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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Natal recebe a primeira das reuniões operacionais de organização da Copa do Mundo

Foto: Elisa Elsie/Assecom-RNFoto: Elisa Elsie/Assecom-RNA primeira da série de reuniões de trabalho em 2014 sobre planos operacionais para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 está sendo realizada nesta quinta-feira (30.01), na Escola de Governo, no Centro Administrativo de Natal.  Participam representantes das três esferas de governo e do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial.

No evento, são avaliadas as medidas que precisam ser tomadas para integração e alinhamento das ações em áreas como mobilidade urbana, segurança, aeroportos, hospedagem e receptivo turístico, saúde e vigilância sanitária, cultura, meio ambiente, telecomunicações e energia, comunicação e voluntariado.

Na abertura, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, falou sobre a escolha da cidade para o início da rodada de reuniões. Nas duas próximas semanas, o ciclo será replicado nas outras cinco sedes que não receberam jogos da Copa das Confederações em2013.

“Natal foi escolhida por ser a primeira das seis cidades a entregar o estádio para a Copa do Mundo em 2014. Essas reuniões examinam a execução dos planos operacionais. Tudo aquilo que demandar serviço público (transporte, aeroporto, porto, segurança, saúde, mobilidade) é preciso uma união do governo federal, o governo do estado e a prefeitura, para que integrem as equipes e os serviços. Em cada um desses serviços predomina a presença de um ente federativo”, afirmou o ministro Aldo Rebelo.

A coordenação das reuniões é feita pelo secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes. Dezenas de representantes de cada setor participam do evento. “A integração desses serviços é a garantia do sucesso da realização da Copa aqui em Natal”, disse Fernandes, na cerimônia de abertura.

Centro Integrado de Comando e Controle
Pouco antes do início da reunião, o ministro e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, percorreram as instalações do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), recentemente inaugurado na Escola de Governo, no Centro Administrativo do Rio Grande do Norte. O investimento faz parte de uma parceria do governo federal e o governo do estado.

 

Foto: Elisa Elsie/Assecom-RNFoto: Elisa Elsie/Assecom-RN



“Além de uma arena belíssima e à altura da tradição dos times locais, a Copa do Mundo já antecipou um legado importante para a segurança pública aqui no Rio Grande do Norte, que é esse centro integrado de comando e controle. É uma obra que se antecipa nos benefícios da população do estado e da cidade de Natal”, afirmou Rebelo. “O centro integra não apenas a área de segurança, mas o Samu e o Corpo de Bombeiros”, completou o ministro.

“Esse legado também deixará 370 câmeras, que estão sendo instaladas em vários pontos da cidade para melhorar a segurança da população, não apenas durante a Copa”, acrescentou a governadora Rosalba Ciarlini.

A Arena das Dunas, em Natal, receberá quatro jogos da Copa do Mundo em 2014 em junho, todos válidos pela primeira fase da competição: México x Camarões (dia 13), Gana x Estados Unidos (dia 16), Grécia x Japão (dia 19) e Uruguai x Itália (dia 24).
Manifestações

Antes do início dos debates, o ministro Aldo Rebelo respondeu a perguntas de jornalistas. Um dos questionamentos foi com relação a como o governo atuará caso se repitam manifestações como as de 2013 e do último fim de semana. “Atuará de acordo com a Constituição e com a Lei. Felizmente, hoje as manifestações estão protegidas por lei. A Constituição prevê o direito à livre manifestação. Ao mesmo tempo, a Lei veda o uso da violência, da depredação. É preciso proteger as manifestações pacíficas e não permitir que haja violência contra as pessoas, quebra-quebras ou depredação de patrimônio”, disse Rebelo.

Abelardo Mendes Jr - Portal da Copa, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Natal recebe a primeira das reuniões operacionais de organização da Copa do Mundo

Foto: Elisa Elsie/Assecom-RNFoto: Elisa Elsie/Assecom-RNA primeira da série de reuniões de trabalho em 2014 sobre planos operacionais para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 está sendo realizada nesta quinta-feira (30.01), na Escola de Governo, no Centro Administrativo de Natal.  Participam representantes das três esferas de governo e do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial.

No evento, são avaliadas as medidas que precisam ser tomadas para integração e alinhamento das ações em áreas como mobilidade urbana, segurança, aeroportos, hospedagem e receptivo turístico, saúde e vigilância sanitária, cultura, meio ambiente, telecomunicações e energia, comunicação e voluntariado.

Na abertura, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, falou sobre a escolha da cidade para o início da rodada de reuniões. Nas duas próximas semanas, o ciclo será replicado nas outras cinco sedes que não receberam jogos da Copa das Confederações em2013.

“Natal foi escolhida por ser a primeira das seis cidades a entregar o estádio para a Copa do Mundo em 2014. Essas reuniões examinam a execução dos planos operacionais. Tudo aquilo que demandar serviço público (transporte, aeroporto, porto, segurança, saúde, mobilidade) é preciso uma união do governo federal, o governo do estado e a prefeitura, para que integrem as equipes e os serviços. Em cada um desses serviços predomina a presença de um ente federativo”, afirmou o ministro Aldo Rebelo.

A coordenação das reuniões é feita pelo secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes. Dezenas de representantes de cada setor participam do evento. “A integração desses serviços é a garantia do sucesso da realização da Copa aqui em Natal”, disse Fernandes, na cerimônia de abertura.

Centro Integrado de Comando e Controle
Pouco antes do início da reunião, o ministro e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, percorreram as instalações do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), recentemente inaugurado na Escola de Governo, no Centro Administrativo do Rio Grande do Norte. O investimento faz parte de uma parceria do governo federal e o governo do estado.

 

Foto: Elisa Elsie/Assecom-RNFoto: Elisa Elsie/Assecom-RN



“Além de uma arena belíssima e à altura da tradição dos times locais, a Copa do Mundo já antecipou um legado importante para a segurança pública aqui no Rio Grande do Norte, que é esse centro integrado de comando e controle. É uma obra que se antecipa nos benefícios da população do estado e da cidade de Natal”, afirmou Rebelo. “O centro integra não apenas a área de segurança, mas o Samu e o Corpo de Bombeiros”, completou o ministro.

“Esse legado também deixará 370 câmeras, que estão sendo instaladas em vários pontos da cidade para melhorar a segurança da população, não apenas durante a Copa”, acrescentou a governadora Rosalba Ciarlini.

A Arena das Dunas, em Natal, receberá quatro jogos da Copa do Mundo em 2014 em junho, todos válidos pela primeira fase da competição: México x Camarões (dia 13), Gana x Estados Unidos (dia 16), Grécia x Japão (dia 19) e Uruguai x Itália (dia 24).
Manifestações

Antes do início dos debates, o ministro Aldo Rebelo respondeu a perguntas de jornalistas. Um dos questionamentos foi com relação a como o governo atuará caso se repitam manifestações como as de 2013 e do último fim de semana. “Atuará de acordo com a Constituição e com a Lei. Felizmente, hoje as manifestações estão protegidas por lei. A Constituição prevê o direito à livre manifestação. Ao mesmo tempo, a Lei veda o uso da violência, da depredação. É preciso proteger as manifestações pacíficas e não permitir que haja violência contra as pessoas, quebra-quebras ou depredação de patrimônio”, disse Rebelo.

Abelardo Mendes Jr - Portal da Copa
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No Bom Dia RN, ministro Aldo Rebelo explica reuniões operacionais para a Copa do Mundial de 2014

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou na manhã desta quinta-feira (30.01), em Natal, do programa Bom Dia RN. A primeira reunião de trabalho sobre planos operacionais para o período da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 na capital potiguar e o desafio do país de recebe o mundial foram os temas debatidos no programa. O ministro Aldo Rebelo explicou como funcionam as reuniões operacionais. “Aqui em Natal é a primeira reunião que nós realizamos. Trazemos a equipe do governo federal, não apenas quem cuida de estádios, mas também de telecomunicações, segurança, saúde, transporte e aeroportos. Assim, integramos todas essas equipe com as das cidades e do Estado”, disse.

Aldo Rebelo frisou também as oportunidades trazidas pelo o megaevento à população brasileira. “O fato do país acolher a maior festa do futebol mundial já integra a população a Copa. O esporte mais universal, mais popular do planeta, já mobiliza a população. Além do futebol em si, receber as melhores seleções, todas as seleções campeãs do mundo estarão no Brasil, os maiores astros do futebol. Há também uma parcela da população que tem na Copa do Mundo uma oportunidade de vida. A Copa vai criar 3,6 milhões de empregos. Vai alimentar o crescimento do PIB do país e muita gente vai ver isso como uma oportunidade de emprego e de renda”, acrescentou.   

Durante a reunião de trabalho sobre os planos operacionais serão discutidas medidas das áreas de transporte, mobilidade, aeroportos, acomodações e receptivo turístico, saúde e vigilância sanitária, segurança, cultura, meio ambiente, telecomunicações e energia, todas consideradas cruciais para o Brasil realizar com êxito o megaevento. Após Natal, as outras 11 sedes realizarão os encontros que possibilitarão preparar as cidades para receber um dos principais eventos mundiais.

Ascom - Ministério do Esporte
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Começa em fevereiro período de adesão de escolas ao programa Atleta na Escola

Começa em fevereiro o período de adesão de escolas da educação básica, públicas e particulares, ao programa Atleta na Escola. Ação de difusão e formação esportiva escolar, de iniciativa conjunta dos ministérios da Educação, do Esporte e da Defesa, será ampliada em 2014 tanto no número de municípios, como de escolas, estudantes e modalidades esportivas.

Renausto Amanajas, membro da diretoria de formação e conteúdos educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC e coordenador do Atleta na Escola, informa que o objetivo é levar o programa a 100% dos municípios e 40 mil escolas que tenham registrado no censo escolar de 2013 alunos na faixa de 12 a 17 anos.
(Foto: Divulgação/MEC)(Foto: Divulgação/MEC)
Arremesso de peso, judô e voleibol são as novas modalidades que começam este ano, que se somam às praticadas em 2013 – corrida de velocidade, com provas de 75 metros e de 100 metros; corrida de resistência, de mil metros e de 3 mil metros, e provas de salto em distância. Segundo Renausto, para oferecer aulas de judô em 2014 as escolas precisam provar que os estudantes têm experiência na modalidade. Nesse item estão incluídas escolas que participam do programa Mais Educação e aquelas que registraram a modalidade no último censo escolar.

