Brasil assina termo de cooperação com Bolívia e discute ampliação de parceria com Portugal durante Cúpula Ibero-Americana de Esporte
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- Última atualização em Terça, 12 Março 2019 15:22
- Publicado em Quinta, 21 Fevereiro 2019 10:05
- Escrito por Paulo Roberto Rossi de Oliveira
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A assinatura de um termo de cooperação com a Bolívia, a discussão de ações coordenadas de Brasil e Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o planejamento de medidas educativas de combate à dopagem foram os principais resultados da participação brasileira no primeiro dia da Cúpula Ibero-Americana de Esporte, nesta quarta-feira (20.02), em Punta del Este, no Uruguai. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, representa o Brasil na conferência, que marca a 25ª Assembleia do Conselho Ibero-Americano de Desporto (CID).
Pela primeira vez, todos os 22 países-membros, das três Américas, do Caribe e da Península Ibérica (Portugal e Espanha), estão presentes à reunião de cúpula, que contou na abertura com palestras sobre a Copa do Mundo da Rússia-2018 e a experiência de apoio aos esportes olímpicos e paralímpicos realizado por La Liga, entidade que reúne os clubes de futebol da Espanha e organiza o Campeonato Espanhol.
O secretário Marco Aurélio Vieira e o ministro do Esporte da Bolívia, Tito Rivera, aproveitaram intervalo da conferência para fazer reunião bilateral e assinar um Memorando de Cooperação Esportiva. O intercâmbio de treinadores dos dois países é uma das prioridades do acordo de parceria. “Colocamos à disposição do Brasil nosso centro de treinamento em Cochabamba, onde temos um trabalho de preparação especial em altitude”, disse o ministro Rivera, referindo-se aos 2.570 metros acima do nível do mar da cidade boliviana.
Marco Aurélio Vieira também ofereceu a estrutura esportiva existente no Brasil. “Além dos Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro, no Rio de Janeiro, temos CTs espalhados pelo país, como o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e o Centro de Formação Olímpica e Paralímpica (CFO), em Fortaleza. Será um prazer receber atletas e técnicos bolivianos”, afirmou o secretário.
Antes do ministro boliviano, Marco Aurélio Vieira se encontrou com representantes do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). A conversa com o presidente do IPDJ, Vitor Pataco, e com o diretor Jorge de Carvalho abriu vários campos de cooperação, levando em conta inclusive o papel de liderança de Brasil e Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Com base nos laços históricos que unem Brasil e Portugal, precisamos aprimorar nossa parceria esportiva, que tem um potencial bem maior do que temos realizado”, avaliou Marco Aurélio Vieira. Assuntos como esporte educacional, intercâmbio em modalidades de alto rendimento e a construção de um banco de dados com conteúdo esportivo dos países de língua portuguesa foram discutidos durante a reunião.
Os representantes de Brasil e Portugal também conversaram sobre conceitos de regulamentação dos esportes eletrônicos e sobre o planejamento das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, em 2022. A ideia é realizar um encontro bilateral no mês de abril, provavelmente em Lisboa, reunindo o Ministério da Cidadania do Brasil e o Ministério da Educação de Portugal, responsável pelas pastas do Esporte e da Juventude.
Vitor Pataco apresentou ao colega brasileiro um projeto iniciado em 2016 em Portugal, chamado de UAAR – Unidades de Apoio ao Alto Rendimento –, que une educação formal e treinamentos esportivos. O programa conta hoje com 16 escolas localizadas perto de centros de treinamento. Os estudantes-atletas têm à disposição infraestrutura esportiva e ferramentas tecnológicas de ensino a distância para assegurar uma rotina de treinos que não prejudique a formação escolar. “Esses atletas estão evoluindo esportivamente e, ao mesmo tempo, alcançando resultados escolares acima da média”, revelou o presidente do IPDJ.
Combate à dopagem
Ações de educação direcionadas a todos os atores da comunidade esportiva – atletas, familiares, treinadores e médicos – foram o tema da reunião do secretário Marco Aurélio Vieira com a diretora do Escritório para a América Latina da Agência Mundial Antidopagem (Wada), Maria José Pesce.
A Wada criou a plataforma ADeL – Antidoping e-Learning –, curso on-line para educar e capacitar o meio esportivo no trabalho de combate à dopagem. Maria José pediu apoio ao secretário, por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), para disseminar o acesso à plataforma.
