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Conselho Nacional do Esporte realiza a última reunião de 2018 em Brasília

O Conselho Nacional do Esporte - CNE realizou, nesta quinta-feira (20.12), no Ministério do Esporte, em Brasília, a última reunião de 2018. Durante a abertura, o ministro do Esporte, Leandro Cruz, apresentou aos participantes o general Marco Aurélio Vieira, que assumirá o cargo de secretário especial de Esporte no futuro Ministério da Cidadania. Em seguida, os membros do CNE analisaram e aprovaram quatro pautas apresentadas durante o encontro:

- A Minuta que recomendava a inclusão do Desporto Militar na Lei 9.615/98, a Lei Pelé

- A indicação de João Guilherme Guimarães Gonçalves como o novo procurador do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJDAD

- A resolução que estabelece critérios para a concessão da Bolsa Atleta aos atletas das modalidades não olímpicas e não paralímpicas

- A indicação de Virgílio de Castilho Barbosa Filho, Edson Terra Cunha Júnior e Ricarda Raquel Barbosa Lima como novos integrantes da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, em razão do vencimento do mandato de três membros em 31 de dezembro de 2018

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Além disso, o CNE acatou sugestão de Tatiana Mesquita Nunes, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJDAD, para que o tribunal tenha um representante permanente nas reuniões do CNE.

“A capacidade de democratizar o conhecimento dos senhores comigo e a generosidade foram imensas. O Conselho Nacional do Esporte é uma realidade. Esse Conselho é inquestionável e impossível de ser deixado de lado. Aqui se discute, se debate e se decide a política nacional de esporte”, ressaltou o ministro do Esporte, Leandro Cruz.

Ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e membro do Conselho Nacional do Esporte (CNE) desde 2015, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael destacou o papel de protagonismo que o CNE passou a ter. “O CNE nunca foi tão representativo e ao mesmo tempo tão democrático, no sentido que o tornou, de fato, deliberativo. De um conselho que antes foi temido e por fases descontinuado, hoje é um instrumento de decisão da política esportiva nacional, dando respaldo à ação ministerial”, afirmou Lars.

“Sobretudo, essa união de segmentos distintos que compõem o tecido do esporte brasileiro reunidos em um mesmo conselho permitiu uma rara união do esporte brasileiro. União essa que foi representada pela mudança da Medida Provisória 841 na 846, onde o esporte atuou em bloco, sempre unido, em defesa do seu segmento. O CNE termina o ano como um conselho consolidado e será, espero eu, um importante instrumento para a próxima gestão”, continuou o medalhista olímpico.

Também presente à reunião, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, elogiou o papel importante do CNE no debate dos rumos do esporte no país e disse esperar que isso se mantenha em 2019.

“Esse conselho passou a ter uma representatividade muito grande nos últimos anos. Ele começou a ser fortalecido com o ex-ministro Leonardo Picciani e com o ministro Leandro Cruz o protagonismo aumentou. Ele tem que continuar e seguir com a força que ele tem até o momento”, observou o presidente do COB.

“O esporte precisa valorizar as instâncias que são os pilares de representatividade e de legitimidade e o Conselho Nacional do Esporte é um deles. O conselho só cumpre esse papel de referência quando é ativo. Essa gestão mostrou o reconhecimento desse conselho e a importância desse movimento”, encerrou a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, fundadora do Instituto Esporte & Educação (IEE), que, principalmente via Lei de Incentivo ao Esporte, mantém diversos programas esportivos sociais com crianças e jovens.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Luiz Roberto Magalhães
Ascom - Ministério do Esporte
 

Ministro Leandro Cruz inaugura novo prédio do PROFESP no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, nesta terça-feira (18.12), no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo - CIASC, no Rio de Janeiro, da cerimônia de encerramento dos cursos de 2018, que formaram 948 militares. A formatura reuniu militares dos cursos de Comando Anfíbios, Especialização (cabos), Aperfeiçoamento (sargentos) e CAO (aperfeiçoamento de oficiais). Após a cerimônia de formatura, o ministro, acompanhado do Comandante da Marinha - Almirante de Esquadra Eduardo Barcellar Leal Ferreira, inaugurou o novo prédio do Programa Forças no Esporte – PROFESP na estrutura do CIASC, na Ilha do Governador.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Entre o período de 2016 a 2018, o Ministério do Esporte investiu no PROFESP R$ 10,054 milhões. O novo prédio do PROFESP conta com vestiário e seis salas de aula, sendo uma de lutas, uma de leitura, um laboratório de inglês e outro de informática. A instalação foi construída com recursos do programa desenvolvido pelo Ministério da Defesa, com o apoio das Forças Armadas, e em parceria com o Ministério do Esporte.

“O PROFESP é um dos programas mais importantes e bem-sucedidos que o Ministério do Esporte mantém nesta parceria com as Forças Armadas do Brasil. Ele atende atualmente a aproximadamente 23 mil crianças e adolescentes em todo país e poder inaugurar essa instalação no CIASC, no Rio de Janeiro, é um motivo de muita satisfação. Hoje são 512 crianças e jovens atendidos no CIASC e esse número deve aumentar no ano que vem com esse prédio que inauguramos hoje”, afirmou o ministro Leandro Cruz.

“O Programa Força no Esporte eu considero de vital importância para o Brasil”, frisou o Almirante Carlos Chagas, comandante do CIASC. “É uma parceria entre o Ministério da Defesa, o Ministério do Esporte, o Ministério do Desenvolvimento Social e a Secretaria Nacional de Juventude. Ele consegue acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no Brasil inteiro e aqui no nosso centro nós atendemos crianças e adolescentes de 20 comunidades da Ilha do Governador. Com essas novas instalações, vamos conseguir ampliar o programa e atender com uma qualidade cada vez maior essas crianças e esses jovens”, prosseguiu o Almirante.

“Essa obra tem a ver com o futuro do país e com o nosso futuro como uma sociedade mais justa e mais próspera”, afirmou o Comandante Eduardo Barcellar Leal Ferreira. Ele finalizou frisando que o PROPESP tem o poder de levar, além de atividades físicas e educacionais, esperança à milhares de crianças e jovens.

Fotos: Abelardo Mendes Jr/MEFotos: Abelardo Mendes Jr/ME

“É isso que esse programa faz. A Marinha tem uma estrutura capaz de prover, mas precisa trabalhar junto com quem complemente, como é a vocação do Ministério do Esporte. O esporte é uma das melhores ferramentas para permitir essas oportunidades a essa parcela da nossa juventude tão carente e tão necessitada. Eles encontram no PROFESP a esperança de ter uma vida melhor”, encerrou o Almirante Leal Ferreira.

Galeria de fotos

Inauguração do prédio do PROFESP no CIASCInauguração do prédio do PROFESP no CIASC

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães e Marcos Senna
Ascom – Ministério do Esporte

Ministro do Esporte recebe título de Cidadania Aracajuana e firma convênio para a 36ª Corrida de Aracaju

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, nesta segunda-feira (17.12), de dois evento na capital do Sergipe. Na Câmara Municipal de Aracaju, ele recebeu o título de Cidadania Aracajuana. A cerimônia de entrega do título foi presidida pelo presidente da Câmara, Joselito Vitale, mais conhecido como Nitinho Vitale, autor do Decreto Legislativo que propôs a homenagem. Na sequência, Leandro Cruz participou da assinatura do convênio para a realização da 36ª Corrida de Aracaju na Prefeitura de Aracaju. 

O ministro Leandro Cruz recebe o título de cidadão aracajuano. Foto: Luiz Roberto Magalhães/MEO ministro Leandro Cruz recebe o título de cidadão aracajuano. Foto: Luiz Roberto Magalhães/ME

 

Participaram da cerimônia, entre outras autoridades, o Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e o secretário de Estado do Esporte, Antônio Hora Filho, que representou o Governador de Sergipe, Belivaldo Chagas. Também esteve presente Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), sediada na capital sergipana.

‘Sem dúvida nenhuma esse é um dia muito especial para mim. Ele coroa toda uma relação de vida com a cidade de Aracaju e com o estado de Sergipe. Para mim é um momento de muita honra, muita satisfação pessoal e de uma sensação de responsabilidade. Se eu já tinha um carinho grande pela cidade, agora eu tenho uma responsabilidade ainda maior”, declarou o ministro, após receber o título de cidadão aracajuano.

Na sequência, Leandro Cruz participou, desta vez na Prefeitura de Aracaju, da assinatura do convênio para a realização da 36ª Corrida de Aracaju.  A prova será disputada no dia 23 de março de 2019, como parte das comemorações pelo aniversário de Aracaju, celebrado no dia 17 de março.

O convênio com o Ministério do Esporte prevê um repasse de R$ 247,5 mil para a realização da corrida, que deverá contar com quatro mil participantes nas distâncias de 24km, 10km e 5km. Participaram da cerimônia de assinatura o prefeito Edvaldo Nogueira e o secretário de Estado do Esporte, Antônio Hora Filho, entre outras autoridades.

