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Dupla sergipana é campeã no vôlei de praia e agora disputa torneio de vôlei nos Jogos Escolares

Elas treinam juntas na academia da treinadora Cida Lisboa, técnica da seleção brasileira sub-21 de vôlei de praia, e no Instituto Dom Fernando Gomes. Com a mãe de Duda Lisboa - parceira da medalhista olímpica Ágatha -, no município de São Cristóvão (SE), passam a manhã na areia. À noite, já na capital Aracaju, treinam três vezes por semana na quadra da escola. Tanto entrosamento rendeu a Anne Karolayne, ou simplesmente Karol, 17, e a Ágatha Bianca, 16, o título do torneio feminino de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Na final realizada nesta quinta-feira (15), a parceria sergipana derrotou as cariocas Paola Pimentel e Maria Carvalhaes por 2 sets a 1 (21/15, 19/21 e 21/12).

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Jogamos e treinamos juntas há quatro anos, e o entrosamento é determinante para o nosso sucesso. Isso influenciou aqui na competição”, conta Ágatha, de 1,67m de altura, que já havia conquistado um bronze nos Jogos Escolares de 2016, na quadra.

“Esse é meu último ano nos Jogos e vim querendo subir ao pódio. No ano passado, jogamos juntas, mas fomos eliminadas nas quartas de final para as meninas que derrotamos este ano na semifinal”, diz Karol, de 1,72m, referindo-se às potiguares Cecília Albuquerque e Millena Santos. 

Karol, aliás, representou a seleção brasileira duas vezes nesta temporada: no Sul-americano de Salinas (Equador) e no Mundial Sub-19 de Nanquim (China). Experiências que, ao longo da competição, foram importantes para o resultado final.

“A Ágatha passou a se dedicar mais ao vôlei de praia esse ano. Então, no início da parceria, como a Karol se destacou cedo, ela exigia muito da parceira. Precisou se controlar um pouquinho. Agora que a Ágatha está chegando em um nível técnico muito parecido, elas estão crescendo juntas. E a Karol ajuda a chamá-la para o jogo. Elas têm apresentado um amadurecimento mental impressionante”, ressalta o treinador João Andrade, que acompanhou a dupla no torneio.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Se depender do treinador, a comemoração da dupla já tem data para acabar. A partir deste sábado (17), elas têm outro compromisso nos Jogos Escolares: a disputa do vôlei de quadra. Enquanto Ágatha atua como ponteira, Karol é central da equipe de Sergipe. Para evitar o desgaste físico, a dupla tem um planejamento especial para suportar a rotina intensa de treinos.

“Eu e a Cida estamos sempre em contato. Elas treinam de manhã na praia, estudam à tarde e jogam na quadra comigo à noite. É sempre importante essa conversa para fazermos os ajustes necessários. Elas aguentam o ritmo, mas sabemos que não podemos forçar tanto. A ideia é que os treinos se complementem”, destaca João Andrade.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Foto:  Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

RESULTADOS VÔLEI DE PRAIA FEMININO - 1ª DIVISÃO
Final
Anne Karolayne/Ágatha Bianca (SE) 2 x 1 Paola Pimentel/Maria Carvalhaes (RJ)
(21/15, 19/21 e 21/12)

Disputa pelo bronze
Cecília Albuquerque/Millena Santos (RN) 2 x 0 Emanuely Cardoso/Izadora Santos (MG)
(21/10 e 21/9)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Irmã de Bruna Takahashi, Giulia domina Jogos Escolares e garante três ouros no tênis de mesa

O sobrenome Takahashi virou sinônimo de promessa de tênis de mesa no Brasil. Depois de Bruna, de 18 anos, ganhar destaque internacional, Giulia Takahashi, 13, vem batalhando para seguir os passos da irmã mais velha. Na sua estreia na edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude, a jovem veterana confirmou favoritismo, dominou todas as partidas em Natal (RN) e volta para casa com três medalhas de ouro na bagagem: individual, duplas mistas e por equipes.

“Estou muito feliz com as medalhas. Sempre dou o meu máximo nos treinos e ser recompensada com as medalhas é incrível. Na final individual eu enfrentei a Laura Watanabe, da minha escola. Já virou um clássico a nossa partida. Na mesa eu jogo séria e dei o meu máximo. Estava perdendo de 2 a 1, mas eu levantei a cabeça, fui para o jogo e consegui ganhar”, analisou Giulia.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Eu nunca tinha disputado uma competição como os Jogos Escolares da Juventude. Estou achando muito bom mesmo. Nunca participei de um evento com uma área de convivência tão divertida. Estou achando muito legal a experiência e tenho certeza de que vou levar para o resto da minha vida”, revelou a atleta que defende o Educandário Santo Antônio da cidade de Santo André, no interior paulista.

Mesmo estreante na competição, Giulia é a mesatenista com mais experiência internacional nos Jogos disputados em Natal. Na última semana, a jovem representou o Brasil no Desafio Mundial de Cadetes, no Japão. Ao lado do japonês Sora Matsushima, Giulia conquistou a medalha de bronze nas duplas mistas. “Foi muito difícil no Japão, mas consegui pegar a medalha de bronze na dupla mista, ao lado de um jovem local. Eu sempre desejei conhecer o Japão. Fiquei ansiosa e treinei muito para disputar essa competição”, contou.

Giulia começou a treinar tênis de mesa copiando as jogadas da irmão Bruna Takahashi. A primeira experiência internacional  foi em 2016. Na oportunidade, ela conquistou o título individual do Campeonato Sul-Americano. Depois, encarou o Campeonato Latino-Americano e confirmou mais uma vez o favoritismo no individual. Em 2017, a paulista repetiu os bons resultados internacionais conquistando o bicampeonato nas duas competições. 

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Na próxima semana a paulista vai encarar o maior desafio da sua carreira: o Campeonato Mundial Júnior de tênis de mesa na Austrália. Ao lado da sua irmã, a família Takahashi espera conseguir resultados inéditos para o país na principal competição juvenil da modalidade. Com tantas conquistas no currículo, Giulia é vista como referência pelos corredores do Centro de Convenções dos Jogos Escolares em Natal. “Fico muito feliz por ser uma referência aqui para outros atletas. Sei que vou continuar treinando, mantendo o meu foco para conseguir dar o meu máximo no tênis de mesa”, disse.

Tênis de Mesa

As partidas de tênis de mesa são disputadas em torneios individuais e por equipes por gênero. Na fase classificatória, os jogos são realizados em melhor de três sets de 11 pontos cada. A partir das oitavas de final, até a final, são melhor de cinco sets de 11 pontos cada, nas competições por equipes e nas individuais.

A edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude reúne um total de 5.038 atletas, de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Os Jogos Escolares da Juventude são organizados Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

Ana Marcela Cunha acompanha nova geração do esporte nos Jogos Escolares

Na última sexta-feira (09.11) Ana Marcela Cunha comemorava a conquista do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas pela quarta vez, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). No final de semana, desembarcou em São Paulo para compromissos com patrocinadores. Na terça-feira (13.11), chegou a Natal disposta a acompanhar cada detalhe dos Jogos Escolares da Juventude como embaixadora. Na quarta (14.11), Ana foi anunciada concorrente a melhor atleta do ano do Prêmio Brasil Olímpico 2018, a festa de gala do esporte brasileiro organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“Essa correria tem sido novidade pra mim. Desde que cheguei de Abu Dhabi só tive um dia relax e depois foram vários compromissos. Mas foi um prazer passar por Natal e ter contato com esses jovens atletas. Isso me traz uma energia muito boa. A troca de experiência está muito legal. Tento passar tudo o que aprendi ao longo da vida. Ganhar, perder, se dedicar, ter disciplina. Acho que estou conseguindo passar isso pra garotada. Ser embaixadora dos Jogos Escolares me deixa muito feliz”, disse a nadadora. “É um evento que adoraria ter competido, mas a idade não permitiu. Então, faço questão de vir e mostrar aos jovens que somos tocáveis. Já tive meus ídolos e agora estou do outro lado, retribuindo o carinho com fotos, abraços e conselhos”, disse a atleta.

 Foto: Washington Alves/COB Foto: Washington Alves/COB

Em Natal, em meio à nova geração do esporte brasileiro, a atleta baiana de 26 anos recebeu a notícia de que estava concorrendo mais uma vez a Melhor Atleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico, prêmio já conquistado em 2016. Ana Marcela concorre com Ana Sátila (canoagem) e Marta (futebol). No masculino, a disputa é entre Gabriel Medina (surfe), Isaquias Queiroz (canoagem) e Pedro Barros (skate). Os vencedores serão anunciados no dia 18 de dezembro, no Rio de Janeiro. “Estar mais uma vez entre os indicados, entre tantos brasileiros que se destacam mundo a fora, já é uma realização. Estou muito feliz de, novamente, estar entre as melhores”, disse Ana Marcela. “Sei que será uma final disputadíssima, com a Marta e a Ana Sátila, mas eu também confio no ano que eu fiz durante todo ano“, completou a baiana.

