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Atleta beneficiado pela Lei de Incentivo busca na Austrália vaga para quarta Olimpíada
- Detalhes
- Publicado em Quarta, 14 Março 2012 17:50
O Brasil tem a chance de conquistar mais uma vaga em Londres. O triatleta Juraci Moreira embarca na próxima sexta-feira (16.03) para a Austrália, onde disputará a Copa do Mundo de Mooloolaba, a primeira de seis provas decisivas na busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres. O atleta conta, pelo segundo ano consecutivo, com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte para custear seus treinos e viagens internacionais às provas do circuito mundial.
Juraci conta como está a preparação para esta competição e para, quem sabe, representar o Brasil em sua quarta Olimpíada consecutiva.
ME - Como está o treinamento para garantir a vaga nas Olimpíadas?
Tenho como prioridade disputar as etapas do circuito mundial. Estou desde o início de 2011 disputando essas provas em busca da classificação olímpica. Tenho que fazer a pontuação necessária para conseguir a vaga, que só será definida no final de maio deste ano. Todos os treinamentos ainda são visando às Olimpíadas, tendo em mente que a classificação olímpica é possível. Estou treinando em média seis horas por dia - natação 4 a 6 km, ciclismo 60 a 90 km e corrida 10 a 20 km - somadas às sessões de musculação, além de passar cerca de duas horas por dia na fisioterapia, fazendo um trabalho de recuperação para aguentar essa rotina diária.
ME - Caso consiga a classificação, esta será sua quarta olimpíada. Qual a expectativa?
Meu objetivo sempre foi chegar a Londres. Hoje, somente eu e mais quatro atletas do triatlo terão a oportunidade de competir em quatro olimpíadas seguidas, ou seja, em todos os Jogos em que o triatlo esteve presente, já que sua estreia como esporte olímpico foi em Sidney 2000. Fazer parte deste pequeno grupo me orgulha e me dá muita forca para conquistar mais essa vaga olímpica.
Em 2000, fui o triatleta mais jovem da prova, com 21 anos, e em Londres 2012 serei um dos mais velhos, com 33. Obtendo a classificação, meu objetivo será conquistar a melhor colocação brasileira da modalidade em Olimpíadas, que atualmente é o 14º lugar de Leandro Macedo em 2000, prova que terminei na 21ª colocação.
E, é claro, vou focar também em buscar uma medalha olímpica inédita para o Brasil no triatlo. Os 55 melhores triatletas do mundo estarão na prova olímpica, então todos que estiverem lá serão competidores que podem e querem chegar ao pódio.
ME - Quem serão os principais adversários do Brasil em Londres?
Em cada etapa temos atletas distintos vencendo e isso faz com que todos os países que larguem nas Olimpíadas tenham reais chances de medalha. Mas acredito que os atletas da Inglaterra são os grandes favoritos às medalhas, pois tem os dois melhores triatletas do ranking mundial e estarão competindo em casa.
ME - Como os recursos obtidos por meio da Lei de Incentivo ajudarão em seu treinamento?
Os recursos captados tanto no ano passado como neste ano estão sendo fundamentais para que eu possa contar com as melhores condições possíveis de treinos, equipamentos, equipe técnica e viagens. Com os recursos captados, estou recebendo material esportivo da melhor qualidade, o que é importantíssimo para as disputas de alto nível, além de garantir as viagens pelo mundo em competições, que tenho que fazer para me classificar para a Olimpíada e poder treinar em centros mundiais referência do esporte de alto rendimento. Esse apoio, somado ao da Confederação Brasileira de Triathlon, faz com que hoje eu possa dizer que só falta a minha parte, que é treinar e conquistar resultados, já que todas as condições estão sendo fornecidas para que eu possa atingir meus objetivos.
Paula Braga
Foto: divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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Juraci conta como está a preparação para esta competição e para, quem sabe, representar o Brasil em sua quarta Olimpíada consecutiva.
ME - Como está o treinamento para garantir a vaga nas Olimpíadas?
Tenho como prioridade disputar as etapas do circuito mundial. Estou desde o início de 2011 disputando essas provas em busca da classificação olímpica. Tenho que fazer a pontuação necessária para conseguir a vaga, que só será definida no final de maio deste ano. Todos os treinamentos ainda são visando às Olimpíadas, tendo em mente que a classificação olímpica é possível. Estou treinando em média seis horas por dia - natação 4 a 6 km, ciclismo 60 a 90 km e corrida 10 a 20 km - somadas às sessões de musculação, além de passar cerca de duas horas por dia na fisioterapia, fazendo um trabalho de recuperação para aguentar essa rotina diária.
ME - Caso consiga a classificação, esta será sua quarta olimpíada. Qual a expectativa?
Meu objetivo sempre foi chegar a Londres. Hoje, somente eu e mais quatro atletas do triatlo terão a oportunidade de competir em quatro olimpíadas seguidas, ou seja, em todos os Jogos em que o triatlo esteve presente, já que sua estreia como esporte olímpico foi em Sidney 2000. Fazer parte deste pequeno grupo me orgulha e me dá muita forca para conquistar mais essa vaga olímpica.
Em 2000, fui o triatleta mais jovem da prova, com 21 anos, e em Londres 2012 serei um dos mais velhos, com 33. Obtendo a classificação, meu objetivo será conquistar a melhor colocação brasileira da modalidade em Olimpíadas, que atualmente é o 14º lugar de Leandro Macedo em 2000, prova que terminei na 21ª colocação.
E, é claro, vou focar também em buscar uma medalha olímpica inédita para o Brasil no triatlo. Os 55 melhores triatletas do mundo estarão na prova olímpica, então todos que estiverem lá serão competidores que podem e querem chegar ao pódio.
ME - Quem serão os principais adversários do Brasil em Londres?
Em cada etapa temos atletas distintos vencendo e isso faz com que todos os países que larguem nas Olimpíadas tenham reais chances de medalha. Mas acredito que os atletas da Inglaterra são os grandes favoritos às medalhas, pois tem os dois melhores triatletas do ranking mundial e estarão competindo em casa.
ME - Como os recursos obtidos por meio da Lei de Incentivo ajudarão em seu treinamento?
Os recursos captados tanto no ano passado como neste ano estão sendo fundamentais para que eu possa contar com as melhores condições possíveis de treinos, equipamentos, equipe técnica e viagens. Com os recursos captados, estou recebendo material esportivo da melhor qualidade, o que é importantíssimo para as disputas de alto nível, além de garantir as viagens pelo mundo em competições, que tenho que fazer para me classificar para a Olimpíada e poder treinar em centros mundiais referência do esporte de alto rendimento. Esse apoio, somado ao da Confederação Brasileira de Triathlon, faz com que hoje eu possa dizer que só falta a minha parte, que é treinar e conquistar resultados, já que todas as condições estão sendo fornecidas para que eu possa atingir meus objetivos.
Paula Braga
Foto: divulgação
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