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Jogos Escolares da Juventude terão seis atletas olímpicos como embaixadores em Natal

A edição 2018 dos Jogos Escolares da Juventude terá a presença de grandes nomes do esporte nacional: Fabi (vôlei), Tiago Camilo (judô), Daniele Hypolito (ginástica artística), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Joanna Maranhão (natação) e Magnólia Figueiredo (atletismo) serão os embaixadores da maior competição estudantil do país, que ocorre entre os dias 12 e 25 de novembro, em Natal. Além deles, os jovens de 12 a 17 anos poderão interagir com a judoca Duda Vaz, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude (categoria até 78kg), e os influenciadores digitais Carol Mendonça e Rodrigo Sacramento. O objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com a ação é inspirá-los e permitir a troca de experiências com seus ídolos.
 
Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
 
“Os protagonistas dos Jogos Escolares da Juventude são os estudantes. Mas um elenco de nomes do esporte, escolhido pelo COB para cada edição, marca presença e divide as atenções. Atletas do esporte nacional, incluindo campeões olímpicos, mundiais e pan-americanos atuam como Embaixadores dos Jogos e interagem com os participantes da competição, com a missão de compartilhar suas experiências e disseminar o espírito olímpico”, disse André Mattos, coordenador geral dos Jogos Escolares. “Este ano ainda temos a novidade dos influenciadores digitais como embaixadores”, disse André.
 
Ao longo dos 14 dias de competição, os atletas participarão de uma série de atividades, como palestras, ações sociais e cerimônias de premiação. A primeira participação dos embaixadores será na abertura do evento. Daniele Hypolito, Joanna Maranhão, Duda Vaz, Magnólia Figueiredo e Rodrigo Sacramento participam da cerimônia, marcada para esta segunda-feira, dia 12, às 19h (de Brasília), no ginásio do Colégio Henrique Castriciano.
 
Esta não é a primeira vez que Daniele (presente em cinco edições de Jogos Olímpicos: 2000 a 2016), Joanna (quatro: 2004 a 2016) e Tiago (medalhista de prata em Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008) atuam como embaixadores do evento. A ginasta esteve em Poços de Caldas 2008 e Goiânia 2010, enquanto a nadadora foi a Fortaleza 2015 e Brasília 2017. O judoca, por sua vez, participou da edição de Curitiba 2017.
 
Bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, a líbero Fabi faz a sua estreia no evento. Especialista na prova dos 400m e com quatro participações olímpicas no currículo, Magnólia Figueiredo será a representante potiguar entre os embaixadores. Já Ana Marcela Cunha desembarca em Natal logo após a conquista do tetracampeonato do Circuito Mundial de maratona aquática, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).
 
Influenciadores digitais
Uma das novidades desta edição é a presença de influenciadores digitais como embaixadores. Diferentemente dos atletas, que procuram contar a sua trajetória profissional para a nova geração, os professores Carol Mendonça (português) e Rodrigo Sacramento (matemática) prometem entreter e transmitir seus conhecimentos aos jovens por meio de brincadeiras e desafios.
 
Carol Mendonça é professora de língua portuguesa há oito anos, especializada na área de preparação para concursos. É fundadora do projeto de ensino online “Português para Desesperados”, que conta atualmente com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais, e colunista da rádio FM O Dia (Rio de Janeiro).
 
Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e ministra aulas nos principais colégios e cursos pré-vestibulares mais bem ranqueados no Enem. Além disso, apresenta o canal Plantão do Matemático, no YouTube.
 
Competição 
Organizados pelo COB desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude são a principal competição estudantil do país. A edição nacional de Natal terá a participação de mais de 5 mil atletas de 2.136 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos.
 
A etapa nacional terá 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.
 
Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Já nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, 75 atletas da delegação brasileira tiveram passagem pelos Jogos Escolares. Da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, no mês passado, 33 atletas entre 59 possíveis em 11 modalidades são oriundos da maior competição escolar do país. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em parceria com o Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Paulo André: ouro nos JUBs 2018, ele quer bater o recorde de Robson Caetano nos 100m em 2019

Um dos maiores destaques dos Jogos Universitário Brasileiros de 2018, encerrados neste sábado (10.11), em Maringá, cidade do noroeste do Paraná, o paulista Paulo André Camilo de Oliveira viveu fortes emoções neste fim de temporada.

Nascido em Santo André, o velocista, de 20 anos, disputou o JUBs pela equipe de atletismo da UNIP de Vila Velha (ES). Dono de sorriso fácil próprio de sua juventude, Paulo André é considerado a mais nova esperança de recordes e medalhas do atletismo brasileiro nos 100m e 200m e é nele que estão depositadas todas as fichas para a realização de um antigo sonho da modalidade nacional: ver um brasileiro correr os 100m abaixo da barreira dos 10 segundos.

Foto: Clóvis Souza/MEFoto: Clóvis Souza/ME

O recorde brasileiro e sul-americano pertence a Robson Caetano, que no dia 22 de julho de 1988, na Cidade do México, chegou o mais perto possível de fechar a prova na casa dos nove segundos quando cruzou a linha de chegada em 10 segundos cravados.

Foram precisos 30 anos e dois meses para que um outro brasileiros se aproximasse da marca de Robson Caetano. E Paulo André foi o protagonista da façanha quando, em 14 de setembro deste ano, no Troféu Brasil, disputado em Bragança Paulista, ele terminou a prova em 10s02, cravando um novo recorde do torneio e firmando-se como o principal nome do país na prova mais veloz do atletismo olímpico.

“De um ano para o outro eu já tinha me destacado bem. Em 2018, bati o recorde juvenil e hoje, com vinte anos, estou tentando bater o recorde de adulto, que é abaixo dos 10’. É algo assustador. É um recorde de 30 anos. Mas eu estou bem confiante. Meu recorde já é de 10’02. Acho que com pouca coisa eu consigo bater esse recorde”, diz Paulo André, confiante.

No JUBs, Paulo André correu os 100m e os 200m na pista da Vila Olímpica de Maringá. Nos 100m, levou o ouro com o tempo de 10s07 (o quarto melhor tempo da história de um velocista brasileiro) e, nos 200m, também foi o mais rápido, com o tempo de 20s59, tempo bem abaixo do recorde brasileiro, de Claudinei Quirino, 19s89, estabelecido em Munchen, na Alemanha, em 11 de setembro de 1999.

Encerrados os JUBs, Paulo André agora descansará um pouco e depois retomará os treinos visando a um objetivo audacioso. Ele pretende, e fala sobre isso sem arrogância, já em 2019, na primeira prova da temporada, nos Estados Unidos, correr os 100m abaixo dos 10 segundos.

“Ano que vem, em março, vou competir nos Estados Unido. Por isso, a partir de agora vou começar a me preparar para 2019. E já vou para lá com tudo, para tentar chegar abaixo de 10 segundos, para ficar mais tranquilo, pois o nosso objetivo é nas próximas Olimpíadas, no Japão, chegar à final. Chegar entre os cabeças é importante”, adianta Paulo André.

Início tardio

Para explicar porque está tão confiante, Paulo André volta no tempo e recorda seu início no atletismo. Ele lembra que seu progresso foi rápido, apesar de ter começado correr muito tarde em relação a maioria dos outros atletas (entre quinze e dezesseis anos, enquanto quase todos começam bem mais cedo).

Um ano depois de ter começado a correr, Paulo André já tinha obtido o recorde sul-americano menor, que é a divisão de base da categoria e já tinha ganho alguns campeonatos brasileiros.

Ao falar disso, Paulo André faz questão de destacar que só começou a praticar esse esporte por influência do pai, Carlos Camilo, ex-corredor que foi obrigado a abandonar o esporte por contusão e hoje é seu treinador. Ele vai além e diz que esse tem uma motivação especial que o leva sempre a buscar novas conquistas: dar alegria ao pai.

Paulo André, com a marca de 10s02, recorde do Troféu Brasil, em setembro deste ano. Foto: Wagner Carmo/CBAtPaulo André, com a marca de 10s02, recorde do Troféu Brasil, em setembro deste ano. Foto: Wagner Carmo/CBAt

Ciente da expectativa que gira em torno dele, Paulo André destaca que o recorde dos 100m pode ser baixado não apenas por ele, mas por outro atleta brasileiro, já que, segundo ele, a atual geração tem outros bons nomes na categoria.

“Não só eu, mas outros atletas também. Hoje temos uma safra muito boa ai. Grandes atletas, com boas marcas, que têm chance bater esse recorde. Eu acho que está perto, independente de quem seja, está perto, e espero que caia em breve”, acredita o velocista.

Educação física e fisioterapia

Com apenas 20 anos, Paulo André ainda tem uma longa estrada pela frente no atletismo. Mas, apesar disso, ele se adianta e, quando fala de seu futuro, já tem um caminho traçado para percorrer.

“Quero me formar em fisioterapia e educação física. Quero deixar meu nome marcado no atletismo mundial e brasileiro e também seguir na área da educação física e da fisioterapia. Quero passar as experiência que tenho e ainda vou ter, por meio de palestras e cursos, para outros garotos, para a rapaziada que vem por aí”, adianta. “Mas eu ainda vou me preparar para fazer essas coisas. Eu espero ter um nome de peso para ter o que passar para as futuras gerações”.

Paulo André admite que que não tem muito conhecimento sobre política. Mas diz espera que as autoridades continuem apoiando o esporte. “Eu oro e peço muito a Deus para que eles possam dar melhor apoio, a gente merece. O esporte é transformador, a educação também, e o esporte é algo que transforma muito”, encerra o velocista.

JUBs 2018

Os Jogos Universitários Brasileiros - JUBs 2018 reuniram cerca de 3,5 mil atletas de instituições de ensino superior de 26 estados e do Distrito Federal. Eles disputaram provas em 15 modalidades esportivas: atletismo, atletismo paralímpico, basquete, ciclismo, futsal, handebol, judô, natação, natação paralímpica, vôlei, vôlei de praia e skate, esta última estreante na competição.

Além das modalidades esportivas, os JUBs 2018 tiveram competições nos jogos eletrônicos FIFA 2018 e League of Legends. Por último, o evento também inclui JUBs acadêmico, no qual foram apresentados trabalhos acadêmicos na área do esporte, avaliados por uma banca formada por professores universitários especialistas nas áreas específicas dos trabalhos apresentados.

Os JUBs 2018 foram realizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Maringá e da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU). Patrocínio CBDU: Correios. Apoio CBDU: Gympass e SuperBolla. Parceria Institucional: Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico Brasileiro.

De Maringá, Clóvis Souza - Ascom - Ministério do Esporte
 

Brasil fecha Campeonato Mundial Militar de Judô com 17 medalhas

A equipe brasileira composta por 18 atletas convocados para o 38° Campeonato Mundial Militar de Judô, no ginásio poliesportivo do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro (RJ), encerrou a competição com 10 medalhas de ouros e sete de bronzes. O Brasil também garantiu a liderança no quadro geral de medalhas.

No primeiro dia de competições (8.11), as equipes masculina e feminina foram campeãs, garantindo as primeiras medalhas de ouro para o Brasil. No segundo dia do torneio (9.11) e primeiro das disputas individuais, foram quatro ouros - Rafaela Silva (57 kg), Eric Takabatake (60 kg), Charles Chibana (66 kg) e Jéssica Pereira (52 kg) - e três bronzes - Gabriela Chibana (48 kg), Tamires Crude (57 kg) e Marcelo Contini (73 kg).

No último dia da competição, não foi diferente. O Brasil faturou 8 medalhas, começando pela conquista do bronze de Alexia Castilhos (63kg) por waza-ari no golden score sobre a polonesa Agata Ozdoba.

O primeiro ouro do Brasil na disputa deste domingo (10.11) foi de Eduardo Yudy (81 kg) que venceu o russo Alan Khubetsov com 2 waza-ari (ippon) e levantou a torcida. Em seguida foi a vez do bronze por waza-ari de Eduardo Bettoni (90kg) que ganhou do chinês Wei Wang no golden score.

 

E teve mais ouro com Rafael Macedo (90kg) por waza-ari no francês Lorenzo Pericone e Samanta Soares (78kg), que venceu a luta depois de forçar o 3° shido na russa Aleksandra Babintseva.

O quarto e último ouro do dia foi da judoca Maria Suelen Altheman (78 kg), que venceu a francesa Julia Tolofua com um ippon. É a terceira vez que Suelen conquista o título em um mundial militar. “Estou muito feliz de ganhar no quartel que eu sirvo com a torcida do Brasil. O judô tem sido cada vez mais valorizado pelo público e estou muito feliz por isso também. Peguei essa adversária também na final por equipes, momento que fui mais estratégica e pude aproveitar os erros dela. Hoje, ela veio um pouco diferente, abriu mais, o que foi bom para mim”, conta.

O último confronto foi a conquista do bronze de David Moura (+100kg) que venceu Yahya Hasaba (SYR) por 2 waza-ari (ippon). O judoca conquistou um lugar ao pódio na primeira participação em um mundial militar. “Essa medalha tem uma importância muito grande para mim. Quero que ela seja a primeira de muitas. Eu sofri um estiramento na virilha na preparação para o mundial e senti muito essa lesão hoje, com contraturas lado oposto. Mas aproveitei isso para me superar porque são situações que podem acontecer nas olimpíadas. Tudo é treino, e a gente tem que saber usar positivamente. E foi o que eu fiz hoje”, diz.

Resultados

Medalha de ouro: Eric Takabatake (60kg), Jéssica Pereira (52kg), Charles Chibana (66kg), Rafaela Silva (57kg), Samanta Soares (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Eduardo Yudy Santos (81kg) e Rafael Macedo (90kg). Por equipes masculina e feminina.

Medalha de bronze: Gabriela Chibana (48kg), Tamires Crude (57kg), Marcelo Contini (73kg), Alexia Castilhos (63kg), Eduardo Bettoni (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e David Moura (+100kg).

5º lugar: Daniel Cargnin (66kg) e Ellen Santana (70 kg).

Mundial Militar

O Mundial Militar de Judô 2018 contou com o total 150 judocas de 19 países: Brasil, Rússia, China, França, Sérvia, Polônia, Myanmar, Arábia Saudita, Chile, Cazaquistão, Catar, Síria, Ucrânia, Tunísia, Kuwait, Burquina Faso, Holanda e Eslovênia. Do Brasil foram 18 judocas, nove homens e nove mulheres, que fazem parte do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras (Paar) do Ministério da Defesa (MD).

Os judocas Eric Takabatake, Daniel Cargnin, Charles Chibana, Marcelo Contini, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves, David Moura, Jéssica Pereira, Rafaela Silva e Maria Suelen Altheman são beneficiados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, na categoria Pódio. Yanka Pascoalino e Ellen Santana também recebem o auxílio, nas categorias internacional e nacional, respectivamente.

O torneio faz parte do calendário do CISM, é organizada pela Marinha do Brasil (MB) e realizada no Cefan sob a coordenação dos ministérios da Defesa e do Esporte do Brasil. O suporte técnico ao evento fica a cargo da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ).

Cristiane Rosa, do Rio de Janeiro – Rededoesporte.gov.br

Brasil conquista sete medalhas nas primeiras disputas individuais do Mundial Militar de Judô 2018

Os torcedores brasileiros que acompanharam as finais na tarde desta sexta-feira (9.11) nas primeiras disputas individuais do 38º Campeonato Mundial Militar de Judô viram o Brasil subir ao pódio sete vezes. Os judocas fizeram o dever de casa e garantiram quatro medalhas de ouro e três de bronze na competição, incendiando o ginásio poliesportivo do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro (RJ).

Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.brFoto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.br

Logo na luta que abriu as finais, a brasileira Gabriela Chibana (48 kg) venceu por ippon a chinesa Zixiao Guo e conquistou o bronze, abrindo o placar de medalhas do Brasil no torneio. Na segunda disputa foi a vez de Eric Takabatake (60 kg) fazer bonito e garantir o primeiro ouro do dia para o Brasil com um ippon no russo Sakhavat Gadzhiev.

A torcida ainda estava animada com as primeiras medalhas, quando Jéssica Pereira (52 kg) pisou nos tatames. Em uma luta acirrada, a judoca imobilizou a russa Yulia Kazarina no golden score e conquistou o segundo ouro do Brasil no mundial militar por ippon. “É muito bom lutar em casa. Dá um gás totalmente diferente. Minha família estava na torcida e fiquei muito emocionada e feliz de poder dividir com eles essa vitória”, conta. 

Na quarta luta do Brasil, não deu para Daniel Cargnin (66 kg). O judoca perdeu a medalha de bronze para Amirbek Zhengissov do Cazaquistão por waza-ari e terminou na quinta colocação. Mas logo em seguida, na quinta briga brasileira por medalha, Charles Chibana (66 kg) levou mais um ouro também por ippon contra o russo Alim Balkarov.

Ainda em clima de vibração, a torcida explodiu em um dos momentos mais esperados do mundial militar. A campeã olímpica Rafaela Silva (57 kg) não decepcionou e conquistou o ouro com um waza-ari no golden score contra Helene Receveaux, da França. Foi a segunda vez que Rafaela enfrentou a francesa no Mundial Militar de Judô 2018. Na briga do ouro por equipes na quinta-feira (8.11), a brasileira havia vencido Helene por ippon. “Foi muito bom competir mais uma vez dentro de casa. Tivemos o ouro no primeiro dia por equipes, e mal cochilei, já acordei hoje com a torcida chamando. Foi uma luta dura, mas deu tudo certo”, diz Rafaela.

Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.brFoto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.br

E não acabou por aí. Nas últimas disputas das finais, foram mais dois bronzes para o Brasil: Tamires Crude (57 kg), que derrotou a chinesa Yu Lan por waza-ari, e Marcelo Contini (73 kg), que superou o russo David Gamosov.

O Mundial Militar continua neste sábado (10.11), com as disputas dos pesos 63kg, 70kg, 78kg, +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg.

Resultados:

Medalha de ouro: Eric Takabatake (60kg), Jéssica Pereira (52kg), Charles Chibana (66kg) e Rafaela Silva (57kg).

Medalha de bronze: Gabriela Chibana (48kg), Tamires Crude (57kg) e Marcelo Contini (73kg)

5º lugar: Daniel Cargnin (66kg)

Programação:

Sábado (10.11)

Competições individuais 63kg, 70kg, 78kg e +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg

10h -  Preliminares

16h30  - Finais

 As lutas são transmitidas ao vivo no portal oficial do evento: http://38wjmc.com

Mundial Militar:
Nesta edição do campeonato, participam 150 judocas de 18 países: Brasil, Rússia, China, França, Sérvia, Polônia, Myanmar, Arábia Saudita, Chile, Cazaquistão, Catar, Síria, Ucrânia, Tunísia, Kuwait, Burquina Faso, Holanda e Eslovênia. Representam o Brasil 18 judocas, nove homens e nove mulheres, que fazem parte do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras (Paar) do Ministério da Defesa (MD).

Os judocas Eric Takabatake, Daniel Cargnin, Charles Chibana, Marcelo Contini, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves, David Moura, Jéssica Pereira, Rafaela Silva e Maria Suelen Altheman são beneficiados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, na categoria Pódio. Yanka Pascoalino e Ellen Santana também recebem o auxílio, nas categorias internacional e nacional, respectivamente.

O torneio faz parte do calendário do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), é organizada pela Marinha do Brasil (MB) e realizada no Cefan sob a coordenação dos ministérios da Defesa e do Esporte do Brasil. O suporte técnico ao evento fica a cargo da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ).

Cristiane Rosa, do Rio de Janeiro – Rededoesporte.gov.br

ABCD divulga campanha contra dopagem nos Jogos Universitários, em Maringá (PR)

Com o objetivo de ampliar a divulgação da campanha #JOGOLIMPO, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) está presente nos Jogos Universitários Brasileiros 2018. A competição, que começou na última segunda-feira (5.11), termina neste sábado (10.11) e reúne mais de 3,5 mil atletas, das 26 unidades federativas, além do Distrito Federal.

A exemplo do que faz nos grandes eventos dos quais participa, a ABCD montou um stand onde, por meio da distribuição de material educativo, procurou conscientizar os atletas participantes dos JUBs 2018 sobre os perigos do uso de métodos e substâncias proibidas no esporte.

Foto: Clóvis Souza/Ministério do EsporteFoto: Clóvis Souza/Ministério do Esporte

O stand, instalado no principal local de convivência dos atletas em Maringá, recebeu, nos últimos quatro dias, a visita de quase mil pessoas, entre atletas e técnicos. Todos procuraram a equipe de técnicos da ABCD demonstrando interessados em conhecer o sistema de controle antidopagem e também em receber o material distribuído no local.

Os visitantes tiveram oportunidade de conhecer o kit utilizado no Brasil para coleta de material que, depois, é enviado para os laboratórios credenciados. Mais do que serem apresentados aos kits, os participantes dos JUBs 2018 puderam aprender sobre o sistema utilizado para garantir a inviolabilidade do material coletado e evitar a contaminação do material colhido dos atletas.

Os visitantes foram atendidos por funcionários da ABCD e por voluntários, alunos da área de saúde das faculdades de Maringá. “Esse é um assunto novo para eles. A maioria nunca tinha tido contato com esse tema e o que nós notamos é que todos ficaram muito interessados e o resultado foi bastante positivo”, destaca Natália Oliveira, coordenadora da ABCD.

Todos os visitantes receberam como brinde uma mochila com folhetos informativos, um guia de bolso da ABCD, uma camiseta da campanha #JOGOLIMPO, uma garrafinha para uso durante a prática esportiva, toalhas e um chaveiro. Para receber o kit bastava tirar uma foto no stand e publicar no Instagram ou no Facebook.

Ainda dentro do objetivo de conscientizar jovens atletas sobre os perigos de práticas nocivas à saúde, a ABCD estará presente nos Jogos Escolares da Juventude, que serão disputados em Natal, no Rio Grande do Norte no período de 15 a 22 de novembro deste ano. A competição terá a participação de mais de 5 mil atletas, dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e este ano contará uma delegação do Japão.

De Maringá (PR), Clóvis Souza - Ascom - Ministério do Esporte
 

Maior edição dos Jogos Escolares da Juventude terá atrações esportivas, culturais e educativas

A Cerimônia de Abertura dos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018 será realizada na segunda-feira (12.11), mas a capital do Rio Grande do Norte já está quase pronta para receber cerca de 5 mil alunos-atletas participantes. Remodelada, esta será a maior edição do evento desde sua criação, em 2005, com a participação de 2.136 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos. Os jovens, de duas faixas-etárias (12 a 14 e 15 a 17 anos), que começam a desembarcar na cidade na segunda-feira, competirão em 14 modalidades. Além disso, também participarão de diversas atividades culturais e educativas que fazem parte do evento organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). 
 
 
“Além da identificação de atletas para o alto rendimento, o objetivo dos Jogos Escolares é contribuir para a inserção social e o fortalecimento da cidadania dos jovens através do esporte, criando oportunidades para que todos conheçam novas cidades, pessoas e culturas. Em Natal, mais uma vez os jovens terão à disposição uma série de eventos paralelos. O programa educativo e cultural abrange diversas atividades extras com o intuito de aproximar os jovens de todo o país aos valores olímpicos”, disse André Mattos, coordenador dos Jogos Escolares. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
No Centro de Convivência do evento, montado no Centro de Convenções de Natal, os jovens contarão com uma programação cultural e educativa especial. Antes e depois das refeições, vão interagir num espaço criado só para eles, onde encontrarão oficina de bolas, com totó e tênis de mesa; exposição de uniformes do Time Brasil e itens olímpicos (medalhas e mascotes); lan house, biblioteca, clínicas esportivas (com basquete 3x3 e curling); estandes da ABDC (Autoridade Brasileira de Controle de Doping), ONU Mulher, Grupo Globo, entre outras atrações.
 
O Programa Cultural e Educativo, realizado em parceria com a UFRN e Secretaria Estadual de Cultura, terá apresentação de grupos de dança, capoeira, folclore local e hip hop, entre outras atrações. O evento trabalhará também o conceito de ‘mindfulness’ (atenção plena ao que estamos fazendo no momento), com exercícios e dicas práticas para o desenvolvimento dessa habilidade nos jovens participantes. No Centro de Convivência, serão realizadas oficinas do pensamento, com jogos, enigmas e brincadeiras.
 
O Transforma, programa de promoção dos Valores Olímpicos do COB, vai levar alunos de escolas municipais para interagirem com as atrações do Centro de Convivência dos Jogos, dias 19, 20 e 23. Além disso, a Operação Praia Limpa, em conjunto com a ONU Meio Ambiente, vai realizar uma ação de limpeza da praia de Ponta Negra, no dia 22. 
 
 
Programação esportiva
A etapa nacional terá 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.
 
Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Já nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, 75 atletas da delegação brasileira tiveram passagem pelos Jogos Escolares. Da delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, no mês passado, 33 atletas entre 59 possíveis em 11 modalidades são oriundos da maior competição escolar do país. 
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 
 

Brasil conquista dois ouros por equipes no Mundial Militar de Judô no Rio de Janeiro

Mesmo com adversários de altíssimo nível, as equipes feminina e masculina do Brasil não brincaram em serviço nesta quinta-feira (8.11) e conquistaram os títulos no primeiro dia de disputas do 38º Campeonato Mundial Militar de Judô, disputado no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Mas não foi fácil. Tanto na final feminina quanto na masculina, com cinco lutas cada, a vitória só chegou no último embate.
 
Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.brFoto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.br
 
Depois de passar pela Sérvia, China e Rússia, a equipe feminina encarou a França na final. Na primeira luta da disputa pelo ouro, Jéssica Pereira (52kg) venceu Marine Lhenry por waza-ari. Na segunda briga, foi a vez da campeã olímpica Rafaela Silva (57kg) carimbar o segundo ponto com um ippon sobre Helene Receveaux. Mas em seguida, a tricampeã mundial e medalha de prata nos Jogos Rio 2016, Clarisse Agbegenenou, diminuiu a diferença com vitória sobre Alexia Castilhos (63 kg). Na quarta luta, Marie-Ève Gahié empatou a disputa com um ippon sobre a brasileira Ellen Santana (70 kg).
 
A missão final ficou nas mãos da veterana Maria Suelen Altheman (+70kg), que respirou fundo e encarou a francesa Júlia Tolofua. A brasileira forçou três punições na adversária e garantiu mais um título mundial por equipes para o Brasil com placar final de 3 a 2. A judoca, que está há 10 anos na seleção brasileira de judô, ressalta que em toda disputa o atleta tem que estar preparado para qualquer desafio. "O campeonato por equipe é coração. Se uma companheira não conseguir vencer, a outra segura as pontas, e assim por diante. Eu sabia que tinha que ganhar de qualquer jeito. Deu tudo certo e mantivemos a tradição de campeãs mundiais militares. Não lutei só por mim, mas por todas. É a minha terceira vitória por equipes nesse campeonato e fiquei muito feliz", comemorou.
 
Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.brFoto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.br
 
Antes de encarar a Rússia, a equipe masculina do Brasil eliminou a China, a Sérvia e a França. Na decisão final, o primeiro a subir nos tatames foi David Moura (+90), que pela primeira vez compete um mundial militar de judô, mas perdeu a luta com um waza-ari de Tamerian Bashaev. Logo depois, o empate brasileiro veio com um ippon de Charles Chibana (66Kg) sobre Alim Balkarov, mas o russo Georgil Elbakiev virou o jogo ao derrotar Marcelo Contini (73Kg). Na quarta luta, Eduardo Yudy (81kg) empatou novamente com dois waza-ari (ippon) sobre Georgil Elbakiev.
 
Mais uma vez a torcida teve que esperar a última luta para soltar o grito de ouro. A responsabilidade ficou para o brasileiro Eduardo Bettoni (90kg) que deu trabalho para o adversário Mikhail Igolniknov e venceu a luta forçando três punições contra o russo. "Montamos uma estratégia para lutar contra Mikhail, que é novo no cenário internacional, mas está muito bem ranqueado. Sabia que ele era um competidor muito duro, já havia treinado com ele antes, e foi preciso buscar uma estratégia bem tática. Durante a luta, quando eu percebi que ele estava cansado, me senti com mais vontade ainda de vencer. Sabia que seria difícil porque ele é um atleta muito técnico, por isso foi preciso partir para outra maneira de ganhar dele, que foi a falta", finalizou.
 
Mundial Militar
As disputas individuais serão disputadas nesta sexta-feira (9.11) e no sábado (10.11). Nesta edição do campeonato, participam 150 judocas de 18 países: Brasil, Rússia, China, França, Sérvia, Polônia, Myanmar, Arábia Saudita, Chile, Cazaquistão, Catar, Síria, Ucrânia, Tunísia, Kuwait, Burquina Faso, Holanda e Eslovênia. Representam o Brasil 18 judocas, nove homens e nove mulheres, que fazem parte do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras (Paar) do Ministério da Defesa (MD). O torneio faz parte do calendário do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), é organizada pela Marinha do Brasil (MB) e realizada no Cefan sob a coordenação dos ministérios da Defesa e do Esporte do Brasil. O suporte técnico ao evento fica a cargo da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ).
 
Atletas brasileiros:
 
Seleção Masculina
60kg - 3º Sgt Eric Takabatake
66kg - 3º SG Daniel Cargnin
66kg - 3º Sgt Charles Chibana
73kg - 3º Sgt Marcelo Contini
81kg - 3º Sgt Eduardo Yudy Santos
90kg - 3º Sgt Rafael Macedo
90kg - 3º Sgt Eduardo Bettoni
100kg - 3º Sgt Leonardo Gonçalves
+100kg - 3º Sgt David Moura
 
Seleção Feminina
48kg - 3º Sgt Gabriela Chibana
52kg - 3º Sgt Jéssica Pereira
57kg - 3º SG Rafaela Silva
57kg - 3º SG Tamires Crude
63kg - 3º Sgt Alexia Castilhos
63kg - 3º SG Yanka Pascoalino
70kg - 3º Sgt Ellen Santana
78kg - 3º Sgt Samanta Soares
+78kg - 3º SG Maria Suelen Altheman
 
PROGRAMAÇÃO:
 
Sexta-feira (9.11)
Competições individuais (48kg, 52kg, 57kg, 60kg, 66kg e 73kg)
10h - Preliminares
15h – Finais
 
Sábado (10.11)
Competições individuais (63kg, 70kg, 78kg e +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg)
10h - Preliminares
16h30 – Finais
 
As lutas são transmitidas ao vivo no portal oficial do evento: http://38wjmc.com
 
Cristiane Rosa, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministro do Esporte é agraciado com a Medalha da Ordem do Mérito do Conselho Internacional do Esporte Militar

Em cerimônia solene realizada no Clube Naval Piraquê, nesta quinta-feira (08.11), no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Leandro Cruz, foi condecorado com a Medalha da Ordem do Mérito do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM). A comenda é uma honraria concedida em reconhecimento à dedicação e fidelidade aos ideais do CISM e pelos relevantes serviços prestados ao desporto militar.
 
Sensibilizado com o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo Ministério do Esporte, o ministro Leandro Cruz agradeceu a homenagem prestada pelo Ministério da Defesa por meio do diretor do Departamento de Desporto Militar, general Jorge Antônio Smicelato.
 
 
“Recebo esta homenagem com muito orgulho e com a sensação do dever cumprido. Tenho a certeza de que cada investimento que o Ministério do Esporte fez em conjunto com o Ministério da Defesa no desporto militar brasileiro foi muito bem empregado. Todo o recurso que se investe no Profesp e no Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas tem um imensurável retorno social e esportivo para o Brasil. Então, é com muita satisfação e alegria que vejo o Ministério do Esporte ter esse reconhecimento pelo Ministério da Defesa”, disse o ministro Leandro.  
 
Integrante do Conselho Nacional do Esporte (CNE), como representante do desporto militar, o general Smicelato destacou a importância do Ministério do Esporte para o desenvolvimento do esporte no âmbito das Forças Armadas.
 
“Agradeço ao Ministério do Esporte e ao ministro Leandro Cruz por acreditarem no desporto militar e ajudarem no seu crescimento e na realização de grandes competições”, comentou Smicelato, referindo-se, no caso atual, ao Campeonato Mundial Militar de Judô que está acontecendo, de 08 a 10 de novembro, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), no Rio de Janeiro.    
 
Forças estrangeiras
A solenidade agraciou também com a Medalha da Ordem do Mérito do CISM outros integrantes das Forças Armadas, como o suboficial da Aeronáutica Rivaldo Jorge Silva Junqueira, e contou com as participações de representantes das delegações militares de vários países que disputam o Mundial Militar de Judô. Estiveram presentes na cerimônia oficiais da Arábia Saudita, Chile, China, Ucrânia, Sérvia, Myanmar, Tunísia, França, Holanda, Polônia, Rússia, Eslovênia, Kuwait, Cazaquistão, Síria e Burkina Faso.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro
 

Um dos destaques dos Jogos Universitários Brasileiros, Paulo André vence nos 100m

O jovem atleta paulista, radicado no Espírito Santo, Paulo André Camilo de Oliveira conquistou, na tarde desta quarta-feira (07.11), mais uma ótima marca para o atletismo brasileiro.

Paulo André. Foto: Felipe Hermann/DivulgaçãoPaulo André. Foto: Felipe Hermann/Divulgação

Competindo nos 100m rasos nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Maringá (PR), Paulo André conquistou a medalha de ouro com o tempo de 10s07, confirmando o grande momento que vive nesta temporada. Em setembro, ele marcou 10s02 na disputa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, em Bragança Paulista, registrando o recorde do torneio e o segundo melhor tempo da história de um brasileiro na prova, atrás apenas do recorde de Robson Caetano (10s cravados), obtido em 1988, na Cidade do México. A marca de 10s07 obtida em Maringá representa o quarto melhor tempo de um velocista brasileiro nos 100m na história, ficando atrás apenas dos 10s06 de André Domingos, registrado em 1999, em Bogotá.

Paulo André (UNIP-ES) que treina com seu pai, o ex-velocista Carlos José Camilo de Oliveira, cruzou a linha de chegada no JUBs com uma grande diferença para o segundo lugar Jonatan Rodrigues (UFSC-SP), que fez 10s60.

Boa disputa nos 400m

Nos 400m, a prova foi marcada por uma disputa emocionante. Aldemir Gomes da Silva Junior (Celso Lisboa-RJ) fez a prova em 46s41. O segundo colocado, Alison Brendom dos Santos (Unip-SP), chegou apenas centésimos depois, com 46s47.

No feminino, a vencedora dos 100m foi Anny Caroline do Brasil (Univali-SC), com 11s85. Nos 400m, vitória de Marlene Evelyn dos Santos (Celso Lisboa-RJ), 56s71.

Demais vencedores

Salto em altura masculino: Italo Hans de Vasconcelos, Unifor-CE, 2,00 m
Arremesso do peso feminino: Amanda Scherer, FURB-SC, 14,80 m
Salto triplo feminino: Ketlyn Zanette, Unochapecó-SC, 12,76 m (0.9)
Lançamento do martelo masculino: Marcos Balbinot, Unochapecó-SC, 58,88 m
1.500 m feminino: Jaqueline Weber, Unisc-RS, 4:31.67
1.500 m masculino: Matheus Pessoa, Unilan-DF,3:54.50
Decatlo: Luiz Alberto de Araújo, Unip-SP, 7.291 pontos

Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo
 

Destaques nacionais do judô disputam Mundial Militar a partir desta quinta (8) no Rio de Janeiro

O 38º Campeonato Mundial Militar de Judô, que começa nesta quinta-feira (8.11) e segue até sábado (10.11) no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro, é mais uma chance para que medalhistas olímpicos e mundiais enfrentem grandes nomes internacionais da modalidade no decorrer do ciclo olímpico rumo aos Jogos Tóquio 2020.
 
Nesta edição do torneio, participam 150 judocas de 18 países: Brasil, Rússia, China, França, Sérvia, Polônia, Myanmar, Arábia Saudita, Chile, Cazaquistão, Catar, Síria, Ucrânia, Tunísia, Kuwait, Burquina Faso, Holanda e Eslovênia. O time brasileiro é representado por 18 judocas, nove homens e nove mulheres, que fazem parte do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras (Paar) do Ministério da Defesa (MD).
 
Rafaela Silva foi a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.brRafaela Silva foi a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.br
 
Entre os destaques do Brasil estão a campeã olímpica Rafaela Silva (57kg/3ºSG-RM2-EP) e os vice-campeões mundiais David Moura (+100kg/3º SG-RM2-EP) e Maria Suelen Altheman (+78kg/3º SG-RM2-EP). Para Maria Suelen, que atualmente ocupa o quarto lugar no ranking mundial e terminou na quinta posição no Mundial de Baku, a expectativa para o mundial militar é manter o ouro nas equipes e chegar pela primeira vez ao lugar mais alto do pódio na disputa individual. Nas duas participações no campeonato, ela conquistou duas pratas no individual e um ouro por equipes. “Eu acho que estamos fortes para a competição. Tenho 10 anos de Seleção Brasileira, que acaba de passar por uma renovação e está muito bem, mas não é só o Brasil que evoluiu. O mundo inteiro evoluiu também. É uma oportunidade para lutar com atletas de altíssimo nível”, ressaltou.
 
Com oitos anos de Seleção Brasileira, vai ser a primeira disputa de David Moura no mundial militar. “Estou muito contente e motivado em conquistar um título nesse campeonato. Em 2017, fui vice-campeão mundial e terminei o ano como número 1 do ranking. Em 2018, em Baku, fui surpreendido na primeira luta por um atleta que eu não conhecia. É natural estudarem mais a gente quando estamos no topo, e aí os golpes deixam de ser uma surpresa. O desafio agora é tentar ser mais defensivo sem perder minhas características de ataque. Quero utilizar cada competição como material para estudar e melhorar cada vez mais”, diz.
 
Para a campeã olímpica Rafaela Silva, seja um campeonato militar ou um civil, a busca por um bom resultado acontece da mesma forma. “O mundial militar é mais uma oportunidade de treinar. E todos os torneios são importantes. Agora é manter o foco para encarar as próximas disputas e chegar bem em 2019 para garantir uma vaga olímpica”, conta.
 
Os destaques internacionais são Clarisse Agbegnenou, da França, atual vice-campeã olímpica e tricampeã mundial do peso meio-médio (63kg); Audrey Tcheumeo (78kg/FRA), também vice-campeã olímpica e campeã mundial; a cazaque Otgontsetseg Galbadrakh (48kg), medalhista de bronze no Rio 2016; Marie-Ève Gahié (70kg), da França, vice-campeã mundial em Baku, no Azerbaijão, neste ano; o iraniano Saeid Molaei (81kg), campeão mundial em 2018; Aleksandar Kukolj (90kg), da Sérvia, número 2 do mundo no ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ); e Niaz Ilyasov (100kg), da Rússia, campeão mundial júnior e bronze no Mundial Sênior de Baku 2018.
 
Foto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.brFoto: Cristiane Rosa/Rededoesporte.gov.br
 
Abertura oficial
A cerimônia de abertura foi realizada nesta quarta-feira (07.11) e contou com mais de 300 participantes, entre militares, alunos das escolas públicas do Rio de Janeiro que fazem parte do Programa Forças do Esporte (Profesp), público em geral e autoridades, como o diretor Geral de Navegação, o Almirante de Esquadra Leonardo Puntel; o presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, o general de Divisão Jorge Antônio Smicelato; o vice-presidente do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) para as Américas, o coronel de Infantaria Walter Jander de Andrade; e o diretor-geral do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o medalhista olímpico, Rogério Sampaio. Após o desfile das delegações, foi realizada uma apresentação da banda marcial do Corpo de Fuzileiros Navais.
 
A competição, que faz parte do calendário do CISM, é organizada pela Marinha do Brasil (MB) e realizada no Cefan sob a coordenação dos ministérios da Defesa e do Esporte do Brasil. O suporte técnico ao evento fica a cargo da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ).
 
Os campeonatos do CISM foram criados com o ideal de trazer soldados para os campos esportivos, além dos campos de batalha, em um espírito de paz, entendimento mútuo e amizade por meio do esporte. O Conselho foi criado na primavera de 1948, quase que imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial, em um período que prevalecia a necessidade de reconciliação, reconhecimento mútuo e respeito à liberdade humana.
 
A última vez que o Brasil participou de um Campeonato Mundial Militar de Judô foi em Astana, no Cazaquistão, em 2013. Com 14 medalhas dentro de 15 possíveis, o País ficou em primeiro lugar no quadro geral. Foram seis medalhas de ouro, sete de prata e uma de bronze. Maria Portela (70kg) foi eleita melhor atleta da competição. 
 
Atletas brasileiros no Mundial Militar: 
 
Seleção Masculina
60kg - 3º Sgt Eric Takabatake
66kg - 3º SG Daniel Cargnin
66kg - 3º Sgt Charles Chibana
73kg - 3º Sgt Marcelo Contini
81kg - 3º Sgt Eduardo Yudy Santos
90kg - 3º Sgt Rafael Macedo
90kg - 3º Sgt Eduardo Bettoni
100kg - 3º Sgt Leonardo Gonçalves
+100kg - 3º Sgt David Moura
 
Seleção Feminina
48kg - 3º Sgt Gabriela Chibana
52kg - 3º Sgt Jéssica Pereira
57kg - 3º SG Rafaela Silva
57kg - 3º SG Tamires Crude
63kg - 3º Sgt Alexia Castilhos
63kg - 3º SG Yanka Pascoalino
70kg - 3º Sgt Ellen Santana
78kg - 3º Sgt Samanta Soares
+78kg - 3º SG Maria Suelen Altheman
 
 
PROGRAMAÇÃO:
 
Quinta-feira (8.11)
10h às 13h - Preliminares Equipes (masculino e feminino)
15h às 18h - Finais Equipes (masculino e feminino)
 
Sexta-feira (9.11)
Competições individuais (48kg, 52kg, 57kg, 60kg, 66kg e 73kg)
10h - Preliminares
15h – Finais
 
Sábado (10.11)
Competições individuais (63kg, 70kg, 78kg e +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg)
10h - Preliminares
16h30 – Finais
 
 
Cristiane Rosa, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Jogos Universitários Brasileiros 2018 reúnem atletas de destaque no cenário internacional

Maringá, a terceira maior cidade do Paraná vive, desde a última segunda-feira (05.11), um clima de festa com a realização da 66ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBs 2018. A competição reúne cerca de 3,5 mil alunos, de 130 instituições de ensino brasileiras (sendo 60% delas instituições privadas), das 26 unidades federativas, além do Distrito Federal.

Apesar de ser uma competição universitária, o JUBs 2018 tem entre seus participantes atletas de destaque no cenário internacional. Um exemplo é Amanda Lyssa, que já foi considerada quatro vezes a melhor jogadora de futsal do mundo.

Paulo André Camilo, posa ao lado do placar com a marca de 10s02, recorde do Troféu Brasil. Foto: Wagner Carmo/CBAtPaulo André Camilo, posa ao lado do placar com a marca de 10s02, recorde do Troféu Brasil. Foto: Wagner Carmo/CBAt

Chamada carinhosamente de Amandinha pelas colegas de futsal, a jogadora, de 24 anos estreou nesta quarta-feira nos JUBs. Atleta da UNIPLAC-SC, ela ajudou sua equipe a vencer o CENESUP-PB por 5 x 0.

“Acredito que temos muito a melhorar, mas fomos bem, fizemos o nosso papel, ganhamos o primeiro jogo. Agora, a gente descansa pra quinta-feira decidirmos a vaga para semifinal”, afirmou Amanda Lyssa, autora de dois gols. “Começamos um pouco afobadas demais, mas depois colocamos a bola no chão, tivemos paciência e conseguimos colocar a bola no gol”, prosseguiu a jogadora, estudante de fisioterapia.

Outro destaque desta edição do JUBs é Paulo André Camilo. O paulista, de apenas 20 anos, é uma das principais esperanças do Brasil nos 100m rasos e persegue o desafio de se tornar o primeiro brasileiro a correr a prova mais veloz do atletismo abaixo dos 10 segundos. Até hoje, quem chegou mais perto disso foi Robson Caetano, que em 22 de julho de 1988, correndo na Cidade do México, completou a prova em 10 segundos cravados.

Há poucas semanas, Paulo quebrou o recorde do Troféu Brasil quando completou a prova em 10s02, em Bragança Paulista. Foi a segunda melhor marca da história de um brasileiro nos 100m.

Outro destaque é o jogador de vôlei de praia Márcio Araújo. Aos 45 anos, o cearense foi medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim 2008 e conquistou o ouro no Campeonato Mundial de 2005, em Berlim, além da prata no Mundial de Roma 2011 e do bronze no Mundial do Rio de Janeiro, em 2003.

15 modalidades

Ao todo, 15 modalidades esportivas terão provas nesta edição do JUBs. São elas: atletismo, atletismo paralímpico, basquete, ciclismo, futsal, handebol, judô, natação, natação paralímpica, vôlei, vôlei de praia e skate, esta última estreante na competição.

Além das modalidades esportivas, estão sendo disputados nos JUBs os jogos eletrônicos FIFA 2018, League of Legends. Por último, o evento também inclui JUBs acadêmico, no qual são apresentados trabalhos acadêmicos na área do esporte, que serão avaliados por uma banca formada por professores universitários especialistas nas áreas específicas dos trabalhos apresentados.

Os JUBs 2018 são uma realização da CBDU, em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Maringá e da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU). Patrocínio CBDU: Correios. Apoio CBDU: Gympass e SuperBolla. Parceria Institucional: Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico Brasileiro.

De Maringá, Clóvis Souza - Ascom - Ministério do Esporte
 

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