Com o tetra da Copa do Mundo (venceu também em 2010, 2012 e 2014), Ana garantiu o título de melhor do mundo do ano da premiação da Federação Internacional de Natação Amadora (FINA), em dezembro na China. Com isso, a brasileira passa a ser a maior vencedora de títulos da modalidade. “Nenhuma atleta conseguiu conquistar esse prêmio cinco vezes, é algo inédito, assim como o tetra da Copa. Foram cinco pódios em sete etapas nadadas. Resultados importantes, em competições com atletas muitos fortes. Acredito que tenha sido um super ano para mim”, afirmou Ana, já pensando na temporada que vem. “Minhas prioridades são os Jogos Pan-americanos de Lima e o Campeonato Mundial, em julho, que será seletivo para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020”.

Ana Marcela é uma das nove Embaixadoras dos Jogos Escolares 2018, ao lado de Daniele Hypolito (ginástica artística), Joanna Maranhão (natação), Tiago Camilo (judô), Duda Vaz (judô), Fabi (vôlei), Magnólia Figueiredo (atletismo), Rodrigo Sacramento (professor de matemática) e Carol Mendonça (professora de língua portuguesa). A maratonista aquática fica em Natal até esta quinta-feira (15.11), pois ainda tem dois campeonatos até o final do ano: um desafio em Manaus contra a holandesa Sharon Van Rouwendaal, campeã olímpica no Rio 2016, e o Rei e Rainha do Mar, no Rio de Janeiro.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Com 112 atletas, xadrez bate recorde de participantes em edições dos Jogos Escolares

Com a média de 10 horas de disputas para conquistar uma medalha, o xadrez é considerado o esporte que exige mais da mente, de concentração e de paciência dos jovens atletas para garantir um lugar no pódio dos Jogos Escolares da Juventude. Em Natal (RN), a modalidade conta com o maior número de participantes da história, com 112 enxadristas nas categorias 12-14 e 15-17, que brigam por uma medalha na modalidade em que a palavra sorte não existe no vocabulário dos atletas.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

Segundo informações do Atlas da Educação Física, o xadrez é considerado o esporte mais praticado dentro das escolas brasileiras, ultrapassando o futsal. A modalidade é jogada desde a primeira edição do novo formato dos Jogos Escolares, em 2005.

“O xadrez está enraizado dentro das escolas. Não temos no Brasil culturalmente como esporte de rendimento, mas dentro do esporte educacional temos uma forte penetração e desenvolvimento na base. Aqui temos atletas representando seus Estados e outros com que carregam no currículo títulos internacionais”, explicou o coordenador geral de xadrez dos Jogos Escolares, Charles Moura Neto.

Na capital do Rio Grande do Norte os enxadristas disputam duas competições de xadrez: pensado e blitz. A primeira é a disputa clássica do esporte. Cada atleta tem 1h de reflexão. Em cada jogada, ele precisa bater no relógio para ganhar o acréscimo de 10 segundos. Para conquistar o título, cada jogador precisa disputar cinco partidas. Leva o título quem somar mais vitórias. Na segunda disputa, são cinco minutos e dois de acréscimos. São sete rodadas onde meninos e meninas brigam juntos pela medalha de ouro.

Nas partidas dos Jogos Escolares a organização utiliza o software utilizado no mundo inteiro e homologado pela federação internacional. Em caso de empate no número de vitórias, a ferramenta analisa cada uma das conquistas, diferenciando cada adversário, para garantir o título no critério de desempate.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

“Tem muitos valores envolvidos nas disputas do xadrez. Para alguns o importante é representar o seu Estado e a sua escola. Já outros estão competindo para garantir a Bolsa Atleta nacional do Ministério do Esporte e outros desejam consolidar a sua carreira internacional, com alguns que contam até com patrocinadores privados”, explica Charles Moura Neto.

A edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude reúne um total de 5.038 atletas, de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Os Jogos Escolares da Juventude são organizados Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

Ginastas russas inspiram Kauany Paes na conquista do Bicampeonato dos Jogos Escolares

A paranaense Kauany Zanettin Paes conquistou nesta quarta-feira (14.11) duas medalhas de ouro na ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018, no individual geral e por equipes. A jovem de 14 anos, estudante da Escola Sagrada Família, de Cascavel (PR), superou a sua companheira de seleção brasileira, a paulista Viviane Oda Miranda, da Escola Municipal Professora Maria Julia Antunes do Amaral Moreira, de Guaratinguetá (SP), que ficou com a prata. A capixaba Lavinya Azeredo de Oliveira, da Escola Municipal Adamastor Furtado, de Viana (ES), completou o pódio.

Ouro também em Curitiba 2017 tanto no individual geral quanto na competição por equipes, Kauany sagrou-se bicampeã dos Jogos Escolares da Juventude na categoria 12 a 14 anos nas duas disputas. Nesta quinta-feira, dia 15, no Colégio Salesianas, a partir das 15h30, ela busca aumentar a sua coleção nas finais por aparelho.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Me inspiro nas atletas russas, que sempre estão conquistando títulos em todas as competições que disputam. Quando a gente está cansada, quase morrendo de tanto treinar elas continuam focadas, treinando. Por isso são as melhores”, disse Kauany, logo após a competição.

Kauany representa o Brasil em competições internacionais desde os 9 anos de idade, no pré-infantil. Em 2013 conquistou seu primeiro título sul-americano, na Bolívia. Em 2014 e 2016, na Colômbia, voltou a subir no alto do pódio. “Tenho uma prateleira cheia de troféus e medalhas”, disse Kauany.

A medalhista de prata Viviane Oda, a Vivi, segue o mesmo caminho. Apesar dos 13 anos, já é uma estrela na modalidade. As duas são pentacampeãs continentais por equipes e somam diversas medalhas por aparelhos e no individual geral tanto em sul-americanos quanto em campeonatos pan-americanos. Mas Vivi soma ainda títulos nos Estados Unidos e participação no Mundial Juvenil da Rússia, em Kazan, no ano que vem.

“Em 2015, em Los Angeles, disputei o LA Lights e conquistei três medalhas de ouro: na fita, arco e no individual geral. Sou ainda vice-campeã pan-americana”, listou a pequena ginasta. A jovem já é uma estrela no esporte, tanto que, quando entrou em cena para realizar a sua série foi ovacionada pelo público.

A competição contou ainda com a participação de alguns dos principais nomes da ginástica rítmica nacional, como Daiane Camilo, técnica de Heloísa Bornal, favorita ao título no torneio para atletas de 15 a 17 anos, e Camila Ferezin, coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), e que, além de buscar talentos para o esporte nacional atuou como árbitra. Mônica Queiroz, técnica olímpica e também árbitra nos Jogos Escolares.

A ginástica rítmica cresce a cada ano nos Jogos Escolares da Juventude. Em Natal 2018, Goiás estreou na maior competição escolar do país. O técnico Pedro Tomé e as ginastas Daiannny Brenda, de 14 anos, e Bianca Silva, de 13, entraram para os anais do esporte. Assim, a competição contou com 24 estados participantes, um recorde.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Ministro Leandro Cruz visita núcleo do Segundo Tempo/Forças no Esporte em Natal

Fotos: Paulo RossiFotos: Paulo Rossi
 
O núcleo do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) que funciona no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Natal, recebeu nesta terça-feira (13.11) a visita do ministro do Esporte, Leandro Cruz. Após participar da cerimônia de abertura dos Jogos Escolares da Juventude e assistir ao início das competições na capital potiguar, o ministro conferiu o projeto socioesportivo que beneficia 300 crianças e adolescentes na unidade da Marinha.
 
Parceria entre os ministérios da Defesa e do Esporte, o programa conta ainda com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e da Secretaria Nacional de Juventude. O Comando do 3º Distrito Naval atende 1.600 jovens em sua área de jurisdição, que abrange Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Alagoas. Em Natal, há um núcleo também na Base Naval. Além de aprenderem várias modalidades esportivas. os alunos da rede pública de ensino fazem refeições, têm aulas de reforço escolar em matemática e português e acompanhamento médico.
 
Recebido pelo comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais, capitão de fragata (FN) Luiz Octávio de Carvalho Penna, o ministro do Esporte visitou as instalações do programa, conferiu aulas das turmas de futebol e de basquete e conversou com alunos e instrutores. “O Profesp possibilita uma troca espetacular. Ao mesmo tempo em que os militares forjam valores preciosos como solidariedade, disciplina e respeito ao próximo, as crianças humanizam as unidades militares com o espírito lúdico.” 
 