“Precisamos chegar ao atleta, aos pais, aos treinadores e aos médicos. É muito importante que toda a comunidade esportiva tenha acesso a informação de qualidade e permaneça unida em defesa do jogo limpo”, defendeu a diretora da Wada. “Vamos trabalhar para fazer a tradução dessa ferramenta até 10 de abril, Dia do Jogo Limpo, e marcar o lançamento dessa ação de educação importantíssima no combate à dopagem”, disse Marco Aurélio Vieira.
Paulo Rossi - Ministério da Cidadania, de Punta del Este (Uruguai)
Senado cria subcomissão permanente com conexão entre esporte e educação
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- Última atualização em Quarta, 20 Fevereiro 2019 14:57
- Publicado em Quarta, 20 Fevereiro 2019 14:56
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação paralímpico começa no dia 23, em São Paulo
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- Última atualização em Sexta, 15 Fevereiro 2019 16:19
- Publicado em Sexta, 15 Fevereiro 2019 16:17
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Nota oficial: Lei de Incentivo ao Esporte
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- Última atualização em Sexta, 15 Fevereiro 2019 12:13
- Publicado em Sexta, 15 Fevereiro 2019 11:52
- Escrito por Paulo Roberto Rossi de Oliveira
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Tendo em vista o processo de estruturação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, a 123ª Reunião Ordinária da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, prevista para 18 de fevereiro, foi adiada. Posteriormente, será informada a nova data da reunião.
Assessoria de Comunicação da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Brasil e Rússia querem intensificar parcerias no paradesporto e em um campo novo: jogos eletrônicos
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- Última atualização em Quinta, 14 Fevereiro 2019 17:20
- Publicado em Quinta, 14 Fevereiro 2019 17:08
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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O embaixador da Rússia, Sergey Akopov, foi recebido nesta quinta-feira (14.02) pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. No encontro, os dois conversaram sobre como as duas nações podem estreitar parcerias em torno do esporte, com destaque no paradesporto, inclusive com atenção especial para deficientes que hoje estão fora do programa dos Jogos Paralímpicos, como surdos, portadores de síndrome de down, entre outros.
Outro ponto ressaltado girou em torno dos esportes eletrônicos. O secretário Marco Aurélio Vieira demonstrou interesse em saber como a Rússia lida com o assunto. O setor, apesar de ganhar cada vez mais força em nível mundial, ainda carece de uma legislação específica que possa balizar futuros programas de políticas públicas no Brasil.
“Tivemos a honra e o prazer de sermos recebidos pelo secretário Marco Aurélio Vieira. Conversamos sobre as possibilidades de ampliarmos a cooperação entre os nossos países na área esportiva e descobrimos que existem áreas inovadoras nas quais a Rússia e o Brasil podem trabalhar juntos. Combinamos que vamos estar em contato permanente e vamos seguir planejando projetos”, declarou o embaixador Sergey Akopov.
O diplomata lembrou ainda que os laços entre Brasil e Rússia em torno do esporte se tornaram mais estreitos por conta da cooperação que houve entre os dois países na organização dos megaeventos que ambas as nações receberam nos últimos anos. O Brasil sediou a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, enquanto a Rússia recebeu os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2014 e a Copa do Mundo de 2018.
“Essa cooperação na organização de grandes eventos é o resultado de um acordo intergovernamental que existe entre os dois países. Os dois lados se enriqueceram com a troca de experiências em torno dos megaeventos que Rússia e Brasil sediaram nos últimos anos”, encerrou o embaixador russo.
Luiz Roberto Magalhães - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Pedalar até o trabalho é opção saudável e econômica
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- Última atualização em Quinta, 14 Fevereiro 2019 08:41
- Publicado em Quarta, 13 Fevereiro 2019 15:33
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
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Todo dia, a professora Viviane Mendonça, de 40 anos, calça seu salto alto e pedala por quase quatro quilômetros até a escola pública onde trabalha, em Curitiba. Há seis anos, ela começou a usar a bicicleta não só para ir ao trabalho, mas para cumprir as atividades do seu dia a dia, como supermercado, farmácia, academia e salão de beleza.
Foi libertador não depender de ônibus, táxi ou carona para ir ao trabalho. Vou lentamente para sentir o sabor de pedalar, o vento no rosto e observar o movimento e as pessoas na rua. Isso me faz muito bem”
Viviane Mendonça, professora
Ao longo desses anos, Viviane perdeu 25 quilos, deixou de fumar e ganhou uma vida mais saudável. Sua história inspira milhares de pessoas tanto no seu bairro quanto no mundo virtual. Na escola, o uso da bicicleta como meio de transporte virou tema de estudo na sala de aula e resultou na construção de um bicicletário. Já na internet, Viviane criou o blog “Vou de bike e salto alto” para dividir experiências com outros ciclistas. Os perfis nas redes sociais reúnem mais de 75 mil pessoas.
“Foi libertador não depender de ônibus, táxi ou carona para ir ao trabalho. Vou lentamente para sentir o sabor de pedalar, o vento no rosto e observar o movimento e as pessoas na rua. Isso me faz muito bem”, conta Viviane, que leva a bike para todo lugar, inclusive viagens, e sequer possui carteira de motorista: “Depois que comecei a fazer tudo de bicicleta, cheguei à conclusão de que não precisava mais de carro mesmo”.
Viviane se encaixa nas estatísticas do estudo Perfil do Ciclista Brasileiro 2015, que indica que a maior parte dos cidadãos que utiliza bicicleta regularmente tem como principais destinos ir ao trabalho (88,1%) e fazer compras (59,2%). O estudo foi realizado pela ONG Transporte Ativo em parceria com o Laboratório de Mobilidade Sustentável do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com o Observatório das Metrópoles.
Entre os que começaram a usar a bicicleta como meio de transporte urbano, 42,9% apontaram rapidez e praticidade como motivação. O funcionário público Cláudio Ferreira (foto ao lado), de 43 anos, que pedala 30 quilômetros da sua casa, em Samambaia Sul, no Distrito Federal, até o escritório, na Asa Norte, leva meia hora a menos do que utilizando uma combinação de ônibus e metrô e economiza R$ 200 por mês.
“Vi que pedalar era mais rápido e prático do que usar o transporte público. Eu chego mais cedo ao escritório, pratico uma atividade física e não gasto com passagem ou combustível”, diz Ferreira, um dos fundadores do grupo Caça Pedal Mountain Bike, que promove pedaladas para crianças e adultos em Samambaia.
Para Zé Lobo, diretor da ONG Transporte Ativo, é possível perceber o aumento do número de pessoas que deixa o carro de lado para se deslocar a pé ou de bike. “Observamos que mais pessoas passaram a usar a bicicleta para deslocamentos curtos pela rapidez e praticidade. Em cidades grandes, às vezes, não há vagas para o carro. Fica mais prático ir pedalando ou caminhando”, explica Lobo. “A bicicleta é um transporte eficiente, ágil e não emite poluentes. Os custos de compra e manutenção são baixíssimos, e o combustível é zero”.
Qualidade de vida
De acordo com a pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro, a preocupação com a saúde é o segundo motivo mais citado para usar a bicicleta como transporte urbano (24,2%) e para continuar pedalando (25,9%). De fato, andar de bicicleta com regularidade contribui para perda de peso, controle da pressão arterial e dos níveis de triglicérides, redução do estresse e aumento da autoestima e do bem estar.
Pedalar a caminho do trabalho diariamente pode ser ainda mais benéfico. Segundo um estudo da Universidade de Glasgow, na Escócia, ir ao trabalho de bike acarreta uma diminuição de 41% no risco de mortes prematuras e reduz em 45% as chances de desenvolver doenças cardíacas e câncer.
“Com a bike, vem também uma vida mais saudável. Uma coisa puxa a outra”, acredita Viviane, que deixou para trás o sedentarismo e o cigarro: “Fumar me atrapalhava a andar de bicicleta, me dava falta de ar. Tive que escolher. Saí de uma vida totalmente sedentária e descobri um mundo com uma vida melhor. A bicicleta me ajudou a me sentir bem comigo mesma, a me sentir mais bonita”.
No caso de Ferreira, pedalar diariamente chamou a atenção para os seus hábitos alimentares. “Aos poucos, percebi que minha alimentação não era adequada e mudei. Consegui emagrecer 14 quilos desde que comecei a trabalhar de bicicleta e ganhei mais resistência e força física para praticar mountain bike no fim de semana”.
