Ministério do Esporte CBDA viabiliza projetos olímpicos com recursos da Lei de Incentivo
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CBDA viabiliza projetos olímpicos com recursos da Lei de Incentivo

Desde os Jogos de Helsinque, em 1952, a natação rendeu 13 medalhas para o Brasil. Nas Olimpíadas de Londres, o país pôde acompanhar as conquistas do bronze de César Cielo e a prata de Thiago Pereira. Mas não é só na natação que o país é destaque nas piscinas. Apesar de não terem conquistado medalha na capital britânica, as atletas Lara Figueira e Nayara Teixeira, do nado sincronizado; Poliana Okimoto, da maratona aquática; e Juliana Veloso, César Castro e Hugo Parisi, dos saltos ornamentais, são destaque em competições internacionais.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, os resultados dos atletas são diretamente influenciados pelo investimento de empresas por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. "O apoio da lei concorreu com os recursos que obtivemos da Lei Agnelo Piva e dos Correios, patrocinador oficial da CBDA. Temos a certeza de que nossos atletas tiveram as melhores condições de treinamento na história dos esportes aquáticos do Brasil. O resultado nas Olimpíadas, que inclui, além da duas medalhas, cinco finais e dez semifinais obtidas por nossos atletas, ressalta a boa atuação de nosso equipe", afirma.

Desde 2010, a Confederação teve 16 projetos aprovados pelo Ministério do Esporte - 8 voltados para as seleções olímpicas. O patrocínio obtido por meio de Lei de Incentivo foi utilizado tanto no aperfeiçoamento da equipe técnica que acompanhou os atletas nos Jogos deste ano, como no início da preparação durante o ciclo olímpico até 2016. Os recursos viabilizaram, por exemplo, uma clínica com a técnica canadense Leslie Sproule e treinamentos com a equipe russa para as atletas do nado sincronizado; uma clínica internacional com o diretor de alta performance da entidade responsável pelo saltos ornamentais nos Estados Unidos, Steve Foley, e custeou os valores com hospedagem e passagem para aclimatações dos atletas da natação e maratona aquática.

"Essas ações são essenciais para melhorar o potencial dos nossos atletas olímpicos", completa o presidente.

Resultados olímpicos
Em Londres, o Brasil conquistou o bronze nos 50m livre e a prata nos 400m medley na natação, com Cesar Cielo e Thiago Pereira. O dueto do nado sincronizado Lara e Nayara terminou na 13ª colocação (apenas a uma posição da final olímpica), Hugo Parisi terminou no 30º lugar e Poliana Okimoto abandonou a prova.

"Esperávamos uma melhor atuação, mas é impossível prever, por exemplo, que nossa melhor nadadora de maratonas, Poliana Okimoto, que obteve o título de campeã mundial, pudesse ter uma crise de hipotermia. São fatos que acontecem independentemente da nossa vontade", afirma Coaracy.

E para os resultados em 2016 o presidente da CBDA ressalta: "Esperamos continuar com o apoio do Ministério do Esporte e da Lei de Incentivo para que possamos representar bem o Brail nos Jogos Olímpicos do rio de Janeiro em 2016", finaliza Coaracy Nunes.

Paula Braga
Fotos: Agif/Cob
Ascom - Ministério do Esporte
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