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Ministério do Esporte convoca entidades classificadas na segunda colocação do edital do Programa Segundo Tempo

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte convoca as entidades classificadas na segunda colocação do edital de Chamamento Público nº 01/2018 para implantação e desenvolvimento de núcleo do Programa Segundo Tempo (Padrão, Universitário e Paradesporto).

As entidades deverão apresentar os documentos necessários para formalizar a parceria. A formalização das propostas está condicionada a disponibilidade orçamentária do órgão.

Confira a lista de entidades selecionadas para segunda chamada.

Ascom – Ministério do Esporte

No Senado, comunidade esportiva mostra união e reitera compromisso com texto atual da MP 846

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou nesta terça-feira (30.10) de audiência pública na Comissão Mista do Senado Federal sobre a Medida Provisória nº 846/2018. Durante o encontro, a comunidade esportiva mostrou união em torno do atual texto, que garante recursos das loterias federais para o esporte e para a cultura, além de alocar parte da verba na área da segurança pública. A comissão vai enviar o relatório final para ser votado até o dia 28 de novembro no Congresso Nacional, data limite em que a MP perderá a validade.

 

Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério do EsporteFoto: Breno Barros/Ascom - Ministério do Esporte

“O mais importante desta reunião foi mostrar aos parlamentares que existe uma união dentro do esporte. Houve um debate amplo em relação aos percentuais dos recursos, e entendemos que todas as medidas estão acordadas com as entidades envolvidas. Acho que não tem que modificar o texto atual, para não alterar o que foi combinado anteriormente”, explicou Marco La Porta, vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Assinada pelo presidente Michel Temer no último dia 31 de julho, a Medida Provisória nº 846, que altera a MP 841, de 11 de junho de 2018, trata do Fundo Nacional de Segurança Pública e da destinação do produto da arrecadação das loterias. O novo texto contempla investimentos de R$ 1 bilhão em segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 443 milhões para a cultura.

O medalhista olímpico Lars Grael reforçou que o Congresso deve ter o compromisso de aprovar o texto atual, garantido por consenso entre as entidades esportivas. “Me preocupa esse momento de transição com possíveis emendas e modificações que venham a desconfigurar a MP 846. Não podemos retroceder nas conquistas do esporte nacional”, disse Lars Grael. 

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, lembrou que a transformação da MP em lei garante a manutenção, o desenvolvimento e os avanços do esporte brasileiro conquistados nos últimos anos. “Faço um apelo para que a gente consiga, do ponto de vista das entidades de administração do esporte, manter as verbas que garantem a sobrevivência dos comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB), de Clubes (CBC), CBDU, CBDE e confederações esportivas. Essas entidades não conseguem sobreviver sem o dinheiro das loterias federais. Não podemos voltar 30 anos no esporte nacional, quando a administração era feita por voluntários, com mais força de vontade do que capacidade para produzir”, frisou.

De acordo com o texto da MP 846, a participação do Ministério do Esporte na arrecadação das loterias será de 3,5% em 2018 e 3,53% a partir do ano que vem. A pasta também passa a receber 0,9% da raspadinha. Parte desse dinheiro deve ir para as secretarias de esporte dos governos estaduais. O objetivo é financiar modalidades olímpicas e paralímpicas nos Jogos Escolares. O ministério também deve transferir recursos para a Federação Nacional dos Clubes.

A cota do COB fica fixada em 1,63% para 2018 e em 1,73% a partir do ano vem. Já a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) devem dividir 0,83% da arrecadação.

“Os recursos das loterias federais são, sem dúvida, os maiores e o mais importantes instrumentos de financiamento do esporte brasileiro. O dia de hoje é um marco no esporte brasileiro. O presidente Michel Temer teve a sabedoria de reunir os seus ministérios, sob a coordenação do ministro Carlos Marun, e editar um texto de MP que foi capaz de criar o Fundo Nacional de Segurança Pública, que é fundamental, urgente e necessário para o Brasil, mas manteve a cultura atendida, as verbas do esporte, a remuneração da Caixa Econômica e o aumento do prêmio. Ao mesmo tempo em que a gente garantiu a divisão correta do bolo, a gente trabalhou para que o bolo cresça no futuro”, explicou Leandro Cruz.

Durante a audiência pública, o ministro falou também sobre os avanços na gestão esportiva no último ano. “Estamos no momento de maior transparência da história da administração do esporte brasileiro. Este governo garantiu as portarias e as medidas necessárias para dar maior transparência à gestão pública dos recursos federais no esporte. Estabelecemos teto na remuneração de dirigentes das entidades esportivas com recursos públicos, garantimos teto nos gastos da administração, inclusive de renúncia fiscal”, disse.

Lars Grael acrescentou que vivemos um momento de união entre as entidades que administram a gestão esportiva no país. “Tivemos várias conquistas no esporte nos últimos anos, em termos de financiamento do esporte. Desde 2002, com a Lei Agnelo/Piva, em seguida a aprovação do mecanismo da Bolsa Atleta, depois a luta do setor do esporte com a Lei de Incentivo ao Esporte. Mas o sistema nacional do esporte sempre foi marcado pela desunião: cada um por si e Deus por todos. Graças à luta para alterar a MP 841, o mal veio para o bem, porque tivemos pela primeira vez, nestes anos em que milito no apoio à gestão esportiva, o grande momento de união do esporte nacional em torno da MP 846”, completou Lars Grael.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte

 

Lei de Incentivo ajuda a formar novos "Medinas" na praia de Maresias

2014. O ano em que Gabriel Medina se tornou o primeiro brasileiro campeão mundial no surfe também foi um marco para ele tirar do papel uma ideia que amadureceu durante anos: ter uma instituição para ajudar as crianças da região de Maresias-SP e incentivar o crescimento da modalidade no litoral paulista. Após o planejamento, a preparação da equipe multidisciplinar e a construção da sede, o Instituto Gabriel Medina (IGM) surgiu oficialmente em fevereiro de 2017. Desde então, conta com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

O instituto fica em frente ao local onde Charles Saldanha, o padrasto, ensinou Medina a surfar, e tem como foco a preparação de novos valores da modalidade. Atualmente, a instituição oferece gratuitamente para 33 jovens de 9 a 16 anos a mesma estrutura que Medina conta na parte técnica, física e médica, além de garantir aos atletas aulas de idiomas e de informática.

"Eles treinam, se alimentam bem, aprendem outra língua e informática. Eles têm a vida que eu queria quando era criança"
Gabriel Medina

Os integrantes são selecionados no Circuito Medina/ASM, competição que reúne jovens de todo o país. Campeões e vice-campeões das categorias em disputa são convidados a integrar a equipe de atletas do IGM. A prioridade é para surfistas de Maresias e região, uma vez que as ações são diárias, sempre no contraturno da escola, requisito obrigatório para ingressar no Instituto.

"Eles treinam, se alimentam bem, aprendem outra língua e informática. Eles têm a vida que eu queria quando era criança", disse Medina. "Tem sido bem legal, realizei um sonho que tinha com a minha família. É um orgulho ter esse espaço hoje e ajudar tantas crianças".

A Lei de Incentivo ao Esporte, segundo Medina, é grande aliada para que os objetivos traçados pelo instituto sejam alcançados. "Hoje o instituto é mantido graças à Lei de Incentivo. Sem ela provavelmente não iríamos dar conta. Toda a estrutura que a gente oferece e tudo o que as crianças vivem hoje vem disso", destacou.

Planos audaciosos

Além de proporcionar a consolidação de projetos esportivos, a Lei de Incentivo ajuda a realizar sonhos, seja por meio das próprias modalidades desenvolvidas nas atividades ou pelas oportunidades que os programas oferecem. "A Lei de Incentivo incentiva sonhos. É daí que a gente começa, com alguém te apoiando", opinou Medina.

"Eu venho de bicicleta, faço treino físico, musculação, natação, inglês, surfe. Temos essa estrutura de treino diários, que são poucos que têm no Brasil e no mundo"
Caio Santos, 14 anos

Morador de Maresias, o estudante Caio da Costa Santos, 14 anos, é um dos destaques entre os atletas. Ele já foi campeão do Rip Curl, campeão paulista, bicampeão do Circuito Medina e ganhou em 2018 a primeira etapa do brasileiro em sua categoria. "Eu venho de bicicleta, faço treino físico, musculação, natação, inglês, surfe. Temos essa estrutura de treino diários, que são poucos que têm no Brasil e no mundo", comentou.

Santos conta que ficou motivado quando ficou sabendo que o Gabriel Medina iria abrir um local para treinamento. "Quando o Instituto foi criado, pensei: 'Quero estar lá dentro'. E precisava treinar e dar meu sangue para isso", lembrou. Depois que conseguiu a vaga, passou a ter planos mais audaciosos. "Eu quero ser atleta profissional de surfe, estar no WCT (World Men's Championship Tour), tentar conquistar o título mundial. E se não der certo, vou seguir no caminho do surfe, sendo técnico ou professor", afirmou.

Heitor Luis Duarte Cavalcante, 17 anos, também viu no IGM uma oportunidade para realizar alguns dos seus objetivos. "O instituto mudou totalmente a vida das pessoas. É importante não só na parte do surfe como para a vida. E ter o Gabriel como inspiração é sensacional", declarou. Cavalcante percebeu que o surfe era "sua praia" quando começou a ter resultados em competições. "Antes só surfava por diversão. Meus amigos me incentivaram, pois na época eu era pequeno e ficava só na areia vendo. Hoje me vejo um atleta, pela estrutura que tenho aqui. Acho que no futuro posso ser um bom competidor. Trabalho para isso", planejou.

O surfista destaca ainda o sentimento de poder estar em contato com a natureza diariamente. "Eu me sinto abençoado e especial porque tem muitas pessoas que nunca viram o mar, não tiveram a oportunidade de sentir o mar, pegar uma onda".

De longa data

A presidente do Instituto Gabriel Medina, Simone Medina, mãe do campeão mundial, ressalta que a criação do Instituto foi um grande objetivo realizado. O assunto, no entanto, já era conversado dentro de casa bem antes disso. "Foi um sonho já galgado desde que o Gabriel tinha uns 16 anos. Ele falava: 'Mãe, você vai me ajudar com isso?' e eu respondia 'resolve como vai ser aí vejo se vou te ajudar'. Por ele, Maresias inteira estaria no projeto", descreveu.

"A Lei de Incentivo proporciona tudo o que eles usam hoje: pranchas, viagens, comida, uniforme. Com recursos próprios não teríamos condições"
Simone Medina

Simone explica que com o tempo e o amadurecimento da ideia do projeto do IGM, a família definiu o número de beneficiados, a forma de atuação e que a adesão seria feita por critérios e meritocracia. "O pensamento inicial era meio assistencialista, mas à medida que as coisas foram acontecendo, ganhamos tanto conhecimento dentro do surfe que resolvemos fazer um instituto de alta performance", afirmou.

De acordo com Simone, a Lei de Incentivo ao Esporte entrou na história do Instituto como um importante pilar para as ações com jovens surfistas. "Isso proporciona tudo o que eles usam hoje: pranchas, viagens, comida, uniforme. Com recursos próprios não teríamos condições de manter tudo isso. A Lei de Incentivo ao Esporte é vital para nosso projeto", explicou. Mãezona e exigente, Simone já considera os meninos do projeto como parte da família. "Eles viraram filhos, né? Se vejo que uma criança está precisando de mim, é de pronto".

Outro personagem fundamental para o projeto é Charles Saldanha, diretor técnico do IGM e padrasto de Medina. Um dos idealizadores do IGM, Saldanha acompanha de perto a carreira do atleta e as ações dentro do Instituto. "Foi através do surfe que o Gabriel tem tudo hoje e foi através da disciplina do surfe, do aprendizado, que ele conseguiu crescer na vida e ser o atleta e o ídolo que é hoje", detalhou. "Então a gente quer devolver todo esse conhecimento que a gente teve nesses anos todos".

Saldanha explica que o principal objetivo do IGM é dar essa oportunidade para a criança se preparar melhor para o futuro, seja como atleta profissional ou em outra atividade. "Não tem nada melhor do que você educar a criança através do esporte. Por isso que meus filhos estão no esporte. É o jeito mais fácil de educar, de tirar das drogas, das coisas erradas", comentou.

Sobre as atividades do instituto, Saldanha explica que, primeiramente, as crianças encontram educação por meio do esporte, da disciplina, da preparação física e das aulas de inglês e tecnologia. Dessa forma, relata, o corpo e a mente vão melhorar. "Nós temos psicólogos, assistência odontológica, médica, fisioterapeuta. A criança vai ter tudo para ter um preparo melhor na vida", aposta.

O instituto oferece turmas de manhã e de tarde. Em um dia normal de rotina, os atletas chegam, se alimentam e são divididos em dois grupos. Um vai para a água com a equipe técnica e profissionais de vídeo. "O instituto tem vídeo análises, por meio das quais os técnicos analisam a atuação nas ondas para corrigir movimentos e orientar manobras", comentou Saldanha.

A outra turma fica no IGM para as aulas de inglês e tecnologia e, na preparação física, praticar natação e fazer o treinamento chamado Core360 (leia abaixo). Depois as turmas trocam de lugar para completarem o dia de treino. "Tem tudo que a criança precisa para ser atleta de ponta".

Preparação física

A preparação física no Instituto Gabriel Medina segue um planejamento minucioso com objetivos definidos respeitando a características de cada um. Conta com natação, treinos em cama elástica e atividades em academia, onde é aplicado o treinamento funcional Core 360, baseado nas especificidades, necessidades e no potencial de movimento de cada indivíduo. Tantos os jovens quanto Medina recebem o mesmo tipo de treinamento, diferenciados pela intensidade e característica de cada um.

"A gente conhece o surfe, que é esporte que tem lesões agudas e crônicas. E se a gente não cuidar dessa parte de preparação física dentro da academia, a gente não consegue obter a melhor performance"
Allan Menache, coordenador de preparação física

De acordo com Allan Menache, coordenador da preparação física no IGM, o objetivo é desenvolver um treinamento que vai ser bom para todos e melhor ainda individualmente. "Em alguns momentos vamos fazer a manipulação das variáveis: volume, intensidade, combinação dos exercícios, o que vai ser mais adequado para um ou para outro", explicou. "Então, em determinados momentos do ano, devido ao calendário competitivo, em função de lesões ou de dificuldades que cada um apresenta, a gente consegue adaptar o treino para atender da melhor forma cada atleta nas suas particularidades".

Mesmo a preferência dos atletas sendo a atividade dentro do mar, nas ondas, o trabalho físico em "terra" se mostra cada vez mais fundamental. "A parte da água é essencial, mas a preparação física está cada vez mais importante. A gente conhece o surfe, que é esporte que tem lesões agudas e crônicas. E se a gente não cuidar dessa parte de preparação física dentro da academia, a gente não consegue obter a melhor performance dos atletas dentro do mar", disse Menache.

A presença de Medina no Instituto também é motivo de orgulho e motivação para as crianças e jovens. Para Menache, que treina tanto os meninos como o campeão do mundo em 2014, isso contribui para a formação dos jovens atletas. "A gente percebe como eles olham para o Gabriel e sentem o desejo de fazer igual e ter o mesmo sucesso, a mesma projeção ou fazer as coisas que ele faz dentro da água. É uma convivência muito sadia", descreveu.

No instituto desde a inauguração, Menache tem presenciado a evolução e o amadurecimento dos alunos entre 9 e 16 anos. "A gente viu essas crianças e adolescentes mudarem o corpo, saírem de crianças para adolescentes e de adolescente para quase adultos", afirmou. Além da mudança fisiológica, o professor destacou ainda a evolução como atletas e cidadãos. "Eles evoluíram e amadureceram. Viajam, competem, têm rotina semelhante à de um atleta de alto rendimento adulto. Isso faz com que entendam a importância do instituto como instituição, entendam a importância que têm para a instituição e o que a instituição proporciona para eles".

Aumento da alíquota da LIE

A Lei de Incentivo ao Esporte está em vigor desde 2007. Desde então, captou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. Só em 2017, 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta pelos projetos aprovados. O mecanismo permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.

Existe no Congresso Nacional um projeto para aumentar o teto da porcentagem dos investimentos de 1% para 3% do valor devido de impostos para pessoas jurídicas, e de 6% para 9% para pessoas físicas. "Se isso realmente acontecer vai ser ótimo. Vai atingir mais gente, mais crianças, mais formação, mais seres humanos bem resolvidos, um povo melhor, melhores profissionais", disse Simone Medina.

Rafael Brais - Ascom, Ministério do Esporte

 

Websérie Incentive Sonhos retrata mudanças de vida potencializadas pela Lei de Incentivo

"Uma lei de incentivo a sonhos reais". A frase de Gustavo Kuerten, presidente de honra do Instituto Guga Kuerten (IGK), resume o objetivo da websérie Incentive Sonhos, lançada nesta terça-feira (30.10) pelo Ministério do Esporte: mostrar projetos que usam a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) para proporcionar mudanças de trajetórias de vida. Composta por oito episódios, incluindo vídeos, textos e fotos, a série com foco nas mídias sociais mostra a capilaridade, o alcance e as manifestações esportivas fomentadas pela LIE em modalidades como surfe, tênis, vôlei, basquete, judô, remo, boxe e futsal.

Os vídeos já estão no canal do Ministério do Esporte no Youtube e os episódios completos, com reportagem de apoio e fotos, serão publicados todas as terças e quintas-feiras no site e nas redes sociais do Ministério do Esporte e do rededoesporte.gov.br. Com a divulgação, a pasta pretende aumentar o interesse e o engajamento de patrocinadores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, e estimular mais entidades esportivas a apresentarem projetos ao Departamento de Fomento e Incentivo ao Esporte (Dife).

"A Lei de Incentivo potencializa sonhos. Na verdade, é a partir dela que a gente começa a sonhar, através da ajuda, com alguém te apoiando", afirmou o campeão mundial de surfe Gabriel Medina, responsável por um projeto da modalidade em Maresias (SP) que oferece gratuitamente, para 33 jovens de 9 a 16 anos, estrutura na parte técnica, física e médica, além de garantir aos atletas aulas de idiomas e de informática.

A Lei de Incentivo ao Esporte está em vigor desde 2007. Ela permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do valor devido ao IR. Só em 2017, 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta por projetos aprovados via LIE.

Diversidade e inclusão

"Na minha vida, ajudou tanto no aspecto físico, na parte da minha deficiência, como no meu psicológico, na forma de pensar". A frase é do estudante Matheus Alexandre, de 13 anos, sobre o projeto Remar é muito mais que um esporte, do Instituto Remo Meu Rumo. A iniciativa funciona na Raia Olímpica da USP, em São Paulo (SP). O instituto surgiu com a missão de facilitar a inclusão, viabilizando a prática de remo e canoagem adaptados para promover o desenvolvimento físico, psíquico e social.

Já o Arquearia Indígena foi pensado para aumentar a autoestima dos povos indígenas da Amazônia, contribuir para a formação de atletas de alto rendimento e fortalecer a equipe brasileira de tiro ao arco. Funciona em Manaus (AM) desde 2015 e usa recursos da Lei de Incentivo. "Por meio do projeto consegui entrar no esporte e através do esporte consegui bolsa na faculdade. Hoje posso representar o Amazonas e o Brasil", disse Graziela Santos, conhecida como Yaci em sua comunidade. Ela termina neste ano o curso de ciências contábeis. Nos Jogos Sul-americanos de Cochabamba 2018, na Bolívia, Graziela voltou com duas medalhas de ouro.

A série Incentive Sonhos foi listada entre as melhores em quatro categorias do Rio Web Fest, maior festival do Brasil para esse tipo de produção. A websérie é finalista com "Melhor Série de Diversidade", "Melhor Fotografia", "Melhor Diretor (não ficção)" e "Melhor Série Brasileira". O resultado será conhecido em 18 de novembro, último dia da 4ª edição do Rio Web Fest, que tem início no dia 15. A festa de premiação será na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

Publicação dos episódios da websérie Incentive Sonhos:

30.10.18
Projeto Instituto Gabriel Medina 2018, do Instituto Gabriel Medina

1º.11.18
Projeto Remar é Muito Mais do que Um Esporte, do Instituto Remo Meu Rumo

06.11.18
Programa Campeões da Vida, do Instituto Gustavo Kuerten (IGK)

08.11.18
Projeto Arquearia Indígena, da Federação Amazonense de Tiro com Arco (Fatarco)

13.11.18
Projeto Oportunidade Através do Esporte, da Organização Social De Peito Aberto

15.11.18
Projeto Magic Hands, da Associação Desportiva para Deficientes (ADD)

20.11.18
Projeto Formação e Desenvolvimento de Atletas por meio da Integração das Ciências do Esporte, do Minas Tênis Clube

22.11.18
Projetos "Reação Escola de Judô" e "Reação Olímpico", do Instituto Reação

Rafael Brais - rededoesporte.gov.br

Semana de eventos nos saltos ornamentais em Brasília terá Campeonatos Brasileiros e Curso de Árbitros e de Treinadores

A semana será agitada em Brasília para os atletas e técnicos dos saltos ornamentais. Entre os dias 1 e 4 de novembro serão realizados os Campeonatos Brasileiros dos Grupos C e D, competições mais importantes das categorias de base da modalidade. As provas serão realizadas no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais, localizado no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB), das 9h às 12 e das 14h às 17h, todos os dias e a entrada será gratuita.

Paralelamente às competições, a organização promoverá dois eventos voltados para os treinadores que estarão na capital para os Campeonatos Brasileiros. O primeiro será um Curso de Árbitros, ministrado por Lorena Lacerda, árbitra internacional da Federação Internacional de Natação (FINA), entidade responsável por administrar competições internacionais nos desportos aquáticos.

Oscar Urrea, Ricardo Moreira e Junbai Li, no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da UnB. Foto: DivulgaçãoOscar Urrea, Ricardo Moreira e Junbai Li, no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da UnB. Foto: Divulgação

O segundo será um Curso de Treinadores de Saltos Ornamentais de Alto Nível, ministrado pelos técnicos estrangeiros Junbai Li, da China, e Oscar Urrea, da Colômbia, que trabalharão em Brasília por um período de dois anos, no Centro Olímpico da UnB, com salários pagos por meio de um convênio realizado com o Ministério do Esporte.

Junbai Li é um jovem técnico chinês de apenas 26 anos, mas que possui no currículo quatro anos de experiência como treinador, sendo dois deles na China e dois na Indonésia. Como atleta, treinou por dez anos no Centro Nacional da China e integrou por seis anos a Seleção Chinesa de Saltos Ornamentais, uma das mais fortes do mundo na modalidade.

Já o colombiano Oscar Urrea, de 43 anos, atuou nos últimos 12 anos como técnico da Seleção Colombiano de Saltos Ornamentais. Como treinador, integrou a equipe olímpica da Colômbia nos Jogos de Pequim 2008 e Rio 2016 e viu seu time ser finalista olímpico em provas individuais e sincronizadas. Conquistou também medalhas em Jogos Pan-Americanos e etapas do Grand Prix da FINA.

Ambos os cursos serão certificados pela Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais. O curso de árbitros será realizado entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro e o curso de Técnico, entre os dias 3 e 5 de novembro. Os interessados em participar podem fazer a inscrição enviando um e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Nesta quarta-feira (31.10), um coquetel de boas-vindas será oferecido aos participantes dos cursos, a convidados e à imprensa, às 18h30, no Espaço GPS, no Shopping Iguatemi. Representantes do Ministério do Esporte, o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Celso Giacomini; o diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Diego Tonietti; e o coordenador-geral de Rede Nacional de Treinamento e Cidade Esportiva, Daniel Barbosa, participarão do coquetel.

“Acredito que a contratação desses dois treinadores será um divisor de águas para os saltos ornamentais brasileiros. Eles têm muita experiência, estão motivadíssimos, chegam com um contrato de dois anos, o que é um ótimo período. Acho que nossos atletas e também nossos técnicos têm muito a aprender a partir de agora. O nível técnico de nossos atletas tende a aumentar bastante”, elogia Ricardo Moreira, coordenador-geral do Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da UnB, referindo-se a Junbai Li e a Oscar Urrea.

“Sobre os Campeonatos Brasileiros, eles reunirão cerca de 50 atletas até 13 anos, de seis estados (DF, SP, RJ, PB, PA e GO), e essas são competições muito importantes, pois é daqui que saem os talentos que serão trabalhados para chegar à seleção brasileira e defender o país nos grandes campeonatos do circuito internacional e em competições como os Jogos Pan-Americanos e as Olimpíadas”, ressalta Ricardo Moreira.

Investimento

Inaugurado em 2014, o Centro de Excelência de Saltos Ornamentais da UnB é fruto de um investimento de R$ 1,9 milhão do Ministério do Esporte, empregados para a compra de equipamentos e contratação de profissionais que atuam no treinamento de atletas de diversas categorias, da base ao alto rendimento.

Atualmente, 70 atletas, a partir de 6 anos até integrantes da seleção brasileira de saltos ornamentais, treinam no local, que é referência internacional na modalidade. Além de base de treinos para a seleção brasileira, o Centro de Saltos Ornamentais recebeu, em 2018, atletas do Peru e do Chile e receberá, até o fim do ano, uma delegação do Canadá.

Ascom - Ministério do Esporte
 

CT Paralímpico bate recorde de número de atletas em treinamento

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ultrapassou a marca de 1 mil atletas que utilizaram as dependências esportivas para treinamentos. Ao todo, 1.057 esportistas, de clubes e seleções, treinaram no CT no mês de setembro, quase o dobro do mesmo mês em 2017 (603 atletas).
 
As seleções de atletismo, natação e tênis de mesa treinam regularmente no CT, cerca de seis dias na semana. No mês de setembro, as seleções de futebol de 7 para paralisados cerebrais, futebol de 5, parataekwondo, parabadminton e goalball usufruíram do espaço.
 
 
Além das equipes nacionais, as instalações são utilizadas por 35 clubes, da Grande São Paulo, Baixada Santista, de forma permanente, e pelos alunos do Centro de Formação Esportiva – Esportes Paralímpico. Nas semanas que antecedem algumas competições, clubes de fora do Estado de São Paulo também realizam seus treinamentos no CT Paralímpico.
 
O Centro de Treinamento Paralímpico é mantido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, após vencer concorrência pública do Governo do Estado de São Paulo em outubro de 2017, e tem capacidade para atender 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete, esgrima, rúgbi e tênis em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa, triatlo e vôlei sentado.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Capacitação do Segundo Tempo/Forças no Esporte reúne mais de 200 coordenadores de núcleos em Brasília

A Capacitação Pedagógica do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (PST/PROFESP) terminou nesta quinta-feira (25.10) em Brasília. Participaram da formação coordenadores de 200 núcleos, de 97 municípios, que tiveram a oportunidade de trocar experiências e ouvir lições aprendidas na execução de diferentes iniciativas do programa. A ação atende mais de 20 mil crianças e adolescentes em todo o país. 
 
Na cerimônia de encerramento, Angelo de Bortoli Filho, diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte,Educação,Lazer e Inclusão Social, representou o ministro do Esporte, Leandro Cruz. (Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério do Esporte)Na cerimônia de encerramento, Angelo de Bortoli Filho, diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte,Educação,Lazer e Inclusão Social, representou o ministro do Esporte, Leandro Cruz. (Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério do Esporte)
 
Durante a Capacitação Pedagógica, os colaboradores foram preparados para promover atividades esportivas educacionais com crianças, adolescentes e jovens, com base nas instruções estabelecidas pelo Ministério do Esporte.
 
Para o general de Divisão Jorge Antonio Smicelato, diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, a intenção da capacitação é trocar ideias, ouvir a ponta da linha para colher informações para aperfeiçoar o Segundo Tempo - Forças no Esporte. “O programa tem o caráter flexível, mas ele tem uma meta e um instrumento para garantir os objetivos. A meta é a educação, a autoestima e a valorização do cidadão”, explicou. 
 
O Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (PST/PROFESP) é uma parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa, com atividades desenvolvidas nas infraestruturas esportivas das organizações militares e visa atender crianças e adolescentes em situação de risco social.
 
“Temos essa parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa desde 2003. É uma união duradoura e que queremos que permaneça por muitos anos. Posso dizer que atualmente o Ministério da Defesa é o nosso maior parceiro no programa Segundo Tempo. Com essa cooperação conseguimos atender crianças e jovens que sozinhos (no Ministério do Esporte) não conseguiríamos dar o suporte. Esse não é um projeto do Ministério do Esporte ou da Defesa, mas um projeto da população brasileira”, frisou o diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Ângelo de Bortoli Filho.
 
O curso começou na última terça-feira (23.10). A ação foi realizada no Clube do Rocha (ASSEB-DF), onde é desenvolvido um dos núcleos do programa. A estrutura atende cerca de 800 crianças e jovens de escolas públicas do Itapuã e do Paranoá, onde elas têm a oportunidade de participar de aulas de natação, atletismo, orientação, vôlei, handebol, basquete, futebol, futsal, vôlei de praia, judô, teatro, entre outras atividades.
 
O Ministério do Esporte investiu entre 2016 e 2018 mais de R$ 10 milhões para garantir o acesso ao esporte e ao lazer por meio do PST/PROFESP.
 
O general Smicelato aproveitou a capacitação para apresentar as metas traçadas para 2019. “Queremos criar quatro núcleos experimentais do projeto Sargento João do Pulo, para a extensão do Forças do Esporte para pessoas com deficiência. Queremos também a revitalização e a garantia do nosso programa por intermédio de um decreto presidencial que está sendo costurado entre os parceiros governamentais [Ministérios do Esporte, da Defesa, do Desenvolvimento Social, da Educação e a Secretaria Nacional da Juventude], de forma que a gente tenha a garantia do funcionamento do nosso programa. Queremos que não seja um programa de governo e que se torne  efetivamente um programa do Estado brasileiro”, explicou. 
 
Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério do EsporteFoto: Breno Barros/Ascom - Ministério do Esporte
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 
 
 

Embaixador do Irã visita o Ministério do Esporte

Foto: Pedro Ramos/MEFoto: Pedro Ramos/MEO ministro do Esporte, Leandro Cruz, recebeu na tarde desta quarta-feira (24.10) a visita do embaixador do Irã no Brasil, Seyed Ali Saghaeyan. Durante o encontro, o embaixador lembrou a relação histórica entre os dois países e agradeceu a recepção dada à delegação de parlamentares iranianos que visitou o Ministério do Esporte na semana passada.
 
Seyed Ali Saghaeyan também lembrou a paixão dos iranianos pelo futebol brasileiro e destacou o interesse em realizar convênios que possibilitem o intercâmbio esportivo, estimulando o crescimento de modalidades nos dois países.
 
Leandro Cruz defendeu a construção de uma parceria entre Irã e Brasil e colocou o Ministério do Esporte à disposição para intermediar o diálogo com entidades esportivas brasileiras para facilitar esse intercâmbio.
 
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil e Cabo Verde discutem cooperação no campo esportivo

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/MEO primeiro passo para a assinatura de um convênio de cooperação entre Brasil e Cabo Verde no campo esportivo foi dado nesta quarta-feira (24.10), em Brasília. A ideia é que profissionais brasileiros ajudem a capacitar professores de educação física, alunos e atletas cabo-verdianos, além de militares do país africano. O tema foi discutido no gabinete do ministro do Esporte, Leandro Cruz.

Durante a reunião, foi debatida a utilização da experiência brasileira com os programas Segundo Tempo, desenvolvido pelo Ministério do Esporte, e Forças no Esporte-Profesp (vertente do Segundo Tempo desenvolvida pelo Ministério da Defesa). O convênio pode incluir ainda a vinda de alunos de Cabo Verde para participarem de cursos em escolas de educação física do Exército brasileiro.

Além do ministro, participaram da reunião o embaixador de Cabo Verde no Brasil, Domingos Mascarenhas, o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, general Jorge Antônio Smicelato, a secretária nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Andréa Barbosa, e o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais, George Torquatto.

 

Ascom - Ministério do Esporte

 
 
 

Brasileiro de Natação paralímpica termina com 18 recordes brasileiros

Terminou neste domingo (21.10) o Campeonato Brasileiro de Natação Paralímpica. Com 259 atletas de 72 clubes na piscina do Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, a competição contou com os oito melhores atletas no ranking nacional em cada prova. A ADI APIN, de Indaiatuba, ficou com o título de melhor clube e recebeu R$ 15 mil como prêmio. O melhor técnico, Antônio Luiz Duarte Cândido, recebeu R$ 3 mil - mesmo valor distribuído aos melhores atletas por índice técnico (Daniel Dias e Patrícia Pereira). Confira abaixo os premiados.