Consegui emagrecer 14 quilos desde que comecei a trabalhar de bicicleta e ganhei mais resistência e força física para praticar mountain bike no fim de semana”
Claudio Ferreira, funcionário público
Dicas para começar a pedalar até o trabalho
O diretor da ONG Transporte Ativo, Zé Lobo, dá algumas dicas para quem quer começar a utilizar a bike como meio de deslocamento urbano.
- Conheça bem a sua bicicleta, verifique a necessidade de manutenção e o funcionamento dos freios.
- Faça o percurso casa-trabalho em um domingo, dia em que o trânsito é mais tranquilo. Assim, é possível conhecer o trajeto com calma e checar pontos onde será preciso ter mais atenção e cuidado ao pedalar.
- Busque parceiros de pedalada. Peça ajuda a outras pessoas que já utilizem a bicicleta como meio de transporte.
- Conheça e siga as regras de trânsito. Pare no sinal vermelho como fazem os carros, por exemplo.
- Equipamentos de segurança, como capacete e luvas, são recomendados para proteção e segurança do ciclista.
- Evite pedalar em horários de sol forte.
- Pedale devagar. Ao fazer menos esforço, a transpiração é menor.
- Se preferir, leve uma muda de roupa para trocar quando chegar ao trabalho.
- Distâncias entre três e oito quilômetros são as mais indicadas para o percurso, principalmente para quem está começando. Trajetos maiores podem ser feitos por meio de integração com o transporte público.
Malha cicloviária
São Paulo - 498,3 Km
Rio de Janeiro - 450 Km
Brasília - 428 Km
Fortaleza - 226,3 Km
Curitiba - 204,2 Km
Fontes: Prefeituras municipais e Governo do Distrito Federal
Secretário Marco Aurélio recebe presidente da Confederação de Basquete em Cadeira de Rodas
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- Última atualização em Quarta, 13 Fevereiro 2019 09:29
- Publicado em Terça, 12 Fevereiro 2019 19:08
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Marco Aurélio Vieira e senadora Leila Barros discutem apoio ao esporte de base
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- Última atualização em Segunda, 11 Fevereiro 2019 16:54
- Publicado em Segunda, 11 Fevereiro 2019 16:44
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
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Depois da tragédia ocorrida no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, na última sexta-feira (08.02), que vitimou 10 adolescentes de 14 a 16 anos, o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira, recebeu a senadora e ex-atleta Leila Barros nesta segunda-feira (11) para tratar de formas de apoio ao esporte de base no país. O encontro teve como objetivo debater alternativas de fiscalização junto a clubes e políticas públicas para as categorias de acesso.
“A minha preocupação é como podemos juntos, Senado, ministério e Secretaria Especial, construir uma política fiscalizadora que contemple a nossa base de uma forma geral. Tenho muita preocupação, já fui atleta da base e a gente sabe que muitos deles, por um sonho, se submetem”, afirmou a senadora. “Acho que é importante o trabalho do ministério, junto com a minha atuação no Senado, para que a gente busque leis mais severas e que a gente fiscalize de forma mais efetiva a atuação desses clubes”, acrescentou.
Durante a audiência, o secretário especial informou que, mesmo antes do incidente no alojamento do Flamengo, já discutia com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a elaboração de um caderno de orientação que trate sobre a estrutura de trabalho dos envolvidos com o esporte de base no Brasil, desde tópicos como instalações e condições de treinamento até questões de assédio moral e sexual, trabalho escravo e discriminação. Além disso, por determinação do ministro da Cidadania, Osmar Terra, Vieira vai coordenar um levantamento sobre as condições de infraestrutura dos centros de treinamento no Brasil.
“A preocupação de ambos é a mesma: ajudar o esporte a progredir, a termos políticas públicas efetivas no esporte de base e de alto rendimento. Entendemos que o esporte é um meio de inclusão social importante para a nossa juventude e as crianças do nosso país”, ponderou Leila Barros.
A senadora indagou ainda sobre a reestruturação do programa Bolsa Atleta, uma das ações dos primeiros 100 dias de governo, e sobre projetos da Lei de Incentivo ao Esporte. “As duas demandas já estão sendo tratadas aqui, e agora ela também poderá nos ajudar, divulgando o nosso esforço na tratativa desses problemas”, apontou Marco Aurélio Vieira.
