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Toninho Nascimento assume Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor
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- Publicado em Quinta, 31 Janeiro 2013 16:02
A profissionalização da gestão do futebol nacional e o planejamento a longo prazo para o legado da Copa do Mundo de 2014 são os principais desafios a serem encarados pelo novo secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Antônio José Carvalho do Nascimento Filho. "O que pretendemos para o dia após a Copa? Nos esportes olímpicos, a palavra-chave é formação. No futebol, a palavra-chave, hoje, é gestão. O futebol ultrapassou e muito o crescimento do país nos últimos anos. Não podemos perder essa oportunidade. Vamos usar a arquitetura moderna dos novos estádios para modernizar também o modelo de gestão dos clubes", frisou Toninho, na cerimônia de posse realizada na manhã desta quinta-feira (31.01), em Brasília.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ressaltou os atributos do novo secretário, que tem a missão de gerir a secretaria que cuida do esporte mais popular do país, o futebol. "A biografia do Toninho o credencia para o exercício desse desafio. É um jornalista que passou por diversas editorias e recentemente ocupou a editoria de Esportes de O Globo. É um homem que tem uma visão generosa e apaixonada sobre o futebol brasileiro. Portanto, nós o recebemos aqui com muito carinho, pela sua trajetória, generosidade e disponibilidade de servir uma causa que não é do Ministério do Esporte, não é do governo, mas sim do país", disse.
Para Toninho, agora é o momento de estruturar o legado da Copa do Mundo de 2014 para o futebol nacional. "Venho para ajudar muitos de vocês a construir o legado da Copa. É um legado de que pouco se tem falado. Ouvimos constantemente, e acertadamente, explicações e planos para o legado esportivo após as Olimpíadas de 2016. No caso do Mundial, só se fala em aeroportos, também acertadamente, vias expressas, mobilidade, estádios. Acho que estamos esquecendo a coisa mais importante, que é o próprio futebol. A visão que muitos têm hoje é que o futebol brasileiro, como a grama em que os jogadores jogam, cresce naturalmente. Craques surgem do nada, como o Neymar, a paixão se sustenta sem qualquer intervenção do poder público, que tem um papel fundamental nesse legado."
Autoridades prestigiam cerimônia de posse em Brasília
Segundo o secretário, a primeira bandeira será a regulamentação da Lei Pelé, que está em fase de finalização. "Não pretendo reinventar a roda, e, sim, fazer com que ela se mova com mais desenvoltura. Vamos precisar de uma grande mobilização política e de opinião pública para melhorar muito a nossa imagem. Não será uma tarefa fácil, mas será uma das minhas bandeiras, junto com a regulamentação da Lei Pelé."
Sobre a profissionalização na gestão dos clubes de futebol no país, Toninho ressalta que o poder público tem papel nesse processo. "Acho que os dirigentes não podem mais administrar os clubes como um hobby, um segundo trabalho ou somente uma paixão. Tudo caminha para que esses dirigentes assumam responsabilidades cada vez maiores. A paixão obviamente tem que continuar, mas acho que é a hora de profissionalização, e o poder público tem um papel muito importante nesse processo. As dívidas dos clubes são uma âncora que os prendem ao passado", completou.
A cerimônia de posse contou ainda com a presença do secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, chefe de Gabinete, Vicente Neto, secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Afonso Barbosa, diretor da Lei de Incentivo ao Esporte, Ricardo Cappelli, chefe da Assessoria Parlamentar, João Luiz dos Santos, assessor especial para Assuntos Internacionais, Carlos Henrique Cardim, chefe da Consultoria Jurídica, Pitagoras Dytz, secretária estadual de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Região Centro-Oeste, Weber Magalhães, deputado federal Márcio Junqueira, dirigentes de clubes de futebol (entre eles os presidentes do Botafogo e do Fluminense) e colegas de jornalismo de Toninho.
Confira a reportagem em áudio:
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ressaltou os atributos do novo secretário, que tem a missão de gerir a secretaria que cuida do esporte mais popular do país, o futebol. "A biografia do Toninho o credencia para o exercício desse desafio. É um jornalista que passou por diversas editorias e recentemente ocupou a editoria de Esportes de O Globo. É um homem que tem uma visão generosa e apaixonada sobre o futebol brasileiro. Portanto, nós o recebemos aqui com muito carinho, pela sua trajetória, generosidade e disponibilidade de servir uma causa que não é do Ministério do Esporte, não é do governo, mas sim do país", disse.
Para Toninho, agora é o momento de estruturar o legado da Copa do Mundo de 2014 para o futebol nacional. "Venho para ajudar muitos de vocês a construir o legado da Copa. É um legado de que pouco se tem falado. Ouvimos constantemente, e acertadamente, explicações e planos para o legado esportivo após as Olimpíadas de 2016. No caso do Mundial, só se fala em aeroportos, também acertadamente, vias expressas, mobilidade, estádios. Acho que estamos esquecendo a coisa mais importante, que é o próprio futebol. A visão que muitos têm hoje é que o futebol brasileiro, como a grama em que os jogadores jogam, cresce naturalmente. Craques surgem do nada, como o Neymar, a paixão se sustenta sem qualquer intervenção do poder público, que tem um papel fundamental nesse legado."
Segundo o secretário, a primeira bandeira será a regulamentação da Lei Pelé, que está em fase de finalização. "Não pretendo reinventar a roda, e, sim, fazer com que ela se mova com mais desenvoltura. Vamos precisar de uma grande mobilização política e de opinião pública para melhorar muito a nossa imagem. Não será uma tarefa fácil, mas será uma das minhas bandeiras, junto com a regulamentação da Lei Pelé."
Sobre a profissionalização na gestão dos clubes de futebol no país, Toninho ressalta que o poder público tem papel nesse processo. "Acho que os dirigentes não podem mais administrar os clubes como um hobby, um segundo trabalho ou somente uma paixão. Tudo caminha para que esses dirigentes assumam responsabilidades cada vez maiores. A paixão obviamente tem que continuar, mas acho que é a hora de profissionalização, e o poder público tem um papel muito importante nesse processo. As dívidas dos clubes são uma âncora que os prendem ao passado", completou.
A cerimônia de posse contou ainda com a presença do secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, chefe de Gabinete, Vicente Neto, secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Afonso Barbosa, diretor da Lei de Incentivo ao Esporte, Ricardo Cappelli, chefe da Assessoria Parlamentar, João Luiz dos Santos, assessor especial para Assuntos Internacionais, Carlos Henrique Cardim, chefe da Consultoria Jurídica, Pitagoras Dytz, secretária estadual de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a Região Centro-Oeste, Weber Magalhães, deputado federal Márcio Junqueira, dirigentes de clubes de futebol (entre eles os presidentes do Botafogo e do Fluminense) e colegas de jornalismo de Toninho.
Confira a reportagem em áudio:
Breno Barros
Foto: Glauber Queiroz
Ascom - Ministério do Esporte
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