Para o ministro, o investimento em Aracaju só é possível devido à boa administração da cidade. “Se a gente conseguiu fazer o CIE aqui, se a gente conseguiu fazer a corrida e outros investimentos em infraestrutura, tudo se deve a uma boa vontade, a uma utilização correta dos recursos por parte do Ministério do Esporte, mas também pela capacidade de Aracaju em receber recursos”, frisou o Leandro Cruz.

“O prefeito Edvaldo Nogueira está de parabéns porque Aracaju se encontra com todas suas obrigações em dia, com todas as certidões em dia, e com uma administração pública capaz de receber esses recursos do Ministério do Esporte e dos demais ministérios da Esplanada que têm condições de investir em Aracaju”, elogiou o ministro.

“Sem a ajuda do Ministério do Esporte, dificilmente faríamos a corrida como temos feito nos últimos anos”, afirmou o prefeito Edvaldo Nogueira. “O Ministério tem sido um parceiro extraordinário para melhorarmos as atividades de esporte no município de Aracaju”, destacou o prefeito, que citou como exemplo o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Aracaju, equipamento que está em obras.

O ministro Leandro Cruz e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assinam convênio para a 36ª Corrida de Aracaju. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/MEO ministro Leandro Cruz e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, assinam convênio para a 36ª Corrida de Aracaju. Fotos: Luiz Roberto Magalhães/ME

Investimentos

O convênio assinado nesta segunda-feira pelo ministro Leandro Cruz não é o primeiro investimento do Ministério do Esporte em Sergipe, o menor dos estados brasileiros.

A pasta firmou, por exemplo, uma parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) para construção de uma pista oficial de atletismo em Aracaju. Para a obra, já concluída, o repasse do Ministério do Esporte foi de R$ 3,8 milhões.

Além da pista de atletismo da UFS, serão construídos no estado três Centros de Iniciação ao Esporte – CIEs. Aracaju, Lagarto e Itabaiana serão as cidades beneficiadas com as obras e, na capital, o CIE contará, além do ginásio poliesportivo, com área de apoio e estrutura para a prática do atletismo.

O investimento total dos CIEs no estado é de R$ 13,5 milhões, sendo R$ 11,2 milhões em repasses do Ministério do Esporte. Para o CIE de Aracaju, o investimento total é de R$ 3,9 milhões, dos quais R$ 3,7 milhões são de repasses do Ministério.

Sergipe conta com 47 atletas nascidos no estado, de modalidades olímpicas e paralímpicas, beneficiados com a Bolsa Atleta. O investimento anual nesses atletas, dos quais 38 nasceram em Aracaju, é de R$ 381,8 mil.

Além disso, uma atleta, em especial, recebe a Bolsa Pódio, a mais alta categoria do Bolsa Atleta. Eduarda Lisboa, a Duda, do vôlei de praia, nasceu em Aracaju e este ano foi eleita a melhor jogadora do Circuito Mundial. Aos 20 anos, ela foi a mais jovem da história a ser eleita a melhor do mundo.

Duda, que forma dupla com Ágatha, recebeu ainda outros prêmios na eleição da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) em 2018, tendo sido escolhida a melhor jogadora ofensiva e o melhor ataque do Circuito Mundial. O investimento anual da Bolsa Pódio em Duda é de R$ 132 mil.

De Aracaju, Luiz Roberto Magalhães
Ascom Ministério do Esporte

Ministro do Esporte é homenageado pela Marinha com a Medalha Mérito Tamandaré

Foto: Rafael BraisFoto: Rafael Brais
 
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, recebeu na manhã desta quinta-feira (13.12), Dia do Marinheiro, no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, a Medalha Mérito Tamandaré. A condecoração é concedida a civis, militares, autoridades e instituições que tenham prestado relevantes serviços para divulgar ou fortalecer as tradições da Marinha do Brasil.
 
A homenagem é uma referência a Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. A data de seu nascimento, 13 de dezembro, é lembrada como o Dia do Marinheiro. O Marquês de Tamandaré foi um militar da Armada Imperial Brasileira que atingiu o posto de almirante.
 
Após a homenagem da Marinha, Leandro Cruz fez uma visita à sede do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), em Brasíia. Ele foi recebido pelo presidente da entidade, Jair Pereira, que parabenizou o ministro pela gestão e pelo esforço para fortalecer o esporte no país.
 
Ascom – Ministério do Esporte

Cascavel ganha o quinto Centro de Iniciação ao Esporte do estado do Paraná

Fotos: Abelardo Mendes JrFotos: Abelardo Mendes Jr
 
Depois de Maringá, Arapongas e Curitiba (duas unidades), a cidade de Cascavel inaugurou nesta terça-feira (11.12) o quinto Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) do estado do Paraná. Com a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz, e do prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, a cerimônia de entrega da obra reuniu a comunidade do bairro Alto Alegre, atletas e autoridades.
 
O Ministério do Esporte investiu R$ 3,6 milhões no CIE de Cascavel, que contempla ginásio poliesportivo com arquibancada para 177 lugares e área de apoio (administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público). O centro será referência para a ginástica rítmica, modalidade tradicional na cidade do oeste paranaense.
 
O ginásio foi batizado de “Professora Alice Martelli”, em homenagem à pioneira da ginástica rítmica falecida no último mês de maio. A família de Alice participou da cerimônia de inauguração, que contou com apresentações de ginastas locais. Atletas como Roberto Maehler, integrante da seleção brasileira de canoagem, e dirigentes esportivos da cidade também prestigiaram a cerimônia.
 
“O ministro Leandro Cruz esteve em Cascavel meses atrás e me disse que queria voltar para inaugurar o CIE. Hoje ele está aqui para entregar esse equipamento importantíssimo para a formação de talentos e para toda a comunidade”, discursou o prefeito Leonaldo Paranhos.
 
 
Leandro Cruz destacou o caráter amplo do Centro de Iniciação ao Esporte: “Aqui vai ser o templo da ginástica rítmica de toda a região. Daqui sairão grandes campeões em várias modalidades, mas também crianças, jovens, senhoras e senhores com mais qualidade de vida. Vamos formar e transformar a vida de cada pessoa que passar por este centro”, disse o ministro.
 
Investimento
Os CIEs constituem o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa conta hoje com 134 contratos ativos, o que representa um investimento total de R$ 478,6 milhões do governo federal. Todas as unidades já receberam autorização para início de obra. No estado do Paraná, além dos cinco centros já entregues, haverá mais sete.
 
Até o momento foram inaugurados 14 CIEs: Franco da Rocha-SP, Uberaba-MG, Maringá-PR, Arapongas-PR, Rio Branco-AC, Petrópolis-RJ, Barueri-SP, Santana de Parnaíba-SP, Uberlândia-MG, Taboão da Serra-SP, Curitiba-PR (duas unidades), Itapevi-SP e Cascavel-PR. Também já estão concluídas as unidades de Cruzeiro do Sul-AC, Teresina-PI e São José do Rio Preto-SP.
 
Paulo Rossi, de Cascavel (PR)

Presidente Michel Temer sanciona MP 846 e garante recursos para o esporte

Em solenidade realizada no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer sancionou, nesta quarta-feira (12.12), a Medida Provisória 846/2018, que altera a MP 841 e redistribui os recursos de loterias federais para direcioná-los, entre outros, ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). A lei decorrente da MP 846 preserva os investimentos voltados para entidades responsáveis pela gestão do esporte no Brasil, bem como os recursos destinados à cultura. Pelos cálculos do governo, a MP 846 garantirá o repasse anual de cerca de R$ 1 bilhão para a área da segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 443 milhões para a cultura.

Participaram da cerimônia no Palácio do Planalto o ministro do Esporte, Leandro Cruz; o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão; o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha; e o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, entre outras autoridades.

O presidente Michel Temer discursa na cerimônia de sanção da MP 846. Foto: Rodolfo Vilela/Ministério do EsporteO presidente Michel Temer discursa na cerimônia de sanção da MP 846. Foto: Rodolfo Vilela/Ministério do Esporte

O presidente Michel Temer ressaltou a importância da MP 846 e destacou que ela assegura recursos perenes para a segurança pública “sem desmerecer as verbas que vão para o esporte e a cultura”. Temer afirmou que o país deve celebrar os avanços conquistados nas três áreas e a integração resultante da MP 846: “Essa foi uma tarde brilhante para a segurança pública, para o esporte e para a cultura e, em consequência, para o povo brasileiro”.

O ministro do Esporte destacou que, transformada em lei, a MP 846 torna-se um legado para o país. “Hoje foi feita uma entrega de Estado. Não é simplesmente uma entrega do governo. Ao mesmo tempo em que construímos uma política de segurança pública de longo prazo com o Fundo Nacional de Segurança Pública, nós garantimos as conquistas históricas do esporte, da cultura, modernizando a lei que determina o repasse de verbas advindas das loterias para o esporte brasileiro. Temos hoje uma lei melhor do que tínhamos antes”, elogiou Leandro Cruz.

