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Medalhista Olímpica e técnica da seleção de badminton transmitem conhecimentos sobre a modalidade

Dois atletas de destaque no cenário nacional do badminton e a técnica da seleção júnior ministraram uma palestra para todos os participantes da modalidade nos Jogos Escolares da Juventude, na noite desta segunda-feira (19.11), no ginásio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. Jaqueline Lima, Willian Guimarães e a treinadora Norma Teotonio Rodrigues contaram um pouco das suas histórias e conquistas no esporte para os jovens atletas e técnicos de todos os estados participantes da maior competição escolar do país.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, Jaqueline Lima começou a se destacar no esporte em 2014, quando conquistou a primeira das três medalhas de ouro nos Jogos Escolares da Juventude. Resultado que alavancou a carreira da promissora atleta, hoje com 16 anos.
 
“Comecei a treinar com oito anos no clube social Joca Claudino. Cresci com o badminton no clube. Passei por muitas dificuldades, mas também tive muitas conquistas. Tive a oportunidade de representar o Brasil em diversos torneios mundo afora e competir com atletas internacionais”, disse a estudante da Unidade Escolar Nossa Senhora da Paz, de Teresina (PI).
 
Jaqueline mostrou a medalha aos participantes da clínica, que tiraram fotos e aplaudiram a jovem atleta. Tricampeã pan-americana e oito vezes campeã sul-americana, somando os títulos individuais e de duplas, Jaqueline tem ainda no currículo 15 títulos nacionais.
 
Tricampeão pan-americano sub-17 e bicampeão dos Jogos Escolares da Juventude, em 2015 e 2016, Willian Rodrigues começou a praticar o badminton em 2011 e hoje é o número 1º do ranking brasileiro sub-17. Estudante do Colégio Estadual Dario Vellozo, de Toledo (PR), Willian começou no esporte por meio de um projeto social chamado Ação Social São Vicente de Paulo, que hoje atende mais de 300 crianças e adolescentes, a maioria de famílias carentes.
 
“Quero dar as boas vindas aos atletas que disputam os Jogos Escolares pela primeira vez e dizer a todos vocês para não desistir nunca dos seus sonhos. Espero encontrar muitos de vocês treinando com a seleção brasileira júnior lá em Teresina, no próximo ano. Comecei a treinar num projeto social em Toledo, na minha cidade. Desde então não parei mais de jogar. Por causa do esporte fiz muitos amigos e conheci vários lugares”, disse Willian, que ainda soma três títulos sul-americanos na carreira e dez brasileiros.
 
Técnica da seleção júnior, Norma Teotonio Rodrigues considera os Jogos Escolares da Juventude como peça fundamental para o crescimento do esporte de raquete mais rápido do mundo no país.
 
“O badminton no Brasil se divide em antes e depois dos Jogos Escolares. Considero um privilégio estar aqui em nome da Confederação Brasileira como treinadora e professora de educação física. O ano de 2018 foi sensacional para o badminton brasileiro e 2019 já está batendo a porta. A medalha olímpica da Jaqueline começou aqui. Um feito inédito na história do esporte brasileiro”, considerou Norma.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 
 

Esporte e Educação caminham juntos nos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018

A cada edição dos Jogos Escolares da Juventude, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) convida diversos atletas consagrados para serem Embaixadores do evento. Em Natal (RN), o programa foi ampliado e passou a receber também educadores. Ao longo dos 14 dias da maior competição estudantil do país, os professores Carol Mendonça (língua portuguesa) e Rodrigo Sacramento (matemática) têm a missão de orientar os atletas em suas disciplinas com uma abordagem atual, diferente do modelo tradicional das escolas, tirando dúvidas e solucionando problemas de uma forma bem divertida no Centro de Convivência do evento. 
 
“A iniciativa é mais uma ação do COB voltada à formação dos jovens, mostrando que esporte e educação devem sempre caminhar juntos. Além da revelação de talentos para o esporte olímpico brasileiro, o objetivo dos Jogos Escolares da Juventude é contribuir para a inserção social e o fortalecimento da cidadania de todos os jovens participantes”, disse André Mattos, coordenador-geral dos Jogos Escolares da Juventude.
 
Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB
 
Carol Mendonça é fundadora do projeto de ensino online “Português para Desesperados”, que conta atualmente com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais e é colunista de rádio no Rio de Janeiro. A professora está vibrando com a oportunidade de falar para cerca de 5 mil alunos-atletas em Natal. 
 
“O esporte e a educação caminham juntos, mas eu acho que eles deveriam andar agarrados. Sem o respaldo da educação, dificilmente o atleta consegue ir muito longe. Então, é muito importante ter essa referência no período de formação desses jovens. O esporte e a educação são ferramentas de libertação dessa nova geração”, disse Carol Mendonça, professora de língua portuguesa, especializada na área de preparação para concursos. “A receptividade da garotada aqui é incrível e está sendo um prazer muito grande fazer parte disso tudo. O evento está maravilhoso e é uma honra ser embaixadora dos Jogos Escolares”, completou a professora.
 
Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e também ministra aulas nos principais colégios e cursos pré-vestibulares mais bem ranqueados no Enem. Apresenta também o canal Plantão do Matemático, no YouTube. “Acho fundamental essa interação entre esporte e educação que está sendo proposta pelos Jogos Escolares. Enquanto essa garotada compete, eles estão tendo oportunidade de aprender mais sobre matemática e português, que são e serão essenciais para a vida deles”, afirmou Sacramento. “Me sinto muito lisonjeado de ser pioneiro nesse projeto, ensinando matemática para esses jovens. Eles estão extremamente interessados no conteúdo que estamos passando”, disse.
 
Além da participação de Rodrigo Sacramento e de Carol Mendonça, o Programa Cultural e Educativo dos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018 realiza apresentações de grupos de dança, capoeira, folclore local e hip hop, entre outras atrações. O evento trabalha também o conceito de ‘mindfulness’ (atenção plena ao que estamos fazendo no momento), com exercícios e dicas práticas para o desenvolvimento dessa habilidade nos jovens participantes. No Centro de Convivência, são realizadas ainda oficinas do pensamento, com jogos, enigmas e brincadeiras.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
O Transforma, programa de promoção dos Valores Olímpicos do COB, vai levar alunos de escolas municipais de Natal para interagirem com as atrações do Centro de Convivência dos Jogos, dias 19, 20 e 23. Além disso, a Operação Praia Limpa, em conjunto com a ONU Meio Ambiente, vai realizar uma ação de limpeza da praia de Ponta Negra, no dia 22. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: COB
 

Bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, Jaqueline Lima busca novas conquistas em Natal (RN)

Jaqueline Lima é a grande estrela do torneio de badminton nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, na disputa por equipes mistas, a atleta de 17 anos fez questão de participar da principal competição estudantil do país.

“Para mim, é muito importante estar nos Jogos Escolares. Quero conquistar o título e mostrar para as pessoas que disputar torneios em nível internacional e enfrentar adversários mais experientes não é motivo para não vir. Estou aqui também para conversar e conhecer as pessoas que estão começando no badminton agora”, disse a atleta.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

A piauiense disputa a competição desde 2013 e, ao longo dos anos, vem colecionando medalhas no evento. O ano passado foi exceção, pois Jaqueline já estava se preparando para Buenos Aires 2018.

“Comecei a buscar essa classificação para os Jogos Olímpicos da Juventude em agosto de 2017, quando fui treinar na Indonésia. No início deste ano, passei a competir mais. Fui para Nova Zelândia, Holanda, Itália e Espanha, entre outros países, em busca de pontos no ranking. Precisava de boas colocações em quase todos os torneios para conquistar a vaga.”

Neste período de treinos e competições, além de ficar muito tempo distante da família, Jaqueline ainda precisou superar a perda do pai e da avó para conquistar a última vaga disponível na chave feminina em Buenos Aires 2018. 

“Até hoje estou me superando. Foi tudo muito triste, mas precisei me concentrar e manter a cabeça no lugar para conseguir a classificação. Sempre tive esperança de conseguir essa vaga, mas não sabia se seria possível. Quando ela veio, o choro foi de alegria”, explicou Jaqueline.

Desde setembro, antes mesmo dos Jogos Olímpicos da Juventude, Jaqueline não consegue visitar a família no Piauí. Foram cinco torneios no exterior até desembarcar em Natal, no final de semana. Após os Jogos Escolares, ela, enfim, espera rever a mãe e os irmãos. De preferência, com novas medalhas na bagagem.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: COB

Medalhista Olímpica, velocista de Teresina se despede dos Jogos Escolares com ouro e coleção de fãs

Quando Letícia Mariano Nonato, do Colégio Certo, de Teresina (PI), colocou as sapatilhas e pisou na pista de atletismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN), os jovens sabiam que todas as credenciais da adolescente de 17 anos eram de gente grande. Letícia tem uma medalha olímpica guardada no lugar especial no seu quarto. O bronze na prova dos 200 metros nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados neste ano em Buenos Aires, na Argentina, mudou a recente carreia da velocista, ampliou o número de admiradores no esporte e deixou os sonhos mais ambiciosos.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

No primeiro dia de provas de atletismo nos Jogos Escolares da Juventude, Letícia confirmou favoritismo e aumentou a coleção de ouros ao vencer a prova dos 100 metros, com o tempo de 11s72. Por conta da idade, a jovem se despede dos Jogos Escolares na sua quinta participação no evento. Ela ainda encara as provas de 200m e de revezamento 4x4. A medalha de prata dos 100m ficou com a Sabrina Santos, do colégio Estadual Nelson Mandela (SE), com o tempo de 12s14, e o bronze Mikaely Demo, da escola EEB Abílio Cesar Borges (SC), com 12s27.

“Infelizmente é a minha última participação, pois gosto bastante do clima dessa competição. Os Jogos são importantes porque você revê todos os amigos, tem várias brincadeiras no Centro de Convivência, que acaba distraindo você do foco do esporte. Na minha primeira participação conquistei o título nos 250metros. Em 2015, não levei a sério e brinquei bastante e voltei para casa sem medalha. Já na categoria 15-17 anos eu levei a medalha de prata nos 400m em 2016. No ano passado fui campeã dos 400 e 200 metros”, relembrou.

Letícia começou no esporte aos 13 anos na cidade de Timon, no Maranhão, mas conseguiu os primeiros resultados na carreia depois que atravessou a ponte que divide a cidade maranhense com Teresina, no Piauí. “Participei da prova da Maratoninha da Caixa e voltei para casa com uma bicicleta. Foi a minha primeira medalha. Essa bicicleta tem um valor especial, porque foi fundamental para que hoje estar aqui. No ano seguinte dessa medalha eu fui campeã dos Jogos Escolares”, relembrou. Até hoje ela atravessa a ponte para representar o Centro de Treinamento (CT) Piauí nos treinos na pista de Atletismo na Universidade Federal do Piauí.

O bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude foi, sem dúvida, a maior conquista da carreira de Letícia. “Os Jogos Olímpicos da Juventude foi uma experiência bastante inesquecível, nunca vou esquecer. Lembro como se fosse hoje do momento que conquistei a medalha de bronze, subi ao pódio e vi toda a galera gritando. Foi de arrepiar. Foi um aprendizado vou levar para o resto da minha vida”, revelou.

Além de Letícia Mariano Nonato, as provas de atletismo dos Jogos Escolares contam com outros 10 atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018. Esse pequeno grupo é observado com admiração por muitos adversários e colegas durante as atividades dos Jogos. “É bastante gratificante. Todo lugar onde vou tem alguém pedindo para tirar foto comigo. Eu fico meio envergonhada, mas é bem gostoso ouvir de outras pessoas que você é inspiração para ela. Quero continuar trabalhando mais ainda para surpreender todos dentro da pista”, conta.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

 

Adotado, jovem reencontra família biológica por meio do atletismo e bate recorde nos Jogos Escolares

O atletismo mudou a vida de Lucas Gabriel Fernandes Antunes, de 14 anos. O jovem de Florianópolis experimentou na prática, durante este ano de 2018, o  conceito de que o esporte transforma vidas. A velocidade virou rotina no dia a dia de Lucas e tudo surgiu como raio desde quando começou a praticar o atletismo. Adotado aos 6 anos, o jovem trocou as chuteiras de futebol pelas sapatilhas no último mês de abril, encontrou irmão biológico nos treinos e vem batendo recordes nacionais na modalidade. Tudo em menos de um ano.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Lucas sempre gostou de correr rápido. Tanto que no futebol ele jogava na lateral direita. O jovem viu a vida se transformando quando trocou os campos pela pista de atletismo. Ele foi parar na União Catarinense de Atletismo (UCA), em São José, e no primeiro dia de treinamento o irmão biológico Douglas da Silva Ribeiro, 21 anos, o reconheceu depois de oito anos de separação.

“Ele olhou para mim e falou que eu era o irmão dele. Ele conversou com a minha treinadora, já que ele tinha medo de tocar no assunto com o meu pai adotivo, com receio dele não querer a nossa convivência. Como fui adotado aos 6 anos, eu não lembrava dos meus pais e irmãos biológicos. Foi emocionante. Um dia inesquecível na minha vida. Se não fosse o atletismo eu talvez nunca tivesse a chance de conhecê-los”, relembrou.

Desde que reencontrou o irmão, eles passaram a treinar juntos. “Passei a treinar com ele, e como é bem mais velho, têm 21 anos, ele me puxa. Melhorei muito as minhas marcas e agora bati o recorde da competição. Pena que na final eu me desequilibrei na largada. Mesmo assim ainda vou sair com a medalha de prata na prova e quem sabe eu não conquisto outro pódio”, disse.

O raio jamaicano Usain Bolt é o ídolo do jovem Lucas Gabriel Fernandes Antunes, de 14 anos. Seguindo as passadas velozes do homem mais rápido do mundo, o jovem que estuda no colégio Santa Terezinha, de Florianópolis (SC), bateu o recorde da prova de atletismo dos 75metros na fase classificatória da categoria 12-14 anos nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), com o tempo de 8s63. Na sua estreia em Jogos, ele terminou com a medalha de prata na final dos 75metros, ficando atrás de Enzo da Castro Barros, do Colégio Jardim das Nações, de Taubaté (SP). Ele venceu a final com o tempo de 8s66, marca que correspondia ao antigo recorde da competição e pertencia a Paulo César Junior desde Brasília 2005, uma das marcas mais antigas dos Jogos Escolares da Juventude.

O próximo desafio de Lucas será em dezembro, durante os Jogos Sul-Americanos Escolares, que serão disputados em Lima, no Peru. Será a sua primeira competição internacional. “Sou o segundo do ranking brasileiro e espero melhorar ainda mais as minhas marcas”, finalizou.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

 

Secretário Luiz Celso Giacomini visita instalações dos Jogos Escolares da Juventude 2018

Após receber o ministro do Esporte, Leandro Cruz, o Comitê Organizador dos Jogos Escolares da Juventude, que estão sendo realizados em Natal (RN,) recebeu a visita do secretário Nacional de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Luiz Celso Giacomini. Além de acompanhar uma série de competições, o secretário conheceu o Centro de Convivência, palco de atividades educativas, culturais e cerimônias de premiação.

Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB

“Houve uma evolução expressiva em termos de infraestrutura e organização do evento. Esse Centro de Convivência é espetacular, que traz diversas opções aos atletas, como educação antidopagem e oficina do pensamento. Atualmente, os Jogos Escolares estão em um patamar que não devem em nada aos programas olímpicos”, avaliou. 

Giacomini foi acompanhado durante toda a visita por Kenji Saito, Gerente Executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB. O secretário, que trabalhou entre agosto de 2016 e maio de 2018 na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), exaltou a parceria entre COB e Governo Federal para viabilizar o evento.

“Os Jogos Escolares são a principal competição que temos no Brasil em termos de esporte de base, devendo ser apoiada e repensada constantemente. Penso que essa parceria entre COB, Ministério do Esporte e outros apoiadores é fundamental para mostrarmos um caminho diferente para a nossa juventude.”

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Campanha da ABCD transmite valores éticos e morais do esporte nos Jogos Escolares da Juventude

Na edição dos Jogos Escolares da Juventude, disputada em Natal (RN), os jovens têm a oportunidade de aprender brincando. Na área de convivência montada no Centro de Convenções da capital do Rio Grande do Norte, os cerca de 5 mil jovens atletas, com idade entre 12 a 14 e 15 a 17 anos, encontram no estande #JogoLimpo informações sobre valores éticos e morais do esporte, o respeito aos adversários, a honestidade e a disciplina.

Foto: Breno Barros/Ascom - ME Foto: Breno Barros/Ascom - ME

A ação educativa tem o objetivo de informar, educar e prevenir os jovens atletas sobre os efeitos das drogas e do uso de substâncias ilegais para a melhora da performance. O trabalho de conscientização dos estudantes é realizado de forma lúdica pelo Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério do Esporte.

O trabalho lúdico é promovido por meio de jogos interativos. Os jovens participam de lançamento de dardo e de jogo de tabuleiro em tamanho real. Ao participar das brincadeiras, os alunos recebem brindes. O estande conta também com uma mesa interativa e outra de operação, que serve para explicar o processo de controle de dopagem e que mostra como são feitas as coletas das amostras de sangue e de urina dos atletas.

A campanha educacional nos Jogos Escolares da Juventude é fruto de um acordo de cooperação entre a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em Natal, a etapa nacional conta com 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.

Foto: Breno Barros/Ascom - MEFoto: Breno Barros/Ascom - ME

Os Jogos são organizados pelo COB, com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. O evento conta com cerca de 5 mil atletas, de 2.153 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos em 2020.

Breno Barros, de Natal
Ascom - Ministério do Esporte

COB e confederações montam rede de detecção de talentos nos Jogos Escolares da Juventude

Organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude são a principal competição estudantil do país, revelando, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Em Natal (RN), durante a etapa nacional que movimenta mais de 5 mil jovens atletas em 14 modalidades até o próximo dia 25,  o COB e as Confederações Brasileiras Olímpicas mais uma vez montaram uma base de monitoramento com a participação de 12 treinadores ou coordenadores das categorias de base, e até mesmo das seleções adultas, para a detecção de talentos para o esporte brasileiro.

Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB

Entre os observadores estão alguns dos principais treinadores do esporte olímpico do Brasil, como Washington Nunes (treinador da seleção masculina adulta de handebol), Camila Ferenzin (coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica), Ricardo Prado (medalhista olímpico de natação e coordenador geral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e Angel Torres (treinador chefe da Confederação Brasileira de Wrestling), entre outros. 

O objetivo do COB é avançar ainda mais e estabelecer um modelo sustentável para a detecção de talentos e desenvolvimento da base do esporte brasileiro. “Convidamos formalmente técnicos das seleções de base, membros de comissões técnicas e outros profissionais para observar a competição. Parte da equipe brasileira que vai disputar os Jogos Pan-americanos de 2023 e Olímpicos de 2024 está aqui em Natal. Temos que pensar sempre à frente”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Coordenador geral da CBDA e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, Ricardo Prado incentiva a proposta. “Acho bem interessante movimentar a parte escolar e perceber que os melhores atletas dos clubes estão presentes na competição”, disse Prado, que falou um pouco mais sobre a sua função na maior competição escolar do país. “É sempre bom estar junto aos jovens atletas. Esse é um dos principais palcos onde eles podem aparecer. Estou bem entusiasmado com essa nova geração do esporte”, afirmou o medalhista olímpico, antes do encerramento das competições de natação, na última quinta-feira, dia 15.

Coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica, Camila Ferezin assistiu todos os eventos da GR em Natal e já destacou uma atleta para a seleção brasileira de conjunto. Medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Winnipeg 1.999, Camila estreou como técnica no Pan de Guadalajara 2011, quando o Brasil conquistou três ouros no esporte. Desde então, ela trabalha na busca por talentos do esporte Brasil afora. 

“Os Jogos Escolares sempre são uma competição muito forte, com a nata do esporte. Entre tantas meninas talentosas destacamos uma, a Barbara Galvão, de Alagoas, que disputou a segunda divisão aqui em Natal. Ela já está de malas prontas para fazer um teste a partir da próxima segunda-feira em Aracaju onde a seleção brasileira de conjunto se concentra. Ela será avaliada e quem sabe não entra na equipe no ano que vem”, disse Camila.

Os Jogos Escolares da Juventude revelam, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Da delegação composta por 465 atletas do Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, um total de 52 haviam participado dos Jogos Escolares, entre eles Mayra Aguiar e Sarah Menezes, do judô, e Hugo Calderano, do tênis de mesa. Nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, o Time Brasil foi representado por 79 atletas. Destes, 33 competiram nos Jogos Escolares entre 59 possíveis em 11  modalidades. 

