Ministério do Esporte Índios Karajá abriram a tarde na arena olímpica em Palmas
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Índios Karajá abriram a tarde na arena olímpica em Palmas

Palmas, 6/11/2003 (Ascom-ME) - Yuraro Karajá, liderança da aldeias de Santa Isabel, na Ilha do Bananal, em Tocantins e 19 jovens indígenas iniciaram uma atraente apresentação cultural com danças e cantos de trecho do ritual do Hetohokã, que marca a passagem da infância para a fase adulta e na qual há uma cerimônia para a furação de orelhas. Com seus cocares em forma de um leque gigante e espalmado, belas pinturas corporais combinadas com perneiras, saiotes em palha, cintos trançados, braçadeiras vermelhas nos pulsos e parte superior dos braços, além de colares de miçangas de todas as cores e desenhos e brincos, eles encantaram o público na tarde de ontem (05), na aldeia olímpica, na praia da Graciosa, em Palmas, capital tocantinense. Em seguida, 38 Xerente, povo também do estado do Tocantins, entraram na arena, após um discurso de um líder ancião. O espetáculo dos esportes começou com a demonstração da corrida de tora dos Xerente. As toras com 150 quilos simbolizavam a tartaruga e a sucuri. Eram longas e carregadas por dois ou três atletas que deram duas voltas, sob os aplausos da platéia formada por muitos índios das etnias participantes e algum público tocantinense. Ricardo Pires e Adaildo de Santana, funcionários da Secretaria de Agricultura, que atua na Terra Indígena Xerente, assistiam a demonstração. "É muito interessante ver todos os indígenas juntos participando e mostrando suas culturas. Nós conhecemos os Xerente, mas nunca tínhamos assistido a corrida de tora na aldeia. Está tudo muito bem organizado", analisou Pires, um dos servidores, que puderam deixar o trabalho e vir à arena. Os Gavião Kikatejê, fortes atletas, destaques pelo desempenho em diversas modalidades, fizeram outra apresentação de corrida de tora, mostrando uma técnica diferente dos demais. Eles se espalham pela volta olímpica e, aos poucos, vão se aproximando daqueles que carregam para efetuar o revezamento. Com isso, não se atrapalham e selecionam os atletas de acordo com sua habilidade, para se colocarem, estrategicamente, em determinados pontos da arena, calculando o tempo que cada um suporta para carregar a pesada tora. Sua demonstração empolgou o público que os aplaudiu longamente. Dona Valdeci Mesquita, de Goiânia, veio visitar a filha em Palmas, e trouxe os netos para assistirem uma tarde na arena olímpica. "Minha filha trabalha no Asas do Socorro, como dentista e atende os Xerente. Ela nos entusiasmou para virmos aqui e estamos muito contentes com o espetáculo. É ótimo poder conhecer os índios brasileiros. Eles são muito importantes para nós todos", disse D.Valdeci. Seu neto, Lucas interferiu e afirmando que o que mais gosta é das pinturas corporais. Simone Cavalcante (Funai)
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