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Servidores da Prefeitura do Rio fazem curso do Ministério do Esporte para atuação em estádios

O Curso de Capacitação em Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol, promovido pelo Ministério do Esporte, concluiu nesta quinta-feira (11.10) uma etapa inédita. A novidade ficou por conta da ampliação da capacitação a órgãos vinculados a atividades de ordenamento urbano. No caso dessa qualificação, o curso foi ministrado a servidores da Prefeitura do Rio, que fez a solicitação e cedeu o espaço para as aulas que se iniciaram no último dia 8.
 
A turma foi formada por agentes da Guarda Municipal do Rio, integrantes da Coordenadoria de Controle Urbano, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, da Secretaria de Ordem Pública, da subsecretaria de Vigilância Sanitária, da Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização, da Subsecretaria de Operações, da CET-Rio e da Comlurb. O curso também contou com as participações de representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), da Polícia Militar e do Ministério Público.
 
Desenvolvido pela Coordenação-Geral de Governança, Gestão e Segurança em Eventos Esportivos (Coges) e pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) do Ministério do Esporte, em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o curso objetiva criar um protocolo de atuação das forças especializadas em segurança nos estádios. A finalidade é que elas atuem de maneira integrada, sistematizada e eficaz no combate à violência nas arenas de futebol. 
 
À frente da Coges, o coronel Aristeu Leonardo Tavares disse que o curso tornou os agentes analistas de avaliação de risco. “Eles passam a ser capazes de fazer uma quantificação organizada no caso de ameaças em cima de vulnerabilidades, levando propostas de ação àqueles que têm o poder decisório para a resolução dos problemas”, comentou Aristeu.
 
Prevenção
O curso baseia-se na utilização de metodologias de avaliação de riscos consagradas por sua aplicação prática bem-sucedida, em especial nos últimos grandes eventos realizados no Brasil. A capacitação é extensiva às federações de futebol e demais atores envolvidos no processo.
 
Realizada em março deste ano, no Rio de Janeiro, a fase inaugural alcançou todas as expectativas e já promoveu resultados práticos na atuação das forças de segurança nos jogos dos campeonatos nacionais de futebol. Como o curso preconiza, os agentes passaram a atuar de forma mais preventiva e profilática na segurança dos grandes eventos esportivos.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro

3º Seminário da Lei de Incentivo ao Esporte trata de alterações na legislação

O Ministério do Esporte encerrou nesta quarta-feira (10.10), em Brasília-DF, o 3º Seminário da Lei de Incentivo ao Esporte. O evento, que começou na terça-feira (09.10), teve o objetivo de esclarecer pontos da legislação, como as alterações promovidas pelas portarias 269 e 115, que agilizam o trâmite da análise de projetos do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) e tratam de certificação. Estiveram presentes entidades de práticas esportivas, de administração do desporto, institutos, associações que desenvolvem projetos nas manifestações de esporte educacional, de participação e de rendimento. Mais dois seminários serão realizados ainda em 2018: no Rio de Janeiro, dia 26 de outubro, no auditório de Furnas; e em São Paulo, na Fiesp, dia 6 de novembro.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME;

Os temas tratados na terça-feira focaram em aspectos da Portaria 269 e outros detalhes da Lei de Incentivo, como “Os principais aspectos da Portaria n° 269/2018”, “Admissibilidade”, “Publicação no DOU e Captação de Recursos”, “Análise Técnica e Orçamentária”, “Remanejamento de recursos e alteração dos locais de execução”, “Prestação de Contas Parcial e Final de Cumprimento do Objeto”, “Prestação de Contas financeira”. Na quarta-feira, os debates ficaram centralizados na Portaria 115 e na certificação de entidades esportivas.

Leonardo Castro. Foto: Francisco Medeiros/MELeonardo Castro. Foto: Francisco Medeiros/ME

O diretor do DIFE, Leonardo Castro, salientou o Seminário da Lei de Incentivo ao Esporte e o grande interesse os participantes em esclarecer dúvidas e ter contato com os novos pontos das portarias. “A gente conseguiu levar ao público participante uma noção boa das mudanças que foram implementadas com as portarias 269 e 115. Foi muito gratificante, nós tivemos mais de 200 pessoas aqui”, disse. “As pessoas vão sair daqui muito mais preparadas para apresentar seus projetos, prestar contas de maneira mais adequada e para conseguir a certificação de maneira mais eficaz”, completou.

Um dos assuntos mais abordadas pelos participantes foi a publicação da Portaria 269, que, de acordo com Castro, criou um novo fluxo para o processo, mantendo a segurança e dando mais rapidez ao procedimento. “A Portaria foi construída em um período grande de tempo com o objetivo de modernizar a tramitação, dar celeridade a todo o processo e garantir a segurança do procedimento”, explicou.

Para Álvaro Landgraf, coordenador administrativo do Centro de Convivência Despertar para a Vida, que desenvolve um projeto de remo para jovens com deficiência, o seminário é fundamental para o melhor entendimento da lei e das mudanças que foram realizadas em agosto (portaria 269). “E é um momento de integração, de contato com o Ministério para podermos desenvolver um trabalho melhor e com eficiência”, comentou. Landgraf citou a palestra sobre o tema Prestação de Contas como a mais relevante para ele. “As dúvidas tiradas aqui nos ajudarão a melhorar a gestão do dinheiro arrecadado e, posteriormente, prestar contas ao Ministério do Esporte de forma mais eficiente”, analisou Landgraf.

Gabriela Salek, coordenadora administrativa do Instituto Gabriel Medina também esteve presente no Seminário e destacou a evolução e a importância a Lei para o país e elogiou as alterações no procedimento de análise dos projetos dentro do Ministério do Esporte. “Fico muito contente de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da Lei de Incentivo ao Esporte. A nova portaria veio para acelerar o processo de autorização de captação de recursos, o que é sempre muito importante para os proponentes e os investidores”, afirmou. “Com certeza isso proporcionará mais oportunidades de captação esse ano, o que é muito bem-vindo para o esporte brasileiro”. Para ela, a ideia do Seminário é excelente. “Além de aproximar proponentes da equipe do DIFE, também possibilitou uma rica troca de experiências entre todos”, concluiu.

A diretora presidente da Associação América Artística e Cultural de Uberaba, Maria de Fátima Gomes, elogiou o Seminário, que esclareceu muitas de seus questionamentos. “O DIFE, de forma dinâmica, superou minhas expectativas no sentido de responder às questões apresentadas. Além disso, a interatividade dos expositores com público presente foi de extrema importância para que nós, como entidades, voltássemos do seminário munidos de informações extremamente importantes para nossos projetos”, afirmou.

Rafael Brais - Ministério do Esporte 

Parque de Deodoro mostra o legado olímpico em visita do ministro do Esporte

Fotos: Marco SennaFotos: Marco Senna
 
Uma das principais sedes dos Jogos Rio 2016, o Parque Olímpico de Deodoro abriu suas portas nesta terça-feira (09.10) para a visita do ministro do Esporte, Leandro Cruz, que percorreu todas as instalações do complexo esportivo a fim de verificar de perto as arenas do legado olímpico, a utilização delas em prol do desenvolvimento do esporte nacional e a implantação de projetos de inclusão social de crianças e adolescentes. Caso, por exemplo, do Programa Forças no Esporte (Profesp), parceria dos ministério da Defesa e do Esporte, que, no Parque de Deodoro, atende a mais de 60 jovens por meio de aulas de vôlei, basquete e futebol.
 
Na companhia do general André Luiz Allão, comandante do Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) e responsável pela gestão do Parque de Deodoro, e também do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello, Leandro Cruz esteve em cada uma das áreas esportivas do complexo.
 
Ele iniciou o tour pelo estande de tiro, considerado hoje um dos três mais modernos do mundo, e que leva o nome do tenente-coronel Guilherme Paraense, primeiro atleta brasileiro a ganhar uma medalha de ouro olímpica, na categoria tiro rápido, feito alcançado nos Jogos da Antuérpia (Bélgica), em 1920. O estande de Deodoro vai sediar no ano que vem a Copa do Mundo de Tiro, prevista para o mês de agosto – é a primeira vez que o Brasil realizará um Mundial da modalidade.
 
Depois, o ministro conheceu o Centro de Hóquei sobre Grama (sintética), que durante a visita estava sendo utilizado por dezenas de jovens praticantes da modalidade que começa a ganhar adeptos no país – uma demonstração da aplicação do legado olímpico na prática. Em seguida, foi à Arena Coronel Wenceslau Malta, onde crianças e jovens do programa Profesp faziam aulas de basquete, vôlei e futebol. Leandro Cruz também esteve no parque aquático, local das disputas do pentatlo por ocasião dos Jogos RIo 2016.
 
“Muito bom ver de perto que as arenas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos aqui no Parque de Deodoro estão cumprindo o papel de proporcionar um legado não apenas para o esporte de alto rendimento, mas também para a implementação de programas sociais pelo esporte. Isso é muito importante", comentou o ministro.
 
O general Allão, gestor do complexo esportivo, deu números da efetiva utilização do parque. ”No ano passado, realizamos 81 eventos aqui, e este ano já foram 89. Estamos fazendo do legado olímpico uma realidade”, atestou.
 
Curso de Ações de Comandos
O ministro Leandro Cruz se deslocou do Parque de Deodoro para Niterói e visitou também as obras da nova sede do Curso de Ações de Comandos, que está sendo construída em parceria com o Ministério do Esporte no Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército (CIOpEsp), no Forte Imbuhy. Trata-se de uma grande área que terá pavilhão com salas para 120 alunos, refeitório, sala de jogos, piscina e quadra poliesportiva, entre outras benfeitorias.
 
Participaram ainda do tour o secretário de Economia e Finanças, general Marco Antônio Amaro; o vice-chefe do Decex, general Joarez Alves Junior; o chefe da Assessoria Especial de Orçamento e Finanças, general André Bastos Santos; o diretor de Infraestrutura da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (Snear) do Ministério do Esporte, general Antônio Leite dos Santos Filho; o assistente do secretário de Economia e Finanças, coronel Adelson Robbi; o assessor do Legado Olímpico CCFEx, Mauro Secco; o superintendente do Legado Olímpico de Deodoro, coronel Sérgio Perdigão Bernardes; o adjunto da AOFin, tenente-coronel Dimas Machado; e o chefe de gabinete do ministro do Esporte, Marcelo Martinelli.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro

Servidores e colaboradores do Ministério do Esporte doam brinquedos para associação do Itapoã

Em nome dos servidores e colaboradores do Ministério do Esporte, a servidora Silvânia Gonçalves realizou, nesta sexta-feira (05.10), a entrega de brinquedos, roupas e outros itens à Associação do Centro Social e Comunitário do Itapoã (ACSI) - Horta Comunitária. A associação atende 212 pessoas daquela comunidade, a maioria crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. As doações foram feitas por funcionários e colaboradores do ministério.

Silvânia entregou as doações a Sheila Souza e Ana Regina Carvalho, fundadora e presidente da associação, respectivamente. Foto: Francisco Medeiros/ME Silvânia entregou as doações a Sheila Souza e Ana Regina Carvalho, fundadora e presidente da associação, respectivamente. Foto: Francisco Medeiros/ME

Roupas, sapatos, utensílios, equipamentos tecnológicos, bolsas e outros objetos serão vendidos em um bazar neste sábado (06.10) na Quadra 378, Conj. K, Área Especial 2, Del Lago - Itapoã. Os brinquedos serão distribuídos às crianças durante uma festa em comemoração ao Dia da Criança, que será realizada no dia 13 de outubro, das 8h às 13h, no mesmo local. O valor arrecadado no bazer será revertido para a compra do lanche que será distribuído junto com os brinquedos durante a festa do dia 13.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Ascom - Ministério do Esporte

 
 

Atletas da delegação brasileira para os Jogos Olímpicos da Juventude recebem orientações sobre exames de dopagem

Educar os atletas brasileiros que estarão Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018 sobre os procedimentos de um exame de dopagem. Esse foi o principal objetivo da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) que, em parceria com Comitê Olímpico do Brasil (COB), montou uma estação de controle de doping no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, para uma ação educativa com os atletas que vão competir de 6 a 18 de outubro na capital argentina. A iniciativa, realizada no domingo (30.09) e na segunda-feira (01.10), detalhou o processo de controle de doping por meio materiais oficiais utilizados nos exames feitos pelas autoridades de coleta.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Os integrantes da delegação brasileira que vão para as Olimpíadas da Juventude estão reunidos no Rio de Janeiro até esta terça-feira (02.10) para uma espécie de aclimatação para os Jogos, que incluem eventos de concentração antes da viagem para a Argentina. Neste período, os atletas treinaram em oito instalações esportivas espalhadas pelo Rio de Janeiro e participarão de palestras e atividades oferecidas pelo COB. O Time Brasil terá 81 atletas, com idade entre 15 e 18 anos, competindo em 25 modalidades.

De acordo com a coordenadora de Operações da ABCD, Maria Fernanda Carraca Frias, as informações são relevantes para os atletas, já que vão vivenciar constantemente os exames de dopagem em competições nacionais e internacionais. "Essa turma que esteve aqui teve a oportunidade especial de vivenciar uma estação fictícia, mas com todos os itens e componentes que existem de fato no controle de dopagem. Eles chegarão preparados e sem o receio de não conhecerem o procedimento", afirmou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME Durante a apresentação, Maria Fernanda e Lorena Rabelo, servidora da ABCD, explicaram aos atletas e dirigentes presentes ao Maria Lenk todas as etapas de um exame de doping, assim como detalhes sobre deveres e direitos dos esportistas, como o consumos de suplementos sem acompanhamento médico. "Eles terão a tranquilidade de passar pelo exame e vão saber identificar o que foi feito corretamente e o que não estava de acordo com as melhores práticas", disse Maria Fernanda.

A gerente de Cultura e Valores Olímpicos do COB, Carolina Araújo, destacou a importância da parceria com a ABCD, especialmente pelo fato de muitos atletas que vão para os Jogos Olímpicos da Juventude nunca terem passado por exame de dopagem. "Com essa parceria com a ABCD, nós encontramos uma ótima oportunidade de trazer essa informação e deixá-los melhor preparados caso eles passem por essa situação em Buenos Aires", elogiou.

Ela elogiou ainda a didática da simulação, que detalhou o passo a passo do procedimento do exame de doping. "Realmente acreditamos que que ações educacionais como essa contribuem não só para a prevenção, mas também para que ele não cometa possíveis erros por falta de informações e estejam mais preparados caso sejam testados na competição", explicou Carolina.

O fato de já ter passado por três exames antidoping em competições internacionais fez de Igor Queiroz, atleta do wrestling, o voluntário perfeito para simular todas as fase que se passam dentro de uma estação de controle. "Essa iniciativa é totalmente correta porque não são todos os atletas que já passaram pelo exame antidoping. Na minha primeira vez, inclusive, eu me confundi. É meio complicado quando você nunca viu", disse. "Ter esse tipo de simulação é muito importante para o atleta ver como é para chegar lá e fazer tudo certinho", analisou Igor.

Igor Queiroz, que já havia participado de procedimentos antidopagem anteriormente, elogiou o trabalho de prevenção. Foto: Rafael Brais/MEIgor Queiroz, que já havia participado de procedimentos antidopagem anteriormente, elogiou o trabalho de prevenção. Foto: Rafael Brais/ME

Larissa Nascimento, atleta do taekwondo, teve contato com as minúcias do processo de exame de doping pela primeira vez. Para ela, a apresentação foi muito produtiva pois preparou os ali presentes para uma prática que eles sempre estarão sujeitos a passar. "Esse conhecimento é muito importante para todo o atleta. Agora estou ciente das regras e isso vai diminuir a possibilidade de acontecerem erros. Ou melhor, não vão acontecer porque agora eu já sei", disse.

Defensores Dativos

A Estação de Controle de Dopagem montado no Parque Olímpico, onde fica o Maria Lenk, também serviu como ensinamento para defensores dativos, que são advogados voluntários que participam de julgamentos do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJAD). Na ação desta segunda-feira, o advogado Ricco Leonardo Mattos Bernardo esteve no estande da ABCD para participar do trabalho educacional sobre o controle de doping. "Muito interessante. Não achei que seria tão agregador. Elas conseguiram resumir o tema e, ao mesmo tempo, falar de uma forma muito ampla", elogiou.

Bernardo já teve contato com a parte teórica em um curso de pós-gradução. Porém, explicou ele, a parte prática é muito importante de ser acompanhada. "Muito importante tanto para os defensores, que não sabem da parte prática, só da teoria, quanto para os atletas. Muitas vezes vemos que muitos (atletas) não têm noção do direito, dos deveres e dos riscos que correm ao usar substância que são proibidas. Muito bom, muito interessante", completou.

