Ministério do Esporte Projeto Mão na Bola forma atletas de alto rendimento no vôlei de praia
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Projeto Mão na Bola forma atletas de alto rendimento no vôlei de praia

Para 76 jovens do Rio de Janeiro, o vôlei de praia deixou de ser somente uma brincadeira e virou coisa séria. Há dois anos, o projeto Mão na Bola, do ex-jogador da seleção brasileira de vôlei de quadra Roberto Bosch, o Betinho, oferece aulas da modalidade para alunos de base, com idades entre 11 e 21 anos. O objetivo é formar novos atletas de alto rendimento no esporte. O Mão na Bola é um dos projetos que conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

"O Mão na Bola tem projeção nacional por se tratar de um projeto pioneiro na estruturação das categorias de base do vôlei de praia. Estamos mudando o paradigma da formação de atletas nesse esporte, que, apesar das inúmeras medalhas olímpicas, não vinha tendo um trabalho efetivo na renovação de atletas de alto nível", afirmou Betinho.

A novidade para este ano foi a criação da equipe feminina, que começou as atividades em março e já conta com 38 atletas nas categorias pré-equipe, sub-14, sub-15, sub-17, sub-19 e sub-21. Segundo Betinho, uma das metas do programa é incentivar a permanência dos atletas na modalidade e possibilitar a participação deles em competições. "Todos os nossos jogadores participam de competições. No ano de 2011, o Mão na Bola sagrou-se campeão brasileiro sub-21, campeão brasileiro sub-19, campeão carioca sub-15 e campeão carioca sub-14. Além disso, um de nossos atletas sub-21 foi bronze no mundial da categoria."

Descoberta de talentos
Entre os talentos revelados pelo projeto está William Bruno. Aos 14 anos, o atleta é campeão sub-14 e sub-15. Em 2010, foi vice-campeão na categoria sub-14. William integra o projeto desde a primeira turma e afirma que a participação nas aulas é fundamental para realizar seu sonho: tornar-se um jogador profissional. "Jogo desde os seis anos de idade e estou lutando para me tornar um atleta de alto rendimento. O projeto me ajuda bastante nisso. Lá aprendo os fundamentos, a saltar. Treinamos também resistência, que é importante para aguentar a partida."

Além da parte técnica, os alunos também contam com acompanhamento psicológico e físico.

Paula Braga
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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