Para ele, tanto o esporte quanto a cultura têm muito a colaborar para a questão da segurança pública no Brasil. “Nós tratamos os dois lados da moeda, as duas pontas do problema. A gente tratou a questão da prevenção, da educação, da formação e do combate às consequências quando não se trata do problema na origem. Vamos tratar da questão da segurança pública não simplesmente do ponto de vista repressivo, mas do ponto de vista preventivo, da formação de um jovem melhor para o futuro.”

Presente à cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, também celebrou a sanção da MP 846. “É um marco para o esporte brasileiro como um todo e para o esporte olímpico, que é a minha área específica”, destacou. “Foi uma grande conquista. Nós vínhamos de uma situação de risco de acabar com o que já tínhamos conquistado durante anos (a MP 841 previa cortes nos repasses das loterias para o esporte), e essa retomada, ainda com melhorias, era tudo o que gostaríamos de receber”, prosseguiu o dirigente.

Estruturas olímpicas e Bolsa Atleta

Antes da MP 846, os recursos das loterias eram direcionados ao Ministério do Esporte, ao COB, ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). O COB, o CPB e o CBC, então, repassavam parte do valor para a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e para a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), enquanto cabia ao Ministério do Esporte o repasse à Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Uma das mudanças da MP 846 é que as entidades do esporte que até então eram beneficiadas com repasses indiretos passam a receber os recursos sem intermediários.

O presidente Michel Temer e o ministro do Esporte, Leandro Cruz, na assinatura da lei advinda da MP 846. Fotos: Rodolfo Vilela/Ministério do EsporteO presidente Michel Temer e o ministro do Esporte, Leandro Cruz, na assinatura da lei advinda da MP 846. Fotos: Rodolfo Vilela/Ministério do Esporte

De acordo com o Art. 23 da MP 846, os recursos destinados ao COB, ao CPB, ao CBC, à CBDE e à CBDU serão aplicados, exclusiva e integralmente, em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, de participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administrativas, conforme regulamentação do Ministério do Esporte.

O texto determina ainda que o COB e o CPB deverão aplicar no mínimo dez por cento dos recursos recebidos para fomento de eventos e competições esportivas, realização de treinamentos, manutenção, custeio, adequação e aperfeiçoamento de infraestrutura física nas instalações esportivas olímpicas e paralímpicas, inclusive aquelas sob sua gestão.

Essa mudança tem como objetivo que parte dos recursos seja usada em ginásios e instalações do legado dos Jogos Rio 2016, como o Parque Olímpico da Barra e o Complexo de Deodoro. Para isso, o texto dispensa as entidades de realizar chamamento público, permitindo um contrato direto com os administradores dessas arenas esportivas.

Outra mudança importante diz respeito à contribuição previdenciária referente a valores recebidos pela Bolsa Atleta. Antes da MP 846, a contribuição previdenciária do valor recebido pelos bolsistas era obrigatória. Isso gerava conflitos com a Receita Federal em relação aos atletas paralímpicos aposentados por invalidez, já que em vários casos eles tinham que comprovar que estavam de fato aposentados, apesar de estarem recolhendo para a Previdência Social. O novo texto torna facultativo a contribuição previdenciária do valor recebido pelos bolsistas.

Relatórios anuais

A MP 846 determina também que todas as entidades esportivas beneficiadas com recursos públicos deverão apresentar relatório para avaliação do Conselho Nacional do Esporte (CNE), sob pena de terem os valores bloqueados no ano seguinte, caso o relatório não seja aprovado.

Ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e membro do Conselho Nacional do Esporte (CNE) desde 2015, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael lembrou todo o trabalho realizado em conjunto pelas pastas do Esporte e da Cultura até que a MP 846 pudesse ser sancionada nesta quarta-feira em Brasília.

“Estivemos muito perto de perder quase tudo na MP 841. E em uma união histórica de todos os setores do esporte, comandados pelo ministro Leandro Cruz e, pela primeira vez, com esporte e cultura na mesma trincheira defendendo o setor, conseguimos reverter. Houve sensibilidade do governo federal na correção pela MP 846. Tivemos todo um trabalho de convencimento e aprovação no Congresso Nacional”, declarou Lars Grael.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério do Esporte
 

Giulia Takahashi, Luan Gomes, João Paulo e Thayane Lemos são eleitos melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou, nesta terça-feira (11.12), os nomes dos melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude 2018. Na etapa 12 a 14 anos, foram escolhidos Giulia Takahashi, do tênis de mesa, e Luan Gomes, do badminton. Na etapa de 15 a 17 anos, os premiados serão João Paulo Silva, da natação, e Thayane Lemos, do judô. Os quatro receberão as láureas durante o Prêmio Brasil Olímpico, cerimônia de gala do esporte brasileiro, no próximo dia 18, no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro.
 
O talento de Giulia Takahashi é genético. Irmã da atleta olímpica Bruna Takahashi, Giulia, de 13 anos, faturou as três medalhas de ouro possíveis (simples, duplas mistas e equipe) em sua estreia nos Jogos Escolares. O mais impressionante é que na disputa por equipe não havia separação por faixa etária. Mesmo assim, Giulia venceu adversárias mais velhas, como a Lívia Lima, que faz parte da seleção brasileira juvenil.
 
 
Luan Gomes é mais uma das grandes revelações do Piauí no badminton, que tem como maior representante Jaqueline Lima, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018. Aos 13 anos, Luan conquistou três ouros nos Jogos Escolares (simples, duplas masculinas e duplas mistas). O garoto ainda tem mais um ano na categoria 12-14, o que só aumenta a façanha.
 
O nadador João Paulo Silva, 17 anos, voltou para casa com muito peso extra na bagagem. O atleta foi o único a conquistar seis medalhas na edição 2018 dos Jogos Escolares. Foram cinco ouros nos 50m livre, 100m livre, 4x50m livre, 4x50m medley e 4x50m medley misto e um bronze nos 100m borboleta.
 
O judoca Thayane Lemos, também de 17 anos, encerrou a sua passagem pelos Jogos Escolares da Juventude invicta. Ao todo, desde 2015 na edição de Fortaleza da etapa 12 a 14 anos, foram 18 lutas e nenhuma derrota, que lhe renderam o tetracampeonato dos Jogos Escolares. Thayane é da mesma categoria e do mesmo clube da campeã olímpica Rafaela Silva, o Instituto Reação, de Geraldo Bernardes e Flávio Canto.
 
Os jovens atletas dividirão o palco do Prêmio Brasil Olímpico com grandes nomes que concorrem aos principais prêmios da noite de gala e com lendas do esporte brasileiro, que serão homenageadas. 
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Nota de pesar pela morte da maratonista Adriana de Souza

O esporte brasileiro lamenta o falecimento, neste domingo (09.12), da maratonista Adriana de Souza, aos 45 anos. Uma das principais atletas de corridas de rua do país nas últimas décadas, Adriana deixou um legado incalculável aos amantes da modalidade.
 
Natural de Ibiporã (PR), ela foi vice-campeã da São Silvestre, mais importante corrida do Brasil, em 2002, além de ter conquistado o quarto lugar em 2000 e 2001. A atleta faleceu na cidade de Cascavel, no Paraná, após sofrer uma embolia pulmonar, seguida de uma parada cardíaca. Ela se recuperava de uma cirurgia no joelho realizada na última sexta-feira.
 
Registro aqui, em nome do Ministério do Esporte, nossa mensagem de solidariedade aos familiares e amigos de Adriana de Souza.
 
Leandro Cruz
Ministro do Esporte

Brasil venceu rivais e a altitude nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

Os jovens atletas brasileiros que competiram nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa 2018 enfrentaram um fator externo durante as competições esportivas: a altitude de 2.300 metros da cidade peruana.

Apesar do sucesso do Brasil, que terminou a competição no topo do quadro de medalhas, com 85 medalhas - 40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze -, grande parte da delegação verde e amarela sentiu o efeito ocasionado pelo ar rarefeito e vários competidores tiveram que receber oxigênio após as provas. Com isso, e somado aos clima seco e frio de Arequipa, o departamento médico do Brasil teve bastante trabalho nos Jogos Escolares Sul-Americanos, encerrados na última sexta-feira (7.12).

Por conta dos efeitos da altitude de Arequipa, o atendimento médico aos atletas se tornou algo comum durante os Jogos Escolares Sul-Americanos de 2018. Fotos: Rafael Brais/MEPor conta dos efeitos da altitude de Arequipa, o atendimento médico aos atletas se tornou algo comum durante os Jogos Escolares Sul-Americanos de 2018. Fotos: Rafael Brais/ME

O chefe do Departamento Médico da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) nos Jogos Escolares Sul-Americanos, Jinmy Rocha, explica que muitos atletas brasileiros reclamaram dos efeitos da altitude de Arequipa. “Isso influencia muito o desempenho dos atletas em virtude da rarefação do oxigênio, o que pode causar dor de cabeça, falta de ar e agonia pela sensação de aperto no tórax”, detalhou.

Com as condições climáticas adversas, muitos tiveram que receber oxigênio após as competições para restabelecer o déficit respiratório. Segundo Rocha, várias ações podem ajudar a amenizar esses efeitos. “Para aliviar esses sintomas é preciso fazer um boa hidratação e ter um dieta com pouco gordura. Graças a Deus chegamos bem no final da competição, apesar de muito trabalho”.