Confira a lista dos profissionais das Confederações Brasileiras Olímpicas presentes em Natal para os Jogos Escolares da Juventude 2018:


Atletismo – Edemar Alves dos Santos (técnico)

Badminton – Norma Teotônio Rodrigues (técnica)

Ginástica rítmica – Camila Ferezin Rezende (coordenadora de seleções)

Handebol – Washington Nunes Silva Junior (técnico da seleção masculina adulta) e Lucila Viana Silva dos Santos (assistente técnica) 

Judô – Marcus Fábio Agustinho (técnico), Douglas Herculino Potrich (técnico) e José Alfredo Olívio Junior (técnico)

Natação – Ricardo Prado (coordenador geral)

Vôlei – Julia de Carvalho Anselmo Silva (gerente de seleções)

Wrestling – Angel Torres Aldama (treinador chefe) e Flávio Cabral (técnico)

Ministério do Esporte convida para a participação no I Seminário de Lutas e Artes Marciais

O Ministério do Esporte, em parceria com Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer do Estado de Goiás, convida a todos os interessados a participarem do I Seminário “Lutas e Artes Marciais: Dimensões Educacionais e Formação HHumana”, a ser realizado no dia 7 de dezembro de 2018, das 9h às 18h, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. 

As palestras serão proferidas por pesquisadores com formação doutoral e vinculados aos Centros da Rede CEDES de cincos estados brasileiros.

A proposta é discutir as dimensões educacionais das lutas e as artes marciais e suas implicações para a formação humana, visando subsidiar a intervenção profissional qualificada nos diferentes campos de atuação profissional, de forma integral, e a partir de diferentes horizontes teóricos e metodológicos.

O evento é destinado aos profissionais das Confederações, Federações, Associações e demais entidades de Lutas e Artes Marciais, assim como outros interessados no tema.

 

» Inscrições abertas entre 16 e 22 de novembro de 2018. Inscreva-se neste link

 

A inscrição é gratuita, limitada ao número de lugares destinados para o Seminário. A participação será formalizada por meio de convite encaminhado ao inscrito, o qual deverá ser apresentado no momento da sua identificação no local do evento. 

Faça parte de nossa luta para a qualificação desse importante campo de formação humana! 


I Seminário “Lutas e Artes Marciais: dimensões educacionais e formação humana”

Programação - 7 de dezembro de 2018

8h15 - Coffe Break

9h às 9h30 - Abertura
- Apresentação do Ministro do Esporte Leandro Cruz Fróes da Silva.
- Apresentação do Coordenador do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES do Estado de Goiás e Coordenador Geral do Evento, Prof. Dr. Wilson Lino.

9h45 às 12h - Mesa de Abertura
Mediador: Prof. Dr. Ricardo Ricci Uvinha - Universidade de São Paulo (EACH)/USP.
- Prof. Dr. Benedito Carlos L. C. Araújo - Universidade Federal de Sergipe (UFS)
- Prof. Dr. Fábio Cardias - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)/Campus Imperatriz.
- Prof. Dr. Cristiano Roque A. Barreira - Universidade de São Paulo (EEFERP/USP)

14h às 15h40 - 1ª Mesa da tarde
Mediador: Prof. Marcel Farias de Sousa - Professor da FEFD/UFG.
- Prof. Dr. Pedro Adalberto Gomes de Oliveira Neto - Universidade Federal de Goiás (UFG)
- Prof. Dr. Walter Roberto Correia - Universidade de São Paulo - EEFE/USP.

Coffe Break (30 min)

16h30 às 18h - 2ª Mesa da tarde
Mediador: Prof. Wilson Lino - Professor da FEFD/UFG.
- Prof. Dr. Neuber Leite Costa - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
- Prof. Dr. José Luiz Cirqueira Falcão - Universidade Federal de Goiás (UFG) 

 

Mestre FIDE de xadrez se despede dos Jogos Escolares com medalha de ouro

O olhar concentrado, as anotações das jogadas no papel e os movimentos que desarmam qualquer adversário mostram que Guilherme Borba não é qualquer jogador de xadrez. Com 17 anos, o jovem de Blumenau, Santa Catarina, experimentou na edição dos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), ser tietado por colegas e adversários pelos corredores do Centro de Convenções. Guilherme disputou os Jogos com um dos títulos mais cobiçados do esporte: de Mestre FIDE (Federação Internacional de Xadrez).

