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Com recorde de participantes, clínica CBDA/Fina é realizada no CFO em Fortaleza

O Centro de Formação Olímpica e Paralímpica (CFO), em Fortaleza, recebeu, no último fim de semana, o projeto da “Clínica Brasil Afora” de natação. O curso reuniu 80 profissionais, entre treinadores e atletas, que ouviram a experiência do medalhista olímpico e gerente-geral de esporte da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo Prado.

O curso foi ministrado em dois dias, com interações entre professores e atletas locais. Fortaleza foi a terceira cidade que recebeu a clínica, que já passou por João Pessoa e Curitiba. O objetivo do projeto é levar as clínicas das cinco modalidades aos estados do Brasil.

“Foi uma clínica um pouco diferente das outras que fizemos. Desta vez, vi um público que fez questão de indagar e tirar todas suas dúvidas para extrair ao máximo o que pudéssemos dar nesta clínica. O evento foi extraordinário e não à toa tivemos público recorde tanto na aula teórica, quanto prática”, analisou Ricardo Prado.

Fonte: Confederação Brasileira de Desporto Aquático
  

Em Goiânia, associação de handebol faz ponte entre esporte social e alto rendimento

Quando as jovens Abyda Rafaella, Juliana Morgana e Giulia dos Santos vestiram o uniforme da seleção brasileira feminina de handebol, durante o Campeonato Pan-Americano Júnior no início do ano, a ex-jogadora e atual dirigente do clube Força Atlética, Lilian Queiroz Antônio, teve a sensação de dever cumprido. Foi o momento em que a dirigente viu a concretização do caminho entre o esporte social e o caminho do alto rendimento.

Ex-atleta e uma das fundadoras em 2003 da Associação Cultural Esportiva Força Atlética, Lilian Queiroz está há quatro anos à frente da entidade que desenvolve o handebol em Goiânia. O trabalho é desenvolvido em duas vertentes: social, com atividades que envolvem a iniciação ao esporte atendendo cerca de 500 crianças, e o alto rendimento, com treinos voltados para as categorias infantil, cadete, juvenil, júnior e adulta, todas no feminino. Os treinos do Força Atlética são realizados no Centro de Excelência de Esportes de Goiás, no Setor Central da cidade.

“O nosso objetivo é tornar o projeto a maior equipe de handebol do país. Hoje somos a referência no Centro-Oeste. Conquistamos o Campeonato Brasileiro Sub 20 no ano passado, superando equipes tradicionais. Isso mostra que o trabalho está no caminho certo. Temos uma equipe de alto rendimento bem jovem, até 20 anos, e temos a total noção de que o nosso trabalho é de médio e longo prazo”, explicou Lilian.

Foto: Monique Damásio/MEFoto: Monique Damásio/ME

As jogadoras da equipe Força Atlética de handebol estão em Brasília disputando a conferência central dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Nesta quarta-feira (08.08), as atletas aproveitaram o intervalo entre as partidas para conhecer a sede do Ministério do Esporte. Elas foram recebidas pelo secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Celso Giacomini.

“O projeto de alto rendimento é garantido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo. Conseguimos manter dois apartamentos e 18 atletas treinando todos os dias, além de jogar na Liga Nacional, que é a principal competição de handebol do país. Por outro lado, o bacana é que temos também atletas do projeto social que integram as categorias de base de alto rendimento”, acrescentou Lilian.

A associação apresentou proposta de projeto no Edital 2018 da Secretaria de Alto Rendimento. A ideia é estruturar a equipe de alto rendimento, com a aquisição de equipamentos para treino físico e técnico, material fisioterápico, além de participações em torneios e contratação de comissão técnica. A entidade pretende garantir estrutura dentro e fora das quadras para as jogadoras. “Queremos garantir as nossas atletas o acesso à universidade, plano de saúde para que elas acreditem que por meio do esporte elas podem garantir uma qualidade de vida melhor para a família”, disse Lilian.

Breno Barros - Ministério do Esporte
 

Comitê Paralímpico Internacional anuncia o programa completo de Tóquio 2020

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou, na última segunda-feira (06.08), os oito eventos do triatlo paralímpico que serão inseridos nos Jogos de Tóquio 2020. Agora, o programa paralímpico completo está confirmado. Ao todo, 4.400 atletas disputarão 540 eventos, em 22 esportes. As modalidades com o maior número de provas são atletismo (168 eventos), natação (146) e ciclismo (51).
 
Odaiba Marine Park. Foto: Tóquio 2020/DivulgaçãoOdaiba Marine Park. Foto: Tóquio 2020/Divulgação
 
Os eventos confirmados para o triatlo são: PTWC (masculino e feminino), em que os atletas usam uma handcycle no circuito de ciclismo e cadeiras de roda no trecho de corrida; PTS2 (feminino), PTS4 (masculino), PTS5 (masculino e feminino), em que os atletas usam bicicletas de estrada com o apoio de próteses ou outros dispositivos aprovados; e a classe PTVI (masculino e feminino), para deficientes visuais, em que os atletas usam uma bicicleta tandem, acompanhados por um guia. As corridas terão início e término no Odaiba Marine Park, palco do Campeonato Nacional de Triatlo do Japão por mais de 20 anos.
 
Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020:
 
Atletismo
168 eventos
 
Badminton
14 eventos
 
Basquete em cadeira de rodas
2 eventos
 
Bocha
7 eventos
 
Canoagem
9 eventos
 
Ciclismo
51 eventos
 
Esgrima em cadeira de rodas
16 eventos
 
Futebol de 5
1 evento
 
Goalball
2 eventos
 
Halterofilismo
20 eventos
 
Hipismo
11 eventos
 
Judô
13 eventos
 
Natação
146 eventos
 
Remo
4 eventos
 
Rúgbi em cadeira de rodas
1 evento
 
Taekwondo
6 eventos
 
Tênis de mesa
31 eventos
 
Tênis em cadeira de rodas
6 eventos
 
Tiro esportivo
13 eventos
 
Tiro com arco
9 eventos
 
Triatlo
8 eventos
 
Vôlei sentado
2 eventos
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br

COB lança selo para homenagear atletas olímpicos do Brasil

A primeira participação olímpica do Brasil aconteceu na Antuérpia, Bélgica, em 1920. De lá para cá, em quase 100 anos de história, foram 2.168 atletas representando o país em 23 edições dos Jogos. Entre eles, 373 tiveram a honra de subir ao pódio para receber uma medalha e um seleto grupo de 98 atletas conquistou ao menos uma medalha de ouro. Para homenagear os feitos destes heróis, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou, nesta terça-feira (7.08), em São Paulo, o Selo dos Atletas Olímpicos, uma marca criada especialmente para identificar e valorizar os personagens desta história de conquistas, superação e glórias.
 
O presidente do COB, Paulo Wanderley, abriu a cerimônia exaltando a importância do atleta para o Movimento Olímpico e destacando os avanços na governança da entidade alcançados em sua gestão nos últimos dez meses. "Por meio do esporte e de nossos atletas passamos mensagens de vitória, de recompensa pela dedicação, de ousadia, de trabalho em equipe, de jogo limpo, de universalidade. Estamos reunidos hoje não apenas para homenagear nossa história, com o selo que está sendo lançado para identificar e valorizar nossos principais personagens olímpicos – os atletas, como também para falar do futuro, apresentando a todos a nova cara do COB, nossos planos e desafios. Afinal, transparência é um dos pilares dessa gestão", enfatizou Paulo Wanderley.
Lançamento reuniu 13 medalhistas em São Paulo Foto: Wander Roberto/COBLançamento reuniu 13 medalhistas em São Paulo Foto: Wander Roberto/COB
 
O evento de lançamento do Selo dos Atletas Olímpicos contou com a presença de 13 medalhistas, que subiram ao palco para representar todos aqueles que já vestiram as cores verde e amarela em Jogos Olímpicos. Os demais serão contatados pelo COB para receber sua homenagem. O campeão olímpico no judô em Barcelona 92 e atual diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, completou a lista de heróis olímpicos presentes ao evento. Os grandes ídolos do esporte nacional que prestigiaram o lançamento do Selo do Atleta Olímpico foram: Arthur Zanetti (ginástica artística), Aurélio Miguel (judô), Felipe Wu (tiro esportivo), Hortência (basquete), Isabel Swan (vela), Maurício Lima (vôlei), Robson Caetano (atletismo), Sheilla Castro (vôlei), Tande (vôlei), Thiago Pereira (natação), Tiago Camilo (judô) e Virna Dias (vôlei).
 
"Foi uma honra estar aqui hoje, neste momento maravilhoso. Toda homenagem nos deixa muito felizes, pois doamos muito das nossas vidas não só para representar o Brasil e o Comitê Olímpico, mas também para conquistar nossos sonhos. Muito se fala em 2020, mas também devemos pensar um pouco em 2024. Já começar a construir os próximos passos. O que vai ser dessa molecadinha que está vindo aí. Precisamos não só do COB, mas também dos patrocinadores, para nossas viagens, nossos treinamentos, pois muito do que a gente alcança não é sozinho. Fiquei muito feliz e tenho certeza de que todos aqui também estão. Vamos em frente. Ainda temos muito para ajudar o esporte nacional", declarou Thiago Pereira, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 na natação.
 
Os atletas poderão utilizar o emblema na camisa confeccionada especialmente pelo COB, bem como em suas redes sociais, obedecendo às regras de proteção às marcas do Comitê Olímpico Internacional. O uso comercial do Selo, uma submarca da marca Time Brasil, não é autorizado e a aplicação em sites e perfis online deverá ser aprovada pelo departamento de marketing do COB.
 
"É um prazer muito grande estar aqui, representando esses atletas maravilhosos. A gente realmente acredita que o esporte pode transformar vidas, e o trabalho do COB é muito sério e precisa ser muito valorizado. Nossa história de vida mostra isso. Mostra o quanto faz diferença nós enfrentarmos as dificuldades e seguirmos em frente. Agradeço a todos e esse selo é um simbolismo disso", destacou a medalhista de bronze na vela em Pequim 2008, Isabel Swan.
 
Além da homenagem aos atletas, o COB apresentou a empresários de diversos setores o seu planejamento esportivo até os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
 
"Estar próximo dos atletas que conquistaram tantas medalhas olímpicas é muito importante para o Comitê Olímpico do Brasil. O lançamento deste selo possibilitará que os atletas, medalhistas e campeões olímpicos possam utilizar esse selo nas suas redes sociais. Eu sempre falo que participar dos Jogos Olímpicos é algo que diferencia o atleta. E aproveitamos também para fazer esse evento aqui em São Paulo e mostrar para a mídia e os patrocinadores todo o trabalho que o COB realiza ao longo de um ciclo para possibilitar que um atleta possa ir aos Jogos Olímpicos", completou o campeão olímpico Rogério Sampaio.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Confira a agenda esportiva do fim de semana

Neste fim de semana, os atletas brasileiros irão representar o país em diferentes competições internacionais. Teremos atletismo, ciclismo paralímpico, vôlei de praia e a distribuição das primeiras vagas da vela para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, durante o Campeonato Mundial da modalidade na Dinamarca.

Atletismo
A cidade de Paramaribo, no Suriname, recebe o Campeonato Sul-Americano de Meia Maratona neste domingo (05). O Brasil será representado pelo paulista Samuel Souza do Nascimento.

Ciclismo Paralímpico
A Seleção Brasileira de ciclismo disputa o Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada, em Maniago, na Itália. O Brasil é representado por oito atletas: Lauro Chaman (classe C5), Soelito Gohr, (classe C5), André Grizante (classe C4), Victor Herling (classe C2), Marcos Ribeiro (classe C1), Eduardo Ramos Pimenta (classe H3), Jady Malavazzi (classe H), Marcia Ribeiro Fanhani (classe B - Tandem). A competição segue até domingo (05.08).

O Brasil tem o atual campeão mundial de estrada na prova de resistência e medalhista de prata e bronze nos Jogos do Rio 2016 da classe C5, Lauro Chaman. Esta é a primeira competição que vale pontos em busca da classificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. O evento é organizado pela União Internacional de Ciclismo (UCI).

Vôlei de Praia
As duplas brasileiras encaram, até domingo (05), etapa de Viena do Circuito Mundial de vôlei de praia 2018, na Áustria. O Brasil tem seis duplas já garantidas na fase principal do torneio, além de duas que buscarão a vaga no torneio classificatório.

As medalhistas olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze buscam vaga para Tóquio. Foto: DivulgaçãoAs medalhistas olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze buscam vaga para Tóquio. Foto: Divulgação

Vela
O Campeonato Mundial de Vela de Classes Olímpicas está sendo disputado na Dinamarca. O mundial tem uma importância adicional: estarão em jogo as primeiras vagas para os países nos Jogos Olímpicos de Tóquio, sendo oito na classe Finn. Ao todo, o Brasil é representado por 24 velejadores na competição. Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas na vela, é o coordenador técnico e chefe de equipe do Brasil.

Pentatlo Moderno
Os jovens Ieda Guimarães, 17 anos, e Victor Aguiar, 21, representam o Brasil no Campeonato Mundial Júnior de Pentatlo Moderno de 2018 na cidade de Kladno, na República Tcheca. O torneio reúne provas de natação, esgrima, hipismo e laser-run (tiro a laser e corrida) no Estádio Municipal Sletiště. Participam mais de 150 pentatletas, de cerca de 30 países.

Tênis de Mesa
A cidade de Cuiabá recebe a etapa da Copa Brasil Centro-Norte-Nordeste. A competição será disputada no Ginásio Aecim Tocantins, com capacidade para 11 mil pessoas. Será uma ótima oportunidade para atletas de estados mais distantes dos grandes centros poderem brilhar.

Rúgbi
Neste sábado (04) será disputado a terceira rodada do Campeonato Brasileiro de Rugby XV, primeira divisão. O atual campeão brasileiro, Jacareí Rugby (SP), receberá em sua casa no Campo do Balneário, o São José, para o dérby do Vale do Paraíba. Os dois times estão com duas vitórias no campeonato.

No Sul do país teremos dois clássicos: San Diego x Charrua, marcam o dérby Portalegrense, no Parque da Marinha do Brasil. Farrapos (SC) X (RS) Desterro, realizam o duelo entre os atuais campeões de seus respectivos Estados.
Confira os confrontos do fim de semana:
Farrapos Rugby Clube (RS) x Desterro Rugby Clube (SC)
Curitiba Rugby Clube x Spac (SP)
Niterói Rugby Football Clube (RJ) x São Paulo Saracens Bandeirantes (SP)
Jacareí Rugby (SP) x São José Rugby Clube (SP)
BH Rubgy (MG) x Guanabara Rugby Football Club (RJ)
San Diego Rugby Club (RS) x Charrua Rugby Clube (RS)

Ascom - Ministério do Esporte 

 
 

Brasília recebe conferência central dos Jogos Universitários Brasileiros

Atletas de diferentes estados do país irão se reunir em Brasília, a partir da próxima segunda-feira (6.08), para competir na etapa regional do calendário esportivo universitário. A conferência central dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) contará com a participação de aproximadamente 650 atletas. O evento conta com equipes universitárias do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais e do Distrito Federal.

Na competição, os alunos-atletas irão competir nas partidas de vôlei, futsal, handebol e basquete. O objetivo é alcançar vagas para disputar a fase final dos Jogos Universitários Brasileiros. Esse ano, a fase final do JUBs será disputada na cidade de Maringá, no Paraná. Os primeiros colocados em cada modalidade e naipe, adquirem o direito de jogar a fase final.

As partidas de futsal serão disputadas no ginásio do Cruzeiro, enquanto as de handebol no ginásio do Colégio La salle. O Clube AABB recebe as partidas de vôlei. Já o basquete será disputado no ginásio do Centro Olímpico da UnB.

Fonte: CBDU 

Nova Medida Provisória garante recursos das loterias para o Esporte, a Cultura e a Segurança Pública

Foi assinada na noite desta terça-feira (31.07), no Palácio do Planalto, em Brasília, a Medida Provisória nº 846, que altera a MP 841, de 11 de junho de 2018, que trata do Fundo Nacional de Segurança Pública e da destinação do produto da arrecadação das loterias. O novo texto, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (01.08), contempla investimentos de R$ 1 bilhão em segurança pública e preserva as verbas imprescindíveis ao esporte de base, educacional e de alto rendimento, além dos recursos da área de cultura.
 

 
Estiveram presentes na cerimônia diversos membros da comunidade esportiva, tais como Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); Rogério Sampaio, diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB); Lars Grael, representante da Comissão Nacional de Atletas (CNA) no Conselho Nacional de Esporte (CNE); Ana Moser, diretora e sócia-fundadora da Atletas pelo Brasil; além de dirigentes da Confederação Nacional dos Clubes (Fenaclubes), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), atletas e representantes de clubes esportivos sociais.
 
“A MP 841 garantia recursos para a segurança pública, o que é uma causa necessária para o país, mas trazia danos aos segmentos do esporte e da cultura. Houve uma grande articulação da comunidade esportiva para que hoje possamos sair daqui fortalecidos. O governo federal encontrou uma solução por meio do diálogo, que restitui a verba do esporte e da cultura”, apontou Lars Grael.Representantes da comunidades esportiva participaram da solenidade no Palácio do Planalto (Foto: Pedro Ramos)Representantes da comunidades esportiva participaram da solenidade no Palácio do Planalto (Foto: Pedro Ramos)
 
Para o vice-presidente da Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) e presidente em exercício da CBDE, Robson Aguiar, a revisão da norma é fundamental para a formação esportiva do país. “O esporte brasileiro levou um susto depois da Medida Provisória 841. Todo o meio político fala da importância de se investir na base, e a MP tirava exatamente recursos da CBDE, da CBDU, das Secretarias Estaduais e do CBC. Após a articulação de todos os entes esportivos, o governo pôde rever essa decisão. Hoje comemoramos a edição de uma nova MP, que traz de volta o desporto de base para o esporte brasileiro”, afirmou.
 
“É um momento importante. A gente retoma não só os recursos como reestrutura todo o Sistema Nacional do Esporte. É uma vitória incrível desse movimento de consolidação em torno do esporte. Estamos muito felizes, os clubes formadores agradecem muito por esse momento”, destacou o presidente da Fenaclubes, Arialdo Boscolo.
 
A MP foi assinada pelo presidente da República, Michel Temer, e pelos ministros do Esporte, Leandro Cruz, da Cultura, Sérgio Sá Leitão, da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e interino da Segurança Pública, Luís Carlos Cazetta.
 
Ascom – Ministério do Esporte

Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem tem nova presidente

Criado pela Lei 13.322 de 2016, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) tem nova presidente. A advogada da União (AGU) Tatiana Nunes dará continuidade ao trabalho iniciado por Luciano Hostins, que agora faz parte da área jurídica do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A vice-presidência ficou com o major Guilherme Faria da Silva. Ambos são membros do TJDAD desde a sua criação.
 
“Qualquer um de nós, com a experiência que adquirimos nesse tempo de maturação do tribunal, teria a possibilidade de assumir a presidência. Acredito que posso dar continuidade ao trabalho feito pelo Luciano, com a experiência que tenho na administração pública”, afirma Tatiana. “A nossa lei de criação foi uma das primeiras a prever a paridade de gênero, então, como mulher, também é uma vitória”, completa.
 
 
O tribunal é composto por integrantes nomeados pelo Poder Executivo, por entidades da administração do desporto e por entidades sindicais dos atletas. De acordo com o Regimento Interno, o presidente é eleito por três anos pela maioria dos votos dos membros, permitida uma recondução.
 
Para a nova presidente, o momento é de consolidação. “Do ponto em que partimos até hoje, já temos uma compreensão bem mais substancial de todos os atores envolvidos”, acredita Tatiana. “A ideia é deixar tudo organizado e funcionando de maneira eficiente, tanto no trabalho de repressão quanto no de prevenção da dopagem”, avalia. 
 
A criação do TJDAD foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um único tribunal para julgar todos os casos de dopagem, independentemente da modalidade, avaliação que deixou de ser feita pelos tribunais das confederações.
 
Ministério do Esporte

Com cooperação brasileira, capoeira retorna à África e expande suas raízes

Um projeto brasileiro mudou a vida de centenas de crianças do outro lado do Oceano Atlântico. Um pequeno país insular tem centenas de pequenos aficionados por uma expressão cultural que une esporte, arte marcial e música: a capoeira. Os sons dos berimbaus são ouvidos em mais de 13 academias nas duas ilhas principais de um país de apenas 200 mil habitantes.

Roda de capoeira no Liceu Nacional, em São Tomé: formação de professores, atletas e cidadãos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brRoda de capoeira no Liceu Nacional, em São Tomé: formação de professores, atletas e cidadãos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Em 2010, um convênio entre a agência de cooperação do governo brasileiro e a Associação Raízes do Brasil, com base em Brasília, levou ao país africano um grupo de mestres para ensinar a centenária arte marcial germinada na África, mas criada por escravos no Brasil Colonial. Inicialmente, a cooperação duraria um ano e o sucesso fez com que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) levasse adiante por mais cinco anos.

Atualmente, a adesão é tanta que apenas o futebol atrai mais pequenos praticantes de atividades físicas em São Tomé e Príncipe. O motivo é que, além do corpo, a capoeira ajuda a fortalecer a mente de cada indivíduo e a sociedade do país como um todo. Maykel Ribeiro Furtado, conhecido no mundo da capoeira como Vento, é o exemplo concreto dos resultados. Graduou-se pelo Raízes do Brasil e hoje dá aulas pelo país, além de presidir a Federação de Capoeira de São Tomé.

"O projeto conseguiu demonstrar a riqueza da capoeira como esporte e cultura e, também, como ela pode trabalhar como ferramenta de cidadania", afirma o idealizador do intercâmbio e fundador do Raízes do Brasil, Ralil Nassif Salomão, que fez várias viagens ao país para ensinar e acompanhar de perto o desenvolvimento da modalidade.

A capoeira até já existia no país, mas de forma muito incipiente, amadora. "Antes, não estávamos habilitados, não tínhamos as técnicas ideais, não sabíamos os conteúdos. Nossa capoeira não era rica. Por meio desse projeto, estamos em um patamar muito melhor. Até o Ministério da Juventude e do Desporto de São Tomé já nos apoia", explica Vento.

A filosofia do mentor é corroborada pelo discípulo. "Aqui nós trabalhamos não apenas a capoeira, mas para formar o cidadão. Foi importante ensinarmos aos jovens o respeito, a educação, a higiene e a igualdade de gênero, até para as meninas interagirem mais. As crianças aprendem não apenas a capoeira, mas como agir na vida e em outros esportes também", diz Vento.

"O projeto deixou uma marca e um legado no país. Para além da importância da prática da capoeira, trata-se de uma herança que o Brasil deixa em São Tomé e Príncipe de respeito à cidadania e de valores que essa prática desportiva leva à vida desses jovens. Eles encontravam-se em situações frágeis e não tinham grande auto-estima", afirma Carlos Gonçalves, técnico de cooperação da CPLP responsável pelo projeto. "A capoeira transformou e continua a transformar a vida em São Tomé. Até mesmo o fato de continuar, de se perpetuar e não se perder o projeto, é uma experiência importante e notável".

A vinda dos brasileiros gerou, também, uma visão de que o intercâmbio é importante para o desenvolvimento da arte no país. "Temos sempre contato com mestres do Brasil. No próximo mês, virão alguns para passar 15 dias aqui. Ficarão dez dias na Ilha de São Tomé e cinco na Ilha do Príncipe. Estamos sempre em contato, também, com grupos de Angola e Portugal pela internet", acrescenta Vento.

O exemplo sãotomense pode expandir ainda mais os horizontes da modalidade em países lusófonos. "Há interesse de Guiné Bissau, Angola e Cabo Verde. O que vai diferenciar o novo projeto de Guiné Bissau do de São Tomé e Príncipe é que enviaremos mestres do Brasil para fazerem prospecção, pois é preciso ajustar os tipos de atividades específicas e entender a cultura local. Depois, pretendemos que professores formados por nós em São Tomé participem e ensinem em Guiné Bissau", finaliza Ralil.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Jogos da CPLP

Até o dia 28 de julho, São Tomé e Príncipe recebe delegações dos nove países lusófonos do planeta para os Jogos da CPLP, com competições sub-17 de atletismo, basquete 3x3, futebol, taekwondo e vôlei de praia. Este é o primeiro evento multiesportivo organizado pelo país africano em sua história.
 

Abelardo Mendes Jr, de São Tomé, em São Tomé e Príncipe - rededoesporte.gov.br

Profissionais do projeto Esporte e Cidadania recebem formação no Rio de Janeiro

A Universidade Federal Fluminense iniciou, no último fim de semana (28 e 29 de julho), o Ciclo de Formação de profissionais que integram o Projeto Esporte e Cidadania. A primeira etapa da capacitação presencial foi realizada no Velódromo do Parque Olímpico da Barra (POB), no Rio de Janeiro, e reuniu mais de 150 professores que atuam nos núcleos do programa no estado do Rio. Cada núcleo atende a 100 crianças e adolescentes, de 6 a 21 anos, e o objetivo é fazer com que o esporte seja uma ferramenta educacional e transformadora da realidade especialmente em vulnerabilidade social.

Hoje, o projeto beneficia um total de 15.600 crianças, adolescentes e jovens e conta com mais de 600 profissionais envolvidos, somando-se todos os 156 núcleos implementados em diversas regiões do estado.

Cerca de 150 professores participaram da capacitação no Parque Olímpico da Barra. Foto: Marco Senna/MECerca de 150 professores participaram da capacitação no Parque Olímpico da Barra. Foto: Marco Senna/ME

A finalidade da capacitação é qualificar os participantes do projeto para que possam desempenhar suas atividades de forma mais efetiva nos seus respectivos núcleos. Os profissionais envolvidos são professores e estagiários de educação física, especialistas e monitores de lutas e artes marciais, e agentes sociais. O treinamento englobou integrantes dos núcleos da cidade do Rio de Janeiro e Itaguaí. No Sul-Fluminense os profissionais fizeram a formação na Faculdade de Engenharia da UFF (Volta Redonda). 

A Universidade Federal Fluminense (UFF) é a proponente do Projeto, sendo responsável pela organização da Formação dos profissionais. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é responsável pelo conteúdo da Formação, conta com apoio também da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora da formação dos profissionais envolvidos na capacitação, Ângela Brêtas, professora da UFRJ, destaca a importância para a continuidade do êxito do programa.

“O objetivo maior dessa capacitação é democratizar e universalizar o acesso às práticas de esporte, lazer e cultura, bem como estimular a produção de conhecimento em políticas públicas nessas áreas voltadas ao desenvolvimento humano e social”, destacou Ângela, salientando a relevância do projeto que possui núcleo, por exemplo, no Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), que acolhe adolescentes em conflito com a Lei/autores de ato infracional, para ressocialização social.  

Principais temas contemplados na qualificação: direitos humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente, território e diagnóstico da realidade local, conceitos de esporte e lazer, conceito de lutas corporais, práticas e avaliação.

Segunda etapa
A capacitação dos profissionais que atuam no programa Esporte e Cidadania terá seguimento nos próximos dias 4 e 5 de agosto. A segunda etapa do treinamento reunirá professores dos núcleos das regiões Norte e Noroeste do estado, Niterói, Baixadas Litorâneas e Baixada Fluminense. As aulas acontecerão na UFF de Pádua e Niterói e em Nova Iguaçu.

Além das aulas presenciais, toda a equipe de trabalho dos núcleos deverá cursar três módulos de formação à distância - ministrados pela UFMG -, que abordarão temas como esporte recreativo e lazer, lutas e artes marciais.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte
    

Ministério convoca entidades classificadas no edital da ação Brincando com Esporte 2018/2019

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte convoca, a partir desta segunda-feira (30.07), as entidades proponentes classificadas para formalizar parceria para implementar projetos da ação Brincando com Esporte, exercício de 2018 e 2019.
 
 
Considerando a homologação do resultado final do Edital de Chamamento Público nº 01/2018, foram convocadas as entidades proponentes classificadas na primeira colocação. A formalização das propostas está condicionada a disponibilidade orçamentária do Ministério do Esporte. 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
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