Ministério do Esporte Programas sociais revelam talentos do esporte
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Programas sociais revelam talentos do esporte

Brasília 07/10/2004 (Ascom/ME) - Programas sociais de práticas esportivas estão sendo utilizados por clubes profissionais para seleção de jovens atletas. Essa ação caça-talentos já está sendo posta em prática na cidade de Mira Estrela, interior de São Paulo, onde mais de 300 estudantes são avaliados durante a realização de campeonatos regionais e amistosos de futebol. Os alunos são beneficiados pelo Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, em parceria com a Prefeitura Municipal. Um dos grandes referenciais esportivos em Mira Estrela, é o jogador Alcides Eduardo, que teve seu talento identificado quando estudava na Escolinha de Esporte da prefeitura, atual parceira do Ministério do Esporte. Hoje, o atleta está fora do Brasil defendendo o time do Benfica, em Portugal. Os adolescentes André Scapin e Danilo Cobacho, 16 e 15 anos, alunos do Segundo Tempo, também revelaram o mesmo potencial esportivo. Depois de submetidos à uma peneira, fazem parte da equipe infanto-juvenil de futebol do Guarani, de Campinas (SP). Além do Guarani, o São Caetano, do ABC paulista, avalia o desempenho de mais cinco jovens do mesmo núcleo em Mira Estrela. Silas Raí da Silva, 12 anos, André Luiz Gonçalves de 14, apresentam potencial esportivo no futebol de campo e estão em fase de experiência. Da mesma forma, os estudantes Danilo Brizoti, 15 anos, Éder dos Santos, 17 anos e Danilo Matos, 16 anos, encontram-se realizando testes para admissão no time de futsal, do clube sancaetanense. Há dois meses, os alunos do Segundo Tempo (ensinos fundamental e médio) participaram do Campeonato Regional competindo com jovens de cidades vizinhas: Macedônia, Indiaporã e Cardoso. Disputaram vôlei, basquete, futsal e futebol de campo, as mesmas modalidades praticadas no núcleo local do Ministério do Esporte. Ocupação integral - O município paulista vive basicamente do turismo e da agropecuária. Com a prática esportiva assegurada pelo Segundo Tempo, o problema de ociosidade foi resolvido. Contam ainda com aulas de teatro e dança, e palestras sobre meio ambiente, combate às drogas e noções de saúde e higiene como atividades extracurriculares. Todas as ações do Segundo Tempo são desenvolvidas no complexo esportivo municipal que abriga centro de lazer, quadra poliesportiva, mini-campo e estádio de futebol. Os 300 jovens contemplados moram em Lago Azul, São Sebastião e Durvalina Bartista de Prado, bairros carentes de Mira Estrela. De segunda a sexta-feira, passam por uma rotina iniciada com a chegada do transporte na porta de casa, jornada escolar, seguida da prática esportiva, ou vice-versa, saindo de suas casas no período da manhã e voltando sempre no final da tarde. Mesmo recebendo merenda escolar, os alunos têm assegurado pelo Segundo Tempo almoço e lanche, esporte, uniforme, material esportivo, reforço escolar e noções de saúde e higiene. A grande expectativa da garotada beneficiada é a chegada de mais duas modalidades esportivas ainda este ano. Segundo a coordenadora de núcleo, a assistente social Gláucia Sagioneti, o atletismo será implantado no próximo mês. Já natação virá com a inauguração da piscina municipal, no complexo esportivo. Integração comunitária - Para o prefeito de Mira Estrela, Antônio Carlo Macarrão, a conscientização da comunidade quanto à importância do Segundo Tempo é um fator de grande relevância porque promove a integração de pais e alunos. "Temos uma significativa participação dos pais dentro da escola e o interesse maior por parte dos estudantes que para permanecer no projeto, lhes são cobrados notas boas no boletim escolar e bom relacionamento familiar", revela o prefeito. Carla Belizária
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla