Ministério do Esporte Fórum é atração à parte dos Jogos Indígenas
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Fórum é atração à parte dos Jogos Indígenas

Porto Seguro, 24/11/2004 (Ascom/UCB) - O Fórum Social Indígena Preparatório do Brasil, programação paralela dos VII Jogos dos Povos Indígenas, se transformou em evento de impacto político na formação de novas lideranças indígenas. Com o objetivo de antecipar a preparação para o Fórum Social Mundial, que acontece em Janeiro na cidade de Porto Alegre, o evento discutiu temas como direitos humanos e o direito ao crescimento econômico das etnias. O índio da Papua-Guiné e assessor do Banco Mundial, Viktor Kaisepo, apresentou aos líderes indígenas o projeto Grandes Facilidades para os Povos Indígenas que disponibiliza verbas para projetos em capacitação e desenvolvimento. Segundo Viktor, cada projeto pode receber de 10 a 30 mil dólares, sem restrições a qualquer área ou interesse. Várias lideranças demonstraram vontade em apresentar projetos para fortalecer a cultura e a educação de seu povo. Severo, da etnia Kanela do Maranhão, disse que se o banco está interessado e olhando para que sua cultura se fortaleça e a luta continue. O historiador e antropólogo da Universidade do Tocantins, Odair Giraldin, explicou que o sistema de cotas funciona. Na universidade, 5 por cento das vagas são destinadas aos índios, que concorrem entre si. Ele concluiu dizendo que só as cotas não são suficientes para manter o índio na universidade. "É necessário viabilizar estadia e alimentação para eles. Até o final de 2005 eles poderão contar com uma casa". João, da etnia Terena, estudante de comunicação em Campo Grande, acha de extrema importância ações que garantam a escolaridade indígena. Para ele, é fundamental a estrutura de moradia já que quase todas as etnias moram distantes dos centros urbanos. Na área da educação, os índios puderam tirar suas dúvidas e conhecer os programas do Ministério da Educação voltados para a causa. Márcia Resende, assessora da coordenação geral da Educação Indígena, trouxe os dados do último censo feito pela Fundação Nacional do Índio - Funai. Atualmente, existem 2232 escolas indígenas, 150 mil estudantes nas salas de aula e 7500 professores, sendo 88 por cento indígenas. Segundo Márcia, a maior carência hoje é no ensino fundamental e para isso o Comitê Nacional de Professores Indígenas dispõe de R$1 milhão para investir em material didático e formação desses profissionais. Thaís Antonelli, da Universidade Católica de Brasília
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