O capitão de fragata Luiz Octávio destacou a importância do Profesp para a formação das crianças: “Os meninos e meninas vêm para cá no contraturno de suas escolas. Em vez de ficarem nas ruas, recebem apoio esportivo, alimentação, reforço escolar e participam de atividades lúdicas. Muitos deles gostam tanto do ambiente que acabam seguindo a carreira militar”.
 
O Ministério do Esporte investiu entre 2016 e 2018 mais de R$ 10 milhões para garantir o acesso ao esporte e ao lazer por meio do Segundo Tempo/Profesp. Desde a criação do programa, em 2003, são mais de 130 mil beneficiados, em todas as regiões brasileiras.
 
Paulo Rossi, de Natal

ABCD lança nova ferramenta de comunicação: Boletim de Jurisprudência ABCD

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) lançou o Boletim de Jurisprudência ABCD. O objetivo é auxiliar o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) no julgamento dos casos sob jurisdição do TJD-AD.

A iniciativa – que nasceu de um trabalho em conjunto entre a secretária da ABCD, Denise Cunha, e a presidente do TJD-AD, Tatiana Nunes – visa ampliar o conhecimento dos membros do TJD-AD sobre as decisões proferidas por organizações internacionais, como Federações Internacionais, Corte Arbitral do Esporte (CAS) e Organizações Nacionais Antidopagem de outros países, sobre casos de violação de regra antidopagem nas mais diversas modalidades.

Assim, por meio dos Boletins de Jurisprudência, os membros do TJD-AD serão constantemente municiados de informações que irão auxiliar a tomada de decisões do tribunal. O Boletim de Jurisprudência ABCD apresenta uma decisão a respeito de caso relevante, de forma a difundir o conhecimento sobre como vem sendo realizada a interpretação de determinadas circunstâncias (atenuantes, excludentes e agravantes) em casos de violação de regra antidopagem.

As informações ajudarão os membros do tribunal a regular a dosimetria da sanção aplicada aos envolvidos e os boletins serão enviados à Secretaria do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem e também aos colaboradores da ABCD.

As edições dos Boletim de Jurisprudência ABCD podem ser acessadas no site da ABCD.

ABCD Informa

Além do Boletim de Jurisprudência, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem conta com outra ferramenta de comunicação que foi criada para aproximar a ABCD dos Agentes de Controle de Dopagem. Trata-se do ABCD Informa.

O informativo é enviado diretamente aos Agentes de Controle de Dopagem e, além de agilizar a comunicação entre as duas partes, permite instruir os agentes em tempo real sempre que identificada uma não conformidade.

O ABCD Informa é enviado sempre que a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem necessita fazer a divulgação de uma ação ou quando a entidade precisa promover medida corretiva, buscando manter os agentes sempre informados e instruídos sobre a melhor forma de proceder em campo. A comunicação é feita por meio do correio eletrônico institucional: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério do Esporte
 

Ministro participa em Natal da abertura dos Jogos Escolares e conhece estrutura do Centro de Convivência

Fotos: Paulo RossiFotos: Paulo Rossi
 
A maior edição dos Jogos Escolares da Juventude desde sua criação, em 2005, teve início na noite de segunda-feira (12.11), em Natal, com a festa de abertura realizada no ginásio do Colégio Henrique Castriciano, no bairro do Tirol. Estreando um novo formato, em que estudantes de duas faixas etárias – 12 a 14 anos e 15 a 17 anos – competem em 14 modalidades, os Jogos reúnem até o dia 25 de novembro 5.038 atletas de 2.136 escolas públicas e particulares de todo o país.
 
A convite do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, o ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou da cerimônia de abertura, ao lado do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. Na terça-feira (13.11), o ministro visitou o Centro de Convivência da competição, montado no Centro de Convenções de Natal, em Ponta Negra, que oferece várias opções de serviço e de entretenimento aos estudantes.
 
Atletas de destaque prestigiaram a abertura dos Jogos Escolares. O campeão olímpico de vôlei Tande foi o mestre de cerimônias. Magnólia Figueiredo (atletismo), Eduarda Vaz (judô), Joanna Maranhão (natação) e Daniele Hypolito (ginástica artística) conduziram a tocha dentro do ginásio, além do professor de matemática Rodrigo Sacramento. Coube a Daniele, mesmo se recuperando de lesão na panturrilha e andando com o auxílio de uma bota ortopédica, fazer o acendimento da pira.
 
