Ministério do Esporte Pintando a Liberdade fabrica bolas para competições internacionais
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Pintando a Liberdade fabrica bolas para competições internacionais

Brasília, 28/01/2003 (Ascom/ME) - Além de beneficiar no ano passado mais de 12 mil escolas brasileiras com a distribuição de materiais esportivos, como bolas, redes, raquetes de tênis e de mesas, mochilas e uniformes, o projeto Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte, passou a ser reconhecido internacionalmente. O destaque são as bolas com guizo, utilizadas em torneios internacionais de futebol e futsal para portadores de deficiência visual. As bolas, fabricadas por detentos do sistema penitenciário brasileiro, são distribuídas atualmente para 27 países, entre os quais Inglaterra, Japão, Itália, China, Alemanha, Estados Unidos, Portugal, Canadá e França. A bola produzida no Brasil é a bola oficial escolhida pela Internacional Blind Association (IBSA) para as competições envolvendo deficientes visuais. A IBSA é quem administra os campeonatos dessa modalidade. O projeto Pintando a Liberdade, criado há cinco anos, tem a finalidade de reintegrar os presos à sociedade e profissionaliza-los por meio da utilização da mão-de-obra na fabricação de materiais esportivos. Atualmente, o programa beneficia 12,7 mil detentos de 25 Estados e do Distrito Federal, explica o executor do projeto, Gerencio Nelcyr de Bem. Na confecção dos produtos é utilizado material com a mesma qualidade de marcas esportivas famosas. O Ministério do Esporte compra os materiais do Pintando a Liberdade com desconto de 30%, e contribui com o Ministério da Justiça na reinserção dos presos ao mercado de trabalho. A implantação do projeto é feita em acordo com a Secretaria de Justiça ou Esporte de cada Estado. Qualquer preso pode participar do Pintando a Liberdade, mas os critérios de seleção são definidos pela administração do presídio. Além de aprender um ofício, os detentos recebem um salário para ajudar nas despesas familiares. A cada três dias de trabalho nas oficinas do projeto os detentos ganham um dia de redução da pena. Segundo Gerencio de Bem, o projeto Pintando a Liberdade é um exemplo bem sucedido no sistema penitenciário brasileiro. "Além de despertar o interesse do preso pelo trabalho, o programa abre mercado para muitos deles". Hoje, vários já atuam como monitores do programa e outros pensam em ingressar na iniciativa privada. Chico Araújo
{audio}{/audio}

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla