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Indígenas disputam seletiva em busca de sonho olímpico em 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Os jovens indígenas Dream Braga e Nelson Silva, do povo Kambeba, e Graziela dos Santos, da etnia Karapãna, do Amazonas, iniciam nesta sexta-feira (04.03) a batalha para concretizar o sonho de defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os três indígenas disputam até sábado (05.03) a primeira etapa da seletiva nacional de tiro com arco na cidade de Butantã, em São Paulo.  
 
Os três arqueiros fazem parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. A seletiva definirá os arqueiros que irão preencher as três vagas no masculino e três no feminino que o Brasil tem direito nas Olimpíadas. O evento nacional contará com quatro etapas no total.  Os dois primeiros nomes sairão da soma de pontuação nas provas e o terceiro pela escolha técnica da confederação brasileira.
 
Os atletas amazonenses participam do projeto desenvolvido pela Fundação Amazonas Sustentável, que conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Classificar um atleta de origem indígena nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no masculino ou no feminino, é o desejo do técnico dos atletas. 
 
O treinador dos indígenas, Aníbal Forte, acredita que os atletas têm chances de brigar com os grandes nomes do esporte nacional. “Os três arqueiros no masculino são fortes: Marcus Vinícius, Daniel Xavier, Bernardo de Oliveira. Mas, o Dream Braga se classificou na seletiva para disputar o Pan-Americano de tiro com arco na Costa Rica, em maio. Assim, penso que ele vai sair bem na seletiva. Acredito que ele vai ficar entre os quatro arqueiros. No feminino, tenho confiança da classificação da Graziela. Ela tem participado de torneios, vem evoluindo nos treinamentos e vem mostrando amadurecimento psicológico”, analisou. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A seletiva é disputada por 20 arqueiros, dez no masculino e dez no feminino. No masculino, os indígenas terão que brigar pelas três vagas olímpicas com grandes nomes do tiro com arco brasileiro, como Marcus Vinícius, Daniel Xavier, Bernardo de Oliveira. No feminino, Graziela dos Santos enfrentará nomes como Sarah Nikitin, Ane Marcelle e Marina Canetta pelas três vagas na vila olímpica do Rio de Janeiro.  
 
“O trabalho vem sendo desenvolvido faz mais de dois anos. O projeto nasceu depois que o diretor assistiu a prova dos 400m rasos das Olimpíadas da Austrália e viu a atleta Cathy Freeman, australiana de origem aborígene, levar a medalha de ouro e encantar o mundo. O desejo era ver acontecer o mesmo aqui no Brasil, ao proporcionar aos indígenas a oportunidade de disputar as Olimpíadas”, revelou Aníbal.    
 
Atualmente, o projeto atende seis jovens: um na categoria cadete, dois na adulta e três na juvenil. “Fizemos mais de 30 avaliações até chegar em 12 jovens. Com o tempo o projeto encolheu, passamos para oito atletas e hoje atendemos seis arqueiros. São poucos mais eles estão entre os melhores do país”, disse.
 
“Tenho muita esperança na Graziela. Ela tem trabalhado muito forte e acredito que ela vai ficar entre as três primeiras na seletiva. Sei da dedicação, empenho e confio no resultado. Espero que saia desse grupo o primeiro indígena que defenderá a bandeira brasileira em uma edição dos Jogos Olímpicos no tiro com arco”, finaliza o treinador. 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte

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Estádio de Deodoro e Arena da Juventude prontos para eventos-teste

A região de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ganhou mais duas instalações esportivas nesta quarta-feira (02.03). O Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregaram ao Comitê Organizador Rio 2016 o Estádio de Deodoro e a Arena da Juventude, estruturas que fazem parte do Parque Olímpico de Deodoro.

As instalações receberão sete modalidades olímpicas e paralímpicas nos Jogos do Rio e os investimentos do governo federal nos espaços alcançam R$ 142 milhões. “A infraestrutura aqui é superior a equipamentos que vimos no exterior. Tanto em Pequim quanto em Londres, por exemplo, algumas instalações, exceto as de destaque, já eram antigas, com efeitos de uso. Estamos entregando tudo novo ou renovado”, afirmou Ricardo Leyser.

Fotos:  Leonardo Dalla Rosa/Brasil2016.gov.brFotos: Leonardo Dalla Rosa/Brasil2016.gov.br

Herança do Pan de 2007, o Parque Olímpico de Deodoro chegou a despertar desconfiança em representantes do Comitê Olímpico Internacional na fase inicial das obras. De lá para cá, contudo, já foram inauguradas e testadas instalações para canoagem slalom, BMX, mountain bike, hipismo e hóquei sobre grama. Neste fim de semana, será a vez do rúgbi. No próximo, o pentatlo. “Em Deodoro, desde o Pan, já recebemos centenas de eventos, muito internacionais. E graças ao legado do Pan, em parceria com o Exército Brasileiro, conseguimos levantar essa região”.

Desde a candidatura

O legado, vale ressaltar, é uma preocupação não só do governo federal, mas do Comitê Olímpico Internacional, que viu, em 2009, no projeto de candidatura, um plano de legado social para Deodoro. “Sem os Jogos, quando teríamos esta infraestrutura, com mais esporte e lazer para a população daqui? Deodoro se insere no mapa não só dos Jogos, mas do emprego, do acesso ao esporte e do desenvolvimento social”, disse Leyser.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reiterou que o cronograma de obras vem sendo cumprido. “Não há preocupações com obra alguma, seja em Deodoro, seja no velódromo (no Parque Olímpico da Barra). Sabemos que tudo ficará pronto e os Jogos serão um sucesso", afirmou. “Deodoro era uma preocupação e estamos com todos os espaços praticamente entregues, com eventos-teste sendo realizados aqui, mostrando que estamos cumprindo com o que planejamos”, disse.

Diretor executivo do Comitê Olímpico Internacional, Gilbert Felli ressaltou o perfil múltiplo de Deodoro. "A gente já vê a realidade, com equipamentos construídos e o compromisso sendo cumprido com o que a cidade assumiu. Obviamente o legado social vem depois, mas a gente vê que já começou, como o piscinão de Deodoro funcionando neste verão”, avaliou.

Visão geral de uma das áreas de Deodoro, com o Campo de Rúgbi, a Arena Deodoro, a piscina do pentatlo moderno e os campos de hóquei sobre grama. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Visão geral de uma das áreas de Deodoro, com o Campo de Rúgbi, a Arena Deodoro, a piscina do pentatlo moderno e os campos de hóquei sobre grama. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Parque Olímpico de Deodoro

Em todo o Parque de Deodoro, o Ministério do Esporte investiu mais de R$ 825 milhões. São recursos tanto para adaptações das instalações existentes, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro de Pentatlo Moderno, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo, como a construção de novos locais, como a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro, o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike.

Durante os Jogos Rio 2016, a região receberá 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).

A Arena da Juventude, instalação permanente, é considerada um dos maiores legados da região de Deodoro. Ela será sede de quatro modalidades olímpicas e paralímpicas: esgrima, esgrima em cadeira de rodas, basquete feminino e pentatlo moderno. O espaço recebeu aporte de R$ 103 milhões do governo federal e terá capacidade para dois mil assentos fixos e cerca de três mil temporários.

“Está ficando muito bom e ficamos felizes de ver uma instalação como esta. A esgrima paralímpica é uma realidade, está nos Jogos e a estrutura que vimos aqui está no padrão esperado”, disse Mônica Santos, atleta da esgrima paralímpica e bolsista do Ministério do Esporte. “Estamos acostumados a treinar em ginásios no exterior e essa estrutura, tão ampla, está acima do que a gente esperava”, avaliou Vanderson Chaves que, ao lado de Mônica, fez uma demonstração da modalidade.

A entrega da Arena da Juventude coincide com o evento-teste de pentatlo moderno, que servirá como avaliação das instalações. De 10 a 14 de março, o local recebe a segunda etapa da Copa do Mundo da modalidade, que também passará pelo Estádio de Deodoro e pelo Centro Aquático.

Campo de rúgbi no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016)Campo de rúgbi no Parque Olímpico de Deodoro. (Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016)

Rúgbi

O Estádio de Deodoro receberá as competições de hipismo, pentatlo moderno (tiro e corrida), rúgbi sevens e futebol de 7 durante os Jogos Rio 2016. A instalação, temporária, terá capacidade para 20 mil espectadores e fica ao lado da Arena da Juventude e do Centro Aquático de Pentatlo, o que facilita a transição dos torcedores entre um espaço e outro e as competições de pentatlo. O investimento do governo federal é de R$ 39 milhões.

“Temos um campo de rúgbi muito bom em termos de localização e de qualidade, em uma cidade em que a modalidade cresce muito. E este não é o único. Temos outros, como o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será inaugurado na sexta. Juntos, eles farão parte de uma infraestrutura de legado”, disse Leyser.

As instalações permanentes de Deodoro integrarão, com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro. “É uma emoção grande estar na inauguração e poder ver, em primeira mão, o espaço onde vamos competir. É um sonho vivido em casa. São quase cem anos com a modalidade fora da Olimpíada e voltar agora, justo no Brasil, é um sonho sendo realizado”, avalia o jogador Robledo Veiga.

Leonardo Dalla – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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