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Aline Ferreira conquista medalha histórica para o Brasil no Mundial de Luta Olímpica

Foto: FILA/DivulgaçãoFoto: FILA/DivulgaçãoQuando completar 28 anos na próxima semana, Aline da Silva Ferreira poderá comemorar o aniversário com a histórica medalha de prata conquistada nesta quinta-feira (11.9) no Mundial de Tashkent, no Uzbequistão.

A brasileira, 10ª no ranking dos 75kg da Federação Internacional, perdeu na final para a norte-americana Adeline Gray, quarta do mundo, mas entrou para a história do esporte do país, que hoje tem mais duas atletas entre as 20 melhores do mundo: Joice Silva (57 kg) e Laís Nunes (63 kg), todas integrantes do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, assim como Aline. Até esta quinta-feira, o Brasil jamais tinha subido ao pódio em Mundiais, seja nos estilos livre e greco-romano ou na luta feminina.

“Fiquei muito feliz com essa conquista. Estamos trabalhando há muito tempo para isso e sabíamos que uma hora a medalha viria. Graças a Deus, entrei confiante e concentrada em todas as lutas e conseguir essa medalha que é muito importante para nosso esporte no país. Gostaria de agradecer meus treinadores, Pedro Garcia, Angel Aldama e Alejo Morales, e todos os companheiros de treino de clube e Seleção”, vibrou Aline Ferreira.

Antes do pódio em Tashkent, o melhor resultado do Brasil nas lutas em Campeonatos Mundiais (o país disputou a competição pela primeira vez em 1987) tinha sido o 8º lugar de Joice Silva em 2013, igualado este ano, em Tashkent, por Giulia Rodrigues, na categoria 55kg.

Na preparação para o Mundial, as brasileiras passaram por um importante estágio no Japão, como a própria Aline destacou, referindo-se sobre o aprendizado técnico e também físico adquirido no país oriental. “Estivemos no lugar cento e aprendemos muito, afinal, elas são as melhores do mundo. Tudo o que fizemos soma na hora de competir”, disse, à época, a agora vice-campeã mundial.

Quatro lutas
Aline Ferreira realizou quatro lutas para conquistar a medalha. Na primeira, venceu por encostamento, golpe que encerra imediatamente o combate, a atleta Gulmira Ismatova, do Uzbequistão. Depois, passou pela colombiana Andrea Olaya com uma vitória por 7 x 0. Na sequência, fez uma luta emocionante contra  a atleta da Mongólia, Burmaa Ochirbat. Aline esteve atrás no último round do combate, mas conseguiu reverter e fazer 5 x 2. Na final, a brasileira terminou com a prata, após uma luta que poderia ter ido para cada um dos lados e terminou 2 x 1 para americana Adeline Gray.

“Por muitos anos tentamos colocar o Brasil em um lugar respeitado na Luta Olímpica. Com essa conquista da Aline, chegamos aonde poucos países no mundo chegaram. É um passo largo em direção a medalha olímpica e para popularização do esporte entre crianças e jovens do país”, ressaltou o Superintendente da CBLA e representante brasileiro nos Jogos Olímpicos da Seul e Barcelona, Roberto Leitão.

“Muitos duvidaram, mas o Presidente Pedro Gama Filho e toda a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) possuem a convicção de estarmos no caminho certo. Agradeço a Caixa, ao Ministério do Esporte, ao Comitê Olímpico do Brasil e a todos nossos amigos da CBLA. É apenas o início. Vamos à Luta”, continuou Roberto Leitão.

Vice-campeã mundial júnior
Ex-judoca, a paulistana Aline Ferreira, de 1,78m, faz parte da equipe brasileira de luta olímpica desde 2004. Para Tashkent, ela dizia que seu objetivo era melhorar resultados dos últimos Mundiais. Em 2013, em Budapeste, na Hungria, ela tinha caído nas oitavas de final. No Mundial Feminino de Stathcona County, em 2012, no Canadá, ela parou nas quartas de final.

Este ano, depois de 11 temporadas na luta olímpica, Aline — que já tinha no currículo o vice-campeonato mundial júnior, na Guatemala, em 2006 — subiu dos 72 kg para os 75 kg devido ao fato de a última ser categoria olímpica.

Em 2014, Aline foi campeã nos Jogos Sul-Americanos em Santiago, no Chile (em Guadalajara 2011, no México, havia sido vice), em março, e também conquistou o ouro inédito no Grand Prix de Paris. Depois de um período de treinos na capital francesa, as brasileiras seguiram para o tradicional torneio Kolov e Petrov, quando Aline e Joice foram bronze.

Os grandes resultados colocaram quatro brasileiras entre as 20 do ranking internacional de maio (a quarta atleta é Dailane Gomes, que se recupera de cirurgia no joelho). E também renderam convite para as brasileiras participarem pela primeira vez do Golden Grand Prix, competição aberta a apenas aos oito melhores países do mundo, em Baku, no Azerbaijão, onde Aline foi sétima colocada.

Aline Silva retorna ao país no dia 16 de setembro, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), Rio de janeiro.  A previsão de chegada é às 14h30, horário de Brasília.

Clique aqui para saber mais sobre a história, as curiosidades e as regras da luta olímpica

Denise Mirás, com informações da Confederação Brasileira de Lutas Associadas
Ascom - Ministério do Esporte
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Programa Solidariedade Olímpica do COI beneficiará 15 atletas do Brasil

Foto: Rafael Bello/COBFoto: Rafael Bello/COBQuinze atletas brasileiros com potencial de participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016 passam a contar com o apoio do Programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional (COI).  Nos próximos dois anos, atletas como Matheus Santana (natação), Flavia Saraiva (ginástica artística) e Hugo Calderano (tênis de mesa) receberão um total de R$ 35 mil de auxílio para a preparação em busca da vaga olímpica para o Rio 2016.

Eles integram o Programa Bolsa Olímpica para Atletas (BOA), que terá duração até agosto de 2016, ou até o último torneio qualificatório internacional ou nacional da modalidade do atleta. Ao todo, atletas de 12 modalidades serão beneficiados pelo Programa.

A seleção dos atletas foi feita pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas, levando-se em conta o potencial de participação nos Jogos Olímpicos e o fato de não receberem outro tipo de auxílio, como patrocínios individuais, Bolsa Pódio ou apoio das Forças Armadas. As bolsas serão repassadas diretamente aos atletas pelo COB a cada quatro meses, mediante a entrega dos relatórios e da prestação de contas pelas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas, que acompanharão a utilização dos recursos.

Os 15 atletas que receberão a bolsa são:

>> Ana Paula Vergutz - canoagem
>> Diogo Sclebin - triatlo
>> Felipe Nascimento - pentatlo moderno
>> Flavia Figueiredo - boxe
>> Flavia Saraiva - ginástica artística
>> Gabriela Cechini - esgrima
>> Hugo Calderano - tênis de mesa
>> Ingrid Oliveira - saltos ornamentais
>> Jéssica Reis - atletismo
>> Lohaynny Vicente - badminton
>> Luiz Altamir - natação
>> Mateus Machado - levantamento de peso
>> Matheus Santana - natação
>> Monique Araújo - levantamento de peso
>> Ygor Coelho – badminton

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
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Atletas do futebol de 7 são convocados para a Copa América, em Toronto, no Canadá (2)

 

 

A Associação Nacional de Desporto para Deficientes anunciou a convocação dos atletas que vão representar o Brasil na disputa da Copa América de Futebol de 7.

O torneio ocorrerá entre os dias 19 e 27 de setembro, em Toronto, no Canadá.

O futebol de 7 é uma modalidade paraolímpica para atletas com paralisia cerebral e o Brasil já conquistou duas medalhas olímpicas, prata em Atenas 2004 e um bronze, em Sydney 2000.

A competição é organizada pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais.

Foram convocados 14 atletas, além de seis pessoas que compõem o estafe técnico da Seleção Brasileira.

O evento serve como classificatório tanto para o Parapan-Americano de Toronto, no ano que vem, quanto para o Campeonato Mundial da modalidade.

O Brasil está no Grupo B da Copa América, junto com o México e Estados Unidos.  A estreia da equipe brasileira será no próximo dia 19, contra os norte-americanos.

Com informações do Ministério do Esporte, Michelle Abilio

Secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, participa de seminário em Porto Alegre

Foto: Tamires KoppFoto: Tamires KoppEm menos de dois anos, o Rio de Janeiro receberá atletas de todo o mundo para a disputa de 39 modalidades olímpicas e 22 paraolímpicas durante os Jogos de 2016. Mais do que promover a festa do maior evento esportivo do planeta — são esperados 10.903 atletas, de 204 países, nos Jogos Olímpicos, e 4.350 atletas, de 176 delegações, nos Jogos Paraolímpicos —, a competição trará oportunidades para o Brasil em todos os setores, como turismo, economia, além de promover a geração de empregos e a distribuição do legado por todas as regiões.

Para discutir o desenvolvimento que o esporte é capaz de proporcionar no país, o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, participou, nesta quarta-feira (10.09), em Porto Alegre (RS), do seminário “O esporte como fator de desenvolvimento econômico”. O evento foi realizado na Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) e promovido pela Secretaria Estadual do Esporte e do Lazer.

Representando o ministro Aldo Rebelo, Leyser fez a abertura oficial do evento ao lado do secretário estadual do Esporte e do Lazer, Ricardo Petersen, que representou o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. “Estamos no ano em que se realizou a Copa do Mundo da FIFA, com Porto Alegre sendo uma das sedes, e a dois anos para os Jogos de 2016, num momento em que o esporte brasileiro vive um investimento e um dinamismo muito grandes”, destacou Leyser.

Petersen também ressaltou a importância de se aproveitar o momento vivido no país para o debate proposto pelo seminário. “Queremos discutir a participação da iniciativa privada e do estado nessa parceria que resulta em medalhistas olímpicos, como o Felipe Kitadai”, completou Petersen, em referência ao judoca do clube Sogipa e bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, que marcou presença na abertura do evento. Felipe Kitadai é um dos atletas do país beneficiados com a Bolsa-Pódio do governo federal.

Também esteve presente, entre outras autoridades, o professor Alberto Reinaldo Reppold, diretor da Escola Superior da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Com tantos recursos envolvidos, o esporte tem desempenhado um papel fundamental em nossa sociedade, do ponto de vista educacional, social e de saúde”, ressaltou.

Jogos Rio 2016
Na parte da tarde, Ricardo Leyser foi o responsável pelo painel “O papel do Estado e o desenvolvimento do esporte”, com mediação da secretária adjunta de Esporte e do Lazer, Tânia Antunes.

Na ocasião, o secretário do Ministério do Esporte aproveitou para destacar os resultados recentes de atletas brasileiros e a expectativa para os Jogos de 2016. “Houve um investimento, por meio de programas, convênios, leis e patrocínios de estatais, a partir da Lei Agnelo-Piva e que se intensificou com a criação do Ministério do Esporte, em 2003”, expôs.

Leyser destacou também os centros de treinamento que estão sendo construídos por todo o Brasil como parte da Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados a serem deixados ao país com a realização dos Jogos do Rio de Janeiro. “Temos também os Centros de Iniciação ao Esporte, que serão 285 no país, em 263 municípios, e que representam um grande investimento na base, além do alto rendimento”, completou.

O campeão olímpico de vôlei Gustavo Endres (de branco) foi um dos participantes do seminário em Porto Alegre (Foto: Tamires Kopp)O campeão olímpico de vôlei Gustavo Endres (de branco) foi um dos participantes do seminário em Porto Alegre (Foto: Tamires Kopp)O secretário ainda assistiu ao Diálogo Aberto, com mediação do professor Alberto Reinaldo, e que teve a participação do campeão mundial de vôlei Gustavo Endres; do presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira; do sócio-diretor da Agência Escala, Alfredo Fedrizzi; do gestor de clubes, Evandro Bier; e de José Amilton Lopes, do Convention & Visitors Bureau.

“O seminário é uma aprendizagem, até mesmo para levar os conhecimentos para a minha equipe e nas visitas a empresas”, comentou o jogador Gustavo Endres, medalhista olímpico do vôlei em Atenas-2004 (ouro) e Pequim-2008 (prata), que defende o Vôlei Canoas e também atual na área de gestão e marketing da equipe.

O evento contou ainda com mesas de discussão sobre gestão de futebol, com a presença de representantes dos clubes Internacional e Grêmio; e sobre empreendedorismo.

Mundial Júnior de Handebol
Durante o seminário, o secretário estadual Ricardo Petersen anunciou oficialmente a realização do Mundial Júnior masculino de handebol, no ano que vem, no Rio Grande do Sul.

“O campeonato será em quatro cidades do estado e o maior evento esportivo do ano no Brasil. Teremos 24 países, dos cinco continentes, sendo a maioria europeus. Ainda não temos medalha em mundial no masculino, então será a nossa oportunidade, aqui no Rio Grande do Sul”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira.

Ana Cláudia Felizola - Portal Brasil 2016, de Porto Alegre
Ascom – Ministério do Esporte
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Atletas do futebol de 7 são convocados para a Copa América, em Toronto, no Canadá

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoA Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) anunciou nesta semana a convocação dos atletas que vão representar o Brasil na disputa da Copa América de Futebol de 7. O torneio ocorrerá entre os dias 19 e 27 de setembro, em Toronto, Canadá. A competição é organizada pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CPISRA, na sigla em inglês).

Foram chamados 14 atletas, além de seis pessoas que compõem o estafe técnico da Seleção Brasileira. O evento é de grande importância, uma vez que serve como classificatório tanto para o Parapan-Americano de Toronto, no ano que vem, quanto para o Campeonato Mundial da modalidade.

O Brasil está no Grupo B da Copa América. Além da Seleção verde e amarela, estão na chave as equipes do México e dos Estados Unidos. A estreia nacional ocorrerá no próximo dia 19, contra os norte-americanos. No dia 22, será a vez de enfrentar os mexicanos. O Grupo A é composto por Venezuela, Argentina e Canadá.

Vale ressaltar que nos últimos Jogos Paraolímpicos, em Londres-2012, o Brasil chegou às semifinais do futebol de 7. A equipe acabou derrotada pela Rússia, que se sagrou campeã. O melhor resultado brasileiro em Paraolimpíadas ocorreu em 2004, nos Jogos de Atenas, onde a Seleção ficou com a medalha de prata. Quatro anos antes, havia conquistado o bronze em Sydney 2000.

Confira a lista de convocados no site www.cpb.org.br

Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
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Futsal colabora com evolução motora de criança com deficiência em Fortaleza

Marcelo em ação no futsal: cobrador oficial de faltas (Foto: Divulgação)Marcelo em ação no futsal: cobrador oficial de faltas (Foto: Divulgação)Um aluno especial do Programa Segundo Tempo (PST) vive dias de glória graças ao esporte. A mais recente proeza do estudante Marcelo Rocha Vieira, 8 anos,  ocorreu no fim de agosto, quando disputou e venceu o Circuito Caixa de Maratoninha, em Fortaleza. A vitória no atletismo, na categoria deficiente motor, do menino que caminha com a ajuda de um andador rendeu uma bicicleta como prêmio. E o garoto já faz planos adaptados à sua realidade. “Minha mãe vai comprar as rodinhas para que eu treine em minha bike”, revela, feliz, o irmão gêmeo da cadeirante Sara, vítima da mesma complicação.

Realizada no Parque do Cocó, na capital cearense, em 24 de agosto, a corrida  contou com a participação de estudantes de 12 dos 25 núcleos do Segundo Tempo da parceria entre o Ministério do Esporte e a prefeitura de Fortaleza. Alem de Marcelo, José Natanael Braga, 12 anos, também do núcleo Dendê, João Lucas Lopes, 12, do núcleo Passaré, e o trio formado por Vinicius Romão, 8, Denilson Batista, 12, e Felipe Santos de Andrade, 12, do núcleo Vila do Mar, venceram o circuito e levaram para casa bicicletas.

Ao que tudo indica, correr com o apoio de um andador ou pedalar numa bike com rodinhas será “fichinha” para Marcelo, se comparado aos desafios já superados em função do esporte.  A motivação vem da fiel escudeira e mãe, dona  Maria da Conceição Texeira Rocha, 48 anos, uma ex-sacoleira que vendia roupas e abandonou o trabalho para cuidar exclusivamente dos dois filhos especiais, beneficiários do INSS com um salário mínimo cada um. “O pai, Antônio Vieira, ajuda muito, apesar de estarmos separados, e acompanha o tratamento das crianças”, reconhece a mãe.

“Pouco antes de completar 7 meses de gravidez, tive descolamento de placenta seguida de hemorragia, gerando falta de oxigênio no cérebro e paralisia cerebral. O problema atingiu a parte motora dos meus dois filhos”, recorda emocionada, a dona de casa.

Esporte e saúde
A rotina de Marcelo é disciplinada e repleta de afazeres. Inclui de consultas com fisioterapeutas, pediatras e neurologistas no hospital Sarah Kubitschek às aulas no Colégio Pensador, onde  cursa o 1º ano do ensino fundamental. A prática esportiva é uma determinante na vida do aluno do PST.

Além de treinar caratê no projeto do Centro de Inclusão Tecnológica e Social (CITS), da prefeitura, e da terapia ocupacional oferecida pela Faculdade Cristo,  o pequeno se torna um gigante quando o assunto é futsal. No núcleo Dendê do Programa Segundo Tempo, instalado no ginásio poliesportivo da Universidade de Fortaleza (Unifor), Marcelo é um dos 100 beneficiados com a prática de futsal. Na unidade que tem como coordenador de núcleo Carlos Kleber Bezerra Campos, as aulas acontecem às terças e quintas-feiras,  das 13h às 16h, em turmas  para alunos de 7 a 9 anos, de 10 a 12 anos e  de 13 a 17 anos.

Marcelo e a irmã gêmea, Sara, também fazem natação com fisioterapeutas (Foto: Divulgação)Marcelo e a irmã gêmea, Sara, também fazem natação com fisioterapeutas (Foto: Divulgação)No mesmo local, Marcelo e a irmã Sara fazem natação com fisioterapeutas, oferecida pela própria universidade. A evolução no futsal é visível. “Os dez primeiros passos contínuos que Marcelo deu sozinho, sem o auxilio do aparelho, foi treinando futebol. Ele ganhou uma bola do professor Kleber e com ela também treina em casa e consegue se equilibrar”, comemora, orgulhosa, Maria da Conceição.

Talento e inclusão
Normalmente jogado com cinco atletas por equipe, sendo quatro atletas na linha e um goleiro, o futsal do Segundo Tempo foi  adaptado  para receber um jogador a mais em cada time, totalizando assim, equipes com seis atletas.  “A quadra oficial funciona como universo gigante para nossos pequeninos”, explica Kleber.

Já o coodenador-geral da parceria PST/Prefeitura de Fortaleza, Igor Pinheiro, destacou o espírito coletivo e a amizade da turma. Conta que os demais colegas de Marcelo o acolheram e entendem as suas limitações, numa ação em que prevalece o espírito de equipe. A maior prova de incentivo e de amizade das demais crianças vem na hora de cobrar o pênalti, o escanteio, a lateral e a falta. Nesses momentos, Marcelinho é sempre o escolhido para a função. “Ao contrario das disputas na quadra, quando ele corre com auxilio do andador, nessas horas ele é então o privilegiado. Nosso garoto bate as cobranças, sem o uso do andador, e, ao se equilibrar sozinho, confirma o talento para o esporte”, afirma Pinheiro.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Porto Alegre recebe aparelhos de ponta para ginástica artística feminina e masculina

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoO Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), em Porto Alegre, recebe nesta quarta-feira, (10/09), seu kit de novos aparelhos para a formação de atletas de ginástica artística feminina e masculina. Os materiais, comprados com recursos de convênio de R$ 7,3 milhões entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), são parte da maior compra de equipamentos da ginástica feita nos últimos 40 anos no Brasil. O secretário estadual do Esporte e do Lazer, Ricardo Petersen, o presidente da Federação Riograndense de Ginástica (FRG), João Oliva, e o coordenador de Ginástica do CETE, Leonardo Finco, recebem o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, e a presidente da CBG, Luciene Resende para a entrega dos materiais.

A nova aquisição permite que sejam estruturados, pelo menos, 13 centros de treinamento das modalidades artística, rítmica e de trampolim em todas as regiões do país. O CETE de Porto Alegre, o Centro de Excelência de Ginástica do Paraná (CEGin), em Curitiba, e o Centro Nacional de Ginástica, de São Bernardo do Campo, em São Paulo foram os primeiros a receber o material.

Na capital gaúcha foram instalados equipamentos tanto da ginástica artística feminina, como da masculina. Curitiba recebeu aparelhos da ginástica feminina e São Bernardo, apesar de ser prioritariamente um centro nacional para ginástica masculina, contará também com aparelhos femininos. Outros dez locais já entraram na lista da CBG: Contagem (MG), Vitória (ES), Brasília (DF), Goiânia (GO), Florianópolis (SC), Belém (PA), Manaus (AM), Macaíba (RN), a dez quilômetros de Natal, Rio de Janeiro (RJ) e Aracaju (SE).

Luciene Resende comenta que “cada entrega de equipamentos para os centros contemplados é um momento histórico para a ginástica brasileira. Saber que muitos atletas dessa e de outras gerações serão beneficiados é muito gratificante e nos motiva ainda mais. Esperamos que todos os envolvidos saibam aproveitar bem essa oportunidade, pois temos a certeza que irá render muitos frutos”.

Para Ricardo Leyser, a estruturação das modalidades olímpicas e paraolímpicas se intensificou depois que o Brasil ganhou o direito de organizar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “Para o país ser bem sucedido nos Jogos de 2016, não basta que a organização seja bem feita, é necessário que nossos atletas tenham bom desempenho na disputa e principalmente que o esporte brasileiro se beneficie de um legado amplo, democrático, nacional e duradouro”. Para que as equipes consigam bons resultados nas grandes competições nacionais e internacionais, “são necessárias boas condições de treinamento, que esses novos materiais vão propiciar”, argumenta o secretário.

A maior compra em 40 anos
Da Alemanha vieram 1.010 itens, sendo 300 aparelhos para ginástica artística, 681 para ginástica rítmica e 92 para ginástica de trampolim. São parte do pacote 166 itens auxiliares, como bancos, de fabricação nacional. Além de ter sido a maior venda da história da tradicional fábrica alemã Spieth, a aquisição por parte da confederação supera, em investimentos e número de itens, toda a importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil em 40 anos.

Fotos: DivulgaçãoFotos: DivulgaçãoEntre os itens adquiridos com recursos do convênio constam Tablados, Argolas, Barras Paralelas, Traves, Camas Elásticas, Conjuntos de Colchões, Paralelas Assimétricas, Mesa de Salto, Barra Fixa, Trampolim, Cavalo com Alças, Pista Acrobática, Duplo Mini (trampolim), Pistas Acrobáticas, Conjunto de Molas, Telas para Cama Elástica, Fitas, Piso Elástico, Pares de Maças, Arcos, Bolas, Cordas, Estiletes, Tapetes, Potes de Magnésio, Colchões, Espaldares de Madeira e Banco Sueco de Madeira.

CETE
No CETE, conhecido por revelar atletas como Daiane dos Santos, primeira ginasta brasileira a conquistar o ouro em um Campeonato Mundial, funciona um centro de treinamento de base com cerca de 140 crianças, entre seis e 12 anos. As modalidades oferecidas são a ginástica artística feminina, com o salto sobre a mesa, paralela assimétrica, trave e solo, e a masculina, com argolas, cavalo com alça, solo, salto sobre a mesa, paralelas e barra fixa. O coordenador de ginástica, Leonardo Finco, afirma que o investimento vai possibilitar que atletas, técnicos e dirigentes do Rio Grande do Sul sejam beneficiados com os novos equipamentos. Segundo ele, o CETE e a Federação pretendem promover cursos e treinamentos técnicos de alto nível no local, para contribuir com o desenvolvimento do esporte.

Criado em 1963 pelo Estado do Rio Grande do Sul, o CETE vem passando por uma fase de revitalização e reforma, com apoio do Ministério do Esporte. Em outubro de 2013, a pista de atletismo foi reaberta depois de uma reforma com parte de recursos de convênio de R$ 1,4 milhão entre o Ministério e o governo do estado. Com a recuperação da infraestrutura, o local passará a integrar a Rede Nacional de Treinamento.

Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado olímpico do Rio 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro e vai interligar instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o Brasil. Abarcará estruturas de diversas modalidades, inclusive complexos multiesportivos, laboratórios e centros de pesquisa, oferecendo espaço e tecnologias para detecção de talentos, formação de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.

Ascom – Ministério do Esporte
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Obras do Centro Paraolímpico recebem visita do ministro do Esporte e do governador de SP

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesA expectativa dos atletas é grande pelo avanço das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro, que está sendo erguido no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, em São Paulo. Foi o que demonstraram nesta terça-feira (09.09) durante a visita do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que marca dois anos para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Com a previsão de inauguração e equipagem para o segundo semestre de 2015, será possível fazer na “casa nova” a última fase de preparação para os Jogos do Rio de Janeiro.

O ministro foi recebido pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que destacou a velocidade da construção – uma parceria dos governos federal e estadual. Os dois anunciaram ainda a reforma “histórica” que será feita no Conjunto Desportivo Baby Barioni, no bairro da Água Branca, uma referencia esportiva na cidade.

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, circulou entre os grupos de atletas de seleções brasileiras dos vários esportes paraolímpicos e ouviu sobre a importância do plano Brasil Medalhas, do programa Bolsa-Atleta – que recentemente ganhou a categoria Pódio – e da infraestrutura e equipagem que estão sendo levados adiante pelo governo federal neste ciclo olímpico, até o Rio 2016, além do legado que ficará para o país: “Estávamos falando do impacto que essas obras terão sobre o esporte brasileiro. Não apenas para os próximos Jogos Olímpicos, mas para Tóquio 2020 e os Jogos de 2024”.

Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que teve a companhia da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, se disse ansioso e se mostrou otimista com a possibilidade de entrega antecipada do centro de treinamento, ”o que certamente fará diferença na reta final preparação dos atletas para 2016”.

Parsons explicou que, com as obras prontas, serão discutidos aspectos jurídicos para se formatar um modelo comercial que contemple a manutenção do Centro. Mas o principal será abrir aos atletas, com o local totalmente equipado, o que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano.

Único no mundo
A arquiteta Mei Ling, da gerenciadora do consórcio responsável pelas obras, diz que o local para treinamento e competição de 15 modalidades será único no mundo: “Não existe nada parecido, com uma área desse tamanho, que reúna 15 modalidades em uma mesma edificação. Na Coreia do Sul, existe um centro multiesportivo, mas de área menor; na China, os esportes são distribuídos em edifícios separados; e na Ucrânia, são locais mais antigos, que foram adaptados”.

O local das obras, em São Paulo, fica ao lado de uma reserva de Mata Atlântica e o projeto foi um desafio para os arquitetos pelo desnível do terreno e da necessidade da acessibilidade. Assim, haverá todo um sistema de rampas internas e externas de acesso aos cinco níveis principais, além dos elevadores. Haverá um prédio de alojamentos para 280 pessoas.

No nível mais alto, ficam a pista de atletismo (que está passando por testes de impermeabilização) e a praça de eventos. Abaixo, estão a pista de atletismo indoor, quadras, salas de fitness e halterofilismo, salas de reuniões e de convívio, o campo de futebol de 7 e o Centro de Pesquisa de Medicina e de Reabilitação. Em seguida, vem o nível da área administrativa, da praça com lanchonete, da quadra de tênis e do único centro aquático do país totalmente coberto, com piscina olímpica e semiolímpica. Depois, ginásio de tênis de mesa, goalball, judô, esgrima e bocha, campo de futebol de cinco e, no piso mais abaixo, quadras de vôlei, basquete, poliesportiva e campo de rúgbi, todos cobertos.

“A nossa casa”
O velocista Yohansson Nascimento diz que já fica ”imaginando”’ como vai ser o Centro Paraolímpico: “Hoje, todos ainda treinamos em lugares emprestados, que não são específicos para os paraolímpicos. Aqui, não. Aqui vai ser a nossa casa! Vamos poder dizer: ‘Vamos lá, treinar no CPO, que é um dos maiores do mundo’”.

Atletas conferem a maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro (Foto: Paulino Menezes)Atletas conferem a maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro (Foto: Paulino Menezes)Lúcia Araújo e Daniele Milan, do judô, também estão animadas porque pegaram a transição do esporte no país. “Mudou total”, afirma Daniele, que começou no esporte em 2003. “Hoje é possível ser atleta profissional, com o Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, com o Time São Paulo. E ainda temos todo o apoio.” Lúcia lembra que agora há judocas de todos os estados.

Daniele conta que é possível até contratar sparring para que duas atletas de seleção, por exemplo, não se machuquem treinando juntas. “Temos o ‘tori’, que é quem ataca. E o ‘oke’, que recebe os golpes. É ‘o-que-apanha’, né’?!”, ri a garota. “Então, agora podemos até ter sparrings para ficar à nossa disposição”, explica.

Outro animado com o novo Centro é Marcel Santos, da bocha, que treina com Dirceu Pinto e Bruna SatieYamazaki em Mogi das Cruzes. “Para a Paraolimpíada de Pequim 2008, treinei na garagem da minha casa. Agora vamos poder ficar aqui. Vamos treinar muito mais, todo o tempo que teríamos de deslocamentos”, observa.

Para o governador Alckimin, além de treinamentos e campeonatos, o CPO também formará técnicos e desenvolverá as ciências do esporte. “Estamos com 1.400 trabalhadores hoje e chegaremos a 1.800 até o fim do ano. Estamos adiantados. Em vez de maio, como está previsto, pretendemos entregar a obra em abril”, diz.

Rede Nacional de Treinamento
O ministro Aldo Rebelo também falou da velocidade da obra e destacou a antecipação do legado relacionado aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. “Falamos ainda em Londres 2012 com o presidente do CPB, o Andrew, depois com a presidente Dilma e com o governador Alckmin. Todos valorizaram a ideia do Centro Paraolímpico Brasileiro. Isto aqui não vai ficar só para a cidade de São Paulo, mas para o estado e para o Brasil.”

O Centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país para modalidades de alto rendimento, e faz parte do plano Brasil Medalhas 2016 – programa de incremento à preparação dos atletas do país para os Jogos Rio 2016.

O Brasil é uma das potências do esporte paraolímpico mundial (9º lugar em Pequim 2008 e 7º em Londres 2012). A meta é ficar em 5º nos Jogos Rio 2016. O ano de 2013 foi o melhor ano pós-Jogos Paraolímpicos para o Brasil: foram 78 medalhas em provas que compõem o programa paraolímpico.

O Centro em São Paulo, que abrigará a reta final da preparação da delegação brasileira para os Jogos do Rio de Janeiro, será relevante para manter essa performance ascendente e alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros.

Dados técnicos:
• Início das obras: dezembro de 2013
• Previsão de conclusão: em 2015
• Total do investimento: R$ 264.700.000,00 (obras) + R$ 24.000.000,00 (equipamentos)
• Financiamento do governo federal: R$ 145.000.000,00 (obras) + R$ 20.000.000,00 (equipamentos e materiais esportivos)
• Financiamento do governo estadual: R$ 119.700.000,00 (obras) + R$ 4.000.000,00 (equipamentos)
• Número de trabalhadores em agosto de 2014: aproximadamente 1.350

15 Modalidades:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Bocha
Esgrima em cadeira de rodas
Futebol de 5
Futebol de 7
Golbol
Halterofilismo
Judô
Natação
Rúgbi
Tênis
Tênis em cadeira de rodas
Triatlo
Voleibol sentado    

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Denise Mirás, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Maior legado do Rio 2016 para os esportes adaptados, Centro Paraolímpico Brasileiro está com obras a todo vapor

Vista aérea das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em agosto de 2014 (Foto: Divulgação)Vista aérea das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em agosto de 2014 (Foto: Divulgação)A dois anos da abertura dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 2016, os esportes adaptados do Brasil já começam a vislumbrar o legado de infraestrutura esportiva que o maior evento esportivo do mundo vai deixar. As obras do Centro Paraolímpico Brasileiro, localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, na capital de São Paulo, estão a todo vapor e nesta terça-feira (09.09) recebem a inspeção do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, da secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, que representa o governo estadual, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, do secretário Nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, e de atletas do Time São Paulo.

O local será o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo, abrigando 15 modalidades paraolímpicas. Construído pelo governo federal e pelo governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro, o Centro segue o conceito de países potência no esporte adaptado, como Ucrânia, China e Coreia do Sul. A entrega ocorrerá em 2015.

Além de legado para o esporte paraolímpico, o CT será importante para as pessoas com deficiência, que se beneficiarão de pesquisas em diversas áreas científicas e tecnológicas e terão espaço para reabilitação em diversas deficiências. Será também local para crianças e jovens iniciarem a prática esportiva nas várias modalidades que serão desenvolvidas ali. O Centro de Treinamento está em uma área de preservação ambiental do Parque do Ipiranga, por isso o projeto arquitetônico está em harmonia com a vegetação e a topografia da região e a vegetação nativa foi preservada.

 

Imagem interna das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em 8 de setembro de 2014 (Foto: Paulino Menezes)Imagem interna das obras do Centro Paraolímpico Brasileiro em 8 de setembro de 2014 (Foto: Paulino Menezes)



Centro de Excelência
O Centro Paraolímpico Brasileiro será um local para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e equipes principais; treinamento para futuras gerações de atletas de esportes adaptados; preparação física; formação de técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais; e desenvolvimento das ciências do esporte, no conceito de atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras áreas. Outro objetivo é apoiar países da América Latina e da África no desenvolvimento do esporte paraolímpico e na preparação de diversas gerações de atletas.

O local terá instalações esportivas indoor e outdoor, uma área residencial composta por alojamentos para 280 pessoas, refeitório e lavanderia e o Centro de Medicina e Ciências do Esporte, além de academia, vestiários e outros espaços de apoio.
 
O Centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país para modalidades de alto rendimento, e faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016 – programa de incremento à preparação dos atletas do país para os Jogos Rio 2016.

O Brasil é uma das potências do esporte paraolímpico mundial (9º lugar em Pequim 2008; e 7º em Londres 2012).  A meta é ficar em 5º nos Jogos Rio 2016. O ano de 2013 foi o melhor ano pós Jogos Paraolímpicos para o Brasil: foram 78 medalhas em provas que compõem o programa dos Jogos Rio 2016. O Centro em São Paulo, que abrigará a reta final da preparação da delegação brasileira que vai disputar os Jogos do Rio de Janeiro, será relevante para manter essa performance ascendente e alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros.

 

Maquete do Centro Paraolímpico Brasileiro com a estrutura completaMaquete do Centro Paraolímpico Brasileiro com a estrutura completa



15 Modalidades:
Atletismo
Basquete em cadeira de rodas
Bocha
Esgrima em cadeira de rodas
Futebol de 5
Futebol de 7
Golbol
Halterofilismo
Judô
Natação
Rúgbi
Tênis
Tênis em cadeira de rodas
Triatlo
Voleibol sentado    


Dados técnicos:
• Início das obras: dezembro de 2013
• Previsão de conclusão: em 2015
• Total do investimento: R$ 264.700.000,00 (obras) + R$ 24.000.000,00 (equipamentos)
• Financiamento do governo federal: R$ 145.000.000,00 (obras) + R$ 20.000.000,00 (equipamentos e materiais esportivos)
• Financiamento do governo estadual: R$ 119.700.000,00 (obras) + R$ 4.000.000,00 (equipamentos)
• Número de trabalhadores em agosto de 2014: aproximadamente 1.350

Plano Brasil Medalhas 2016
O Plano Brasil Medalhas garante R$ 1 bilhão adicional aos investimentos públicos federais para este ciclo olímpico e se destina a apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. As paraolímpicas serão reunidas neste CT em São Paulo.

Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado olímpico do Rio 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro e vai interligar instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o Brasil. Abarcará estruturas de diversas modalidades, inclusive complexos multiesportivos, laboratórios e centros de pesquisa, oferecendo espaço e tecnologias para detecção de talentos, formação de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.

A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.

Os objetivos da Rede Nacional são:
• Interligar e alinhar Centros de Treinamento nacionais, regionais e locais
• Desenvolver e disseminar métodos de treinamento esportivo
• Desenvolver e aplicar ciência e medicina do esporte
• Capacitar profissionais e expandir conhecimento esportivo
• Detectar, desenvolver e aprimorar talentos esportivos
• Preparar atletas desde a base até a ponta
• Proporcionar encadeamento de carreira ao atleta
• Modernizar instalações esportivas para treinamento e competição
• Viabilizar materiais e equipamentos adequados a cada fase de preparação do atleta
• Desenvolver o esporte de alto rendimento, de forma articulada e integrada

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Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileirão de futebol feminino começa nesta quarta-feira

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesCom 20 clubes de 10 estados, começa nesta quarta-feira (10.09) o Brasileirão Feminino Caixa 2014. São Paulo, com quatro equipes - Centro Olímpico, Ferroviária, Portuguesa e São José -, é o estado com maior número de paricipantes, seguido por Santa Catarina, Rio e Pernambuco, com três representantes cada um. Times de Bahia, Paraná, Pará, Amazonas, Maranhão e Ceará também participam.

O lançamento do campeonato aconteceu na manhã desta segunda-feira (08.09), em São Paulo. Presente ao evento, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, endossou o pedido do técnico da Seleção Brasileira, Oswaldo Alvarez, o Vadão, por mais empenho dos clubes e dos governos para a organização de competições de futebol feminino.

"Temos um técnico consagrado cuidando da Seleção e que, com toda razão, pede que se jogue mais futebol feminino no Brasil. É assim que vamos desenvolver o talento das nossas jogadoras. Com investimentos nas equipes de base,  competições organizadas e preparação para o profissionalismo", disse o ministro, garantindo que o governo seguirá dando apoio.

Vadão lembrou a experiência recente da Seleção Brasileira sub 20 para mobilizar clubes, prefeituras e entidades. " As meninas brasileiras sofreram uma derrota de 5 x 1 para as alemãs e foram criticadas injustamente. Os críticos esqueceram que, sem competições, elas tiveram 20 dias apenas de preparação para o Mundial. Então, precisamos jogar mais, participar de mais competições para nos preparar", disse o técnico da Seleção feminina principal.

A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que também participou do lançamento do Brasileirão feminino, lembrou a importância do futebol como instrumento de inclusão social para as jovens atletas e reafirmou a disposição do governo de apoiar o esporte feminino.