No caso do voleibol, a orientação é que, na etapa escolar, cada unidade monte diversas equipes e selecione os melhores jogadores, por faixa etária e gênero, para representá-la na fase seguinte.

Já o esporte paraolímpico terá este ano as modalidades: atletismo, bocha, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de roda, voleibol sentado, futebol de 5 (DV) e futebol de 7 (PC), definidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, na faixa de 12 a 17 anos, feminino e masculino. Renausto explica que o Atleta na Escola apoiará a fase estadual nas modalidades paraolímpicas.

Para aderir ao programa, as escolas devem acessar o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE interativo), que será aberto em fevereiro, e informar as modalidades esportivas que vão desenvolver e o número de alunos. O período de adesão das secretarias estaduais e municipais de educação está aberto. As redes fazem a adesão no Plano de Ações Articuladas (PAR).

Evolução
Lançado em maio de 2013, o Atleta na Escola teve a adesão, no ano passado, das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal, de 4.554 municípios e de 22,9 mil escolas. O Ministério da Educação estima que 2 milhões de estudantes da educação básica participaram da fase escolar do programa. Dados do censo escolar de 2013 mostram que o país tem 194.577 escolas, entre públicas e privadas, das quais 147.307 unidades registraram estudantes na faixa de 12 a 17 anos de idade, que constitui o público do programa.

Confira o site do programa Atleta na Escola



Fonte: MEC
Ascom – Ministério do Esporte
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Em Brasília, equipes colaboradoras e consultores planejam diretrizes do Programa Segundo Tempo para 2014

Ministro Aldo Rebelo participou da abertura do Encontro Anual das Equipes Colaboradoras do Programa Segundo Tempo (Foto: Ivo Lima)Ministro Aldo Rebelo participou da abertura do Encontro Anual das Equipes Colaboradoras do Programa Segundo Tempo (Foto: Ivo Lima)As equipes colaboradoras e os consultores pedagógicos do Programa Segundo Tempo (PST), do Ministério do Esporte, estão reunidas até o próximo sábado (01.02), em Brasília. Elas participam de um encontro anual, que tem como objetivo avaliar as parcerias e planejar as ações do programa para 2014. A série de palestras é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e as universidades estaduais de Londrina e Maringá.

Participam da reunião 16 equipes colaboradoras representando 50 instituições de ensino superior. Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, as parcerias com as universidades são importantes para consolidar as ações do programa e reafirmar o objetivo de torná-las uma política pública nacional. "O Programa Segundo Tempo é uma das jóias que cultivamos entre os programas do Ministério do Esporte. É uma virtude ter um programa dessa natureza, mas é um defeito que essas ações ainda não tenham se tornado políticas públicas. Desde o primeiro momento, uma das preocupações do ministério é criar condições para que o programa passe a ser uma política pública nacional de esporte e educação", explicou o ministro, que participou da abertura do evento.

“A ambição que possuímos com essas cooperações é que o programa esteja não somente a altura para atender as nossas crianças, mas também para que a prática esportiva e a educação física sirvam de contribuição para a formação de um país forte, tolerante e democrático”, completou Aldo Rebelo. Em 2013, o PST beneficiou cerca de 4,5 milhões de pessoas em mais de 3.600 municípios.

Uma década

Em 2014, o Programa Segundo Tempo comemora dez anos de existência. Para o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do minsitério do Esporte, Ricardo Cappelli, o próximo desafio do programa é a massificação das atividades. "Podemos comemorar esses dez anos com a consolidação de um conceito e de uma plataforma para o desenvolvimento do esporte educacional no Brasil. Ainda temos muitos desafios e o principal é a massificação e a universalização dessa política que, no nosso entendimento, deve chegar a muito mais pessoas do que chega hoje. As bases para isso já estão constituídas e essa massificação é o que a gente vai buscar agora, apostando na parceira com o Ministério da Educação”, ressaltou Cappelli.

 

Ascom – Ministério do Esporte
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Doze federações estaduais de judô começam o ano com estrutura modernizada

(Foto: Divulgação/CBJ)(Foto: Divulgação/CBJ)

Placares eletrônicos, sistema de videomonitoramento e laptops são alguns dos equipamentos que as federações brasileiras de judô estão recebendo para modernizar a estrutura da modalidade em todo o país. Para beneficiar principalmente os atletas que estão em fase de formação, 12 federações estaduais já receberam o conjunto de equipamento que atenderá com qualidade os judocas dos estados.

Veja também:

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Mais de 4,5 mil placas de tatames e 25 conjuntos oficiais, como placares eletrônicos, sistema de videomonitoramento, televisores, laptops, caixa de som, entre outros aparelhos, foram garantidos na segunda fase de aquisição de equipamentos esportivos adquiridos por meio de convênio, no valor de R$ 3,8 milhões, firmado entre a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e o Ministério do Esporte, que atenderá às 27 federações.

As federações dos estados de  Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Acre, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul são as entidades que iniciam o ano com equipamentos modernos.

Para promover eventos da modalidade é necessário muito mais do que quimonos e um dojô. Atualmente, o calendário do judô nacional conta com a realização dos campeonatos brasileiros divididos nas cinco regiões, de Norte a Sul, dos campeonatos que vão das categorias sub-17 a sub-23, sênior e do Grande Prêmio Nacional Interclubes.  

Primeira etapa
A primeira etapa de aquisição de equipamentos e material para aprimoramento do judô já havia sido paga por meio de convênio aprovado no final de 2010 pelo Ministério do Esporte, que repassou mais de R$ 2,6 milhões à CBJ. Na ocasião, foram adquiridas 3.888 placas de tatame, 144 placas e 54 conjuntos oficiais com placares eletrônicos e sistema de videomonitoramento semelhante ao utilizado pela federação internacional, com dois televisores, dois laptops e caixa de som, entre outros aparelhos. Cada estado recebeu 144 placas e dois conjuntos eletrônicos.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Programa Segundo Tempo (PST) inicia atividades esportivas em 32 municípios baianos

O Programa Segundo Tempo (PST) do Ministério do Esporte em parceria com a Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) iniciou suas atividades esportivas e culturais na última segunda-feira (27.01), em 32 municípios baianos. Os núcleos da cidade de Riachão do Jacuípe foram contemplados com a aula inaugural, realizada no ginásio de esporte, Eliel Martins, com a presença de 250 pessoas.

O PST foi lançado no dia 13 de janeiro, no Estádio do Pituaçu, em Salvador (BA), com a presença de autoridades e do representante do Ministério do Esporte, Randall Farah. Na ocasião, o diretor anunciou a chegada do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), na Bahia, ainda neste semestre com 100 núcleos para atender crianças, idosos e adolescentes.As atividades iniciaram no Programa Segundo Tempo na Bahia (Foto: Divulgação)As atividades iniciaram no Programa Segundo Tempo na Bahia (Foto: Divulgação)

O Programa Segundo Tempo conta com 71 núcleos de esporte educacional que irão atender 7.100 crianças e adolescentes no interior do estado. O programa tem como objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte a fim de promover o desenvolvimento integral dos participantes, como fator de formação do cidadão e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

O diretor-geral da Sudesb, Raimundo Nonato, ex-jogador do Bahia, disse estar feliz com a implantação do Programa Segundo Tempo. “Hoje é um dia muito especial, pois estamos dando início a um programa relevante, que atenderá muitas crianças na Bahia, oferecendo a elas atividades esportivas, como forma de utilizar o esporte como ferramenta de inclusão social”, afirmou.

No município de Riachão do Jacuípe, a 186 km de Salvador, existem três núcleos do PST, cada um atende a 100 crianças, de 6 a 17 anos, alunos da 1ª à 8ª série, regularmente matriculados em escolas públicas que agora começam a praticar atividades de atletismo, futebol de salão, vôlei, futebol de campo e basquete. “O PST trouxe muita alegria para os moradores, que são bastante carentes de atividades esportivas. Esperamos futuramente atender mais crianças”, afirmou Armando Nolasco Lima, diretor de esporte, da cidade.

Os alunos de Riachão que estão frequentando as atividades do Segundo Tempo são na maioria, crianças dos bairros Alto do Cruzeiro, Bela Vista e Barra. “Eles precisam dessas atividades. As aulas, além de as tirarem das ruas, ajudam a ocupar o corpo e a mente. Além disso, é uma oportunidade delas trabalharem as relações sociais, o respeito ao outro, a afetividade, o autocontrole e a autodisciplina”, explicou Ana Rita Rios, secretária de Educação da cidade.

Durante dois anos o PST promoverá atividades esportivas e culturais em municípios baianos nas modalidades de basquete, vôlei, futsal, futebol de campo e handebol, atletismo e capoeira. Os beneficiados receberam gratuitamente, uniformes e material esportivo. A carga horária é dividida em três dias da semana e permite a cada aluno ter acesso a, no mínimo, 2h e, no máximo, 4h de atividades diárias.

Cada cidade terá pelo menos um núcleo de esporte educacional, local em que a criança ou adolescente fará a atividade no turno oposto às aulas. As atividades serão realizadas no ambiente escolar ou em espaços comunitários. Para a execução do programa, a Sudesb contratou professores de educação física e estagiários, além de disponibilizar material esportivo, como bolas, redes, cones, cordas, petecas e mini traves para serem utilizados nas atividades.

O Programa Segundo Tempo envolve 148 profissionais contratados, via processo seletivo, professores ou estudantes de educação física. Segundo o diretor de Fomento ao Esporte da Sudesb, Álvaro Gonçalves, a Sudesb promoverá a sustentabilidade deste programa, junto às prefeituras locais, com aplicação de recursos provenientes do seu orçamento.