Para Bruno Rosendo, jogador do futsal, a altitude de Arequipa dificultou bastante o caminho do Brasil pela medalha de ouro. “O que mais pesou foi a respiração, o físico, porque a gente não está acostumado com a atitude. Isso afetou muito, mas não deixamos nossa força de vontade diminuir e conseguimos conquistar o título”, analisou.

O companheiro de time de Bruno, o goleiro Emanuel Elydio Fonseca, descreveu a sensação ruim de fazer atividade física a 2.300 metros acima do nível do mar. “É muito complicado. O ar não vem e fico com a impressão de que tem alguma coisa tampando a garganta”, narrou.

Uma das modalidades mais desgastantes nos Jogos foi o atletismo, disputado em duas localidades de Arequipa: o Estádio Umacollo e o Colégio Militar. Nos 2.000 metros feminino, algumas atletas não suportaram o tempo seco e quente e desmaiaram. Por causa do clima, as equipes médicas das delegações foram autorizadas a participarem da equipe responsável pelo atendimentos aos atletas após as provas. A brasileira Gabriela Tardivo terminou a prova com a medalha de bronze.

Rafael Brais, de Arequipa - Peru
Ministério do Esporte

 

Arequipa encanta brasileiros que foram aos Jogos Escolares Sul-Americanos no Peru

Arequipa, cidade peruana que durante uma semana passada sediou a edição 2018 dos Jogos Escolares Sul-Americanos, faz parte do grupo de cidades classificadas pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade. Fundada por Francisco Pizarro há quase quinhentos anos, o lugar conserva muito do estilo arquitetônico que lembra as cidades históricas espanholas, com seus arcos, pátios e fontes. A “Plaza de Armas”, coração histórico da cidade, com seus prédios centenários, entre eles a Catedral, sintetiza em um só lugar todos os detalhes da arquitetura que compõe a cidade.

Arequipa é uma cidade que encanta por sua arquitetura, suas catedrais e sua cultura. Foto: Rafael Brais/MEArequipa é uma cidade que encanta por sua arquitetura, suas catedrais e sua cultura. Foto: Rafael Brais/ME

Conhecida como Cidade Branca, por causa de suas construções em pedras vulcânicas brancas, Arequipa é considerada por muitos como a cidade mais charmosa do Peru. Rodeada pela Cordilheira dos Andes, ela está situada aos pés de três vulcões: Misti, Chachani e Pichu Pichu. As belezas da cidade chamaram a atenção dos brasileiros que estiveram por ali para acompanhar os Jogos Escolares Sul-americanos.

O técnico do time do Brasil de vôlei feminino, Márcio Rauber, destacou a experiência adquirida pelo grupo de estudantes que saiu de Saudades (SC) para conquistar a medalha de bronze no Sul-Americano Escolar do Peru. "Para nós foi uma alegria, uma responsabilidade e um aprendizado muito grande, tanto em quadra como fora dela”, disse. "Sair de Saudades, que é uma cidade de um pouco mais de 9 mil habitantes, para uma cidade considerada patrimônio mundial e em um evento de abrangência de toda América do Sul passa a ser algo muito marcante e inesquecível para todos nós”, completou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O publicitário Diogo Bernardes viajou de São Bernardo do Campo para Arequipa para acompanhar a filha, atleta do handebol, na competição. Bernades explicou que a missão principal foi acompanhar e dar todo o suporte para a filha e suas companheiras. “Em dias de jogos, que geralmente eram no período da manhã, ficávamos focados apenas nisso. Chegávamos ao ginásio junto com elas e só íamos embora quando elas seguiam para o hotel”, detalhou. "Após isto, tínhamos um objetivo de cada dia conhecer um lugar histórico e um restaurante no jantar”, detalhou.

Para Bernardes, que viajou com a esposa e a outra filha, visitar Arequipa proporcionou um novo conhecimento cultural. ”Uma cidade com um belo centro histórico, com uma cultura enraizada por todos os cantos. Viver durante sete dias com a cultura, tipos de comidas, a dificuldade do trânsito louco foi uma experiência incrível”, afirmou.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

Além disso, diz ele, estar perto da filha em um momento tão especial também ajudou para tornar a viagem única. “Foi a primeira disputa de grande porte da nossa filha, nos levando ao ápice de uma emoção até então desconhecida, nos proporcionando novos entendimentos e conhecendo dificuldades que esta modalidade (handebol) tem”

Já para os meninos e meninas entre 12 e 14 anos que participaram dos Jogos, a viagem permitiu, além da oportunidade de interagir com jovens de outros países, conhecer a cultura peruana e fazer novas amizades. Os Jogos também fez com que eles conhecessem mais um pouco da história da colonização de um país que, apesar de vizinho de continente do Brasil, parece muito distante para quem tem pouca idade como os atletas dos Jogos Escolares Sul-Americanos.

