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Brasília recebe Jubs de praia, evento de melhores do ano e fórum sobre o esporte universitário

A capital federal está pronta para receber a edição de 2019 dos Jogos Universitários de modalidades de praia. O evento será de 20 a 23 de março, no Parque da Cidade, no centro de Brasília. A competição abre o calendário nacional do esporte universitário em 2019. Serão quatro modalidades: futebol de areia, futevôlei, vôlei de praia e handebol de areia. A competição é aberta ao público.

O evento reúne 60 equipes de nove estados (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, Roraima, São Paulo, Pernambuco, Goiás, Amazonas, Minas Gerais) mais o Distrito Federal. Ao todo, são mais de 350 pessoas envolvidas no evento, sendo 300 atletas, além de técnicos, organizadores, área médica e responsáveis pela arbitragem. Para a realização do evento, a CBDU oferece hospedagem, alimentação e transporte interno na cidade para os competidores. As instituições de ensino são responsáveis pelo deslocamento dos inscritos.

Fotos: CBDU/DivulgaçãoFotos: CBDU/Divulgação

“Já vamos começar o ano com o astral lá em cima. Essa é uma competição alegre, divertida, que representa bastante o espírito do esporte universitário. Além disso, os jogos são disputados em um local aberto e a população pode interagir”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral. O evento contará com voluntários da cidade para auxiliar no atendimento médico, na execução técnica e até mesmo no Conselho Disciplinar.

Melhores do ano e fórum

Simultaneamente, a capital federal recebe outros dois eventos ligados ao ambiente do esporte universitário. A premiação dos Melhores do Ano em 2018 e o Fórum Nacional do Desporto Universitário.

A premiação homenageia atletas universitário, instituições de ensino, federações estaduais, veículos de comunicação, patrocinadores, governo e pessoas que tenham contribuído de alguma forma para o desenvolvimento do esporte universitário. O evento terá como palco o Cine Brasília, no dia 20, a partir das 19h.

O Fórum Nacional, que ainda está com inscrições abertas, será realizado no Hotel Imperial, em Brasília, no dia 21, das 10h às 16h. O evento discute a importância, a relevância e a abrangência do esporte universitário na matriz do esporte nacional. Há três painéis previstos.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário 

Com mais duas unidades no interior paulista, chega a 18 o número de Centros de Iniciação ao Esporte inaugurados no país

Área de atletismo do CIE de São José do Rio Preto (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)Área de atletismo do CIE de São José do Rio Preto (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)

 

O Brasil já conta com 18 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs). Nesta sexta-feira (15.03), foram entregues duas unidades no interior de São Paulo, nas cidades de São José do Rio Preto e Franca. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participou das cerimônias de inauguração dos CIEs, que são do modelo 3, com ginásio poliesportivo e complexo de atletismo. Foram investidos pelo governo federal R$ 7,7 milhões nas instalações. As unidades podem oferecer até 20 modalidades esportivas para atender atletas olímpicos e paralímpicos.

“São instalações modernas, com equipamento de alto nível. Acredito que vamos conseguir inclusão social e qualidade de desporto de base e de alto rendimento”, destacou Marco Aurélio Vieira. “Será beneficiada também a comunidade de até 20 cidades no entorno de São José do Rio Preto e 10 municípios próximos a Franca. Isso aumenta o número de praticantes de atividades físicas, a qualidade de vida e a utilização plena da infraestrutura”, acrescentou o secretário.

A instalação de São José do Rio Preto foi construída no Bairro Parque Residencial da Amizade e contou com investimentos federais de R$ 3,8 milhões. O CIE tem 3.750 metros quadrados de área construída, em um terreno de 7 mil metros quadrados, com ginásio poliesportivo, estruturas de atletismo – pista e tanques de saltos e arremessos –, requisitos de acessibilidade, área de apoio para administração, sala de professores e técnicos, vestiários, enfermaria, copa, depósito e sanitários.

O centro recebeu o nome do jornalista Deva Pascovicci, uma das vítimas do trágico acidente com o avião que transportava a equipe da Chapecoense para disputar na Colômbia a final da Copa Sul-Americana, em novembro de 2016. O prefeito Edinho Araújo homenageou o jornalista em seu discurso, emocionando a viúva e a filha de Deva, presentes à solenidade. Foram lidos também textos enviados pela Chapecoense e pelo Atlético Nacional de Medellín, que seria o adversário do time catarinense naquela final. Nascido na vizinha cidade de Monte Aprazível, Deva construiu a carreira de jornalista esportivo em São José do Rio Preto.

Dia e noite
Após a inauguração do CIE de São José do Rio Preto, o secretário Marco Aurélio Vieira seguiu para Franca, a 300 quilômetros de distância. Instalada no Jardim Cambuí, na região Norte da cidade, a unidade francana ocupa área aproximada de 8 mil metros quadrados. O equipamento conta com um ginásio coberto e quadra multiuso, um mezanino com espaço para instalação de academia de ginástica, elevador padronizado para o acesso de cadeirantes e pessoas idosas e demais equipamentos de acessibilidade, além de uma pista de atletismo emborrachada. 

Secretário Marco Aurélio Vieira na inauguração do CIE de Franca (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)Secretário Marco Aurélio Vieira na inauguração do CIE de Franca (Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania)

O centro recebeu investimentos de R$ 3,9 milhões do governo federal. A gestão do espação será realizada pela Secretaria de Esportes, Arte, Cultura e Lazer do município e pela Fundação Esporte Arte Cultura (Feac). Segundo o prefeito Gilson de Souza, a ideia é deixar o centro aberto permanentemente para uso dos moradores, a partir de um agendamento a ser definido com a orientação dos educadores designados para trabalhar no local.

“Usem o CIE de manhã, de tarde e de noite. Cuidar dos equipamentos públicos é um dever de todos. Essa é a casa de vocês. Aproveitem!”, disse o secretário Especial do Esporte ao se dirigir à comunidade. Marco Aurélio Vieira também citou o ex-jogador da seleção brasileira de basquete Chuí, hoje secretário executivo da Secretaria de Esportes do governo estadual, presente à inauguração: “A maior emoção que um atleta pode ter é ver a bandeira do Brasil sendo hasteada pelo mundo. Tenho certeza de que sairão daqui atletas como o Chuí, que vão representar o país em competições internacionais”.

Legado nacional
Os CIEs constituem o maior projeto de legado nacional de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016. O programa conta hoje com 132 contratos ativos, em 131 municípios distribuídos em todas as regiões brasileiras, num investimento federal da ordem de R$ 471,3 milhões. Em todo o país, 18 unidades já foram inauguradas e outras 16 devem ser entregues ainda neste semestre.

Foto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/Ministério da Cidadania

O estado de São Paulo contará, ao todo, com 25 instalações, o que representa um investimento federal de R$ 89,7 milhões. Além das inaugurações desta sexta-feira, outras seis unidades foram entregues: Franco da Rocha, Santana de Parnaíba, Barueri, Taboão da Serra, Itapevi e e Praia Grande. Está prevista para este semestre a inauguração de mais três unidades: Itapetininga, Sumaré e Santa Bárbara d’Oeste.

Cada CIE pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).

Galerias de fotos dos CIEs

CIE Franca (SP)CIE Franca (SP)

 

CIE São José do Rio Preto (SP)CIE São José do Rio Preto (SP)

 

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de São José do Rio Preto e Franca (SP)

Com investimento de R$ 1,7 milhão, CT da UFMG aposta na excelência paralímpica

 
São 27 metros de pista em linha reta antes do salto. O mineiro Allan Patrick, de 27 anos, estende a mão direita para frente e a perna esquerda para trás. Ouve atento à sua frente os últimos ajustes do treinador Pedro Vasconcelos de Queiroz: 'Mais para direita, um tiquinho para a esquerda, aí tá bom'. Paralisa o corpo para ouvir o comando de partida: no segundo grito de "vem!", inicia uma corrida mental e auditiva. Sabe que na oitava passada do pé direito e da contagem em voz alta de seu técnico vai estar em cima da marca em que tem de executar o salto. "Do sete para o oito a mente já produz a decolagem, porque a perna já estará em cima da marca. Subo e me projeto no ar. Tenho de ter confiança total", disse Allan, deficiente visual e um dos dez melhores do mundo no salto em distância paralímpico.
 
Natural de Betim, Allan iniciou 2019 com uma perspectiva mais profissional para afinar seus treinos e conquistar marcas expressivas. Desde janeiro o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciou um programa voltado especificamente para atletas paralímpicos de alto rendimento. Com isso, Allan e outros 49 atletas do estado vão utilizar com regularidade uma das melhores estruturas esportivas do país para a prática de atletismo, natação e halterofilismo.
 
Allan Patrick espera marcas mais expressivas no salto em distância e nas provas de velocidade com os treinos na estrutura de referência do CTE. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brAllan Patrick espera marcas mais expressivas no salto em distância e nas provas de velocidade com os treinos na estrutura de referência do CTE. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
 
Já consolidado como referência no esporte olímpico, o CTE de Belo Horizonte atende atualmente 470 atletas de segunda a sábado em cinco modalidades: atletismo, judô, taekwondo, natação e triatlo. A estrutura conta com pista de atletismo de Categoria 1 da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), moderna piscina coberta de dimensões olímpicas, academia e ambientes de recuperação física, fisioterapia, ciências do esporte e espaço para prática de artes marciais. No período de aclimatação para os Jogos Rio 2016, foi a casa de parte da delegação britânica.
 
Agora, a ideia é ampliar o espectro para o esporte adaptado. Com investimento de R$ 1,76 milhão por um Termo de Execução Descentralizada (TED) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o CTE ganhou o potencial de se firmar com centro regional de excelência. "Os objetivos principais são formar atletas paralímpicos de alto rendimento, qualificar recursos humanos para atuar futuramente no esporte adaptado e realizar o desenvolvimento de pesquisas nessa área", disse Andressa Mello, professora do Departamento de Esportes da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG e idealizadora do projeto.
 
Por estar em uma universidade pública, o espaço facilita a interação multidisciplinar. Assim, alunos e professores de disciplinas como educação física, medicina, fisioterapia, nutrição e terapia ocupacional são incentivados a participar. Há 50 bolsas de estudo previstas para estudantes de graduação. "O que se pretende é oferecer um atendimento em várias dimensões. Não é apenas o treinamento, mas a descoberta de novas maneiras de treinar, de prevenir lesões, de formar pessoal adequado. Isso vai permitir que aquilo que é criado aqui dentro venha a beneficiar a sociedade em outros locais", afirmou Sérgio Teixeira da Fonseca, diretor do CTE.
 
"O curso de fisioterapia, por exemplo, normalmente não forma um fisioterapeuta do esporte, o de nutrição não tem como foco o esporte. No CTE, os alunos têm oportunidade de estagiar nessas modalidades, aprender esse atendimento específico. Por vias indiretas, formamos nutricionistas do esporte, médicos do esporte, terapeutas do esporte", explicou Bruno Pena Couto, responsável pelo projeto olímpico do CTE, professor da graduação em educação física e mestre em Ciências do Esporte.
 
Pista de atletismo Categoria 1 é um dos diferenciais do complexo esportivo em Belo Horizonte. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brPista de atletismo Categoria 1 é um dos diferenciais do complexo esportivo em Belo Horizonte. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
 
"O CTE foi uma porta mágica aberta para nós. A gente que é atleta de alto rendimento precisa de uma pista oficial. Precisa ter um lugar com academia, psicólogo, tudo de primeira qualidade. Sou de Betim, que é vizinha, e lá não tem pista. A gente treina na terra ou no asfalto. Certamente aqui teremos chances bem maiores de buscar índices e marcas", disse Allan Patrick, que teve catarata congênita, nasceu sem a visão do olho esquerdo e, após complicações de descolamento de retina, ficou cego total aos 16 anos. Além do salto em distância, ele compete em provas de velocidade do atletismo, como 100m e 200m.
 
Medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Izabela Campos é outra que projeta na mudança para o CTE um avanço ainda mais expressivo em suas marcas no lançamento de disco. "Está sendo um divisor de águas. Antes daqui, a gente treinava num lugar que não tinha 10% dessa estrutura. Isso vem para ajudar a gente no ciclo para Tóquio", afirmou a atleta deficiente visual de 37 anos, com 12 de dedicação ao atletismo. São quatro horas por dia de treinos de segunda a sábado, entre parte técnica e física. "Agora podemos ficar aqui também à tarde para suportes de fisioterapia, nutricionista e recuperação física, coisas que a gente não tinha", disse.
 
Parceria com CT de São Paulo
Principal legado de infraestrutura dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo é 'casa' de muitos dos principais atletas do Brasil para treinamentos profissionais com acompanhamento multidisciplinar. Muitos outros aproveitam o CT como ponto de passagem em períodos de preparação específica, testes físicos e competições. Mas, num país de dimensão continental, a estrutura do CT é longe de ser suficiente. Assim, o projeto da UFMG é visto, por profissionais do CPB, como um piloto do que pode ser replicado para outras regiões.
 
"É uma parceria importante para a gente descentralizar o trabalho feito em São Paulo no CT nacional, em que trabalhamos a formação dos atletas até o altíssimo rendimento. A ideia é pegar esse modelo e levar para outras regiões", afirmou Leonardo Tomazello, técnico-chefe da natação do Comitê Paralímpico Brasileiro e responsável pelas seleções brasileiras. Tomazello esteve em Belo Horizonte para compartilhar metodologias e participar de uma banca, ao lado de Andressa, para selecionar os profissionais que iriam atuar no projeto.
 
"É uma alegria ver tantas pessoas vindo disputar as vagas oferecidas. Estamos vivendo um momento em que vamos ter profissionais formados no esporte paralímpico, o que é muito importante. Talentos que se destacam no meio acadêmico já querendo vir para a vida profissional trabalhar diretamente com o esporte paralímpico. Isso é muito bom", completou Tomazello.
 
"A gente abriu a seleção para seis vagas na área técnica. Houve mais de 40 inscrições. Isso mostra o quanto o projeto é atrativo e o quanto as pessoas têm interesse de vir para o CTE", disse Andressa Mello. Gaúcha de nascença e fisioterapeuta de formação, ela tem conexão com o esporte adaptado de longa data. Conheceu o esporte paralímpico em 2005 e atuou como voluntária no CPB até conquistar a primeira oportunidade como fisioterapeuta no Pan de 2007, no Rio de Janeiro.
 
"A partir daí, segui sempre em contato com o CPB e participei de várias outras competições paralímpicas, desde torneios internacionais até Paralimpíadas e Parapan-Americanos. Nos Jogos Rio 2016, coordenei o setor de fisioterapia, que tinha 28 profissionais".
 
Marcella Guimarães migrou da handbike para o atletismo, com foco no lançamento de dardo e nas provas de velocidade. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.brMarcella Guimarães migrou da handbike para o atletismo, com foco no lançamento de dardo e nas provas de velocidade. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br
 
Clubes e associações como foco
Num primeiro instante, a opção de Andressa e do CTE para selecionar os atletas foi entrar em contato com clubes e associações de Belo Horizonte e região metropolitana para detectar pessoas com deficiência que já disputam eventos nacionais. "São atletas com a possibilidade de vir para cá fazer a preparação de duas a três vezes por semana. Aos poucos, com estrutura, pretendemos abrir para qualquer lugar do estado".
 
