Ministério do Esporte Confraternização entre povos marca penúltimo dia dos Jogos Indígenas
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Confraternização entre povos marca penúltimo dia dos Jogos Indígenas

Porto Seguro, 26/11/2004 (Ascom/ME) - As competições esportivas no Estádio do Cabralão, em Porto Seguro (BA), nesta sexta-feira (26/11), foram abertas em grande estilo. A demonstração de uma luta corporal típica da tribo Tapirapé de Mato Grosso, disputas emocionantes de cabo de guerra e uma cerimônia de confraternização entre os povos negro e indígena levaram a platéia ao delírio. Depois do ritual de iniciação na aldeia olímpica, os índios formaram duas fileiras para fazer a demonstração da luta corporal. Depois de escolher o adversário, vencia quem derrubasse o outro no chão. Um estilo muito semelhante ao dos lutadores greco-romanos. A cerimônia de encerramento foi em homenagem ao peixe grande, o pirarucu. Logo em seguida, teve início as competições de cabo de guerra, uma das mais contagiantes competições dos VII Jogos dos Povos Indígenas. O cabo de guerra, que é praticado por quase todas as etnias indígenas, sempre conseguiu atrair muitos participantes e envolver o público presente numa grande torcida. Além do cabo de guerra, ocorreram as corridas de toras masculinas. Com equipes de dez a quinze atletas, os competidores se revezam na corrida carregando uma tora de aproximadamente 90 quilos. Várias tribos participaram da disputa, mas a grande final foi entre os índios Yawalapiti do Mato Grosso e os Gavião do Pará, que saíram vencedores. As duas tribos dançaram e cantaram juntas arrancando muitos aplausos do público. Um dos momentos mais curiosos da competição foi a destreza demonstrada pelos dez índios Matis da Amazônia no manuseio da zarabatana - uma arma artesanal, semelhante a um cano longo, feita de madeira, com aproximadamente 2,5 metros de comprimento, com um orifício onde se introduz uma pequena seta de 15 centímetros. Os Matis, conhecidos como os "Cara de onça" pois usam adereços faciais inspirados nesse animal, se posicionam a 20 ou 30 metros do alvo adaptado, uma melancia pendurada num tripé. A prova consiste em atingir o alvo o maior número de vezes possível. Mas o dia não foi só marcado por competições e rituais indígenas. Uma confraternização entre os povos negro e indígena coloriu ainda mais a aldeia olímpica da Reserva da Jaqueira. Os grupos baianos "As Nagor" e as "As Africanas", que trabalham com o resgate da cultura negra deram um show à parte. O público acompanhou com palmas e alegria as apresentações dos grupos ao som de atabaques que foram intercaladas por cerimônias de saudação dos anfitriões dos VII Jogos Indígenas, a etnia Pataxó. Aída Carla
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla