Esporte doa material para missão brasileira no Haiti

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Publicado em Quinta, 27 Maio 2004 18:53

Além de soldados das Forças Armadas do Brasil, a Missão Brasileira de Estabilização do Haiti terá suporte de outros entidades do Governo Federal. Uma parceria com o Ministério do Esporte vai permitir o envio de material esportivo para uso nas ações sociais. O material doado pelo Ministério atenderá 16.800 jovens haitianos em áreas de risco social. Autorizada no início do mês pela ONU, a missão terá o objetivo de recompor o Exército do Haiti, que deixou de existir sob o governo deposto do presidente Jean-Bertrand Aristide exilado desde fevereiro. O Brasil comandará a missão e contribuirá com um efetivo de 1.400 dos 6.700 soldados que comporão a força multinacional. Foram doadas pelo Ministério do Esporte 840 bolas, sendo 200 para futebol de campo, 150 de futebol de salão, 150 de handebol, 150 de basquete e 190 de vôlei, além de 50 bandeiras nacional e 32 sacolas. Os soldados brasileiros partirão do Rio de Janeiro, na próxima segunda-feira (31/05) e ficarão no Haiti por seis meses. Dentre as atividades que estarão realizando destacam-se ações sociais esportivas como forma de integração da comunidade local com os soldados da missão. O material doado foi produzido pelo programa Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte que promove a ressocialização de 12.700 presos de 62 unidades prisionais do País. Além de receber uma remuneração por cada bola costurada, os detentos têm um dia abatido de sua pena a cada três dias trabalhados, conforme determina a lei. Além de ocupar seu tempo, ele adquire uma profissão. "Além de atender as demandas das crianças e jovens brasileiros, o Ministério do Esporte tem a missão de dar suporte para o êxito da participação nacional em acordos de caráter internacional", afirmou o Ministro Agnelo Queiroz. . Para esta missão, os militares que partiram do 19º Batalhão de Infantaria Motorizada de São Leopoldo (RS) estarão levando 56 veículos motorizados sendo: 40 jipes, 15 caminhões e uma carreta com mantimentos que percorreram 1.600 km de estradas até o Rio, com pernoites em Curitiba e São Paulo. Os carros têm um motorista e, em sua maioria, um acompanhante. Carla Belizária
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