Ministério do Esporte Encontro no Rio de Janeiro discute comunicação paraolímpica
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Encontro no Rio de Janeiro discute comunicação paraolímpica

"Esta será a melhor oportunidade de todos os tempos para se influenciar uma mudança de percepção em torno do esporte paraolímpico no continente americano". Com essa perspectiva, o gerente sênior de Comunicação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC, na sigla em Inglês), Craig Spence, está no Brasil para uma série de palestras a integrantes do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, com objetivo de discutir a imagem dos Jogos Paraolímpicos de 2016, que acontecem no Brasil daqui a três anos, logo após os Jogos Olímpicos. Nesta segunda-feira (15.04), ele fez um workshop de comunicação paraolímpica com a participação de atletas brasileiros e de jornalistas da imprensa nacional e estrangeira que acompanha os preparativos.

Sobre a meta de o Brasil chegar entre os cinco melhores no quadro geral de medalhas dos Jogos Paraolímpicos de 2016, Craig acredita que, "com investimento, é possível atingir esse resultado" e aposta nos atletas brasileiros de alto rendimento, que, segundo ele, "já estão no foco do mundo esportivo".

Na apresentação de hoje, dois desses atletas, bicampeões paraolímpicos, estiveram presentes ao encontro: Jeferson Gonçalves, o Jefinho (foto acima), atacante da seleção brasileira de futebol de 5 (cegueira total); e Dirceu Pinto (foto abaixo), jogador de bocha adaptada na categoria BC4 (distrofia muscular de cinturas). Ambos estiveram no lugar mais alto do pódio nos Jogos Paraolímpicos de Pequim-2008 e de Londres-2012. Para disputar em casa, em 2016, a expectativa é ainda maior e, para isso, os atletas apostam em treinamento árduo.

Para Jefinho, baiano de 23 anos, a fórmula ideal de preparação reúne "atenção e concentração", aliada a uma metodologia de treinamento intensivo. Por isso, treina com a equipe três vezes por semana e faz trabalho muscular todos os dias. "Nós somos capazes de realizar o esporte de alto nível, e é essa a mensagem que queremos transmitir", disse. Em busca de novas conquistas, o maior jogador do mundo de futebol de 5 acredita que, desde que começou a jogar, em 2003, até hoje, o Brasil "evoluiu no apoio ao esporte paraolímpico, tanto em termos de estrutura e investimento quanto em termos de visibilidade do paradesporto".

Ele destacou o crescimento do número de praticantes de futebol de 5 graças "aos investimentos feitos na equipe brasileira e aos resultados conquistados". "Depois do surgimento do Bolsa-Atleta, que passou a dar apoio ao paradesporto, muitos jovens vêm procurar a modalidade", disse Jefinho, que recebe o benefício do Ministério do Esporte desde 2008, depois que a seleção brasileira da modalidade conquistou o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de 2007.

Dobradinha
Os avanços no esporte paraolímpico também são as maiores apostas do veterano paulista Dirceu Pinto. Aos 32 anos, ele começou na bocha adaptada há dez. Cinco anos depois, na estreia do Brasil na modalidade em Jogos Paraolímpicos, em Pequim-2008, conquistou dois ouros, um individual e outro em dupla, com o paranaense Eliseu dos Santos, com quem forma parceria desde 2007.



Em Londres-2012, além do bicampeonato individual, repetiu a dobradinha do ouro por dupla, com Eliseu. E quer mais para 2016: "A bocha adaptada, se bem trabalhada, pode render até sete medalhas nos Jogos, porque são quatro categorias individuais, duas de duplas e uma por equipe", explicou Dirceu, considerando ainda que, para isso, a metodologia de treinamento é fundamental, com o devido apoio: "Hoje vivo do esporte. Com o Bolsa-Atleta, que passei a integrar a partir de 2011, a minha preparação para Londres já foi bem melhor que a de Pequim. Acredito que o avanço continuará até 2016, com o crescimento do apoio do governo brasileiro aos atletas nacionais".

Rio 2016
Realizados pela primeira vez na América do Sul, os Jogos Paraolímpicos estão marcados para o período de 7 a 18 de setembro de 2016. São esperados em torno de 4.200 atletas de cerca de 150 nações para disputar 22 esportes. Em Londres-2012, o Brasil fechou sua participação na edição paraolímpica em sétimo lugar no quadro geral de medalhas, com 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes. Com o resultado, subiu duas posições em relação aos Jogos Paraolímpicos de Pequim-2008, onde o país terminou em nono. O objetivo, para 2016, é galgar novamente pelo menos mais duas posições, terminando entre os cinco melhores do mundo.

Priscila Novaes, do Rio de Janeiro
Fotos: Divulgação/Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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