Uma das integrantes desse grupo inicial é Marcella Guimarães, de 28 anos, que saiu da handbike para o atletismo paralímpico há um ano. Natural de Betim, ela se divide entre as provas de lançamento de dardo e as provas de velocidade sobre cadeiras de rodas. "Experimentei um pouco de tudo, mas acabei me encaixando melhor no dardo e nas provas de sprint", disse Marcella, que só incluiu o esporte em sua rotina depois de uma lesão que limitou os movimentos de suas pernas.
 
"Tive um tumor na medula, um hemangioma, que me tirou os movimentos da cintura para baixo aos 22 anos", contou a atleta. "Antes disso, se alguém me falasse que eu seria atleta um dia, eu certamente diria que não. Foi depois da lesão mesmo, durante o período de fisioterapia no Hospital Sarah, que descobri o esporte. Conheci o basquete, passei pela natação e me encontrei no atletismo", disse a atleta, formada em design de interiores e interessada em uma pós-graduação na área do esporte. "Em Betim não tem pista apropriada, não tem academia, não tem piscina para fazer um treino. Aqui é muito mais bem equipado. O grande sonho de todo atleta é vir para cá. É um sonho realizado estar treinando aqui".
 
Centro de Treinamento Esportivo - UFMGCentro de Treinamento Esportivo - UFMG
 
Efeito colateral desejável
Para técnicos, atletas e dirigentes do CTE, a abertura do nicho paralímpico dentro do projeto da instituição tem o potencial de trazer uma série de benefícios para o ambiente. Alguns mais palpáveis, como o ganho de acessibilidade ainda maior em alguns pontos da estrutura, e outros mais intangíveis, resultantes de uma relação mais direta entre atletas de alto rendimento olímpicos e paralímpicos.
 
"Em termos de estrutura, são só detalhes, porque o CTE foi projetado para ser 100% acessível. Vestiários, salas, alturas de bancada, larguras de porta, tudo já foi pensado com esse conceito. Há um desafio de algumas conexões entre espaços porque o projeto foi pensado para ser construído em módulos, e alguns ainda não estão finalizados. Aí isso talvez demande alguma adaptação de rampa ou pista", afirmou Bruno Pena Couto.
 
"Além disso, o esporte paralímpico brasileiro é muito desenvolvido em termos de metodologias e gestão. Imagino que isso vai trazer ainda mais excelência para o treinamento de alto rendimento desenvolvido aqui. Nivela por cima o nosso trabalho. Para o lado humano, o atleta olímpico lida diretamente com superação e dificuldades de rotinas de treinamento, mas vai passar a ter um parâmetro de referência diferente. Vai ver que os obstáculos que ele supera são difíceis, mas pequenos comparados ao que um paralímpico tem de enfrentar até para chegar ao CT, para se deslocar, para sair de casa para cá", disse.
 
"Sem dúvida, a abertura desse projeto no CTE vai mudar a vida de muitos atletas, tanto de Belo Horizonte quanto da região metropolitana. O convívio do atleta sem deficiência com os deficientes muda paradigmas. A gente muda a visão das pessoas que frequentam o CTE", completou Andressa Mello.
 
Gustavo Cunha, de Belo Horizonte - rededoesporte.gov.br
 
 

No clima olímpico, Gabriel Medina inicia preparação para temporada no Centro de Treinamento Time Brasil

Maior nome do surfe na atualidade, o bicampeão mundial Gabriel Medina iniciou a preparação para a temporada no Centro de Treinamento Time Brasil, administrado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Durante 15 dias, Medina contou com toda a estrutura do CT do COB, incluindo a Sala de Força e Condicionamento e o Laboratório Olímpico, onde foram realizadas uma série de avaliações científicas, cujos dados servirão para melhora de performance e prevenção de lesões do surfista. Depois de dias intensos de avaliações científicas e treinos físicos no CT, nesta quarta-feira (13.03), Gabriel finalmente pôde fazer o que mais gosta: cair na água.
 
 
Uma simulação de competição para analisar as condições físicas de Medina foi realizada na praia da Barra da Tijuca. A ação contou com o apoio de profissionais do Laboratório Olímpico, que monitoraram a performance do surfista.
 
"Essa preparação de praticamente duas semanas no CT Time Brasil foi bem intensa. Tive que trabalhar bastante fora d'água nestes dias e hoje estou surfando, para ver como estou dentro da água. Foi tudo diferente para mim. Essa experiência, na real, é uma oportunidade que poucos caras têm e estou tentando aproveitar ao máximo. Treinei bastante, me esforcei e fiz vários exames. Tenho certeza de que os resultados vão ser bons. Me sinto 100% para começar a temporada", avaliou Medina, que embarca nos próximos dias para a Austrália, onde disputa a primeira etapa da temporada, em Gold Coast, em abril.
 
"Todos esses detalhes fazem diferença na minha performance. São detalhes que nunca tive acesso na vida. Vou poder melhorar o que eu tenho de ruim. Eu sempre procuro melhorar e isso é fundamental. Está sendo uma experiência incrível", completou o bicampeão mundial.
 
Se a curto prazo, a cabeça de Medina está na Austrália e na busca pelo tricampeonato mundial, o sonho maior está a menos de 500 dias de distância. "Estou indo agora para Austrália para a primeira etapa do circuito, mas com bastante foco nos Jogos Olímpicos. É o começo de um trabalho longo e duro, mas que começamos aqui. Quero estar em Tóquio representando o Brasil. Falta pouco, cada dia que passa falta menos, então agora é continuar esse trabalho, treinar e buscar a classificação. Se Deus quiser, a gente se vê no Japão", projetou Medina.
 
O período no CT Time Brasil foi produtivo também para a convivência de Medina com atletas de diversas modalidades e a criação de um clima olímpico no atleta e sua equipe.
 
"O ambiente é muito legal, porque são várias pessoas buscando o mesmo objetivo, que é vencer. A gente se comunica, fala a mesma língua. Meu esporte é individual e eu treino bastante sozinho, então poder ver pessoas que fazem vários outros esportes, se esforçando, querendo ou não todo dia que estive no CT foi um dia que me inspirei nos outros para treinar. Me inspirei nesse ambiente", afirmou o surfista, que já passou por uma experiência no mundo olímpico. Em 2009, aos 15 anos, Medina integrou o Time Brasil nos Jogos Sul-americanos de Praia, em Punta del Este.
 
O suporte oferecido pelo COB e o ambiente do CT Time Brasil contagiaram todo o staff de Medina. "Já tinha visto uma estrutura deste porte em outros países, mas no Brasil nunca. Fiquei surpreso e feliz. Hoje temos uma preparação de primeiro mundo para os nossos atletas e com certeza vamos colher uma evolução muito grande em todos os esportes. O COB está no caminho certo e só posso dar os parabéns", comentou Charles Medina, treinador e padrasto de Gabriel. "É o que tem de melhor em tecnologia para o esporte no mundo, então se for usado a nosso favor com certeza vai melhorar ainda mais o desempenho do Gabriel. Tivemos à disposição tudo de melhor para analisar o Gabriel e ele ter um ano melhor ainda do que os últimos. Se conseguirmos melhorar o desempenho do Gabriel em 1%, já está valendo. E, com tudo que fizemos aqui, eu tenho certeza que vai acontecer. Estamos felizes e esperançosos", completou Charles.
 
 
O treinador considera que seu pupilo, com 25 anos, ainda não chegou ao auge e que ainda tem uma longa carreira pela frente. Ele pretende dar continuidade à parceria com o COB para o desenvolvimento do atleta. "O Gabriel é um surfista diferente. Não à toa é bicampeão mundial e praticamente lidera o esporte nos últimos cinco anos. Ele sempre foi um atleta e nada melhor do que vir buscar o que há de melhor no Brasil hoje, que é o que o COB oferece em termos de estrutura, tecnologia, tudo que há de melhor no esporte. Tenho certeza de que no Brasil hoje não tem nada parecido do que o que tem aqui e o Gabriel teve o privilégio e a honra de vir aqui, pois ele hoje é um atleta olímpico e daqui a um ano vai estar brigando por medalha em Tóquio", definiu o treinador.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Aviso de pauta: dois CIEs serão inaugurados nesta sexta-feira no interior de São Paulo

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, inaugura nesta sexta-feira (15.03) dois Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) construídos no estado de São Paulo. As unidades, instaladas nas cidades de São José do Rio Preto e de Franca, são do modelo 3, que dispõe de ginásio esportivo e complexo de atletismo. Foram investidos R$ 7,7 milhões pelo governo federal. As unidades podem oferecer até 20 modalidades esportivas, com capacidade para atender atletas olímpicos e paralímpicos.

Às 10h será realizada a inauguração do CIE de São José do Rio Preto. Participam da cerimônia o prefeito da cidade, Edinho Araújo, o vice-prefeito, Eleuses Paiva, e a secretária municipal de Esportes e Lazer, Cléa Márcia Melara Bernardelli, entre outras autoridades locais.

Já a entrega da unidade de Franca será às 15h e contará com a participação do prefeito da cidade, Gilson de Souza, do vice-prefeito, Frank Sérgio Pereira, e do secretário municipal de Esportes, Arte, Cultura e Lazer, Elson Francisco Bonifácio.

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de São José do Rio Preto
Data: 15.03
Horário: 10h
Local: Rua Augusto da Silva – Parque Residencial da Amizade

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Franca
Data: 15.03
Horário: 15h
Local: Rua Durval Teixeira de Castro – Jardim Cambuí

Mais informações
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria Especial do Esporte - Ministério da Cidadania
Tel.: (61) 3217-1875
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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Com mais de mil crianças, Segundo Tempo – Forças no Esporte inicia atividades 2019 em Brasília

As atividades de 2019 do programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) foram abertas oficialmente nesta quarta-feira (13.03), durante cerimônia no núcleo desenvolvido pelo Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, no Clube do Rocha (ASSEB), em Brasília. Com a presença de mais de mil crianças e autoridades civis e militares, a solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, e do secretário nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, José Roberto Carlos Calvalcante.

Alunos do Segundo Tempo com representantes do governo federal e responsáveis pelo projeto. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaAlunos do Segundo Tempo com representantes do governo federal e responsáveis pelo projeto. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Segundo o general de Divisão Jorge Antonio Smicelato, diretor do Departamento de Desporto Militar, o Forças no Esporte é um dos programas mais eficaz do país para prevenção da violência e investimento na segurança pública . “O custo-benefício de cada aluno, comparado com o resultado das atividades, é muito grande. Cada aluno custa R$ 240 por mês, incluindo a refeição e todas as atividades. O mais importante é o resultado: tirar as crianças da rua, garantir uma nova referência de valores, cooperar com os pais que precisam ter as suas atividades profissionais durante o contraturno escolar dos jovens, além de garantir o reforço escolar e atividades culturais. Isso faz com que o programa seja único. O resultado são crianças sorrindo, felizes e bem alimentadas. Assim, devolvemos crianças melhores para a sociedade”, disse.