Ana Cláudia Felizola – Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Corpo ativo e mente renovada, a receita da longevidade em Groaíras (CE)
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- Última atualização em Terça, 12 Fevereiro 2019 09:30
- Publicado em Segunda, 11 Fevereiro 2019 09:19
- Escrito por Gustavo Cunha Novo
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Quatro horas de atividades físicas e culturais por semana revolucionaram a vida da cearense Maria Alice Mesquita, de 60 anos. Com aulas de alongamento, treinos funcionais e dança, além de oficinas de artesanato, teatro e de Libras, ela venceu o sedentarismo, ganhou flexibilidade e melhorou a autoestima. Alice é uma das 400 integrantes do núcleo do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) em Groaíras (CE) – cidade de 12 mil habitantes a 250 quilômetros de Fortaleza.
“Minha vida melhorou 100%. Eu era acomodada. Tinha preguiça. Agora sou ativa, comprometida mesmo. Não só eu, mas todos do nosso grupo. Acho que melhoramos muito nossa qualidade de vida. Eu já vou fazer ‘6.0’. Para mim, está sendo uma experiência nota mil. Veio realmente para fazer a diferença”, afirmou Maria Alice
Segundo Elisiane Vasconcelos, uma das coordenadoras do núcleo, a comunidade "abraçou" o projeto. O programa atende crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. "O Pelc é super bem aceito por aqui. Ajudou a tornar Groaíras mais ativa. Estamos bem satisfeitos".
Minha vida melhorou 100%. Eu era acomodada. Tinha preguiça. Agora sou ativa, comprometida mesmo. Não só eu, mas todos do nosso grupo. Acho que melhoramos muito nossa qualidade de vida"
Maria Alice Mesquita, 60 anos
Vôlei, basquete, futsal, tênis de mesa, caminhadas e jogos populares fazem parte do “cardápio” esportivo oferecido. Teatro, jogos mentais, eventos culturais e oficinas, como as de artesanato, completam a lista. As atividades são divididas em dois núcleos. O principal envolve a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Groaíras, uma escola municipal e um pátio no centro da cidade. O segundo núcleo aproveita quadras de esporte na periferia.
Em âmbito nacional, são mais de 132 mil pessoas beneficiadas nas parcerias vigentes do PELC, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. São 346 núcleos em todo o país, em 121 municípios, e mais R$ 83 milhões investidos.
Além de atividades físicas, o PELC proporciona a prática de atividades culturais, mentais e de lazer para todas as faixas etárias com o objetivo de estimular a convivência social, a formação de gestores e de lideranças comunitárias. Criado em 2003, o projeto favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento e contribui para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.
É como indica o próprio programa. O lazer toma conta da cidade e a cidade toma conta do lazer. Eles vêem os resultados positivos no dia a dia”
Elisiane Vasconcelos, coordenadora do PELC em Groaíras (CE)
“É como indica o próprio programa. O lazer toma conta da cidade e a cidade toma conta do lazer. Eles vêem os resultados positivos no dia a dia”, afirmou Elisiane, de 34 anos, que é formada em educação física e também é professora do ensino regular. “Temos vários casos aqui de pessoas que sentiam dores para caminhar e para fazer atividades cotidianas, e que hoje vivem muito melhor”, completou.
Maria Alice, por exemplo, é do time das que deixou para trás condições físicas e emocionais que a impediam de ter uma vida plena. “Eu tinha problemas de tontura à noite, como se fosse uma labirintite. Tinha perdido a vontade de sair, até de ir à missa. Agora, não. Faz tempo que não sinto mais nada. E voltei a gostar de sair à noite”.
Programa Vida Saudável
A Secretaria Especial do Esporte também incentiva a prática de atividades físicas pelos idosos por meio do programa Vida Saudável, que até 2012 era vertente do PELC. O objetivo é oferecer exercícios físicos e atividades culturais e de lazer especificamente para a terceira idade – a partir de 60 anos – incluindo pessoas com deficiência. São 12 parcerias ativas, com 11.400 pessoas beneficiadas em 58 núcleos em 12 municípios, num investimento de R$ 7,5 milhões.
Por meio de núcleos de lazer e esporte recreativo implementados nas diversas regiões brasileiras, o programa incentiva a realização de oficinas esportivas, culturais e artísticas, de eventos específicos para os idosos e de iniciativas que estimulem o convívio das pessoas da terceira idade com suas famílias e com as outras gerações presentes na comunidade e no entorno.
