Ministério do Esporte Sete etnias apresentam suas culturas indígenas
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Sete etnias apresentam suas culturas indígenas

A noite de ontem, em que as etnias mostraram suas culturas, foi considerada a mais longa dos IV Jogos dos Povos Indígenas. Sete etnias apresentaram suas danças e cantos ao público de Campo Grande - MS. Na pista de atletismo localizada ao lado da arena do Parque das Nações Indígenas, os Kayapó aguardavam impacientes o início da "noite cultural". Enquanto esperavam, eles fizeram uma prévia do que seria sua apresentação. As pessoas que esperavam o início das celebrações prestigiaram a etnia, saudando-os. A festa começou às oito horas e os primeiros a entrar foram os Kayapó, que dançaram o Kruaheryo (festa do casamento) e o Korokanu (festa da mandioca). O líder Kayapó explicou que essa dança é feita quando os homens chegam da caçada. O ritual começa às cinco da manhã, quando os guerreiros começam a se preparar para dançar até as seis da tarde. Ao fina da apresentaçãol, os índios agradeceram à platéia e sentaram-se na arquibancada para assistir às outras danças programadas. A segunda etnia a entrar na arena foi a Rikbatsa. Eles apresentaram o toque da flauta, a canção da paineira e as danças do urubu, ariranha e do tucano, feitas em homenagem a esses animais. O toque da flauta lembra as origens do povo, no conto dos peixes, e a canção da paineira, a mulher, mãe da geração dos Rikbatsa. Os índios Bakairi, de Mato Grosso, apresentaram a dança da Kapa e a dança Âryko, que é uma canção feita para a deusa dos alimentos, em que os índios pedem proteção para suas colheitas. A dança da Kapa é feita em homenagem ao espírito de Kapa, que surgiu quando um pajé foi pescar e ouviu músicas saindo de dentro de uma árvore. Curioso com o acontecido, o pajé gravou todas as músicas. Os índios Xavante, de Mato Grosso, apresentaram o canto da corrida com toras, o canto da cura e a dança de confraternização. O cantor da etnia, Lúcio, liderou um coro que envolveu toda a platéia, que batia palmas acompanhando o ritmo das músicas. A organização do evento também foi convidada a participar, quando os monitores que tem acompanhado a etnia durante os Jogos, juntaram-se aos índios numa grande confraternização. Já os Yanomami, liderados pelo cacique Davi Yanomami apresentaram a dança Tocantins. Segundo Davi, essa dança é realizada para agradecer aos deuses a riqueza cultural dos índios Yanomami. Ela é realizada na chegada de outras etnias como uma forma de boas-vindas e de despedida. Índios canoeiros de Mato Grosso do Sul, o Guató apresentaram a dança do Cururú, dança feita para receber os parentes que chegam à aldeia. Faltando quinze minutos para as dez da noite, os índios Cinta Larga, da Terra Indígena do Roosevelt, apresentaram a dança do Abolaeu, realizada durante as reuniões, para dar boas vindas aos visitantes. A noite foi terminando. Com apenas mais duas etnias prestes a se apresentar, os índios Suruí e Aikewara apresentaram as danças Ibalaê e Turi, respectivamente. São duas danças de saudação que foram apresentadas aos não-índios pela primeira vez. A programação para esta noite inclui os índios Kaiowá, Marubo, Bororo, Pareci, Enawene-Nawe, Tembé e Karajá e começam às 19h30, sempre na arena do Parque das Nações Indígenas.
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