Pintando a Liberdade será ampliado para comunidades carentes

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Publicado em Sexta, 31 Janeiro 2003 19:17

Brasília, 31/01/2003 (Ascom/ME) - Criado há cinco anos para facilitar a reintegração do preso na sociedade, o projeto Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte, será levado para fora dos presídios. A partir deste ano, seguindo uma determinação do ministro Agnelo Queiroz, o projeto será ampliado para as comunidades carentes e os centros de reclusão de menores. A primeira unidade a fazer parte do projeto será o Centro de Atendimento Juvenil Especializado de Brasília (Caje). O Pintando a Liberdade, uma parceria entre os ministérios do Esporte e da Justiça, utiliza a mão-de-obra dos detentos para a fabricação de cerca de 700 mil itens esportivos, como bolas, redes, raquetes de tênis e de mesa. O material produzido é doado para escolas públicas. Mais de oito milhões de estudantes já foram beneficiados em 12.800 escolas de todo o País. A parceria representa uma economia para o Ministério do Esporte, que compra todo material necessário com um desconto de 30% a 35%. Para os presos, as vantagens são ainda maiores. Além de aprender um novo ofício, passam a ter uma renda e ainda podem reduzir suas penas na proporção de menos um dia de prisão para cada três dias trabalhados. Aída Carla
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