"Trabalhamos perfeitamente integrados com o Ministério do Esporte para garantir o apoio necessário ao desenvolvimento do futebol feminino", disse a ministra.

Clubes de camisa
A novidade no Campeonato Brasileiro de futebol feminino deste ano é a entrada dos chamados clubes de camisa. O Vasco da Gama, que já disputara o torneio anteriormente, se manteve. Botafogo, Bahia, Nautico, Sport, Avai, Chapecoense e Portuguesa entraram este ano. As equipes foram divididas em quatro grupos. Na primeira fase, classificam-se as duas primeiras de cada grupo.

Na segunda fase, a disputa será entre os primeiros colocados e os segundos, que jogam entre si: primeiro de um grupo contra segundo do outro, até ficarem os dois finalistas.  Em 2013, o campeão foi o Centro Olímpico de Treinamento e Pequisa, de São Paulo. Em segundo lugar ficou o São José Esporte Clube, também de São Paulo. As duas esquipes estão na disputa de novo.

Fernando Guedes, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
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Estrelas do esporte passam experiência e incentivam atletas nos Jogos Escolares da Juventude

As primeiras medalhas dos Jogos Escolares da Juventude, em Londrina, saíram nas provas de ciclismo (Foto: COB/Divulgação)As primeiras medalhas dos Jogos Escolares da Juventude, em Londrina, saíram nas provas de ciclismo (Foto: COB/Divulgação)Os embaixadores dos Jogos Escolares da Juventude não medem esforços para ajudar os 3.970 estudantes de todo o Brasil que participam da competição em Londrina (PR). Eles se misturam nas quadras, piscinas, pistas de atletismo e nos ginásios, incentivando a garotada a lutar e a alcançar seus objetivos. A turma fica encantada com os ensinamentos passados pelos veteranos, que, como eles, também competiram nos Jogos Escolares.

Na pista de atletismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o fundista Vanderlei Cordeiro conversava com atletas e técnicos dando todo o apoio. Há seis anos atuando como embaixador a convite do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Vanderlei diz que esse reconhecimento se deve ao exemplo passado para os jovens. Vanderlei ganhou seu primeiro troféu em 1986, nos Jogos Escolares Regionais, em Maringá (PR). “Minha trajetória no esporte não foi nada diferente desses meninos que estão tentando concretizar seus sonhos,” afirmou.

“Fazer a garotada participar desse intercâmbio de informação, de estratégia, de força física e de como se comportar é muito importante, não apenas para o esporte, mas também para o futuro como cidadãos”, afirmou Luciano Pagliarini, representante do ciclismo. Com duas participações em Jogos Olímpicos, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e 15 títulos brasileiros no currículo, o ex-ciclista é o único brasileiro a ter vencido uma etapa do Pro Tour (válido como campeonato mundial de ciclismo de estrada).

Resultados
As primeiras medalhas do ciclismo nos Jogos Escolares da Juventude, em Londrina, foram conquistadas por alunos das escolas dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, já no dia de abertura da competição. Na pista de 500 metros do circuito oval de ciclismo, no Autódromo Ayrton Senna, nas provas contra-relógio, a atleta Marcella Pereira, 13 anos, de Santos (SP), conquistou a primeira medalha de ouro dos Jogos, com o tempo de 39s381. No ano passado, em Natal (RN), Marcella ficou em quinto lugar.

A segunda colocação ficou com Kamyla Martins, de 14 anos, do Colégio Estadual Souza Naves, de Tangará da Serra, Mato Grosso, com o tempo de 39s944. O bronze foi para a paranaense Ana Alves, 14 anos, com a marca de 39s944.

A prova masculina teve a participação de 37 atletas, de 22 estados, e foi vencida por Mateus Scatola, de 14 anos, da Escola Estadual Farrapos (RS). Na segunda colocação ficou o paranaense Vinícius Gussolli, do Colégio Estadual Dr. Arnaldo Busatto, de Foz do Iguaçu. Completou o pódio o também paranaense Francisco Neto, de 13 anos, do Colégio Estadual Dom Geraldo, no município de Cambé.

Badminton
Na competição de badminton o atleta de Campinas (SP) Guilherme Kumasaka observava os iniciantes na quadra. “Somos o ícone para dar inspiração e força aos novos,” disse. Segundo ele, a modalidade se desenvolveu muito após os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, mas é preciso popularizar, investir na base, construir bons centros de alto rendimento em todo o Brasil e formar bons treinadores.

Guilherme conquistou o terceiro lugar no Pan de 1996, em Porto Rico. Em 2002, ganhou o Pan-Americano Adulto, em Lima, no Peru, e foi medalhista de bronze nos Jogos Rio 2007. Ele continua treinando e é professor de badminton no Clube Paulistano.

Ginástica
A ginasta paranaense Angélica Kvieczynski conversava com estudantes e até convencia algumas a entrar no mundo da ginástica rítmica. Ela contou um pouco de sua vida, dedicada de seis a oito horas por dia aos treinamentos. Angélica viaja na próxima quarta-feira (10.09) para a Bulgária, onde passará por um período de aclimatação. Depois participa do Mundial da Turquia, de 22 a 28 de setembro. “Consegui resultados inéditos na ginástica, mas ainda estamos engatinhando na modalidade se comparado a outros países. Posso conseguir mais ainda se tiver o apoio necessário”, ressaltou.

Ela é pequena, mas determinada em suas decisões. Garante que não entra em competição para perder, por isso treina muito. Os resultados são consequências do trabalho. "Se treinarmos muito, com certeza os resultados chegarão”, afirmou, como recado aos atletas dos Jogos Escolares da Juventude, em Londrina.

Cleide Passos, de Londrina (PR)
Ascom - Ministério do Esporte
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