O selo é concedido aos jogadores que atingem 2.300 pontos no ranking da federação internacional. Guilherme alcançou a pontuação neste ano. O jovem que estuda no Colégio Bom Jesus de Santo Antônio conquistou o título nacional do Campeonato Brasileiro Sub-20. Na oportunidade, empatou duas e venceu quatro partidas, o que garantiu ótima somatória de pontos no ranking internacional. Ao todo, o xadrez possui quatro titulações: Candidato a Mestre, Mestre FIDE, Mestre Internacional e Grande Mestre.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

Com tantos holofotes no seu jogo, Guilherme soube administrar a pressão e conquistou a medalha de ouro na sua última participação em Jogos Escolares da Juventude. “Quando o jogador atinge um certo patamar no ranking internacional recebe o título de Mestre FIDE. Enfrentei grandes adversários durante o Brasileiro Sub-20 o que garantiu uma grande somatória de pontos. Assim, aumentou muito a pressão para conquistar o título aqui nos Jogos Escolares, porque as pessoas me olham como referência. Gosto de fazer o meu melhor e servir de inspiração para os menores que estão vindo”, disse Guilherme.

O xadrez entrou na vida de Guilherme quando ele tinha 8 anos. No início, a proposta dos pais era de melhorar a concentração e o rendimento escolar do garoto. Com o passar do tempo, Guilherme foi se apaixonando pelo esporte e não parou mais.

“Desde quando era criança eu jogo. Comecei jogando nos torneios municipais nos circuitos escolares. Eu nunca fui de elite. Eu sempre quis ficar em primeiro lugar, mas não era bom. Aí, comecei a treinar e fui crescendo aos poucos, treinando sozinho em casa. Foi bem difícil no começo, pois eu perdia bastante e só depois os resultados começaram a melhorar. Hoje, estou feliz porque já tenho seis títulos de campeonatos brasileiros na carreira. Eu sou apaixonado desde que comecei a jogar, eu adoro e treino por prazer mesmo. Treino porque gosto e pretendo jogar pelo resto da minha vida”, conta.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

 

Em busca do sonho, jovem troca Rio por Maringá (PR) para evoluir no vôlei de praia

O vôlei de praia é uma paixão no Brasil e os Jogos Escolares são uma grande vitrine para jovens que desejam ganhar visibilidade nacional. Foi o que aconteceu com o carioca Lucas Sampaio, 17 anos. Com duas medalhas na competição no currículo, ele foi convidado pelo técnico Robson Xavier para morar e treinar na cidade de Maringá, no Paraná. O jovem abraçou a oportunidade, evolui tecnicamente e conquistou a terceira e última medalha na principal competição escolar no país.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Ao lado de Gabriel Zuliani, Lucas vestiu a camiseta do colégio Dom Bosco de Maringá na final do vôlei de praia 15-17 anos. A terceira medalha de ouro do jovem veio depois da vitória por 2 sets a 0 (21/16 e 21/14) contra a dupla Gabriel Medeiros e Lucas Silva, do Sistema Elite de Ensino (Unidade Tijuca-RJ).

“É muito emocionante, porque cada campeonato parece que é o primeiro. Foram três anos seguidos que conquistei medalhas. O primeiro foi na quadra e os dois seguintes na praia. As duas primeiras conquistas foram pelo Rio de Janeiro. Essa foi a minha última edição dos Jogos, por isso considero o título ainda mais importante”, avaliou Lucas.

A parceria com Gabriel Zuliani começou no início de 2018, quando o técnico Robson Xavier convidou o carioca para treinar na Associação Maringaense de Vôlei de Praia (AMVP). O jovem optou por enfrentar a distância da família e dos amigos em detrimento da realização do sonho de se tornar um grande nome nacional do vôlei de praia.

“O Robson tem um projeto muito bom. Os melhores jogadores nacionais que conquistaram títulos internacionais importantes saíram do projeto de Maringá. Neste ano tive a oportunidade de treinar lá e em Saquarema. Está sendo um ano muito bom para evoluir, pois joguei também o Campeonato Mundial da minha categoria na China”, revelou.

A paixão pelo vôlei de praia começou aos 8 anos de idade, incentivado pelo pai. Depois, trocou o sol e a maresia pelo ginásio fechado do Flamengo no vôlei de quadra. Não demorou muito para ele sentir saudades e voltar a pisar os pés na área quente do vôlei de praia.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Estou indo no caminho certo de buscar sempre os primeiros lugares. Essa medalha dos Jogos Escolares serve de motivação para continuar no caminho do esporte. Espero chegar longe, porque já vi que muitos dos vencedores dos Jogos Escolares, como Duda e Arthur Lance, estão entre os tops do circuito nacional e internacional. Espero também seguir o mesmo caminho”, sonha.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

 

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