Foram contempladas com o PST as cidades de Aiquara, Amargosa, Antonio Gonçalves, Baixa Grande, Cachoeira, Conceição do Jacuípe, Cardeal da Silva, Filadélfia, Guanambi, Ipirá, Igaporã, Itabela, Jaguarari, Lapão, Muritiba, Muniz Ferreira, Nazará, Ourolândia, Palmas do Monte Alto, Piatã, Presidente Dutra, Remanso, Riachão do Jacuípe, Santa Luz, São Gonçalo Campos, São Félix, São Francisco do Conde, Serrolândia, Saúde, Terra Nova, Várzea da Roça e Varzedo.

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Dilma Rousseff: “É uma visão pequena não perceber a importância da Copa para o povo brasileiro e para o país”

A presidenta da República, Dilma Rousseff, falou nesta terça-feira (28.01), em entrevista coletiva em Havana, Cuba, onde participa da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), sobre a importância da realização da Copa do Mundo no Brasil. Segundo Dilma, o Mundial traz benefícios em infraestrutura e por ser um dos maiores eventos culturais do mundo.

“O Brasil é um país que tomou uma série de medidas para essa Copa. É Presidenta da República em entrevista coletiva em Havana (Cuba)   (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Presidenta da República em entrevista coletiva em Havana (Cuba) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)fato que investimos em estádios. São 12. E eu perguntei recentemente ao presidente da FIFA (Joseph Blatter) quantos estádios foram feitos em outros países. É similar ao nosso esforço. Mas não é esse o nosso principal investimento. O principal investimento está em todas as estruturas de aeroportos, em todas as estruturas de portos. Em todas as obras, que são muito maiores que a Copa, de mobilidade urbana. É uma visão pequena não perceber a importância da Copa para o povo brasileiro e para o país. Não só porque nós gostamos, mas porque a Copa do Mundo é um dos eventos culturais mais importantes em nosso país. Ela mobiliza todas as classes”, afirmou.

Dilma lembrou o investimento de R$ 143 bilhões em mobilidade urbana no país como um todo, independentemente da Copa, e que nove estados vão ter sistemas de metrô, com 600 km sobre trilhos. Ela defendeu que manifestações de qualquer ordem ocorram sem violência e condenou atos de vandalismo.

“O Brasil tem uma maturidade democrática. Isso ninguém tira de nós. Pode olhar que poucos países do mundo tiveram a atitude com as manifestações do ano passado como tivemos. Nós não fomos para a repressão, escutamos as vozes da rua e tomamos medidas. Agora, eu sou contra, o governo é contra atos de vandalismo, de violência contra pessoas, contra o patrimônio público e contra o patrimônio privado. Isso é inadmissível. Nenhum governo e nenhuma sociedade democrática e civilizada aceita que o vandalismo e a violência gratuita ocorram sob que forma for, sob que alegação for. Não é possível que isso ocorra”.

Identidade nacional
A presidenta reforçou a relação histórica e de intimidade que o país tem com o futebol. "Nós somos a casa do futebol. Ninguém pode negar esse fato. Temos cinco Copas, nunca deixamos de ir. É claro que o futebol nasceu lá na Inglaterra. Tudo bem, nasceu lá. Mas cresceu e se desenvolveu no Brasil. Com os craques que temos, os torcedores que temos, porque a torcida deste país importa. Não só a que vai aos estádios, mas aquela que chama os amigos, os parentes, os conhecidos e a comunidade para assistir junto. Tem outra coisa: temos dois técnicos campeões do mundo. Qual é o time que tem dois técnicos campeões?", afirmou, em referência aos atuais comandantes da Seleção Brasileira: Luiz Felipe Scolari, campeão do mundo em 2002, e Carlos Alberto Parreira, técnico no título de 1994.

Pacifismo e tolerância
Dilma Rousseff comentou, ainda, sobre os temas sociais que ganharão reforço com a realização do Mundial no país. "Além de querermos a Copa, queremos um tema para a Copa. O Brasil é um país pacífico. A nossa Copa vai ter que falar de paz. Vai ter que transmitir isso. É um momento de paz. O Brasil é um país em que mais de 50% da população se declarou negra, com honra, nesse último censo de 2010. Então, vai ter de ser uma Copa antirracista. E, no Brasil, as mulheres jogam futebol. A Marta é nosso símbolo. Nossa variante de Pelé do lado do futebol feminino. Então, são três coisas: paz, antirracismo e afirmação do futebol feminino e da questão de gênero. Essas três questões acertei com Ban Ki Moon (secretário-geral da ONU) e tenho de agradecer ao Joseph Blatter (presidente da FIFA, com quem Dilma esteve na última semana). É algo que transcende. Não é só o governo brasileiro, não é só a ONU, não é só a FIFA. Somos nós todos congregados em torno disso", afirmou.  

