Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
Informações: (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Crianças de comunidade carente do Rio aprendem a jogar golfe
- Detalhes
- Publicado em Sábado, 21 Maio 2011 18:42
A Associação Golfe Público Japeri (RJ), com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte, leva a 120 crianças e jovens do município, entre 7 e 18 anos, a oportunidade de aprender os segredos das tacadas.
A iniciativa surgiu em 2005, sem planejamento. No início, apenas 18 crianças que frequentavam o campo de golfe, a passeio, começaram a ter aulas com o instrutor voluntário Jair Medeiros, hoje coordenador-geral do projeto. "Perguntei o que estava acontecendo. Ele me respondeu que era melhor manter as crianças ocupadas ali do que deixá-las soltas na rua", explica Victoria Anne Whyte, presidente da associação.
Desde então, a iniciativa só cresceu. "Japeri é uma das cidades mais carentes do Rio de Janeiro. Não há ginásio de esportes ou campo de futebol. A praia fica bem distante. Japeri funciona como cidade-dormitório. Crianças ficam nas ruas enquanto pais ou responsáveis saem para trabalhar. Aqui elas ocupam bem o tempo ocioso", acrescenta Victoria.
O número de atividades também cresceu. Além do golfe, a associação de Japeri oferece ginástica, alimentação, reforço escolar e uma cesta básica mensal.
Em 2007, o projeto de golfe foi aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte. "Somos um dos primeiros projetos contemplados pela Lei de Incentivo. Foi a coisa mais importante que nos aconteceu. Com os recursos captados em 2008, pudemos contratar mais funcionários e, consequentemente, atender a muito mais crianças", afirma Victoria Anne.
A Lei de Incentivo ao Esporte permite que pessoas físicas e jurídicas façam doações ou patrocínios para projetos desportivos e paradesportivos com desconto no Imposto de Renda. A dedução é de até 1% do IR devido que incide sobre o lucro das empresas. Já para pessoa física, a dedução é de, no máximo, 6%.
Emília Andrade
Foto: divulgação
Ascom - Ministério do Esporte