Ministério do Esporte Etnia Ashaninka participa dos Jogos pela primeira vez
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Etnia Ashaninka participa dos Jogos pela primeira vez

Entre as 63 etnias que disputam a quarta edição dos Povos Indígenas, os 10 índios da etnia Ashaninka chamam a atenção por onde passam. Trajando a kushma, uma espécie de túnica, como a usada pelos árabes, ornamentada pelo txoshiki, longos colares feito de sementes, o grupo participa da competição pela primeira vez. Foi uma das principais atrações na exibição de manifestação cultural, apresentando a Dança do Piarense, um ritual sagrado de música e dança, onde o povo Ahaninka deseja boas-vindas aos visitantes de sua aldeia. Apenas 10 representantes da etnia estão participando dos Jogos de Marapanim. Eles disputam as modalidades de Natação, Arco e Flecha, Canoagem e Corrida, além do futebol. Nesta modalidade, completaram a equipe com um índio da etnia Matis. Na Praia do Crispim, eles circulam em grupo, observam com atenção as demais etnias e são motivo de curiosidade para o público, em geral. "Estamos gostando muito de estar aqui", disse o líder Waldete Pinto, 24 anos, um dos poucos que fala português. "É uma festa muito bonita e estamos felizes porque o nosso povo está sendo representado aqui". Os Ashaninkas habitam cinco terras indígenas, entre os rios Juruá e Taraucá, no Estado do Acre. O grupo que participa dos Jogos Indígenas mora no Alto Juruá, município de Marechal Tamaturgo. Eles têm origem pré-andina peruana (migraram para o Brasil em fins do século XIX) e a população totaliza 850 índios, no Brasil; e 50.000, no Peru. Na etnia, as festas não têm data para acontecer. Eles não comemoram datas especiais, como o nascimento ou natal. O líder explica que as festas não têm data para acontecer, mas são realizadas quando a comunidade pede. " Mas já adaptando os nossos hábitos à cultura dos homens brancos comemoramos uma data importante para o nosso povo", explicou. "O dia 24 de junho, por exemplo, é uma data muito especial, quando comemoramos a demarcação de nossas terras".
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