Em seu discurso na festa de abertura, o ministro Leandro Cruz ressaltou que os Jogos Escolares são um patrimônio esportivo e educacional do Brasil: “Daqui surgiram grandes atletas olímpicos. Aqui está a base do esporte de alto rendimento. Educação e esporte, juntos, constroem o futuro de um país”.
 
Paulo Wanderley elogiou a participação do Ministério do Esporte – o evento é realizado pelo COB, com apoio do ministério e do Grupo Globo, patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte – e reforçou a mensagem de Leandro Cruz: “O esporte começa na escola, com o esforço e o talento destes jovens aqui reunidos. Agradeço a presença do ministro, que apoia fortemente o esporte olímpico e educacional”.
 
Estande da ABCD
Ao conhecer o Centro de Convivência dos Jogos Escolares da Juventude, o ministro Leandro Cruz teve a oportunidade de assistir ao início das competições de tênis de mesa, que tem seus jogos realizados no Centro de Convenções de Natal. A estrutura oferecida pelo COB inclui refeitório, oficina de bolas, com totó e tênis de mesa, exposição de uniformes do Time Brasil, medalhas e mascotes, lan house, biblioteca e clínicas esportivas (basquete 3x3 e curling). 
 
Leandro Cruz aproveitou para conferir o estande da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Nele, os estudantes aprendem procedimentos dos exames antidoping, podem manusear os kits de coleta de material e recebem noções do Código Mundial Antidopagem. As servidoras da ABCD Renata Gomes e Natália Oliveira explicaram ao ministro como é feita a ação educativa.
 
“O trabalho da ABCD nos Jogos Escolares é de extrema importância para a formação dos atletas estudantis. Eles aprendem desde cedo que o esporte tem que ser feito dentro das regras do jogo limpo”, avaliou o ministro.
 
Paulo Rossi, de Natal

Resultado preliminar - Chamamento Público nº 4: Doação da Tocha do Pan Rio 2007

Foi publicado no Diário Oficial da União, na terça-feira (13.11), o Edital de Chamamento Público nº 4, que trata da seleção de organização da sociedade civil interessada em celebrar acordo de cooperação que tenha por objeto a doação de tochas dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Rio 2007.

O Resultado Preliminar foi divulgado no dia 20.12. Nos termos do Decreto nº 8.726, de 2016, os participantes que desejarem recorrer contra o resultado preliminar deverão apresentar recurso administrativo, no prazo de cinco dias corridos, contado da publicação da decisão, ao colegiado que proferiu, sob pena de preclusão (art. 59 da Lei nº 9.784, de 1999). Não será conhecido recurso interposto fora do prazo.

» Resultado preliminar do Edital de Chamamento Público Nº 4

Os recursos serão apresentados por meio do endereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

É assegurado aos participantes obter cópia dos elementos dos autos indispensáveis 'a defesa de seus interesses, preferencialmente por via eletrônica, arcando somente com os devidos custos. 

Após o julgado dos recursos ou o transcurso do prazo sem interposição de recurso, o órgão ou a entidade pública federal deverá homologar e divulgar, no seu sítio eletrônico oficial, as decisões recursais proferidas e o resultado definitivo do processo de seleção (art. 19 do Decreto mº 8.726, de 2016).

 

O acordo de cooperação terá por objeto a doação de tochas dos Jogos Pan-Americanos
e Parapan-Americanos Rio 2007, de maneira que a iniciativa traga benefícios para o esporte brasileiro. Assim, o objetivo é dar a destinação mais adequada para as tochas utilizadas no Pan de 2007, competição que inaugurou o processo de realização de megaeventos esportivos no Brasil e que culminou na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A parceria também objetiva contribuir para disseminação da memória e dos princípios derivados de megaeventos esportivos realizados na história recente do Brasil. Além disso, o edital reconhece a importância das organizações da sociedade civil (OSC) para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil.

A realização dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Rio 2007 reforçou a imagem do Brasil como organizador de grandes eventos esportivos e abriu caminho para a bem-sucedida candidatura do Rio como cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Nesse sentido, a manutenção da memória da realização de eventos com elevada magnitude para o mundo esportivo, como são os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos, integra o legado que todos os órgãos e entidades que compõem o
Sistema Nacional do Desporto devem defender.

E se há um elemento que representa de forma clara o legado do Pan é sua tocha, que
transportou a chama olímpica, símbolo da paz e dos princípios que envolvem a prática
esportiva.

