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COB abre votação para o Atleta da Torcida do Prêmio Brasil Olímpico 2018

O público já pode escolher o “Atleta da Torcida” do Prêmio Brasil Olímpico (PBO) 2018. A votação foi aberta neste domingo (25) e irá até o dia 18 de dezembro, momentos antes do final da cerimônia do PBO, que será realizado no Teatro Bradesco, no shopping Village Mall, no Rio de Janeiro. A festa organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) premiará também os ‘Melhores Atletas do Ano’, entre outros troféus. Em 2017, a Atleta da Torcida foi Caio Bonfim, da marcha atlética, que conquistou o bronze no Mundial 2017. A votação que apontará o Atleta da Torcida será realizada por meio do site feito especialmente para a premiação: pbo.cob.org.br 
 
Para concorrer ao “Atleta da Torcida”, o COB selecionou dez atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada de 2018. Concorrem ao prêmio Ágatha e Duda (vôlei de praia), Arthur Zanetti (ginástica artística), Bruno Fratus (natação), Bruno Rezende (vôlei), Eduarda Amorim (handebol), Érika Miranda (judô), Gabriel Medina (surfe), Henrique Avancini (ciclismo mountain bike), Letícia Bufoni (skate) e Marta (futebol).
 
Arthur Zanetti concorre ao prêmio de Atleta da Torcida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brArthur Zanetti concorre ao prêmio de Atleta da Torcida. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br
 
Outras premiações - Além do Atleta da Torcida, a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2018 fará outras premiações. Concorrem ao troféu de Melhor Atleta do Ano Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom) e Marta (futebol), no feminino; e Gabriel Medina (surfe), Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Pedro Barros (skate), no masculino. A escolha dos melhores atletas em cada modalidade, assim como os dois atletas que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, foi realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. 
 
O Prêmio Brasil Olímpico chega à sua 20ª edição prestando homenagens ainda em outras categorias: Melhor Técnico Individual e Coletivo; Troféu Adhemar Ferreira da Silva e Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude.
 
Concorrem ao troféu Atleta da Torcida:
 
Ágatha e Duda (vôlei de praia)
 
Ágatha e Duda estão juntas apenas desde 2017, mas já são uma das duplas mais fortes do mundo. Em 2018, a curitibana e a sergipana dominaram o Circuito Mundial. O título da temporada veio após serem campeãs da etapa de Itapema (Brasil), vice-campeãs da etapa de Moscou (Rússia) e terceiras colocadas da etapa de Varsóvia (Polônia). O resultado transformou Duda na atleta mais jovem a conquistar o título do Circuito Mundial, com 20 anos. Em agosto, entraram para a história ao conquistarem o título do World Tour Finals, torneio que reuniu as dez melhores duplas do mundo, em Hamburgo (ALE), e pagou a maior premiação de todos os tempos na modalidade. No Circuito Brasileiro, foram campeãs das etapas de Natal (RN) e João Pessoa (PB), vice-campeã da etapa de Fortaleza (CE) e terceira colocada da etapa de Itapema (SC) do Circuito Brasileiro 2017/2018. 
 
Arthur Zanetti (ginástica artística)
 
O campeão olímpico em Londres 2012 e prata no Rio 2016 voltou ao pódio em Campeonatos Mundiais, em 2018, depois de duas edições sem medalhas. Em Doha, Zanetti ficou com a medalha de prata nas argolas. Esta foi a quarta medalha do paulista de 28 anos em Mundiais. Nos Jogos Sul-americanos de Cochabamba, Zanetti confirmou a hegemonia continental nas argolas e ficou com o ouro.
 
Bruno Fratus (natação)
 
O especialista nos 50m livre começou o ano com tudo. No Troféu Maria Lenk, em abril, fez o segundo melhor tempo do mundo no ano (21s35). No meio do ano, dominou a prova no Circuito Mare Nostrum. Foram três medalhas de ouro consecutivas, em Canet, na França, Barcelona, na Espanha, e Mônaco. Em julho, uma lesão no ombro, o tirou da competição mais importante do ano, o Campeonato Pan-Pacífico, onde iria tentar defender a medalha de ouro obtida na prova dos 50 metros livre na edição passada, em Gold Coast, na Austrália, em 2014.
 
Bruno Rezende (vôlei)
 
O carioca Bruno Mossa de Rezende, 32 anos, mais conhecido como Bruno ou Bruninho, é filho dos ex-jogadores de vôlei Bernardinho e Vera Mossa. Para estar na seleção brasileira, teve que superar a desconfiança por ser filho do então técnico da equipe. O ouro nos Jogos Rio 2016 dizimou qualquer dúvida e ainda o colocou no patamar dos maiores levantadores do mundo e dos maiores ídolos do voleibol nacional. Em 2018, foi um dos destaques da seleção, ao lado do ponteiro Douglas Souza e do central Lucão, que chegou à 5ª final de Mundial consecutiva, a primeira na era pós-Bernardinho, mas foi derrotada pela Polônia, ficando com a prata. O Modena, atual clube de Bruninho, segue na luta pelo título do Campeonato Italiano, um dos mais fortes do mundo, da temporada 18/19 ocupando atualmente a terceira colocação, a mesma em que terminou a temporada 17/18.
 
Eduarda Amorim (handebol)
 
Uma das mais vitoriosas atletas da história do handebol brasileiro, a catarinense Duda Amorim foi considerada em 2018 a melhor jogadora de defesa do mundo por um dos principais sites sobre handebol, o Handball Planet. Na última temporada, Duda se sagrou tricampeã da Liga dos Campeões, com a equipe de Gyori, da Hungria, e agora, em 2018, está em busca do tetra.
 
Érika Miranda (judô)
 
Érika de Souza Miranda anunciou no início de novembro a sua aposentadoria dos tatames. Considerada a “capitã” da geração mais vencedora do judô feminino brasileiro quem as campeãs olímpicas Sarah Menezes e Rafaela Silva entre as representantes, a brasiliense conquistou a quinta medalha consecutiva em Mundiais em 2018, tornando-se, ao lado de Mayra Aguiar, a judoca brasileira com maior número de medalhas em torneios desse nível. Aos 31 anos, a brasiliense se manteve consistente nas etapas do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô, disputando medalhas em três das quatro competições que disputou pela seleção brasileira no ano. A consistência de resultados fez com que Érika se mantivesse entre os quatro melhores do mundo em sua categoria, o meio-leve feminino (52kg), durante todo o ano de 2018.
 
Gabriel Medina (surfe)
 
Atual líder do ranking mundial, Gabriel Medina revolucionou o mundo do surfe desde que surgiu entre os profissionais. Primeiro brasileiro campeão mundial, o paulista de Maresias venceu as etapas do Taiti, na praia de Teahupoo, e a da inédita etapa na piscina de ondas artificiais Surf Ranch Pro, em Lemoore, na Califórnia. O brasileiro foi ainda o terceiro colocado Bells Beach (Austrália), França e Portugal e quinto no Rio e em Bali. Agora, disputa a etapa do Havaí com muitas chances de um histórico bicampeonato mundial para o surfe brasileiro.
 
Henrique Avancini (ciclismo mountain bike)
 
Nascido em Petrópolis (RJ), Henrique Avancini fez de 2018 seu melhor ano desde que começou a pedalar, duas décadas atrás. Em agosto, entrou para a história ao conquistar o título mundial de mountain bike maratona. Também conseguiu o segundo posto no ranking masculino de mountain bike da União Ciclística Internacional (UCI) e o 4º lugar geral do campeonato mundial de Cross-Country (XCO), a modalidade olímpica do esporte – três feitos inéditos na história do ciclismo brasileiro. Em outubro, ganhou mais uma edição da ultramaratona Brasil Ride, na Bahia, coroando um ano espetacular.
 
Letícia Bufoni (skate)
 
Aos 25 anos, Letícia Bufoni pode ser considerada um dos maiores nomes do skate brasileiro no mundo. A skatista começou a praticar a modalidade na Vila Matilde, zona Leste da cidade de São Paulo, aos 9 anos. Mesmo com a resistência do pai, o desempenho da atleta a fez se mudar em 2007, com 14 anos, para Los Angeles, onde se profissionalizou e mora até hoje. Especialista no street, em 2018 conquistou o ouro na primeira edição do International Skateboarding Open, em Nanquim (CHN), e no X Games de Oslo (NOR) e a prata no street do X Games de Sydney (AUS). Fechou o ano em grande estilo com o título do STU Open, última etapa do Circuito Brasileiro.
 
Marta (futebol)
 
Marta entrou de vez para a história do futebol ao vencer seu sexto prêmio de melhor jogadora do mundo da Fifa, em cerimônia realizada em Londres, em setembro. A atacante da Seleção Brasileira liderou o Brasil na conquista a Copa América, vencendo todos os seis jogos. Ela ainda marcou 13 gols e deu seis assistências pelo Orlando Pride, nos Estados Unidos, ajudando sua equipe ir para os playoffs. Com o troféu, a brasileira de Dois Riachos (AL) tornou-se recordista em número de prêmios individuais, tanto entre homens quanto entre mulheres - Cristiano Ronaldo e Messi, seus concorrentes, têm cinco cada.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)
 

Maior edição dos Jogos Escolares termina em Natal (RN) com cerca de 5 mil alunos de 2.157 escolas públicas e privadas

A maior competição estudantil já realizada no país chegou ao fim neste domingo (25.11). Organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude reuniram neste ano, pela primeira vez, as duas faixas etárias (12-14 e 15-17 anos) em uma etapa nacional que movimentou Natal (RN), levando esporte, educação e cidadania para cerca de 5 mil atletas/alunos de 2.157 escolas públicas e privadas todos os estados do Brasil. 
 
Os números dos Jogos são grandiosos e podem ser comparados a uma edição de Jogos Pan-Americanos. Além dos atletas e gestores das delegações, participaram ainda 464 árbitros, 220 voluntários, sendo 90 militares das três Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, técnicos e observadores de oito confederações esportivas. Uma delegação convidada do Japão, com 25 integrantes, também participou da competição, em um intercâmbio com as cidades que receberão o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
No restaurante montado no Centro de Convenções de Natal, foram servidas mais de 83 mil refeições desde o início do evento, no dia 12 de novembro. Foram utilizados 16 hotéis e mais de 36 mil diárias contratadas. Para transportar todos os envolvidos, foram utilizados 60 carros, 29 vans, 85 ônibus e nove caminhões com sete toneladas de equipamentos.
 
“A cada ano que passa, os Jogos Escolares estão mais robustos e contribuindo de maneira crescente para a formação desses jovens. Cada vez mais os Jogos se consolidam como um dos principais objetivos no calendário de competições dessa faixa etária. Passaram por Natal muitos atletas que já integram as seleções nacionais da categoria e que competem nos principais circuitos internacionais em diferentes modalidades”, disse Kenji Saito, gerente-executivo de desenvolvimento esportivo do COB. “A gente acredita muito na importância do esporte como a contribuição que podemos dar a sociedade. E é dessa forma que seguimos cada vez mais motivados para poder oferecer o melhor possível para esses jovens”, completou Kenji.
 
Em Natal, o COB e as Confederações Brasileiras Olímpicas mais uma vez montaram uma base de monitoramento com a participação de treinadores ou coordenadores das categorias de base, e até mesmo das seleções adultas, para a detecção de talentos para o esporte brasileiro. O objetivo do COB é avançar ainda mais e estabelecer um modelo sustentável para a detecção de talentos e desenvolvimento da base do esporte brasileiro.
 
Entre os 12 observadores que passaram pela capital do Rio Grande do Norte, alguns dos principais treinadores do esporte olímpico do Brasil, como Washington Nunes (treinador da seleção masculina adulta de handebol), Camila Ferezin (coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica), Ricardo Prado (medalhista olímpico de natação e coordenador geral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e Ángel Torres (treinador chefe da Confederação Brasileira de Wrestling), entre outros. 
 
Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB
 
Graças a essa rede de descobridores de talentos, os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, no mês passado, 33 atletas entre 59 possíveis em 11 modalidades são oriundos da maior competição escolar do país. 
 
Outro elenco de nomes do esporte brasileiro marcou presença e dividiu as atenções dos participantes dos Jogos. Natal recebeu como embaixadores dos Jogos Daniele Hypolito (ginástica artística), Joanna Maranhão (natação), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Tiago Camilo e Duda Vaz (judô), Magnólia Figueiredo (atletismo) e Fabi Alvim (vôlei), além dos professores Carol Mendonça (língua portuguesa) e Rodrigo Sacramento (matemática).
 
“Eu fiquei muito encantada com tudo o que vi nos Jogos Escolares. É uma energia realmente diferente. É muito parecido com o que se vive em Jogos Olímpicos”, afirmou Fabi, ouro em Pequim 2008 e Londres 2012 com a seleção brasileira feminina de vôlei. “Se a gente, de alguma forma, puder inspirar através do esporte, essa é a nossa função. Quero contribuir para essa caminhada”, afirmou a bicampeã olímpica.
 
Além da revelação de talentos para o esporte olímpico brasileiro, o objetivo dos Jogos Escolares da Juventude é contribuir para a inserção social e o fortalecimento da cidadania de todos os jovens participantes, criando oportunidades para os alunos/atletas conhecerem novas cidades e culturas. O Programa Cultural e Educativo do evento, realizado em parceria com a UFRN e a Secretaria Estadual de Cultura, teve apresentação de grupos de dança, capoeira, folclore local e hip-hop, entre outras atrações. 
 
No Centro de Convivência, montado no Centro de Convenções de Natal, os jovens contaram com um espaço criado só para eles, onde encontraram oficinas de bolas, com totó e tênis de mesa; exposição de uniformes do Time Brasil e itens olímpicos (medalhas e mascotes); lan house, biblioteca, clínicas esportivas (com basquete 3x3 e curling); estandes da ABDC (Autoridade Brasileira de Controle de Doping), ONU Mulher, Grupo Globo, entre outras atrações.
 
O programa de promoção dos Valores Olímpicos do COB também marcou presença nos Jogos, levando alunos de escolas municipais para interagirem com as atrações do Centro de Convivência. Além disso, a Operação Praia Limpa, em conjunto com a ONU Meio Ambiente, realizou uma ação de limpeza da praia de Ponta Negra, no último dia 22, com a presença da ativista ambiental Fe Cortez.
 
“Oferecemos às crianças uma série de atividades para estimular diferentes habilidades e a consciência para a importância de serem responsáveis em suas ações”, disse Kenji Saito. “Não podemos entender o esporte separado da educação, principalmente com todas as características sociais que o Brasil possui. O COB quer fazer a diferença na vida desses jovens, aliando cultura e educação com pequenas ações durante os Jogos”, completou o gerente-executivo do COB.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)
 

Ministro Leandro Cruz inaugura dois Centros de Iniciação ao Esporte em Curitiba

Fotos: Francisco MedeirosFotos: Francisco Medeiros
 
A capital paranaense ganhou nesta sexta-feira (23.11) duas unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), projeto que representa o maior legado de infraestrutura nacional dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Os bairros Cajuru e Cidade Industrial, localizados em áreas de vulnerabilidade social de Curitiba, fizeram festa para marcar as inaugurações, que contaram com a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz, e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
 
A unidade do Parque dos Peladeiros, em Cajuru, é do modelo 3, com ginásio e estruturas de atletismo. O ginásio poliesportivo tem arquibancada para 177 lugares e áreas de apoio (administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público). Na área externa, há uma pista de atletismo e tanque para salto em distância. O investimento do Ministério do Esporte foi de R$ 4.148.872,83. Já o CIE da Praça da União, na Cidade Industrial, é do modelo 1, com ginásio poliesportivo e áreas de apoio. A obra contou com recursos do ministério no valor de R$ 3.470.710,85.
 
A festa de inauguração no Parque dos Peladeiros, na manhã de sexta-feira, teve apresentação de danças típicas das cinco regiões do Brasil e a participação de atletas paranaenses, da base ao alto rendimento. Além da entrega da obra, o ministro Leandro Cruz e o prefeito Rafael Greca assinaram ordem de serviço para a construção de pista de ciclismo BMX ao lado do CIE, no valor de R$ 900 mil. O bicampeão mundial Wellington Nelsen levou a família para a cerimônia e agradeceu ao ministro pela iniciativa: “Hoje estou aposentado do esporte, mas tenho certeza de que as novas gerações do BMX do Paraná terão um grande incentivo com a futura pista”.
 
Ao discursar no evento de inauguração, o ministro do Esporte elogiou “a agilidade e o esmero” da prefeitura de Curitiba ao entregar dois CIEs e frisou que o trabalho, a partir de agora, é assegurar a plena utilização do equipamento: “Neste momento começa nossa maior missão, de cumprir a função social desta obra. Garantir à comunidade, às crianças, aos jovens, à terceira idade, o acesso a este centro esportivo”.
 
O prefeito de Curitiba homenageou o jornalista esportivo Nelson Comel, já falecido, dando o nome dele ao pavilhão do ginásio. Comel idealizou e organizou torneios de futebol de pelada em Curitiba nos anos 1980. Até hoje, um campo e uma quadra coberta, ao lado do novo CIE, recebem treinamentos e projetos sociais de futebol. Greca, que comandou o Ministério do Esporte e do Turismo no governo FHC, em 1999, lembrou ter construído a quadra coberta nos tempos de ministro. “Temos aqui, com esta série de equipamentos esportivos, a Praça Olímpica do Cajuru”, definiu o prefeito.
 
Projeto nacional
À tarde, Leandro Cruz e Rafael Greca se dirigiram ao bairro da Cidade Industrial para a inauguração do CIE da Praça da União. O curitibano e esgrimista Athos Schwantes, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012, compareceu à cerimônia, que contou com apresentações de bandas marciais e de atletas de ginástica rítmica, além de marcar o lançamento oficial do Natal Luz de Curitiba.
 
 
O ministro do Esporte destacou a importância dos Centros de Iniciação ao Esporte como projeto nacional: “Muito se fala de legado olímpico. Este CIE que entregamos aqui faz parte do pacote de legado que o Ministério do Esporte entrega em todo o Brasil. Como assim fazem parte as dezenas de pistas de atletismo que construímos nas cinco regiões. Nos próximos dias, inclusive, a cidade paranaense de Cascavel receberá uma dessas pistas, que faz parte do Centro Nacional de Atletismo”, lembrou o ministro.
 
O programa dos CIEs conta hoje com 134 contratos ativos, o que representa um investimento total de R$ 478,6 milhões do governo federal. Todas as unidades já receberam autorização para início de obra. Doze CIEs foram inaugurados até o momento: Franco da Rocha-SP, Uberaba-MG, Maringá-PR, Arapongas-PR, Rio Branco-AC, Petrópolis-RJ, Barueri-SP, Santana de Parnaíba-SP, Uberlândia-MG, Taboão da Serra-SP e Curitiba-PR (duas unidades). Estão previstas as seguintes inaugurações para as próximas semanas: Itapevi-SP, Cascavel-PR e Apucarana-PR. Também já estão concluídas as unidades de Cruzeiro do Sul-AC, Teresina-PI e São José do Rio Preto-SP.
 
Paulo Rossi, de Curitiba

Aos 12 anos, judoca Ana Lia Oshiro leva ouro nos Jogos Escolares da Juventude em Natal (RN)

Desafiar atletas mais experientes em competições não é das tarefas mais fáceis para uma adolescente de 12 anos, tendo em vista as diferenças de altura e o tempo de prática esportiva em relação às adversárias. Mas nenhum desses fatores impediu que a jovem Ana Lia Oshiro, do Clube Sakurá de Judô (MS), vencesse suas cinco lutas e levasse o título na categoria super ligeiro (-36kg) dos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), justamente em sua estreia no evento.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“É sempre mais nervoso enfrentar meninas mais velhas, costumo ficar mais ansiosa. Mas quando o árbitro dá o primeiro comando de hajimê, a tensão passa”, disse a atleta de 12, natural de Dourados (MS), que derrotou a gaúcha Maria Argemi na final.

Não bastasse ser uma das mais jovens de sua categoria, Ana tem apenas três anos de judô e passou a disputar competições nacionais no segundo semestre de 2017, quando conquistou o título do Campeonato Brasileiro Sub-13 de 2017, na Bahia. Além disso, representou a seleção brasileira no Sul-americano e no Pan-americano Sub-13, em Lima (Peru), voltando para casa com duas medalhas de prata.

“Ela tem pouco tempo de judô, mas sempre foi muito disciplinada. Faz tudo o que a gente pede sem reclamar e não é por acaso que está aí. Treina diariamente por mais de três horas. Essa dedicação é muito importante e pode fazê-la chegar muito longe”, analisa o treinador Jorge Yamakawa.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

RESULTADOS:

Categoria 12-14 anos

Super ligeiro feminino (-36kg)

OURO – Ana Lia Oshiro (MS)

PRATA – Maria Argemi (RS)

BRONZE – Vitória Oliveira (SP) e Thayssa Assis (RJ)

Ligeiro feminino (-40kg)

OURO – Rebeka Venceslau (PE)

PRATA – Kaillany Soares (DF)

BRONZE – Edimara Lima (RN) e Agatha Benedicto (SP)

Meio-leve feminino (-44kg)

OURO – Pietra Pinto (SP)

PRATA – Beatriz Comanche (RJ)

BRONZE – Kayllane Barbosa (RN) e Manuele Cruz (AP)

Leve feminino (-48kg)

OURO – Cailane Mendes (RJ)

PRATA – Vivian Ramos (PE)

BRONZE – Carolina Lima (SP) e Ana Cassita (PR)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Prêmio Sou do Esporte reconhece bons exemplos de atletas e confederações

A quarta edição do prêmio Sou do Esporte, realizada nesta quarta-feira (21.11), no Rio de Janeiro, destacou o trabalho de confederações e atletas de acordo com indicadores de governança e transparência, de acordo com 156 indicadores trabalhados pela entidade.

A Confederação Brasileira de Vela levou o prêmio de melhor gestão do esporte, seguida pelas entidades que coordenam o tênis de mesa (CBTM), o atletismo (CBAt), o vôlei (CBV) e o rúgbi. A quarta edição do evento homenageou a tenista Maria Esther Bueno, agraciada com o prêmio in memoriam, além de dar visibilidade a atletas e personalidades.

Foto: João Moretti/MEFoto: João Moretti/ME

"Precisamos criar o esporte como modelo de construção positiva. Esse é o intuito da Sou do Esporte, para que as pessoas conheçam os bons exemplos”, disse Fabiana Bentes, presidente da Sou do Esporte.

Para o secretário nacional de esporte de alto rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Celso Giacomini, o resultado do prêmio traduz, também, um trabalho do Ministério do Esporte com a intenção de aprimorar a governança das entidades. “Hoje existe uma normativa clara e precisa com relação à atuação das confederações e dos comitês. Isso valoriza a transparência no esporte”, disse. “Esse evento confirma acertos que o Ministério do Esporte tem feito e trabalha apoiado pelo Projeto Inteligência Esportiva, da Universidade Federal do Paraná. Acredito que esse somatório faz com que a gestão e a governança do esporte brasileiro cada vez se qualifiquem mais”, completou o secretário.

Yane Marques, medalhista olímpica do pentatlo moderno nos Jogos de Londres 2012, Secretária Executiva de Esporte da Prefeitura de Recife e uma das homenageadas do evento, afirmou que o prêmio provoca e estimula os gestores. "Traz para a gente que precisamos acreditar em transparência, ética, boa governança e que as coisas caminhem na gestão de acordo com os valores olímpicos que aprendemos quando atletas, de sermos corretos e honestos, de fazer as coisas que sejam para o bem do esporte. Por isso temos que valorizar as entidades que trabalham e se esforçam para isso”.

Os premiados foram:

Entidades esportivas

Confederação Brasileira de Vela

Prêmio esporte solidário
Projeto fundetenistênis lagoa
Fundo de desenvolvimento de tênis no brasil (fundetennis)

Prêmio atleta de valor
Coragem: Priscila Cachoeira (mma)
Superação: Verônica Hipólito (atletismo paralímpico)
Excelência: Yane Marques (pentatlo moderno)

Prêmio Atitude Positiva
Professor Fagner Passos

Prêmio Gestor do Ano
Sergio Barbosa Domenici (LNB)

Ascom - Ministério do Esporte 

 

Em Natal (RN), Operação Praia Limpa tem grande adesão de atletas dos Jogos Escolares da Juventude

Em parceria com a ONU Meio Ambiente, a ONG Mares Limpos e o Idema, o Comitê Organizador dos Jogos Escolares da Juventude promoveu a Operação Praia Limpa na manhã desta quinta-feira (22.11), na praia de Ponta Negra, em Natal (RN). A ação faz parte do programa de Sustentabilidade do evento e teve como objetivo sensibilizar os participantes e a população sobre os riscos da poluição em praias e mares.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Liderada pela ativista ambiental e defensora Mares Limpos pela ONU Meio Ambiente, Fe Cortez, a Operação Praia Limpa contou ainda com a participação do gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito, e outras autoridades. Dezenas de atletas participantes dos Jogos Escolares da Juventude, 38 alunos da Escola Estadual José Fernandes Machado, além do professor e influenciador digital Rodrigo Sacramento, e banhistas que se sensibilizam com a causa, também ajudaram na coleta.

Fe Cortez falou aos presentes sobre a importância do engajamento de todos nessa causa, lembrou que a campanha Mares Limpos da ONU é mundial e alertou sobre as 8 milhões de toneladas de plástico tirados dos mares e oceanos do planeta anualmente.

“Estou muito feliz em ver a preocupação do COB com o meio ambiente. O lixo é um grande perigo para toda a vida marítima, peixes, tartarugas, golfinhos, baleias, pinguins e dessa forma para toda a vida no planeta. Se continuarmos assim teremos mais plástico do que peixes nos nossos mares e oceanos do que água. Pedaços de plástico pequenos como canudos, restos de copos são ingeridos pelos animais, além de não serem reciclados, por que não tem valor de mercado”, disse Fe Cortez.

Todos os participantes da ação receberam sacolas retornáveis, luvas e bonés.  A operação ainda orientou a população em geral e os turistas sobre práticas sustentáveis. Todo o lixo foi recolhido pela COOCAMAR - Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis.

“O meio ambiente é um dos pilares do Movimento Olímpico. Nossa preocupação com as questões ambientais é crescente e tanto organizadores, quanto atletas, árbitros, voluntários, todos os participantes dos Jogos Escolares da Juventude estão engajados nessa causa. Nos Jogos Escolares da Juventude ela pode ser vista não só na Operação Praia Limpa como também na eliminação de canudos e copos descartáveis nas instalações e no Centro de Convivência dos Jogos, ao evitarmos o desperdício de comida e no destino dos resíduos aos locais apropriados”, disse Kenji Saito.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Alunos- atletas participantes dos Jogos Escolares da Juventude de 19 estados participaram da ação.  “Esse tipo de ação raramente acontece no Rio. Mas a gente faz a nossa parte e por isso estamos aqui”, afirmou Ana Beatriz Alves, de 16 anos, da equipe carioca de luta olímpica. Os 38 alunos da escola Machadão, de Ponta Negra, entre 8 e 12 anos estavam acompanhadas das professoras Silvia Beatriz e Honara Silva e também participaram da atividade.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Secretário Luiz Celso Giacomini participa do Prêmio Sou do Esporte no Rio de Janeiro

O secretário Nacional de Esporte de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Celso Giacomini, participou, na noite desta quarta-feira (21.11), do IV Prêmio Sou do Esporte, promovido no Rio de Janeiro. O evento homenageou as confederações brasileiras de acordo com indicadores de governança.

Durante a cerimônia, Giacomini destacou o trabalho que vem sendo feito pelo Ministério do Esporte no quesito governança nas entidades de administração do desporto. “Hoje existe uma normativa clara e precisa em relação à atuação das confederações e dos comitês e isso valoriza muito a transparência do esporte”, afirmou o secretário.

“Esse evento, especificamente, confirma todos esses acertos que o Ministério tem feito e trabalha nessa vertente apoiado pelo Projeto Inteligência Esportiva, da Universidade Federal do Paraná. Acredito que essa somatória de esforços vai levar que a gestão e a governança do esporte brasileiro cada vez se qualifique mais”, concluiu Giacomini.

Foto: Divulgação/MEFoto: Divulgação/ME

A presidente da Sou do Esporte, Fabiana Bentes, afirmou que a ideia é reconhecer os bons exemplos do esporte, seja nos atletas, nos dirigentes ou nos grandes ídolos do esporte brasileiro. “Precisamos criar o esporte como modelo de construção positiva e não simplesmente atacar o que está ruim. E este é o intuito da Sou do Esporte, para que as pessoas conheçam os bons exemplos”, disse.

Jens Andersen, fundador da entidade Play the Game, destacou o combate contra a corrupção no esporte, considerado tabu nas organizações há anos, pode ser combatida com boas práticas de governança.

Luiz Felipe Barros, da Sou do Esporte, apontou que houve melhora nos indicadores das entidades nacionais nos últimos quatro anos, de acordo com os 156 itens analisados. A edição do evento homenageou a tenista Maria Esther Bueno, que foi agraciada com o prêmio in memoriam, além de premiar atletas e personalidades do esporte.

No prêmio de governança, a melhor entidade de acordo com os indicadores analisados pela Sou do Esporte foi a Confederação Brasileiro de Vela. Entre as cinco primeiras ficaram Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Confederação Brasileira de Atletismo, Confederação Brasileira de Voleibol e Confederação Brasileira de Rugby.

Yane Marques, medalhista olímpica do pentatlo moderno nos Jogos de Londres 2012, atual secretária Executiva de Esporte da Prefeitura de Recife e uma das homenageadas do evento, afirmou que o Prêmio Sou do Esporte é um evento que provoca e estimula os gestores. “Precisamos acreditar em transparência, ética, boa governança e que as coisas caminhem na gestão do esporte de acordo com os valores olímpicos que aprendemos quando atletas, de ser correto e honesto, de fazer as coisas que sejam para o bem do esporte. Por isso temos que valorizar as entidades que trabalham e se esforçam para isso”, disse.

Confira as entidades premiadas na noite:

Prêmio Esporte Solidário

Projeto Tênis Lagoa 

Fundo de Desenvolvimento de Tênis no Brasil (Fundetennis)

Prêmio atleta de valor

Coragem: Priscila Cachoeira (MMA)

Superação: Verônica Hipólito (Atletismo Paralímpico)

Excelência: Yane Marques (pentatlo moderno)

Prêmio Atitude Positiva

Professor Fagner Passos

Prêmio Gestor do Ano

Sergio Barbosa Domenici (LNB)

 

Ascom – Ministério do Esporte

Jaqueline Lima e Willian Guimarães são os destaques do badminton em Natal (RN)

A piauiense Jaqueline Lima, 17, e o paranaense Willian Guimarães, 16, foram os principais nomes do badminton nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Além de conquistarem medalhas nas três categorias que disputaram (simples, duplas e duplas mistas), os dois ainda ministraram uma palestra para os jovens de 12 a 17 anos que participaram da competição.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, Jaqueline foi campeã na chave individual e nas duplas femininas, ao lado de Kailane Vieira dos Santos (SE). Além disso, foi medalhista de prata nas duplas mistas com Fernando Vieira Junior (PI). “Cumpri o meu objetivo e consegui conquistar o que queria. Foi um resultado muito bom para mim e para meu estado”, disse Jaqueline.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Já Willian Guimarães volta para Toledo (PR) com uma medalha de cada cor: ouro em simples; prata em duplas masculinas, com Breno Augusto Monteiro (GO); e bronze em duplas mistas, ao lado de Andrielly Luana Ferreira.

Na categoria 12-14, os grandes destaques foram os piauienses Luan Gomes, Luan Rios, Isabelle Cristine de Oliveira e Maria Julia Nascimento, que voltam para casa com três medalhas, assim como a paulista Aline Yumi Miyabara.

O badminton é uma das modalidades que melhor tem aproveitado os Jogos Escolares da Juventude para massificar o esporte pelo território nacional. Quando foi incluído no programa do evento, em 2011, as disputas se restringiam a oito estados. Atualmente, já superam os vinte.

“Em relação ao nível escolar, vejo dois tipos de evolução no badminton brasileiro. A primeira é quantitativa, com o aumento do número de representantes. Tem estados aqui que não possuem nem federação ainda. E a segunda é qualitativa, com a criação de duas divisões e disputas em dez categorias. Assim, os atletas que estão na categoria B buscam evoluir para alcançar a elite, enquanto os que já estão lá lutam para não cair. Isso impede que nossos atletas entrem na zona de conforto”, explica Norma Rodrigues, treinadora da Seleção Brasileira Júnior de Badminton, que acompanhou todos os dias de competição em Natal.

Doze estados das cinco regiões do país conquistaram medalhas na elite do badminton nos Jogos Escolares da Juventude: Amapá, Amazonas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

RESULTADOS - 1ª DIVISÃO

Categoria 12-14 anos

Simples feminino

OURO – Isabelle Cristine de Oliveira (PI)

PRATA – Aline Yumi Miyabara (SP)

BRONZE – Maria Julia Nascimento (PI)

Simples masculino

OURO – Luan Gomes (PI)

PRATA – Luan Rios (PI)

BRONZE – Jean Claudio Amaral (PR)

Duplas mistas

OURO – Luan Gomes / Maria Julia Nascimento (PI)

PRATA – Luan Rios / Isabelle Cristine de Oliveira (PI)

BRONZE – Rafael Cabral / Aline Yumi Miyabara (SP)

Duplas femininas

OURO – Isabelle Cristine de Oliveira / Maria Julia Nascimento (PI)

PRATA – Natalia Stein / Natalya Geisler (SC)

BRONZE – Aline Yumi Miyabara / Isabela Galvão (SP)

Duplas masculinas

OURO – Luan Gomes / Luan Rios (PI)

PRATA – Augusto Sasaki Franzoni / Rafael Cabral (SP)

BRONZE – José Elisson Santana / Murilo Oliveira de Lima (PE)

Categoria 15-17 anos

Simples feminino

OURO – Jaqueline Lima (PI)

PRATA – Tamires Vitória dos Santos (SP)

BRONZE – Isabel Cunha de Azevedo (RN)

Simples masculino

OURO – Willian Guimarães (PR)

PRATA – Gabriel Cury Fonseca (SP)

BRONZE – Ian Carlos da Silva (PE)

Duplas mistas

OURO – Gabriel Cury Fonseca / Tamires Vitória dos Santos (SP)

PRATA – Fernando Vieira Junior / Jaqueline Lima (PI)

BRONZE – Willian Guimarães / Andrielly Luana Ferreira (PR)

Duplas femininas

OURO – Jaqueline Lima (PI) / Kailane Vieira dos Santos (SE)

PRATA – Kellen Thais de Lima (AP) / Tamires Vitória dos Santos (SP)

BRONZE – Isabel Cunha de Azevedo (RN) / Jamile Mascarenhas (PA)

Duplas masculinas

OURO – Fernando Vieira Junior (PI) / João Guilherme Santos (SE)

PRATA – Breno Augusto Monteiro (GO) / Willian Guimarães (PR)

BRONZE – Ricardo Alves da Silva (RS) / Vitor Solarth (AM)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

CPB aplica testes de atletas de ponta em jovens das Paralimpíadas Escolares 2018

Os quase mil inscritos na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares 2018, cujas competições começaram nesta quarta-feira (21.11), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), terão uma experiência ainda mais próxima à rotina de um atleta de alto rendimento. Pela primeira vez, os jovens estão sendo avaliados pelo departamento de Ciência do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a fim de detectar talentos e melhor direcioná-los na carreira esportiva.

Foto: Divulgação/CPBFoto: Divulgação/CPB

As avaliações tiveram início no último domingo (18) e seguirão até o fim da semana. Os jovens têm passado por testes de salto, velocidade, força e precisão, além de antropometria, para determinar medidas corporais. Em seguida, são encaminhados para uma bateria específica do respectivo esporte. Este tipo de trabalho, atualmente, é realizado apenas com os principais nomes das Seleções que representam o Brasil.

“O objetivo das avaliações durante as Paralimpíadas Escolares é conseguir passar os resultados de capacidades físicas básicas aos atletas e, mais do que isso, começarmos a entender quem eles são e onde estão os talentos. Só vamos saber os dotes específicos de cada um com estes testes. Não é um trabalho do qual vamos colher frutos agora em Tóquio 2020, mas com certeza auxiliará o Comitê a atingir suas metas esportivas em Paris 2024 e Los Angeles 2028”, disse Ciro Winckler, coordenador de Ciência do Esporte do CPB.

Nesta quarta-feira, oito modalidades abriram o programa de competições das Paralimpíadas Escolares. Atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado tiveram os seus primeiros campeões. Na parte da tarde, judô, natação e tênis de mesa também terão as suas disputas iniciais. As 11 modalidades ofertadas nas Escolares 2018 recebem crianças de 12 a 17 anos.

Diversos talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

O maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar se estenderá até a sexta-feira (23). Ao todo, estão inscritos 989 atletas de 23 Estados e do Distrito Federal. As Paralimpíadas Escolares contam com o apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.

Serviço:

Data: 21 a 23 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Programação* 

Paralimpíadas Escolares 2018

Quarta-feira (21/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

Quinta-feira (22/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

Sexta-feira (23/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

*Programação sujeita a alterações

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ministério do Esporte e GDF acertam parceria em convênios para Vilas Olímpicas e programas sociais

O Ministério do Esporte e o Governo do Distrito Federal (GDF) fecharam um acordo para três convênios, a serem executados a partir do ano que vem, que, juntos, somam R$ 10 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (21.11) durante reunião entre o ministro Leandro Cruz e o governador eleito Ibaneis Rocha, da qual participaram também o vice-governador eleito Paco Britto, os deputados federais eleitos Celina Leão (PP) e Júlio Cesar (PRB) e o deputado distrital eleito Martins Machado (PRB).

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Dos R$ 10 milhões acertados, R$ 6 milhões serão destinados a obras de infraestrutura e reforma das Vilas Olímpicas do Distrito Federal. Os outros R$ 4 milhões serão direcionados a dois programas sociais desenvolvidos pelo Ministério do Esporte: o Esporte e Cidadania, que atende sobretudo adolescentes em vulnerabilidade social, e o DELAS, que busca o empoderamento feminino por meio do ensino de artes marciais.

“O Ministério do Esporte precisa de parceiros que executem de forma correta e efetiva as políticas elaboradas por nossas equipes, e o governador Ibaneis será um ótimo parceiro nesse sentido”, afirmou Leandro Cruz.

O ministro observou que o Distrito Federal será o segundo ente federativo a receber o programa Esporte e Cidadania, desenvolvido inicialmente no Rio de Janeiro, nas comunidades carentes e junto às unidades que atendem adolescentes em conflito com a lei, como forma de afastar os jovens do perigo da criminalidade. Já o DELAS foi implantado em Sergipe e em Rondônia.

O governador eleito agradeceu a parceria: “A função do governador é estar presente nos órgãos que têm programas e recursos. Nossa disposição é continuar buscando bons programas. A melhor maneira de combater os males da sociedade é através do esporte, da educação e da cultura”, afirmou Ibaneis, lembrando que os projetos têm duração de dois anos, podendo ser renovados.

Governador Ibanêis RochaGovernador Ibanêis Rocha

Ascom – Ministério do Esporte

Câmara aprova MP que preserva recursos das loterias para entidades esportivas

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20.11) a Medida Provisória 846/18, que redistribui os recursos de loterias federais para direcioná-los também ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e preserva investimentos voltados para entidades responsáveis pela gestão do esporte no Brasil. Agora, a matéria será enviada ao Senado.

Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosFoto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Para entidades do esporte hoje beneficiadas com repasses indiretos, o texto determina que o envio de recursos passe a ser feito sem intermediários. É o caso do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Nacional dos Clubes (Fenaclubes). Atualmente, elas recebem via Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que também contarão com o dinheiro das loterias diretamente, em vez de por meio do Ministério do Esporte.

Todas essas entidades, exceto a Fenaclubes, deverão aplicar os recursos exclusivamente em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administrativas, seguindo regulamentação do Ministério do Esporte.

Em relação ao CBC, 15% do recebido deverão ser direcionados a atividades paradesportivas por meio de repasse ao CPB ou diretamente, com chamamento geral de entidades filiadas ou não filiadas. Todo ano, cada uma dessas entidades deverá apresentar relatório ao ministério. Se o Conselho Nacional do Esporte (CNE) não aprovar o documento, a entidade fica sem recursos no ano seguinte.

Já a Fenaclubes deve aplicar o dinheiro em capacitação, formação e treinamento de gestores de clubes sociais. Quanto ao COB e ao CPB, o projeto prevê que um mínimo de 10% dos recursos recebidos seja aplicado no fomento de eventos e competições esportivas, treinamentos e manutenção e custeio de estruturas físicas esportivas olímpicas e paralímpicas.

A mudança foi feita pelo relator a pedido do Ministério do Esporte. A intenção é usar os recursos em ginásios e instalações do legado olímpico. Para isso, o texto dispensa as entidades de realizar chamamento público, permitindo um contrato direto com os administradores dessas arenas esportivas.

Segurança

O Ministério da Segurança Pública ficará com cerca de 9,4% da arrecadação bruta das loterias existentes. Nos valores de 2016, isso daria cerca de R$ 1,2 bilhão (sem atualização) a partir de 2019.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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