No Distrito Federal, o Profesp atende cerca de 1,6 mil crianças entre os núcleos promovidos pelo Exército, Marinha e Força Aérea. O polo no Clube do Rocha é o maior do país. As atividades atendem cerca de 1 mil crianças de escolas públicas de Itapoã e do Paranoá, cidades da região metropolitana de Brasília. A capital federal conta ainda com outras três iniciativas: do Grupamento de Fuzileiros Navais (cerca de 300 crianças), da Estação Radiogoniométrica da Marinha (200 jovens) e da Base Aérea de Brasília (140 crianças).

É um programa vitorioso ao envolver cerca de 26 mil crianças em atividades esportivas. Porém, ressalto o papel da inclusão social, ao retirar os jovens do caminho da criminalidade e das drogas. A nossa intenção é incrementar o programa. Neste ano queremos atender mais de 30 mil crianças e jovens”
 
Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania
 
Ex-aluna do programa, Laís Saraiva, de 19 anos, hoje é uma das monitoras que auxilia no trabalho com as crianças. “O programa foi e é muito importante na minha vida. Aqui, muitas crianças que não têm com quem ficar em casa no contraturno da escola encontram várias atividades interessantes para participar, além do reforço escolar e da alimentação correta”, ressalta.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, destaca o papel de inclusão social do Forças no Esporte. “É um programa vitorioso ao envolver cerca de 26 mil crianças em atividades esportivas. Porém, ressalto o papel da inclusão social, ao retirar os jovens do caminho da criminalidade e das drogas. A nossa intenção é incrementar o programa. Neste ano queremos atender mais de 30 mil crianças e jovens”, disse Marco Aurélio.

As atividades no Clube do Rocha atendem também 50 crianças com necessidades especiais. Elas integram os grupos e as oficinas de forma inclusiva. Diogo Oliveira, de 10 anos, aluno da Escola Classe 01 de Itapoã, participa das atividades no primeiro ano. Cadeirante, com deficiência nas duas pernas e no braço esquerdo, o jovem já tem o esporte preferido: o futebol.

Em Brasília, alunos do programa praticam esportes, têm acesso a atividades culturais e recebem alimentação no contraturno escolar. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaEm Brasília, alunos do programa praticam esportes, têm acesso a atividades culturais e recebem alimentação no contraturno escolar. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Atualmente, a iniciativa beneficia cerca de 26 mil crianças e jovens em todo o país, com 228 polos, em 94 municípios. O investimento do governo federal é de R$ 33,7 milhões. Desde a criação do programa, em 2003, mais de 130 mil jovens foram atendidos. Dos núcleos ativos, mais de 146 funcionam em organizações Militares.

O Profesp oferece aulas de natação, atletismo, voleibol, handebol, basquetebol, futebol de campo, futebol de salão, vôlei de praia, futebol de praia, judô, street dance e orientação. Também estão incluídas atividades de teatro, palestras, filmes, entretenimento e aulas de reforço com ênfase em português e matemática, além de noções de espanhol.

O custo-benefício de cada aluno, comparado com o resultado das atividades, é muito grande. Cada aluno custa R$ 240 por mês, incluindo a refeição e todas as atividades. O mais importante é o resultado: tirar as crianças da rua, garantir uma nova referência de valores e cooperar com os pais"
 

 

Jorge Antonio Smicelato, General de Divisão e diretor do Departamento de Desporto Militar
 
Para o secretário Nacional de Inclusão Social e Produtiva Rural da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, José Roberto Carlos Calvalcante, o Profesp é um dos programas mais completos do governo federal. “Tive a oportunidade de ser demandado para apoiar o programa na parte da alimentação das crianças, assim que cheguei na secretaria. Na oportunidade, fui conversar com o ministro Osmar Terra e ele deixou claro que o que eu pudesse aportar de recursos eu deveria investir. Assim, para iniciar as atividades de 2019, já estamos aportando cerca de R$ 10 milhões, com o compromisso de continuar investindo na iniciativa”, revelou.

O apoio aos jovens vai além de atividades esportivas. Nos núcleos da Marinha, por exemplo, o programa ajuda com o transporte, alimentação, assistência médico-odontológica, atividades culturais, reforço escolar, informática e aulas de música. Entre as modalidades esportivas destacam-se a corrida de orientação, defesa pessoal, iatismo e escalada esportiva.

PROFESP - CLUBE DO ROCHAPROFESP - CLUBE DO ROCHA

Também participou da cerimônia de abertura Washington “Coração Valente”, indicado para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania. “Com muito orgulho o Ministério da Cidadania executa esse projeto, porque ele representa um trabalho de desenvolvimento social para o cidadão. Claro, a gente torce para que saiam daqui alguns atletas, mas o importante é transformar essas crianças em cidadãos. Que elas saiam das áreas de vulnerabilidade e tenham direito à transformação social”, finaliza.

Breno Barros – Ministério da Cidadania

Aviso de pauta: Secretário Especial do Esporte participa da abertura das atividades de 2019 do Programa Forças no Esporte

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, participa nesta quarta-feira (13.03) da abertura das atividades de 2019 do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) em Brasília. A solenidade será realizada às 10h, na Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB) – Clube do Rocha.

O programa atende mais de 22 mil jovens de todo país com a oferta de atividades esportivas, reforço escolar, serviços médicos e atividades culturais, entre outros. Somente no Distrito Federal, mais de 1,6 mil crianças e adolescentes são contemplados.

Abertura do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte (Profesp) – 2019
Data: 13.03.2019
Horário: 10h
Local: Associação de Esporte e Lazer dos Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB) – Clube do Rocha – SCES Trecho 2, Conjunto 1, Lote 10

 

Mais informações
Assessoria de Comunicação Social
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Tel.: (61) 3217-1875
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Nota de pesar pela morte do ex-presidente do Vasco Eurico Miranda

O futebol brasileiro perdeu um dos dirigentes mais conhecidos da sua história. Vítima de câncer no cérebro, o ex-presidente do Vasco (2003-2008 e 2015-2017) e presidente do Conselho de Beneméritos do clube, Eurico Miranda, faleceu aos 74 anos, nesta terça-feira (12), no Rio de Janeiro.
 
A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania lamenta a perda do ex-dirigente, que cumpriu também dois mandatos como deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro. Eurico foi vice-presidente de Futebol entre 1990 e 2002, período de grandes conquistas do clube, como o Campeonato Brasileiro de 1997, a Copa Libertadores de 1998, a Copa João Havelange de 2000 e a Copa Mercosul de 2000. Registramos a nossa solidariedade aos familiares e amigos. 
 
Marco Aurélio Vieira
Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Nota de pesar pela morte do campeão do mundo Coutinho

O esporte brasileiro e nosso futebol, em especial, perderam, na noite desta segunda-feira (11.03), um ícone dos gramados. Coutinho, ídolo do Santos e campeão mundial com a Seleção no Chile, em 1962, entre outras conquistas, faleceu aos 75 anos.

Natural de Piracicaba (SP) e batizado Antônio Wilson Honório, Coutinho estreou no Santos aos 14 anos, feito que o transformou no mais jovem jogador a atuar no time profissional paulista.

A partir daí, trilhou uma carreira brilhante, tanto no Santos quanto na Seleção. Ao lado de Pelé, ajudou a construir a glória do time da Vila Belmiro. Marcou 368 gols, tornando-se o terceiro maior artilheiro santista, atrás apenas de Pepe e de Pelé.

Pelo Santos, conquistou cinco títulos brasileiros, duas Libertadores e dois Campeonatos Mundiais. Esses troféus, somados ao triunfo na Copa do Mundo do Chile, em 1962, faz de Coutinho um dos jogadores mais vitoriosos de nosso futebol.

A Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania lamenta profundamente a perda de Coutinho. Registramos aqui nossa solidariedade aos familiares e aos amigos deste brasileiro especial, que tantas alegrias nos deu com seu talento em campo.

Marco Aurélio Vieira
Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Fórum Nacional do Desporto Universitário será realizado em Brasília

A Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) promove o XV Fórum Nacional do Desporto Universitário, no dia 21 de março, no Hotel Grand Bittar, em Brasília. O congresso contará com a presença do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, e do medalhista olímpico Lars Grael. 
 
O Fórum será dividido em três painéis: Relevância (que contará com a presença do secretário Marco Aurélio), Importância (Lars Grael que vai debater sobre a importância do esporte universitário dentro da matriz do esporte nacional) e Abrangência (que ficará por conta do comentarista de basquete Carlos Renato e do repórter do jornal esportivo Lance! Jonas Moura).
 
A edição 2019 do Fórum será promovida no formato de mesa redonda, no lugar de palestras. O evento será realizado das 10h às 16h.
 
 
Fonte: CBDU
 

Brasília recebe mais de 600 atletas entre 15 e 17 anos no Brasileiro Escolar de Basquete

Torneio reúne 28 equipes no masculino e 25 no feminino. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaTorneio reúne 28 equipes no masculino e 25 no feminino. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Para 53 equipes de basquete de todas as regiões do país, Brasília tornou-se a partir deste sábado (09.03) uma escala para a Europa. O Campeonato Brasileiro Escolar reúne 28 times no masculino e 25 no feminino nos ginásios do colégio Marista, na capital federal. Os campeões da competição que segue até 15 de março conquistam, além do título, o direito de representar o país no Mundial da Federação Internacional de Esporte Escolar (ISSF), em Heraklion, na Grécia, entre 12 e 20 de abril.

Como governo, temos uma obrigação moral de fazermos que aquilo que herdamos dos antecessores seja melhorado. Melhorar as leis, as políticas públicas e fazer com que o esporte de base, esse que está sendo disputado aqui, seja ainda mais inclusivo, abrangente e traga mais satisfação e alegria às famílias, às pessoas, à gente desse país"


Marco Aurélio Vieira, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania

Em quadra, mais de 600 atletas com idade de 15 a 17 anos. Entre competidores, técnicos, árbitros, delegados e organizadores, o torneio reúne quase mil pessoas e tem 139 partidas agendadas. Muitas delas com tom de ineditismo. "Eu nunca tinha viajado para fora do estado e nunca tinha jogado uma competição desse tamanho, valendo. Pena que a gente perdeu", disse Letícia dos Santos, de 17 anos, ala da Escola Estadual Professor Gabriel Almeida Café, de Macapá, representante do Amapá. O time dela foi superado pelo de Mato Grosso do Sul por 70 x 25. "Acho que estávamos nervosas, errando demais, mas amanhã a gente tem chance de se recuperar contra o Espírito Santo", disse.