Fonte: Blog do Planalto
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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APO divulga a Matriz de Responsabilidades dos Jogos de 2016

Nesta terça-feira (28), a Autoridade Pública Olímpica (APO) apresentou, no Rio de Janeiro, a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. A lista, aprovada na última sexta-feira (24) pelo Conselho Público Olímpico, formado pelo governo federal, governo do estado do Rio de Janeiro e prefeitura do Rio, compreende projetos exclusivamente associados aos Jogos. Demais custos de ações impulsionadas pela realização do evento no Brasil serão apresentados em março, com a divulgação dos projetos do Plano de Antecipação e Ampliação de Investimentos em Políticas Públicas. Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na apresentação da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos (Foto: Renato Camara/Crédito APO)Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na apresentação da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos (Foto: Renato Camara/Crédito APO)

Esta primeira versão da Matriz de Responsabilidades, que será atualizada continuamente e divulgada a cada semestre, apresenta valores referentes a 24 projetos que somam R$ 5,6 bilhões. Desse valor, R$ 4,18 bilhões são financiados por parcerias com o setor privado e R$ 1,46 bilhão por recursos públicos (valores de janeiro de 2014).

“A Matriz de Responsabilidades será atualizada permanentemente, segundo a sua evolução e a metodologia estabelecida com os governos que compõem o consórcio olímpico (APO). Buscamos trabalhar com esforço e sinergia para o bom andamento e o êxito do empreendimento”, reiterou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reafirmando o compromisso governamental com o evento: “A APO coordena o esforço dos entes federativos e nós trabalhamos em cooperação com o Rio 2016”, emendou o ministro.

Maria Silvia Bastos, presidente da Empresa Olímpica Municipal, reiterou compromisso dos governos com cumprimento de prazos e redução de custos. “Temos buscado simplificar estruturas e evitar ao máximo uso de recursos orçamentários dos governos. Setenta e seis por cento dos recursos para as obras já em andamento no Parque Olímpico da Barra são privados, incluindo o Centro Internacional de Transmissão, o Centro Principal de Mídia, três pavilhões esportivos e a Vila Olímpica. Isso tem sido possível através de parcerias com o setor privado. Este é um diferencial dos Jogos do Rio de Janeiro. Em Londres 2012, por exemplo, 100% dos recursos foram públicos. Estamos alinhados com o Comitê Rio 2016 em relação aos requerimentos dos Jogos para evitar exageros”, disse.

Maria Silvia lembrou ainda que há um esforço dos governos para otimizar os recursos públicos que estão sendo aplicados na preparação dos Jogos, com maior reaproveitamento possível das estruturas após os Jogos, citando o exemplo da construção da arena de handebol, que se transformará em quatro escolas municipais após as competições olímpicas. Além disso, os projetos da Matriz, mesmo exclusivamente associados aos Jogos, deixarão importante legado para o Rio de Janeiro e para o esporte, caso de muitas instalações esportivas da Barra que se transformarão no futuro Centro Olímpico de Treinamento e do Parque Radical de Deodoro, que se tornará área de lazer e de esporte para a população da região. Por fim, ela ressaltou que os projetos que já aparecem com custos na Matriz são os mais complexos e de valor mais alto entre todas as ações previstas no projeto olímpico.

A apresentação desta terça-feira constitui a segunda fase de divulgação e transparência do orçamento dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Os recursos privados previstos para ações operacionais da Organização do evento foram apresentados no dia 23 de janeiro pelo Comitê Organizador.

Em relação a possíveis aportes de verbas públicas para o Comitê Organizador, o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, lembrou que “em função do aumento de captação de recursos de patrocínio e de outras fontes privadas, o Comitê definiu seu orçamento sem previsão de uso de dinheiro público”. O presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, esclareceu que, “Poderá eventualmente ocorrer aporte governamental em estruturas complementares nas instalações esportivas e não esportivas ou por meio de serviços originalmente previstos para o Comitê. Estão sendo estudados possíveis itens”, explicou.

Secretário executivo do Ministéiro do Esporte, Luis Fernandes, presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Empresa Olímpica Municipal Márcia Silvia Bastos e o subsecretário Adjunto do EGP-Rio, José Cândido da Silva Muricy  (Foto: Paulino Menezes)Secretário executivo do Ministéiro do Esporte, Luis Fernandes, presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Empresa Olímpica Municipal Márcia Silvia Bastos e o subsecretário Adjunto do EGP-Rio, José Cândido da Silva Muricy (Foto: Paulino Menezes)
 

Metodologia usada na Matriz
Segundo a metodologia adotada pela APO, os projetos que têm custos e prazos definidos na versão apresentada hoje da Matriz de Responsabilidades possuem nível de maturidade igual ou superior a três, em uma escala de um a seis. Isso significa, como apontado no documento, que tais ações contêm escopo, custo e cronograma estipulados, porque tiveram publicado seu respectivo edital de licitação, se for projeto do poder público, ou pedido de proposta, no caso de financiamento da iniciativa privada. Para constar no documento, no entanto, o item precisa apresentar nível de maturidade um, ou seja, ter seu projeto conceitual em fase de elaboração.