Rafael Brais - rededoesporte.gov.br

Ana Sátila conquista ouro inédito para o Brasil no Mundial de Canoagem Slalom

A alegria da torcida brasileira veio na última prova do Campeonato Mundial de Canoagem Slalom do Rio de Janeiro. Depois de ter ficado na sexta colocação geral na prova da canoa (C1), Ana Sátila enfrentou uma verdadeira maratona de descidas para, enfim, colocar no pescoço a sonhada medalha de ouro do Mundial, a primeira da história do Brasil na competição. Foram quatro descidas nas corredeiras de Deodoro até a final da prova do K1 Extremo Cross que garantiu o ouro inédito.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

"Estou muito feliz. Foi uma das provas mais difíceis de que já participei. O contato é grande, acontece até de se machucar. As rivais são muito boas. A prova é longa, começou no início da tarde. A posição de largada era ruim, foi difícil entrar na prova. Depois, foi na garra e pensando na vitória", disse.

» Veja a cobertura completa do Mundial de Canoagem Slalom na rededoesporte.gov.br

A corrida radical é nova na canoagem slalom. Estreou em Mundiais na edição de 2017, na França. É similar às outras provas ao mesclar corredeiras e obstáculos, mas traz uma roupagem diferente. Nas provas convencionais de C1 e K1, os atletas descem sozinhos, brigando contra o tempo para superar os obstáculos. A disputa do K1 Extremo é feita por quatro atletas, lado a lado. Os atletas precisam passar pelas "portas", fazer manobras técnicas e chegar na frente. Assim, em geral, no K1 Extremo Cross vence o canoísta que executa a melhor estratégia.

Ana Sátila teve rápida adaptação à categoria. Na estreia da prova em Mundiais, em 2017, a brasileira garantiu a medalha de prata na cidade de Pau, na França. Em julho de 2018, ela foi ouro no Mundial Júnior e Sub-23, em Ivrea, na Itália.

"O Brasil nunca teve um campeão mundial na canoagem slalom. Não é uma prova olímpica, mas que pode vir a ser. Esse título é muito importante para mim e não sei dizer o quão feliz estou. Tenho quase certeza de que em Paris vai entrar. É uma categoria emocionante, onde o público vibra, vê o contato. Isso acaba sendo bom para quem está assistindo. Nas próximas Olimpíadas teremos o cross brilhando", projeta.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Regras

Primeiro, o atleta disputa uma prova de Sprint para definir o chaveamento das descidas com base nas tomadas de tempo que definem a posição de largada. Em seguida, três ou quatro atletas disputam cada bateria. Os dois primeiros se classificam até chegar à final, em que o vencedor será o mais rápido a cruzar a linha de chegada.

Ao contrário de outras provas, durante a corrida os atletas não são penalizados com dois segundos se tocarem nas portas com o corpo ou equipamentos. Eles podem ser desclassificados se não executarem o rolamento de forma correta, não cruzarem as balizas, não seguirem as orientações de segurança ou saírem do barco.

Breno Barros, do Rio de Janeiro – rededoesporte.gov.br

 

Ministério do Esporte divulga edital para inscrições no programa Bolsa Atleta

O Diário Oficial desta segunda-feira (01.10) publicou a abertura das inscrições para a concessão da Bolsa Atleta de 2018. O pleito tem como base os resultados esportivos de 2017 nos esportes que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, incluindo as novas modalidades que integrarão a edição de Tóquio 2020. As inscrições têm início nesta terça-feira (02.10) e seguem até o dia 11 de outubro, devendo ser efetivada exclusivamente pelo link http://www2.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta

» Confira o edital publicado no Diário Oficial

As competições de 2017 qualificatórias à bolsa foram indicadas pelas confederações das modalidades olímpicas ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos. Os atletas contemplados na categoria Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.

O edital prevê a concessão do benefício nas seguintes categorias: Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O bolsista receberá o equivalente a 12 parcelas no valor definido na categoria. A divulgação dos contemplados está prevista para o mês de dezembro.

Em caso de dúvidas, o atleta inscrito (ou seu representante legal) poderá entrar em contato com o Ministério do Esporte pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..


O Bolsa Atleta

Atualmente, 5.866 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas são patrocinados, em um investimento anual de R$ 79,8 milhões. Desde a criação do programa, em 2005, cerca de 26 mil atletas brasileiros foram patrocinados, em mais de 60 mil bolsas. O valor destinado ultrapassa a marca de R$ 1,1 bilhão.