O campeonato foi marcado pela quantidade de recordes quebrados. Ao todo, 18 novas marcas brasileiras foram estabelecidas. Outros 13 recordes de jovens foram batidos, atendendo a expectativa de bom desempenho dos nadadores em busca das premiações individuais e por clubes.

Piscina do CT Paralímpico de São Paulo foi o palco da competição. Foto: Leandro Martins/CPB/MpixPiscina do CT Paralímpico de São Paulo foi o palco da competição. Foto: Leandro Martins/CPB/Mpix

Ao todo, os brasileiros de Atletismo, Esgrima em Cadeira de Rodas, Halterofilismo e Natação distribuíram cerca de R$ 180 mil em premiações. Esta foi a primeira edição dos eventos, organizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

"Este é um formato novo e interessante. Pretendemos que o Brasileiro seja o auge de todos os eventos. Queremos que seja, em termos de qualidade, o fechamento do nosso calendário. Há ajustes ainda a serem feitos, mas para o próximo ano acreditamos que teremos todas as modalidades com uma qualidade técnica ainda melhor", disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do CPB.

A próxima temporada será recheada de desafios. A natação, por exemplo, terá o Mundial entre 29 de julho e 4 de agosto, em Kuching, na Malásia. Ainda em julho, de 13 a 19, o Mundial de Halterofilismo será em Astana, no Cazaquistão. Em novembro, de 7 a 15, haverá o Mundial de Atletismo, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O Brasil ainda terá pela frente os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, de 23 de agosto a 1º de setembro. O CPB tem como meta manter-se no topo do quadro-geral de medalhas da competição continental - feito que ocorreu no Rio 2007, Guadalajara 2011 e em Toronto 2015. A intenção do CPB é que o calendário nacional de 2019 auxilie na preparação para esses eventos.

Centro Paralímpico

Na última semana, o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro sediou uma reunião do Conselho Nacional do Esporte pela primeira vez. De acordo com o ministro Leandro Cruz, a escolha de um dos principais legados esportivo do país como local do encontro teve um objetivo claro. “O Ministério do Esporte e o Conselho Nacional do Esporte marcarem encontro aqui não foi à toa. Foi para dar um recado claro de que cuidamos do paradesporto da mesma forma que cuidados do desporto. Com o mesmo carinho, esmero”, comentou.

O Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro tem instalações esportivas indoor e outdoor que servem para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções em 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete, esgrima, rúgbi e tênis em cadeira de rodas, bocha, natação, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, halterofilismo, judô, tênis de mesa, triatlo e vôlei sentado. Além disso, tem área residencial com alojamentos com capacidade para 280 pessoas, refeitório, lavanderia e um setor administrativo com salas, auditórios e outros espaços de apoio.

O investimento para a obra, em valores de 2016, quando da conclusão do equipamento, foi de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do Governo Federal - por meio do Plano Brasil Medalhas - e R$ 114,642 milhões do Governo do Estado de São Paulo. Inaugurado em maio de 2016, o CT é o principal centro de excelência do Brasil e da América Latina e um dos melhores do mundo no esporte de alto rendimento.

Premiações do Brasileiro de Natação paralímpica:

Melhor técnico - Antônio Luiz Duarte Cândido

Melhor clube - ADI APIN

Melhor índice técnico feminino - Patrícia Pereira

Melhor índice técnico masculino - Daniel Dias

Melhor índice técnico jovem feminino - Cecília Araújo

Melhor índice técnico jovem masculino - João Pedro Drumond Oliva

Atleta feminino mais eficiente - Lucilene da Silva

Atleta masculino mais eficiente - José Luiz Perdigão

Atleta jovem feminino mais eficiente - Lucilene da Silva

Atleta jovem masculino mais eficiente - José Luiz Perdigão

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

 

Nota de pesar

Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.brFoto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br

Foi com profunda tristeza que recebi a notícia do falecimento do senhor Flávio Alves, pai da atleta Catia Oliveira, de 27 anos, que neste fim de semana levou o Brasil a um feito histórico. Catia, paralímpica da Classe 2, para cadeirantes com mobilidade restrita, levou o Brasil, pela primeira vez, a uma final individual de um Campeonato Mundial de tênis de mesa. Ela superou a número três e a número dois do ranking da Federação Internacional de Tênis de Mesa durante o evento em Celje, na Eslovênia, antes de terminar com a medalha de prata. Infelizmente, seu pai passou mal na sexta-feira à noite em Cerqueira Cesar, interior de São Paulo, e, neste sábado, veio a óbito. A Cátia e aos demais familiares e amigos do senhor Flávio e aos amantes do esporte paralímpico, meus profundos sentimentos.

Leandro Cruz
Ministro do Esporte

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