descentralizado, a coordenação do Segundo Tempo deixa a cargo dos clubes o acesso a infra-estrutura, manutenção das aulas de esportes físicos e mentais, e a coordenação de visitas a museus, bibliotecas e cinemas. Outro programa social, o Pintando a Liberdade no DF, oferece material esportivo para os estudantes dos núcleos de apoio. Na região, 600 presidiários da Papuda, metade de toda a lotação da cadeia, produzem bandeiras, calções, camisetas, sacolas, redes, raquetes e bolas de seis esportes diferentes, entre outros. Na produção do material, a matéria-prima utilizada é de qualidade semelhante aos produtos industrializados. O custo de produção de cada bola fica, em média, a R$ 17. A mesma bola confeccionada por uma empresa privada ultrapassa R$ 40. A economia chega a 60%, segundo o Ministério, podendo beneficiar um número maior de crianças. Quase 70 mil itens já foram distribuídos em 27 instituições do DF, inclusive para alguns parceiros do Segundo Tempo. Qualquer preso pode participar, desde que aprovado pela administração do presídio. O detento ganha R$ 240 por mês de trabalho, sendo um terço do salário destinado à familia, outro terço a uma espécie de poupança do preso e o restante é dado diretamente a ele. A cada três dias de trabalho, um dia da pena é reduzido. Rafael Baldo, do Jornal do Brasil
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