Quem pode participar do chamamento

Poderão participar do Edital de Chamamento Público Nº 4 as organizações da sociedade civil (OSCs) que cumpram os requisitos exigidos no Edital (o interessado pode ter acesso à íntegra do edital nos links abaixo). Para participar, a OSC deverá encaminhar e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., até o dia 12 de dezembro de 2018, acompanhado dos anexos listados ao fim desta matéria.

A fase de seleção observará as seguintes etapas:
1. Publicação do Edital de Chamamento Público - 13/11/2018
2. Envio das propostas pelas OSCs - 13/11/2018 a 12/12/2018
.
3. Etapa competitiva de avaliação das propostas pela Comissão de Seleção - 13/12/2018 a 14/12/2018
4. Divulgação do resultado preliminar - 17/12/2018
5. Interposição de recursos contra o resultado preliminar - 5 dias contados da divulgação do resultado preliminar
6. Análise dos recursos pela Comissão de Seleção - 5 dias após prazo final de apresentação das contrarrazões aos recursos
7. Homologação e publicação do resultado definitivo da fase de seleção, com divulgação das decisões recursais proferidas (se houver) - 28/12/2018

Todos os detalhes referentes aos requisitos e às fases de seleção, bem como os anexos, com as declarações necessárias para participar do chamamento público, podem ser encontrados na íntegra do Edital de Chamamento Público Nº 4 e no link dos anexos do edital:

» Edital de Chamamento Público Nº 4
» Anexos do Edital de Chamamento Público Nº 4
» Resultado preliminar do Edital de Chamamento Público Nº 4

Ascom - Ministério do Esporte
 

Delegação Japonesa participa dos Jogos Escolares da Juventude 2018 em Natal (RN)

A convite do Comitê Olímpico do Brasil (COB), uma delegação japonesa composta por 25 integrantes, entre atletas, treinadores e oficiais, está em Natal (RN) para participar dos Jogos Escolares da Juventude, entre os dias 12 e 25 de novembro. Todos os membros da equipe japonesa, incluindo os oito jovens nadadores, vêm de cidades que servirão como base de aclimatação do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020: Chuo, Hamamatsu, Sagamihara, Saitama e Ota. 
 
“Esta é a primeira viagem internacional deles e isso já tem um impacto positivo. Eles estão gostando de Natal, ficaram impressionados com as belas paisagens naturais”, conta Nobuyuki Hiramatsu, 47 anos, que é Consultor de Negócios e Cultura Japonesa, e dá suporte ao COB na operação das bases japonesas para aclimatação do Time Brasil antes e durante os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.  
 
 
Mais conhecido como Nobu, o consultor é o intérprete da delegação japonesa nos Jogos Escolares, mas sua atuação é fundamental no suporte ao Time Brasil para Tóquio 2020. Em agosto deste ano, por exemplo, ele auxiliou as seleções brasileiras de natação e maratona aquática durante a disputa do Pan-Pacífico, na capital japonesa. Além delas, todas as equipes do Brasil que passaram pelo Japão para treinar, competir e conhecer as bases brasileiras tiveram o apoio de Nobu. E agora, em Natal, ele orienta os oficiais e atletas da comitiva nipônica a conhecerem os hábitos brasileiros: 
 
“Esse é outro objetivo da viagem. Eles estão inspecionando as instalações, buscando entender como as coisas funcionam por aqui. Há uma atenção especial com a comida brasileira, por exemplo. Outra diferença importante entre os países é a consciência esportiva, porque os treinamentos no Japão estão mais voltados à educação, enquanto aqui há também o lazer e a diversão”, disse Nobu.
 
Esta não é a primeira participação dos japoneses nos Jogos Escolares. Na edição de Brasília 2017 (15-17 anos), seis atletas disputaram provas de natação e atletismo. Três deles, inclusive, subiram ao pódio no evento: Ayumi Kozaka, ouro nos 100m borboleta feminino; Azuki Nakatsugawa, prata no salto em distância masculino; e Sena Suzuki, bronze nos 100m rasos feminino.
 
O intercâmbio do COB com outros Comitês Olímpicos Nacionais vem se tornando cada vez mais frequente nos Jogos Escolares. Além de receber observadores técnicos de diversos países, atletas estrangeiros também têm marcado presença na competição. Em Cuiabá 2012, a Grã-Bretanha enviou uma delegação que contava com o nadador James Guy, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016 (4x100m medley e 4x200m livre). Em 2016, foi a vez de chilenos e argentinos conquistarem medalhas na natação e no atletismo, respectivamente.
 
