Ministério do Esporte Tempo melhora e Jogos Indígenas continuam em Porto Seguro (BA)
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Tempo melhora e Jogos Indígenas continuam em Porto Seguro (BA)

Porto Seguro, 24/11/2004 (Ascom/ME) - Foram dois dias de muita expectativa. Depois da abertura dos VII Jogos dos Povos Indígenas, no último domingo (21/11), uma frente fria tomou conta do Estado da Bahia. Os ventos chegaram a 75 km/h e as chuvas inundaram a região que ficou em estado de emergência obrigando a suspensão dos jogos. Mas, nesta quarta-feira (24/11), o sol voltou a brilhar na cidade e os coordenadores dos jogos decidiram manter as competições. O que foi recebido com alívio pelos índios, visitantes e pela equipe de jornalistas que cobrem os jogos. As chuvas começaram no domingo. Já na segunda-feira (22/11), pela manhã, os mais de mil índios começaram a ser transferidos para o Centro de Convenções de Porto Seguro (BA). Eles foram abrigados no ginásio, e rápidamente receberam colchões e cobertores, além da alimentação e do posto de saúde montado especialmente para eles. Depois de vairas reuniões, as lideranças indígenas e os coordenadores decidiram ficar mais alguns dias na cidade e esperar o tempo melhorar. Numa entrevista coletiva, concedida ontem à imprensa, no Centro de Convenções, representantes do governo da Bahia, da Funai e o Instituto Intertribal informaram que eles estavam trabalhando para garantir o bem-estar dos indígenas. E as lideranças indígenas decidiram continuar participando dos Jogos Indígenas. E numa demonstração de coragem resolveram enfrentar a situação adversa com cantos e danças típicas, promovendo a confraternização com outras tribos no ginásio. O artesanato, produzido por eles desde o início do ano para os Jogos Indígenas, foi espalhado pelo chão do ginásio atraindo a atenção de vários turistas. Toda essa animação foi coordenada pelo paulista Pacífico Júnior, um locutor de 25 anos muito conhecido pelos indígenas. Ele participa de todas as festas indígenas realizadas pelo país. Além de passar as informações importantes para os indígenas, ele improvisou jogos típicos como zarabatana - uma arma artesanal, semelhante a um cano longo, feita de madeira, com aproximadamente 2,5 m de comprimento, com um orifício onde se introduz uma pequena seta, de aproximadamente 15 cm. É uma arma muito utilizada pelos índios amazônicos para caçar animais e aves, por ser silenciosa e precisa. A coordenação também atendeu a uma reivindicação dos indígenas para a realização de festas no ginásio, no período da noite, ao rítmo de forró, brega e rasqueado (tipo de música muito comum na fronteira entre o Brasil e Paraguai). A expectiva agora, é que o tempo continue sem chuva, para que as próximas provas possam ser realizadas no Estádio do Cabralão, na Reserva da Jaqueira. Aída Carla de Araújo
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