“Os planos da Matriz são o que está sendo executado, seguindo os compromissos estabelecidos no Dossiê. São projetos e serviços que não seriam feitos se o Rio não fosse escolhido como cidade-sede. É um documento em construção e será atualizado até quando for necessário”, explicou o presidente da APO. “Sempre que necessário, novas divulgações serão feitas. Em 2014, haverá evoluções importantes, sobretudo com a inclusão dos projetos de obras do Complexo Esportivo de Deodoro”, completou.

Ao todo, são 52 projetos contemplados nesta primeira versão da Matriz. Deles, 25 estão concentrados na região da Barra da Tijuca, 15 em Deodoro, quatro em Copacabana e oito na região do Maracanã. Os investimentos nos demais projetos que constam da lista, mas que se encontram em elaboração, nos níveis um e dois de maturidade, serão incorporados ao montante do orçamento à medida que atingirem o nível três. Além disso, novos itens serão acrescidos à Matriz quando atingirem o nível um. A próxima divulgação da Matriz de Responsabilidades ocorrerá em agosto, após atualizações semestrais, ou antes, se necessário.

Entenda a escala de maturidade dos projetos

Nível 1 - 11 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos conceituais em elaboração

Nível 2 - 17 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos que possuem Anteprojeto ou Projeto Básico/Termo de Referência em elaboração

Nível 3 - 9 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com Edital de licitação (projetos de governo) ou Pedido de Proposta (privado) publicado, com escopo, custo e cronograma

Nível 4 - 12 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com contrato assinado

Nível 5 - 3 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com obra concluída ou serviço disponível

Nível 6 - Projeto entregue (status "Pronto para Operação" concedido)
 
Legado dos Jogos
Em março, os três níveis de governo vão anunciar projetos de legado que foram impulsionados pela realização dos Jogos no Brasil. São iniciativas governamentais, muitas delas mencionadas no Dossiê de candidatura, não exclusivamente relacionadas à realização do evento olímpico. É o caso de projetos esportivos e obras de infraestrutura necessárias à população e ao esporte que estão sendo concretizados graças à realização dos Jogos. A antecipação e ampliação de investimentos federais, estaduais e municipais estão viabilizando, por exemplo, a implantação de projetos como os Bus Rapid Transit (BRTs), a Linha 4 do metrô e a revitalização da região portuária. Por isso, esses projetos não constam da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos 2016.

Para ter acesso à apresentação da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Para ter acesso ao Caderno da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Para ter acesso à Planilha da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Para ter acesso ao anexo metodológico da Matriz de Responsabilidades, clique aqui

Priscila Novaes, do Rio de Janeiro, especial para o Ministério do Esporte, e Ana Cláudia Felizola, do Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

APO divulga a Matriz de Responsabilidades dos Jogos de 2016

Nesta terça-feira (28), a Autoridade Pública Olímpica (APO) apresentou, no Rio de Janeiro, a Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. A lista, aprovada na última sexta-feira (24) pelo Conselho Público Olímpico, formado pelo governo federal, governo do estado do Rio de Janeiro e prefeitura do Rio, compreende projetos exclusivamente associados aos Jogos. Demais custos de ações impulsionadas pela realização do evento no Brasil serão apresentados em março, com a divulgação dos projetos do Plano de Antecipação e Ampliação de Investimentos em Políticas Públicas. Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na apresentação da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos (Foto: Renato Camara/Crédito APO)Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na apresentação da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos (Foto: Renato Camara/Crédito APO)

Esta primeira versão da Matriz de Responsabilidades, que será atualizada continuamente e divulgada a cada semestre, apresenta valores referentes a 24 projetos que somam R$ 5,6 bilhões. Desse valor, R$ 4,18 bilhões são financiados por parcerias com o setor privado e R$ 1,46 bilhão por recursos públicos (valores de janeiro de 2014).

“A Matriz de Responsabilidades será atualizada permanentemente, segundo a sua evolução e a metodologia estabelecida com os governos que compõem o consórcio olímpico (APO). Buscamos trabalhar com esforço e sinergia para o bom andamento e o êxito do empreendimento”, reiterou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reafirmando o compromisso governamental com o evento: “A APO coordena o esforço dos entes federativos e nós trabalhamos em cooperação com o Rio 2016”, emendou o ministro.

Maria Silvia Bastos, presidente da Empresa Olímpica Municipal, reiterou compromisso dos governos com cumprimento de prazos e redução de custos. “Temos buscado simplificar estruturas e evitar ao máximo uso de recursos orçamentários dos governos. Setenta e seis por cento dos recursos para as obras já em andamento no Parque Olímpico da Barra são privados, incluindo o Centro Internacional de Transmissão, o Centro Principal de Mídia, três pavilhões esportivos e a Vila Olímpica. Isso tem sido possível através de parcerias com o setor privado. Este é um diferencial dos Jogos do Rio de Janeiro. Em Londres 2012, por exemplo, 100% dos recursos foram públicos. Estamos alinhados com o Comitê Rio 2016 em relação aos requerimentos dos Jogos para evitar exageros”, disse.

