Ministério do Esporte Índios mostram lutas corporais
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Índios mostram lutas corporais

Porto Seguro, 26/11/2004 (Ascom/UCB) - Os atletas que competem nos VII Jogos dos Povos Indígenas fizeram hoje, 26, na aldeia olímpica montada na Reserva da Jaqueira, em Porto Seguro - BA, uma demonstração das lutas corporais. A modalidade tradicional que normalmente é realizada por homens e mulheres foi apresentada apenas pelos índios. O esporte de caráter demonstrativo é disputado desde a primeira edição dos Jogos e vale apenas como apresentação da cultura indígena. A modalidade não é competitiva pelo fato da existência da diversidade de estilos. A luta, dependendo da etnia, pode ser feita de pé, ajoelhada ou no chão. O duelo começa quando um representante da etnia, conhecido como homem chefe, caminha até o centro da arena e intima os adversários pelo seu nome indígena. De pé, os lutadores se encaram, se agarram pela cintura e fazem força com os braços e pernas, tentando golpes no sentido anti-horário para que o adversário caia de costas no chão. Após o combate, o vencedor abre os braços e dança em homenagem ao pirarucu (peixe grande) em torno do oponente. Na modalidade não existe um juiz tradicional, mas um orientador, denominado de o dono da luta. Cabe aos atletas reconhecer a vitória, derrota ou empate e a premiação é o reconhecimento e o respeito das outras etnias. Essa é terceira vez que os índios Tapirapé participam dos jogos e os homens casados não podem competir nessa modalidade. As mulheres dessa tribo não lutam mas torcem muito. Uma curiosidade é que para mostrar respeito a família cunhados não podem lutar ente si. Daniel Kaxanapi, 25, é um atleta engajado. Ele diz que pratica a modalidade desde os 18 anos e antes dos jogos se prepara ainda mais. "Não venho pra cá pensando em perder, eu quero mesmo é ganhar" afirma. Kaxanapi acredita que a maior dificuldade é se manter em pé. "Temos que ser cuidadosos pra não cair. Se perdermos é muito vexame. As mulheres da aldeia acham ruim e ainda zombam dos que perdem", diz bem humorado. Os Tapirapé acham os jogos de extrema importância para a apresentação da cultura indígena não só para o público, mas para as outras etnias também. Felipe Cabral, da Universidade Católica de Brasília
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