Quanto mais colorido, melhor
Aliada ao esporte, a alimentação é essencial para a saúde e o bem estar dos idosos. Em todas as fases da vida, inclusive na terceira idade, é importante buscar uma alimentação natural, com verduras, frutas e legumes variados, explica Ana Maria Florentino, nutricionista e professora do curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá. “Escolher alimentos in natura e montar um prato bem colorido garantem a qualidade da alimentação”, reforça a profissional, que alerta sobre a necessidade de se fazer várias refeições ao dia: "O idoso deve fazer, no mínimo, três grandes refeições por dia: café da manhã, almoço e jantar; e dois lanches saudáveis, um no meio da manhã e outro à tarde. Assim, terá todo o suporte nutricional para a prática de atividades físicas. O importante é manter-se hidratado e não pular as refeições".
Como o envelhecimento provoca a perda de alguns estímulos de regulação da capacidade de sentir sede, a nutricionista recomenda uma estratégia para manter a hidratação: "O idoso deve sempre ter uma garrafa de água próxima. Assim, pode alcançar aos poucos, ao longo do dia, a ingestão mínima de 1,5 litro".
O ato da alimentação deve estar inserido no cotidiano dos idosos como um evento agradável e de socialização, tendo como enfoque o resgate de hábitos alimentares regionais e o consumo de alimentos produzidos em nível local"
Ana Maria Florentino, nutricionista
Segundo Ana Maria, os alimentos fundamentais para a saúde dos idosos são aqueles ricos em vitaminas A, D e C, com função antioxidante, que previnem o envelhecimento celular; ricos em vitaminas do complexo B, como o ácido fólico, B6 e B12; e ricos em minerais como ferro, cálcio e zinco. Alguns exemplos são acerola, goiaba, limão, açaí, grãos, oleaginosas, carnes magras, leite e derivados, folhas verdes-escuras, entre outros.
"O ato da alimentação deve estar inserido no cotidiano dos idosos como um evento agradável e de socialização, tendo como enfoque o resgate de hábitos alimentares regionais e o consumo de alimentos produzidos em nível local, como frutas, legumes e verduras, grãos integrais, leguminosas, sementes e castanhas", destaca Ana Maria.
Para ela, a maior dificuldade enfrentada pelas pessoas da terceira idade para seguir uma alimentação saudável é o isolamento social. "Preparar uma comida para apenas uma pessoa, às vezes, pode não ser legal por trazer lembranças do trabalho ou da família. Nesses casos, indico um restaurante a quilo, sugerindo a escolha de preparações com baixa concentração de gordura e sal, ou incentivo que o idoso prepare sua alimentação com prazer, pensando que transformar o alimento é como dizer 'estou vivo e independente'".
Convívio também é saúde
Outras opções de atividades físicas indicadas para a terceira idade são natação, caminhada, musculação e dança, por exemplo. “Para atividades de alta intensidade, como corrida, deve ser feita previamente uma boa avaliação médica”, alerta Claudia Fló, ex-presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG e coordenadora da Área Técnica de Saúde do Idoso da Secretária de Estado da Saúde (SP). “Se considerarmos que estamos falando de idosos autônomos, independentes e com doenças crônicas controladas, podem ser indicadas atividades físicas que não prejudiquem doenças prévias”.
Já nos primeiros três meses de atividades físicas, é possível perceber benefícios cardiocirculatórios e aumento ou manutenção de massa óssea e muscular. Porém, os efeitos dos exercícios para a terceira idade ultrapassam a questão da saúde: “O convívio social proporcionado pelas atividades em grupo diminui o isolamento e pode ser benéfico até para evitar depressão”, reforça Claudia.
Espante o sedentarismo
Isabella Guerreiro, especial para a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Vítimas da tragédia no CT do Flamengo são homenageadas na reabertura do Velódromo Olímpico
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- Última atualização em Sábado, 09 Fevereiro 2019 19:53
- Publicado em Sábado, 09 Fevereiro 2019 19:17
- Escrito por Paulo Roberto Rossi de Oliveira
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Ministério da Cidadania leva apoio e solidariedade a vítimas de incêndio no CT do Flamengo
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- Publicado em Sábado, 09 Fevereiro 2019 01:07
- Escrito por Paulo Roberto Rossi de Oliveira
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