DF ganha mais dois ouros na disputa feminina do judô

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Publicado em Sexta, 12 Novembro 2004 20:08

Brasília, 12/11/2004 (Ascom/COB) - As judocas do Distrito Federal estão mostrando seu valor no tatame. Após quatro categorias de peso disputadas nos VIII Jogos da Juventude (meio-leve, leve, meio-médio e médio), as brasilienses já conquistaram três medalhas de ouro. Nesta sexta-feira, dia 12, no ginásio do Cave, no Guará II, a meio-médio Ketleyn Quadros (-57kg) e a médio Laísa Santana (-63kg) venceram suas respectivas categorias, juntando-se a Érika Miranda, medalhista de ouro na leve, no dia anterior. O capixaba Nacif Elias (meio-médio) e o catarinense Fábio Mattana (médio) venceram as disputas masculinas desta sexta-feira. O judô continua neste sábado, dia 13, a partir das 13h, no mesmo local, com as disputas das categorias meio-pesado e pesado. Ketleyn Quadros venceu a pernambucana Larissa Mendes e Laísa Santana superou a paraibana Amanda Oliveira. Além delas, o também brasiliense Raphael Magalhães ficou com a prata entre os médios (-81kg), perdendo a final para o catarinense Fábio Mattana. "Adoro ver o pessoal de Brasília mostrando sua garra", vibrou o motorista Glauco Pereira, que acompanhou os combates com muita empolgação torcendo pelo Distrito Federal. Os resultados podem ser explicados pelo treinador de Ketleyn e Érika. Robert Rodrigues é um admirador do empenho que suas atletas demonstram durante os treinamentos. "Elas são muito unidas. Treinam juntas e são como irmãs. Levam muito a sério os treinamentos", contou Robert, que é coordenador da equipe do Distrito Federal. A outra medalhista, Laísa, também recebeu muitos elogios do treinador. No único combate que não contou com a participação de judocas do Distrito Federal, Nacif Elias, do Espírito Santo, sagrou-se bicampeão dos Jogos da Juventude, derrotando o competidor de Rondônia, Rafael de Oliveira, que completou com uma final sua terceira participação nos Jogos. "Minha vontade é de ganhar rápido, mas só depois de segurar o quimono é que posso saber", avaliou Nacif, antes da luta. Os dois nunca tinham se encontrado no tatame. A vitória de Nacif, que é descendente de índios e espanhóis, veio no final da luta, com um ippon. Um golpe perfeito que valorizou ainda mais os 11 anos dedicados ao esporte. Informações do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
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