Ministério do Esporte Xavante e Bororo disputam a final de futebol feminino
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Xavante e Bororo disputam a final de futebol feminino

Descanso? Que nada. No intervalo da partida de futebol dos Bororo contra os Gavião, a zagueira Adelina, da equipe Bororo, não teve nem tempo para tomar água. Mais urgente do que saciar a própria sede era amamentar o filho Leoni, de 1 ano. O apito do juiz despertou Leoni do devaneio. A agitação da mãe confirmou ao menino que era hora de parar de mamar. Adelina tinha compromisso mais urgente - ajudar a sua equipe a passar para a final de futebol feminino dos IV Jogos dos Povos Indígenas. O esforço de Adelina teve recompensa. A equipe dos Bororo venceu a partida, no campo do Tênis Clube, pelo placar de 2 x 0. O resultado garantiu à equipe a chance de disputar a final da competição, amanhã, às 9h30, contra as meninas Xavante, que venceram a outra semi-final do dia, contra as Rikbatsa, pelo placar de 3 x 0. Gavião e Rikbatsa entram em campo às 8h30, também no campo do Tênis Clube, para decidir a terceira e quarta colocações. Com a temperatura bastante elevada em Campo Grande, a torcida - pequena, mas animada, acompanhou os jogos de futebol feminino no Tênis Clube. Assim mesmo - da sombra. Mas no banco de reservas da etnia Bororo, sob o forte sol, indigesto para quem não está habituado, Eloênia Leandro Arawa, chupava uma, duas, três mangas. Aos 12 anos, a menina bonita, de cabelos longos e sorriso aberto, é veterana no time. No ano passado, por exemplo, Eloênia integrou a equipe nos Jogos dos Povos Indígenas. Diz que joga muito bem, mas somente substituiu a titular quando faltavam pouco mais de 10 minutos para o final da partida. "Sou muito pequena", justificava. Em campo, Eloênia dispensou o meião e chuteira. Também não quis saber da proteção para as canelas. E até a camisa de jogo, três vezes maior que o seu número, parecia dificultar os movimentos. Mas a menina corria sem parar. Assim mesmo, sem calçado. E garantia que assim era mais fácil ajudar o time Bororo a chegar à final. "Descalça é melhor porque corro mais", resumiu.
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