Ministério do Esporte Borôro conquista invicta título do futebol feminino
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Borôro conquista invicta título do futebol feminino

A etnia Borôro conquistou o seu primeiro título nos Jogos Indígenas. Na manhã desta quinta-feira, a equipe feminina de futebol venceu o time Kaiowá por 3 x 0, sagrando-se, assim, tricampeãs dos Jogos. Na decisão do terceiro e quarto lugares, a equipe Xavante venceu as meninas da etnia Bacueri, ficando com a terceira colocação do torneio. A partida foi realizada no campo de Bacuriteua. A equipe Borôro conquistou o título invicta. Para conquistar o seu terceiro título nos Jogos (a equipe foi campeã em Goiânia e Campo Grande), o time Borôro fez uma campanha irrepreensível: venceu as etnias Pareci, por 6 x 1, Gavião, por 2 x 0, Tapirapé, por 7 x 0; e Xavante, nos pênalties, por 2 x 1. Na partida final mostrou, mais uma vez, toda a sua força, correndo e marcando com precisão, sem permitir as investidas adversárias. "Foi um jogo muito duro", atestou a capitã da equipe, Piedade Borôro. Uma das poucas jogadoras da equipe que utiliza meião e chuteira, Piedade não tem uma função fixa no campo e pode ser vista tanto à frente da área, no ataque, quanto como zagueira, na defesa. "Já somos tricampeãs e quem sabe se nós não vamos chegar a conquistar o penta". A meio-de-campo Taize Marize Borôro, 15 anos, participou dos Jogos pela primeira vez. Os traços delicados e os bonitos cabelos longos contrastavam com os pés descalços. Taize jamais usou chuteira ou tênis para jogar futebol, mas não se queixa de dores nos pés, mesmo com os duros confrontos que marcaram o torneio feminino nos Jogos. "Já estou acostumada", disse. O técnico da equipe Kaiowá, Carlos Antonio, atribuiu a derrota ao cansaço da equipe. Acostumadas a dormir às 9h, as meninas foram dormir depois de meia-noite. A "noitada", às vésperas da partida decisiva, aconteceu porque ritmos do Pará, como o Carimbó e Brega, tocaram até tarde na aldeia olímpica. Índios de todas as etnias dançaram até tarde. "A culpa é da organização, que não poderia ter feito esta festa no meio da semana", disse o técnico.
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla