Ministério do Esporte Handebol assina patrocínios de R$ 9,4 milhões com BB e Correios
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Handebol assina patrocínios de R$ 9,4 milhões com BB e Correios

O handebol brasileiro conta com novos investimentos para a temporada 2013/2014. A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) assinou contratos com o Banco do Brasil (BB) e os Correios para ampliar os recursos visando à preparação dos atletas brasileiros. O BB destinará o valor de R$ 4,4 milhões, e os Correios, a soma de R$ 5 milhões. Do total de R$ 9,4 milhões para a modalidade nesta temporada, R$ 6,4 milhões se referem especificamente ao Plano Brasil Medalhas, que destina recursos para apoio e preparação das seleções nacionais - masculina e feminina - para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
 
O handebol tem recebido grande investimento do governo federal. Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte firmou oito convênios com a Confederação Brasileira, no valor total de R$ 21 milhões, aplicados na preparação das seleções, intercâmbios e organização de grandes torneios.  Atualmente, o handebol conta com 232 jogadores beneficiados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.
 
A brasileira Alexandra Nascimento, ponteira direita, é a atual melhor jogadora do mundo, eleita em 2012 pela Federação Internacional de Handebol (IHF, sigla em inglês). As seleções também evoluíram, com resultados inéditos nos últimos anos. Em 2011, a equipe feminina ficou na quinta colocação no Campeonato Mundial, disputado em São Paulo. Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, o país conquistou a melhor colocação na história da modalidade nacional: sexto lugar geral, tendo atingido as quartas de final.
 
Segundo a CBHb, os novos contratos são de extrema importância para o handebol brasileiro, pois permitirão melhores condições de treinamento e de preparação das seleções em busca de resultados, principalmente da conquista de uma medalha olímpica no Rio de Janeiro, em 2016. "O handebol brasileiro tem ocupado uma importante posição no cenário internacional. Com investimentos como este, tenho certeza de que iremos ainda mais longe", afirma o presidente da confederação, Manoel Luiz Oliveira.
 
Plano Brasil Medalhas
Lançado pelo governo federal em 2012, o Plano Brasil Medalhas prevê R$ 1 bilhão para a preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Rio 2016. Esses recursos são adicionais em relação ao orçamento usual do Ministério do Esporte para o alto rendimento e a fontes de financiamento como a Lei Agnelo/Piva e a Lei de Incentivo ao Esporte. A meta do Brasil é ficar entre os dez primeiros colocados nas Olimpíadas e entre os cinco primeiros nas Paraolimpíadas de 2016.
 
Correios
Os Correios têm uma longa trajetória de apoio aos esportes no Brasil, por meio da valorização de atletas profissionais e de incentivo a novos talentos. A empresa é patrocinadora oficial das confederações brasileiras de Desportos Aquáticos (desde 1991), de Futsal (2004), de Tênis (2008) e de Handebol (2012). Além de contribuir para o desenvolvimento dessas modalidades, o apoio beneficia 10 mil crianças e adolescentes carentes, que participam de projetos esportivos e de inclusão social em todo o país.
 
Banco do Brasil
O esporte é foco da política de patrocínio do BB desde 1991, quando iniciou a parceria com a Confederação Brasileira de Voleibol. Desde então, as ações se diversificaram e levaram a Instituição a ser referência no tema. Os contratos atuais abrangem confederações, atletas, equipes e eventos, beneficiando atletas de vôlei de quadra e praia, iatismo, futebol de salão, tênis e os Embaixadores do Esporte. Além das competições esportivas, os atletas participam de ações sociais, como campanhas de arrecadação de alimentos, oficinas esportivas e visitas a entidades assistenciais. O banco mantém ainda seu apoio ao Instituto Guga Kuerten, em Florianópolis (SC), onde são ministradas aulas de tênis e as crianças recebem orientação e acompanhamento visando à inclusão social por meio do esporte. Com o apoio do Banco do Brasil, o esporte brasileiro conquistou 22 medalhas olímpicas, sendo sete de ouro, nove de prata e seis de bronze. Ainda no vôlei, o Brasil conquistou nove títulos da Liga Mundial e oito do Grand Prix Feminino. No futsal, a seleção foi heptacampeã mundial, na Tailândia. O velejador Robert Scheidt sagrou-se em Londres o maior medalhista brasileiro em todos os tempos, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.

Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte

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