Ascom – Ministério do Esporte  

ABCD faz ação educativa durante o maior evento de jiu-jitsu da América Latina

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou neste sábado (29.09), no Rio de Janeiro, trabalho educativo sobre combate ao doping durante o Gracie Pro, o maior evento de jiu-jitsu da América Latina. que reúne cerca de dois mil atletas no ginásio do Maracanãzinho. Duas servidoras do Ministério do Esporte fizeram um corpo a corpo com os competidores e, com a distribuição de panfletos explicativos da ABCD, trataram da importância do jogo limpo.Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

A iniciativa faz parte de uma série de ações adotadas pelo ABCD para fortalecer o combate ao doping, ajudar na conscientização sobre o tema e educar atletas, dirigentes e todos os envolvidos direta ou indiretamente na prevenção do uso de substância proibidas. Neste domingo (30.09), a ABCD terá um estande no Parque Aquático Maria Lenk para uma ação com atletas que estão em aclimatação para os Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, que têm início no dia 6 de outubro.

O folder entregue aos atletas neste sábado traz orientações sobre diversos assuntos relevantes ao combate ao doping, como o passo a passo do controle de dopagem, as violações às regras do Código Mundial Antidopagem, o endereço para acessar a lista de substâncias proibidas e a Autorização para Uso Terapêutico (AUT).

A secretária da ABCD, Denise Cunha, destaca a aproximação com novas modalidades, como o jiu-jitsu, e a importância do trabalho educativo sobre o jogo limpo e o controle de doping. “Apesar de não ser olímpica, a modalidade tem muito representatividade no país. Essa iniciativa, portanto, é muito importante”, explicou.

A coordenadora de Operações da ABCD, Maria Fernanda Carraca Frias, explicou que o trabalho educativo durante o Gracie Pro teve o objetivo principal de divulgar a prevenção e o combate ao doping. “É importante que os atletas conheçam as regras, as violações, quais são seus deveres e direitos. E, para isso, distribuímos panfletos da campanha de ativação do Ministério do Esporte”, disse, explicando que o jiu-jitsu tem a possibilidade de ser uma modalidade testada em breve.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

“A maior parte desses atletas está participando pela primeira vez de um trabalho de educação como esse. Alguns ainda ficam surpresos com o tema”, afirmou Maria Fernanda.

Os atletas aprovaram a ação. Para Josenilton Reis dos Santos, o trabalho educativo vai ajudar que todos os atletas participem dos torneios em condições de igualdade. “É válido até para
ninguém ser desleal com ninguém. Show essa ação”, disse. Alan Gomes Farias concordou com o colega lutador. “Uma conscientização muito importante”, comentou.

Trilhando o caminho na modalidade, o faixa branca Thiago Guerra chamou a atenção para outros males ocasionados pelo uso de doping. “Algumas substâncias também prejudicam a saúde.
Acho certo essa campanha educativa”, opinou.

A lutadora Naiane Tavares Duarte classificou como interessante a iniciativa de tratar de dopagem no Gracie Pro. Para ela, esse tipo de alerta só contribui para tornar o esporte mais justo. “O atleta se prepara, faz um esforço de anos e corre o risco de entrar em competições com quem usa substância proibida. Então, essa campanha contribui para o jogo limpo e para a educação dos praticantes”, destacou.

Para Marília Alves, os ideiais difundidos pelo jiu-jitsu vão contra a qualquer tipo de trapaça ou vantagem indevida. “A gente traz na luta a ética, a responsabilidade, o respeito. Jiu-jitsu quer dizer 'arte suave' e entendemos em que é preciso prevalecer a técnica, o melhor preparo. Essas coisas de fora (substância proibidas) não fazem parte da nossa modalidade e do esporte”, comentou.

Rafael Brais - Ministério do Esporte
 

Convênio dá suporte à participação do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares, no Peru

O Diário Oficial desta quarta-feira (26.09) trouxe a publicação de um convênio do Ministério do Esporte com a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) para apoiar a participação da delegação brasileira nos XXIV Jogos Sul-Americanos Escolares 2018, que serão realizados em dezembro, na cidade de Arequipa, no Peru. O investimento é de R$ 2,02 milhões.