Maria Silvia lembrou ainda que há um esforço dos governos para otimizar os recursos públicos que estão sendo aplicados na preparação dos Jogos, com maior reaproveitamento possível das estruturas após os Jogos, citando o exemplo da construção da arena de handebol, que se transformará em quatro escolas municipais após as competições olímpicas. Além disso, os projetos da Matriz, mesmo exclusivamente associados aos Jogos, deixarão importante legado para o Rio de Janeiro e para o esporte, caso de muitas instalações esportivas da Barra que se transformarão no futuro Centro Olímpico de Treinamento e do Parque Radical de Deodoro, que se tornará área de lazer e de esporte para a população da região. Por fim, ela ressaltou que os projetos que já aparecem com custos na Matriz são os mais complexos e de valor mais alto entre todas as ações previstas no projeto olímpico.

A apresentação desta terça-feira constitui a segunda fase de divulgação e transparência do orçamento dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Os recursos privados previstos para ações operacionais da Organização do evento foram apresentados no dia 23 de janeiro pelo Comitê Organizador.

Em relação a possíveis aportes de verbas públicas para o Comitê Organizador, o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, lembrou que “em função do aumento de captação de recursos de patrocínio e de outras fontes privadas, o Comitê definiu seu orçamento sem previsão de uso de dinheiro público”. O presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, esclareceu que, “Poderá eventualmente ocorrer aporte governamental em estruturas complementares nas instalações esportivas e não esportivas ou por meio de serviços originalmente previstos para o Comitê. Estão sendo estudados possíveis itens”, explicou.

Secretário executivo do Ministéiro do Esporte, Luis Fernandes, presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Empresa Olímpica Municipal Márcia Silvia Bastos e o subsecretário Adjunto do EGP-Rio, José Cândido da Silva Muricy  (Foto: Paulino Menezes)Secretário executivo do Ministéiro do Esporte, Luis Fernandes, presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Empresa Olímpica Municipal Márcia Silvia Bastos e o subsecretário Adjunto do EGP-Rio, José Cândido da Silva Muricy (Foto: Paulino Menezes)
 

Metodologia usada na Matriz
Segundo a metodologia adotada pela APO, os projetos que têm custos e prazos definidos na versão apresentada hoje da Matriz de Responsabilidades possuem nível de maturidade igual ou superior a três, em uma escala de um a seis. Isso significa, como apontado no documento, que tais ações contêm escopo, custo e cronograma estipulados, porque tiveram publicado seu respectivo edital de licitação, se for projeto do poder público, ou pedido de proposta, no caso de financiamento da iniciativa privada. Para constar no documento, no entanto, o item precisa apresentar nível de maturidade um, ou seja, ter seu projeto conceitual em fase de elaboração.

“Os planos da Matriz são o que está sendo executado, seguindo os compromissos estabelecidos no Dossiê. São projetos e serviços que não seriam feitos se o Rio não fosse escolhido como cidade-sede. É um documento em construção e será atualizado até quando for necessário”, explicou o presidente da APO. “Sempre que necessário, novas divulgações serão feitas. Em 2014, haverá evoluções importantes, sobretudo com a inclusão dos projetos de obras do Complexo Esportivo de Deodoro”, completou.

Ao todo, são 52 projetos contemplados nesta primeira versão da Matriz. Deles, 25 estão concentrados na região da Barra da Tijuca, 15 em Deodoro, quatro em Copacabana e oito na região do Maracanã. Os investimentos nos demais projetos que constam da lista, mas que se encontram em elaboração, nos níveis um e dois de maturidade, serão incorporados ao montante do orçamento à medida que atingirem o nível três. Além disso, novos itens serão acrescidos à Matriz quando atingirem o nível um. A próxima divulgação da Matriz de Responsabilidades ocorrerá em agosto, após atualizações semestrais, ou antes, se necessário.

Entenda a escala de maturidade dos projetos

Nível 1 - 11 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos conceituais em elaboração

Nível 2 - 17 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos que possuem Anteprojeto ou Projeto Básico/Termo de Referência em elaboração

Nível 3 - 9 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com Edital de licitação (projetos de governo) ou Pedido de Proposta (privado) publicado, com escopo, custo e cronograma

Nível 4 - 12 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com contrato assinado

Nível 5 - 3 projetos na atual Matriz encontram-se neste estágio. São projetos com obra concluída ou serviço disponível

Nível 6 - Projeto entregue (status "Pronto para Operação" concedido)
 
Legado dos Jogos
Em março, os três níveis de governo vão anunciar projetos de legado que foram impulsionados pela realização dos Jogos no Brasil. São iniciativas governamentais, muitas delas mencionadas no Dossiê de candidatura, não exclusivamente relacionadas à realização do evento olímpico. É o caso de projetos esportivos e obras de infraestrutura necessárias à população e ao esporte que estão sendo concretizados graças à realização dos Jogos. A antecipação e ampliação de investimentos federais, estaduais e municipais estão viabilizando, por exemplo, a implantação de projetos como os Bus Rapid Transit (BRTs), a Linha 4 do metrô e a revitalização da região portuária. Por isso, esses projetos não constam da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos 2016.

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Priscila Novaes, do Rio de Janeiro, especial para o Ministério do Esporte, e Ana Cláudia Felizola, do Portal Brasil 2016
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