Nesta terça-feira, dia 13, os atletas japoneses já disputam as provas de natação dos Jogos Escolares. Na segunda, 12, eles foram ovacionados ao serem apresentados durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos. Antes disso, puderam conhecer alguns pontos turísticos da capital do Rio Grande do Norte. 
 
“Fizemos um tour pela cidade e visitamos feiras de artesanato e o Cajueiro de Pirangi (o maior cajueiro do mundo). Comemos bastante castanha de caju. Eu achei muito gostoso. A cidade de Natal é muito bonita, tem uma paisagem linda. O clima é bem diferente se compararmos com o Japão, e parece muito fácil de se viver aqui, disse o nadador Yuzuki Tokuhara, de 15 anos.
 
Competição - Organizados pelo COB desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude são a principal competição estudantil do país. A edição nacional de Natal terá a participação de mais de 5 mil atletas de 2.136 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos.
 
A etapa nacional terá 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.
 
Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Já nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, 75 atletas da delegação brasileira tiveram passagem pelos Jogos Escolares. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Em Natal (RN), COB apresenta série de novidades para a edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude

No ano em que implementa um novo modelo de disputa para os Jogos Escolares da Juventude, reunindo jovens de 12 a 14 anos e de 15 a 17 em uma única edição nacional, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) prepara uma série de novidades para a competição. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (12.11) durante coletiva de imprensa realizada no Centro de Convenções de Natal (RN). A partir desta terça-feira (13) a capital do Rio Grande do Norte vira também a capital do esporte estudantil brasileiro, com o início das competições e das atividades culturais e educativas. 
 
A etapa nacional terá 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
“Essa é a maior edição dos Jogos desde o início do projeto, em 2005. São 5.038 atletas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, representando 2.153 escolas. Eles vão competir em 14 modalidades esportivas, nas duas faixas etárias”, conta André Mattos, Coordenador Geral dos Jogos Escolares da Juventude.
 
As competições estão divididas em três blocos, sendo que o primeiro reúne seis modalidades esportivas: ciclismo, ginástica rítmica, natação, vôlei de praia, tênis de mesa e xadrez. As provas têm início na manhã desta terça-feira. Antes disso, nesta segunda, 12, às 18h (19h no horário de Brasília), os atletas estarão no Colégio Henrique Castriciano para a Cerimônia de Abertura dos Jogos.
 
Na área esportiva, segundo Kenji Saito, gerente Executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, estão previstas clínicas específicas para a luta olímpica e o judô. “Os técnicos de luta poderão aprender um pouco mais sobre o estilo greco-romano, já que os Jogos têm apenas o estilo livre atualmente. Já no judô, os atletas que competem nos primeiros dias, ao invés de ficarem apenas observando o restante da competição, terão a possibilidade de treinar entre si. Vamos organizar um grande treinamento de campo com eles”, disse Kenji.
 
No Centro de Convivência dos Jogos, os jovens terão espaços exclusivos para praticarem o basquete 3x3 e o curling, modalidade de inverno que faz sucesso entre os brasileiros, cuja estrutura será adaptada às condições locais. E, por fim, além de atletas consagrados, como Daniele Hypolito e Joanna Maranhão, o evento terá a presença de dois professores como Embaixadores. Com forte presença nas redes sociais, Carol Mendonça (língua portuguesa) e Rodrigo Sacramento (matemática) propõem uma abordagem atual para o ensino de suas disciplinas.
 
“Fazer parte hoje como embaixadora dos Jogos Escolares, um evento que une cultura, educação e esporte, é uma honra para todo atleta brasileiro”, disse Daniele Hypolito.  “Nos Jogos Escolares, os jovens atletas já começam a ter uma noção de competição e organização de um evento desse porte. Quando eles chegarem aos Jogos Olímpicos, terão muito mais respeito pelos adversários e a sua própria carreira”, afirmou a ginasta.
 
Competição - Organizados pelo COB desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude são a principal competição estudantil do país. A edição nacional de Natal terá a participação de mais de 5 mil atletas de 2.153 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos.
 
Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos, Etiene Medeiros e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Já nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, 75 atletas da delegação brasileira tiveram passagem pelos Jogos Escolares. Da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, no mês passado, 33 atletas entre 59 possíveis em 11 modalidades são oriundos da maior competição escolar do país. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 
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