Ao todo, a delegação brasileira terá 222 integrantes, entre atletas, técnicos, coordenadores, médicos, fisioterapeutas, entre outros. Os Jogos Sul-Americanos Escolares contam com a participação de alunos com idades entre 12 e 14 anos. Participam desta edição 13 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela, Bonaire e Guiana.

A competição é promovida pelo Conselho Sul-Americano de Desportes (Consude), que reúne os países da América do Sul. As delegações nacionais são compostas por alunos de escolas públicas e privadas, nas seguintes modalidades: atletismo, natação, basquete, tênis de mesa, vôlei, xadrez, futsal, handebol e judô. A destinação de recursos públicos tem o objetivo de promover o desporto educacional e a formação cultural e esportiva.

Ascom – Ministério do Esporte

Nova Portaria da Lei de Incentivo ao Esporte é debatida na Fiesp

Representantes de entidades esportivas, sindicatos, associações e empresas do setor debateram nesta terça-feira (25.09), em São Paulo, os novos critérios da Lei de Incentivo ao Esporte, estabelecidos pela Portaria 269/2018, publicada no Diário Oficial da União no final de agosto. O encontro fez parte da Plenária do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto (Code), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

A reunião tratou da portaria que trouxe novos procedimentos para a avaliação de projetos apresentados à Lei de Incentivo ao Esporte. O novo método visa dar agilidade à aprovação das propostas apresentadas no Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (Dife) e, consequentemente, agilizar a captação dos recursos pelos proponentes junto aos incentivadores.

De acordo com a nova portaria, os projetos apresentados no Dife terão uma tramitação mais rápida no Ministério do Esporte. Anteriormente, a proposta só obtinha aprovação após a análise técnica (de mérito), o que tornava o processo lento e tomava mais tempo da equipe técnica do Ministério. Pela nova portaria, após o cadastramento, aprovação de admissibilidade e autorização da CTLIE, o proponente já estará apto para captação. A análise de mérito será feita em fase posterior, após o proponente captar no mínimo 20% do valor solicitado para o projeto.

Estiveram presentes o ministro do Esporte, Leandro Cruz; o diretor titular do Code, Mario Frugiuele; o presidente do Sindiclubes-SP e Clube Athetico Paulistano, Paulo Movizzo; o advogado especialista em direito desportivo, Wladimyr Camargos; o presidente da Comissão Técnica da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, Paulo Vieira; o diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do Ministério do Esporte, Leonardo Castro; o diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Diego Tonietti; a advogada e ex-diretora da Ancine, Rosana Alcântara.

O ministro Leandro Cruz. Foto: Rafael Brais/MEO ministro Leandro Cruz. Foto: Rafael Brais/ME

O ministro do Esporte destacou a importância de eventos que proporcionam o contato direto do setor público com as entidades que utilizam das políticas públicas e dos mecanismos de incentivo ao esporte. Para o ministro, a nova Portaria sobre a Le ide Incentivo ao Esporte veio para romper amarras que existiam na tramitação de um projeto dentro do Ministério do Esporte. "Esse foi o nosso objetivo: desburocratizar, diminuir o tempo de análise, facilitar a vida das entidades que prospectam e dos que investem na Lei", explicou Leandro Cruz. "Tenho certeza que essa portaria vai ampliar muito a quantidade de projetos apresentados e valores efetivamente utilizados da Lei de Incentivo ao Esporte", acrescentou.

Para o diretor titular do Code, Mario Frugiuele, o esporte tem uma cadeia produtiva muito transversal e por isso o tema é muito importante para Fiesp. “Discutir ações que visam a melhoria do setor esportivo e receber pessoas que têm essa visão enriquece muito o nosso comitê e o nosso trabalho”, disse.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Mundial de Canoagem Slalom começa nesta terça no Rio de Janeiro

Para alcançar a meta de uma campanha histórica no Mundial de Canoagem Slalom 2018, a partir desta terça-feira (25.09) no Rio de Janeiro, os atletas brasileiros apostam em duas frentes: a vantagem de conhecer cada detalhe da raia olímpica de Deodoro e o talento dos brasileiros Ana Sátila e Pepê Gonçalves. O time brasileiro tem dez atletas na competição que reúne 300 canoístas de 40 países.

Ana Sátila é uma das apostas brasileiras para o Mundial do Rio de Janeiro. Foto: André Motta/ rededoesporte.gov.brAna Sátila é uma das apostas brasileiras para o Mundial do Rio de Janeiro. Foto: André Motta/ rededoesporte.gov.br

As disputas individuais serão no C1 e K1 (canoa e caiaque individuais e por equipes), tanto no feminino quanto no masculino. Na dupla, será no C2 (canoa em dupla mista). Neste primeiro dia de competições, estarão na água os brasileiros que competem no K1 feminino e masculino por equipe e no C1 masculino por equipes. O mundial terá também a K1 Extremo Cross, categoria não olímpica em que os canoístas largam juntos de uma estrutura suspensa direto na pista de competição.

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou da cerimônia de abertura da competição, nesta segunda-feira (24.09), em Deodoro. “É muito importante trazermos grandes eventos como este para esse canal. É o melhor local de competição para canoagem slalom no Brasil. A organização de um Mundial como este é complexa, mas fizemos e organizamos, com utilização correta da instalação esportiva e com apoio muito importante da confederação para a realização do evento”, afirmou o ministro.

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, o presidente da Federação Internacional de Canoagem, Jean Michel Prono, e o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini. Foto: Breno Barros/MEO ministro do Esporte, Leandro Cruz, o presidente da Federação Internacional de Canoagem, Jean Michel Prono, e o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini. Foto: Breno Barros/ME

A canoagem slalom é um dos esportes mais radicais do calendário olímpico. A edição de 2018 não vale vaga para os Jogos de Tóquio 2020, mas serve como preparação para o próximo mundial – o mais esperado pelos canoístas no ciclo, porque será uma das seletivas para os Jogos do Japão. Em 2019, o evento será na cidade espanhola de La Seu D'Urgell.

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Na preparação para o torneio, a delegação nacional passou quatro meses de treinos na capital fluminense no início do ano. A parte técnica e tática foi realizada nas corredeiras de Deodoro. A parte física na academia do Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra.

"Acredito no grande potencial de Ana Sátila e do Pepê para garantir ótimos resultados e, quem sabe, uma medalha inédita. Esperamos também que outros brasileiros conquistem um lugar nas finais, o que seria um ótimo desempenho", afirmou Cássio Petry, coordenador técnico da Seleção (confira entrevista completa). O Brasil nunca conquistou um ouro em Mundiais nas provas olímpicas do C1 e do K1 feminino. No masculino, nunca subiu ao pódio.

Na temporada 2018, Ana Sátila, de 22 anos, esteve entre as melhores em quatro etapas da Copa do Mundo. Na primeira, na Eslováquia, foi prata no K1 Extremo Cross, prova não olímpica. Na Polônia, faturou o bronze no C1 Feminino e, na Alemanha, foi ouro K1 Extremo Cross e bronze no C1. Além disso, a atleta foi ouro no K1 Extremo Cross no Mundial Sub-23, disputado em julho, na Itália. Em 2017, obteve o bronze no Mundial na prova do C1 e o ouro na K1 extremo cross, na França.

“Estou muito feliz com o meu resultado geral na temporada de 2018. Estou me dedicando ao máximo para conseguir uma medalha para o Brasil aqui no Mundial do Rio de Janeiro”, afirmou Ana Sátila, que viveu a frustração de não chegar à final nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Pepê, 25 anos, é outro dos destaques do time brasileiro. Há mais de 10 anos na modalidade, foi descoberto no programa social Navegar e passou pelo projeto Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, antes de descobrir o esporte de alto rendimento. Desde os 16 anos na Seleção, volta a competir na raia em que fez história ao conquistar a inédita final olímpica. Terminou em sexto lugar nos Jogos Rio 2016.

"Já mostrei que vou muito bem competindo em casa. Gosto e sei lidar com a pressão. O Mundial em casa será para a gente desfrutar, buscar o melhor resultado. Estou trabalhando para chegar em uma final. Se chegar, ninguém segura a gente", disse o paulista de Piraju.

Além de Sátila e Pepê, a delegação nacional conta com Guilherme Mappelli, Fábio Scchena, Felipe Borges, Gustavo Selbach, Marina Souza, Omira Neta, Beatriz Simões e Charles Correa. Todos recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, quatro deles com a Bolsa Pódio.

Fonte: rededoesporte.gov.br

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