Perspectiva inversa tinha Cainã Batista de Alencar, ala-pivô do Centro de Ensino Médio Ave Branca, de Taguatinga, uma das equipes que representa o Distrito Federal. O time dele estreou com vitória sobre a equipe do Piauí por quase 30 pontos de vantagem. "Foi um bom jogo, pegado. A defesa demorou para achar o padrão, mas depois melhorou", afirmou o atleta de 1,96m, que já se prepara para um duelo contra São Paulo na segunda-feira.

A ala Letícia, do Amapá, e o ala-pivô Cainã, do Distrito Federal: sonhos de ir longe no torneio. Foto: Gustavo Cunha/Ascom/Ministério da CidadaniaA ala Letícia, do Amapá, e o ala-pivô Cainã, do Distrito Federal: sonhos de ir longe no torneio. Foto: Gustavo Cunha/Ascom/Ministério da Cidadania

Mais do que os resultados em quadra, contudo, organizadores e autoridades enfatizam o caráter de cidadania e de consolidação de valores que o esporte de base tem em sua essência. "O funil do alto rendimento tem a boca muito estreita. Vocês são a base do esporte brasileiro. Ao ápice da pirâmide poucos chegam, mas, independentemente do que ocorra no futuro, o importante é a formação que vocês estão tendo dentro dos valores esportivos", afirmou Marcelo Ottoline, presidente da Federação Regional do Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDE-DF), durante a Cerimônia de Abertura da competição, na noite deste sábado.

"Como governo, temos uma obrigação moral de fazermos que aquilo que herdamos dos antecessores seja melhorado. Melhorar as leis, as políticas públicas e fazer com que o esporte de base, esse que está sendo disputado aqui, seja ainda mais inclusivo, abrangente e traga mais satisfação e alegria às famílias, às pessoas, à gente desse país", disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira, a quem coube abrir oficialmente o evento.

"Quem não pratica esporte não é um ser completo hoje em dia. Os senhores têm uma grande oportunidade, de vivenciar o esporte em sua mais pura essência, que é a competição. Na competição repetimos a vida. Sofremos como na vida. Treinamos, aprendemos, erramos como na vida. E até morremos no fim da competição para nascermos de novo na próxima. O esporte nos ensina a viver", completou o secretário.

O ídolo Pipoka conduz a tocha que simbolizou o início da competição. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da CidadaniaO ídolo Pipoka conduz a tocha que simbolizou o início da competição. Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Evolução e desafios

A senadora Leila Barros, medalhista olímpica com o vôlei de quadra brasileiro e que deu os primeiros passos em Jogos Escolares, ressaltou a evolução que o país teve desde sua época de juvenil, em que as estruturas de competição, de hospedagem, de alimentação e de transporte para os atletas era bem mais precárias e amadoras.

Tenho certeza de que sairão muitas Hortências, Paulas, Pipokas, mas, mais do que isso, teremos homens e mulheres preparados para as pressões cotidianas e para lidar com frustração, porque o esporte ensina, sim, a sermos fortes mentalmente e com coração grande"

Leila Barros, senadora e ex-atleta do vôlei

"Hoje a gente vê a evolução que tivemos. É muito bom ver vocês em jogos com essa estrutura, indo para competições internacionais. Quando imaginaríamos que o esporte avançaria tanto nesse sentido? Obviamente que ainda temos muito o que avançar, mas nunca vi o esporte tão representado no Congresso como nessa legislatura", disse a ex-atleta, bronze nos Jogos Olímpicos de 1996 (Atlanta, nos EUA) e de 2000 (Sydney, na Austrália).

"No esporte aprendemos a lidar com frustração, porque ganhamos e perdemos todos os dias. E com isso entendemos que temos o outro dia para fazer diferente. E é assim na vida escolar, na vida pessoal. Aqui tenho certeza de que sairão muitas Hortências, Paulas, Pipokas, mas, mais do que isso, teremos homens e mulheres preparados para as pressões cotidianas e para lidar com frustração, porque o esporte ensina, sim, a sermos fortes mentalmente e com coração grande", afirmou a senadora.

A chama simbólica que representou o início do campeonato foi conduzida por Pipoka, ex-atleta da seleção brasileira de basquete, e entregue para o jovem atleta Guilherme Omena, do Colégio Batista Mineiro, acender a pira. Omena foi campeão invicto nas etapas locais e regionais dos Jogos Escolares, e convocado para a seleção brasileira Sub-15.

Também participaram da cerimônia de abertura Washington "Coração Valente", indicado para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, além do deputado federal Júlio César, do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar, Antônio Hora, de parlamentares da Câmara Legislativa do DF e de representantes do Colégio Marista.

Brasileiro Basquete - CBDEBrasileiro Basquete - CBDE

Ascom - Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania

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