De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte

 

Jogos Escolares Sul-Americanos: muito mais do que uma medalha

Os Jogos Escolares Sul-americanos Arequipa 2018, no Peru, foram muito mais do que a disputa pelo pódio. Durante uma semana, cerca de dois mil jovens de 11 países disputaram dez modalidades esportivas e, acima de tudo, tiveram contato com a cultura e as tradições dos países que compõem o Consude (Conselho Sul-americano de Esporte): Brasil, Peru, Argentina, Bolívia, Bonaire, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Suriname e Uruguai. Para os técnicos e membros da delegação do Brasil, os adolescentes, muitos deles atletas em formação, vivenciaram experiências que serão importantes para a formação do cidadão do bem por meio dos valores do esporte.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O representante do Ministério do Esporte do Brasil nos Jogos em Arequipa, Ernany Santos de Almeida, destacou a relevância de uma competição esportiva para jovens dessa faixa etária. “A participação da delegação de estudantes brasileiros é de fundamental importância para o engrandecimento e fortalecimento de nossos jovens atletas no que diz respeito a formação cultural e esportiva”, disse. “O intercâmbio com jovens de vários países traz a cada participante uma experiência de vida e amadurecimento e que será guardada para o resto de suas vidas. Isso ajudará a afastá-los das drogas e criminalidade, por exemplo, e vai ao encontro com a Política Nacional do Esporte”, concluiu.

A opinião é compartilhada por Éverson Ciccarini, o Vevé, chefe da delegação brasileira em Arequipa. Para ele os Sul-Americanos escolares são muito além da competição. “Nós trazemos para cá alunos de todas as redes de ensino: municipais, estaduais, federais e particulares. Se eu pudesse resumir o sentimento dos atletas em uma palavra seria ‘oportunidade’. Oportunidade de conhecer outros países, outras culturas”, explicou. Além do lado esportivo, queria revelar atletas para o alto rendimento, lado social desse tipo de evento é muito forte. “Tem atleta de escola pública que, talvez, essa seja a única viagem internacional na modalidade, já que muito não seguem no alto rendimento. Então não cria apenas o atleta, mas promove o desenvolvimento humano”, afirmou.

Alexandre Pussiledi. Foto: Rafael Brais/MEAlexandre Pussiledi. Foto: Rafael Brais/ME

Um dos grandes conhecedores da natação brasileira, Alexandre Pussiledi, o Coach, viajou para Arequipa como delegado da modalidade nos Jogos Sul-Americanos Escolares. Para ele, a competição é muito importante para os jovens. “Já fui a quatro Olimpíadas, a dez campeonatos mundiais e nunca tinha ido a um sul-americano escolar. Pra mim é uma honra muito grande”, disse. “O esporte escolar é a integração do esporte com a escola. Ainda não podemos chamar de atletas de alto rendimento porque eles estão em desenvolvimento. Eles têm grande capacidade, o quer permite uma boa perspectiva para o esporte no futuro”, comentou.

Para Jiro William Kumagai, técnico da equipe masculina de tênis de mesa, além do contato com jovens de outros países, os Jogos permitem que os próprios brasileiros, vindos de várias regiões, possam entender a realidade do outro. “Para o atleta é um aprendizado e tanto. Sem contar que pessoas das própria delegações (das modalidades) do Brasil, têm realidades diferentes, são de lugares diferentes. Isso é muito legal”, opinou.

Um dos destaques da natação nos Jogos de Arequipa, com quatro medalhas de ouro e uma de prata, Witor Hugo da Silva, ressaltou a importância da competição e também da possibilidade de conhecer estudantes e atletas de vários cantos da América do Sul. “A gente ganha muita experiência participando de uma competição dessas. Para ver a qualidade dos outros países, conhecer novas culturas e fazer novas amizades”, revelou.

Witor Hugo. Foto: Rafael Brais/MEWitor Hugo. Foto: Rafael Brais/ME

Segundo Nícolas Cauan Nardelli, atleta medalhista de prata no vôlei, o esporte permite que muitos sonhos sejam realizados. “É minha primeira vez viajando para outro país para competir e é uma sensação ótima. Maravilhoso. O esporte é tudo para mim. É o que eu quero para minha vida. Sempre”, comentou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Rafael Brais, de Arequipa
Ministério do Esporte   

 
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