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Futebol masculino e feminino entra no segundo dia de competição
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- Publicado em Segunda, 03 Novembro 2003 16:51
Palmas, 3/11/2003 (Ascom/ME) - As preliminares da competição de futebol, esporte praticado pelos homens e mulheres indígenas de quase todas as aldeias brasileiras, entram no seu segundo dia de disputa. Com a mesma vibração dos não-índios, as equipes participantes dos Jogos se empolgam, torcem e vibram. A diferença fica nos sons característicos de suas diferentes culturas, nas danças e cantos que fazem antes da partida e depois para celebrar a vitória e no silêncio entre os jogadores durante a peleja. Agora pela manhã, na programação dos jogos masculinos ocorre em dois lugares. No Estádio Nilton Santos jogam: Pataxó x Yawalapiti (xinguano); Suruí x Xerente; Wai Wai x Javaé; Xikrin x Tembé e Kaapor x Guiana Francesa. Na escolinha Nilton Santos, localizada no extremo norte da cidade, ao contrário do estádio com o nome do mesmo craque da seleção brasileira, jogam ao Apinajé x Xavante, um dos favoritos; Bororo x Gavião, duas equipes fortes; Guarani x Terena; Kanela x Karajá e NambiKwuara x Kayapó, outra equipe com bom desempenho nas edições dos Jogos anteriores. Um pouco mais tímido, o futebol feminino também ocorre em dois lugares. Na Guarda Metropolitana, jogam as mulheres Kaiapó x Tembé; Khraô x Terena; Paresi x Xavante. Na Associação Atlética do Banco do Brasil, competem as atletas Pataxó x Xerente; Rikbatsa x Xicrim; Tapirapé x Yawalapiti. Como os homens elas também jogam muito em silêncio, não há qualquer tipo de atrito entre as seleções e, no início das partidas também há danças e cantos típicos de cada cultura. Simone Cavalcante (Funai)
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