Ministério do Esporte Pintando a Liberdade em Brasília
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Pintando a Liberdade em Brasília

Secretário Lars Grael acompanhou de perto o trabalho no presídio Núcleo de Custódia Ponto a ponto, tecendo bolas e bandeiras, costurando a própria vida, os detentos da Papuda como é conhecido o presídio, sentem-se cada vez mais longe das grades, quando passam a fazer parte do Projeto Pintando a Liberdade. E o Secretário Nacional de Esporte, Lars Grael, iniciou sua agenda, segunda-feira, 06, conferindo no local os avanços e resultados desse projeto, instalado há dois anos naquele núcleo de recuperação. Acompanhado do coordenador nacional do projeto, Gerencio de Bem, do diretor executivo da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso-Fundap, Adalberto Monteiro e da imprensa, o secretário reforçou junto aos presidiários, os objetivos principais do projeto. "Além da redução da pena - cada três dias trabalhados reduz-se um dia da sentença - quando saírem em liberdade, vocês terão mais chances no mercado de trabalho, e, claro, na reinserção social". O resgate da auto-estima começa no presídio, a partir do momento em que eles se sentem produtivos, confeccionando, material esportivo, bandeiras e uniformes para o setor público. No pátio 4, Aurélio dos Santos, um dos primeiros a participar das oficinas da Papuda tem na ponta da língua o dia em que se inscreveu no Projeto Pintando a Liberdade: "entrei aqui no dia 6 de novembro de 99, embora já venha trabalhando em outros setores há dez anos". Ele continua juntando os números: "Cada 30 dias, caem seis dias. São 72 dias no ano", conclui Aurélio, que, somando o dia a dia, já reduziu sua pena em dois anos e meio. Vale esclarecer que todos os outros trabalhos desenvolvidos na penitenciária funcionam como redutores de sentença. Entretanto, as oficinas do Pintando a Liberdade são as que mais atraem os internos. Para participar do projeto eles passam por uma rigorosa triagem onde só é contemplado aquele preso destacado pelo bom comportamento. No pátio 4, uma média de 20 homens confeccionam, diariamente, 200 kits de bolas para serem costuradas. Essa etapa detém a mão de obra de 400 internos. Eles costuram 1.400 bolas por semana. No total, o Núcleo de Custódia abriga cerca de 1.200 presidiários. Destes, 30 por cento, em média, estão no projeto Pintando a Liberdade. Nos últimos dias, a demanda da produção está voltada também à confecção de bandeiras nacionais que serão distribuídas entre as escolas públicas. A procura justifica-se devido à proximidade com a Copa do Mundo. "A comercialização é proibida", defendeu o secretário, enfatizando a seriedade com que o Ministério do Esporte e Turismo conduz o projeto Pintando a Liberdade. "Se for para atender todas as escolas, não vai faltar trabalho porque, de acordo com os registros, 65% das escolas do Brasil ou não têm bandeiras ou precisam de bandeiras novas", arrematou Lars Grael. Disposição é o que não falta: os 32 presos da oficina das bandeiras esperam confeccionar 3.900 unidades até o final de maio.
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