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Velódromo Olímpico recebe Rio International Open IBJJF Jiu-Jitsu Championship

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o Rio International Open IBJJF Jiu-Jitsu Championship. O evento, considerado um dos mais importantes do país, será disputado sábado (7) e domingo (8) a partir das 9h no Velódromo. A entrada é gratuita para o público geral.

O Rio Open garante pontos para o ranking internacional de jiu-jitsu, válidos para o próximo Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu em maio, em Long Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos.

De acordo com o coordenador de eventos da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), Filipe Abdalla, a competição conta com mais de mil lutadores do Brasil e do exterior.

“Teremos disputas em duas modalidades: com e sem kimono. E a expectativa é contar com a presença, inclusive, de grandes nomes como o número 1 do ranking na faixa preta adulta, o Campeão Mundial - Erberth Santos; e a número 1 do ranking feminino e Campeã Mundial Absoluto faixa preta adulta - Tayane Porfírio. Além desses atletas, o Rio Open também deve receber a atual campeã europeia e panamericana na faixa roxa, Gabrieli Pessanha de Souza Marinho, que tem treinado na Cidade de Deus. ”, destacou Abdalla.

A CBJJ e IBJJF realizam a linha de eventos ''Open'' em outros estados do Brasil e do Mundo. Enquanto o primeiro mundial de Jiu-Jitsu ocorreu no Ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro; a partir de 2007, a competição passou a ser realizada pela IBJJF nos EUA.

O presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello, também comentou a experiência da autarquia na recepção de competições da modalidade.

“É sempre uma satisfação ceder as arenas Olímpicas para competições de Jiu-jitsu. A gente sabe que o esporte tem um apelo de público muito grande e fiel. E os brasileiros, especialmente os cariocas, são fãs da modalidade. Receber grandes lutas como uma etapa do Grand Slam Jiu-Jítsu de Abu Dhabi e as competições da família Gracie, só engradece o jiu-jitsu ajuda a modalidade a formar novos atletas inclusive, com vistas ao próximo ciclo olímpico”, finalizou Dias Mello.

Serviço:
Data: 07 e 08 de abril de 2018
Local: Arena 1, Parque Olímpico da Barra. Av. Embaixador Abelardo Bueno s/nº - Barra da Tijuca, RJ.
Horário: 09h às 19h
* Acesso da imprensa com automóvel pelo Portão 7.

Fonte: Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO)
 

Ninguém Nasce Campeão: websérie resgata os fatores que transformam um atleta em ídolo

Adriana e Robson. Foto: Danilo Borges/ rededoesporte.gov.brAdriana e Robson. Foto: Danilo Borges/ rededoesporte.gov.brExiste um Robson Conceição que se encaixa na categoria dos que persistem, dos que insistem. Um Robson que durante muito tempo não fez ideia que um dia seria apresentado a uma versão campeã olímpica de si próprio. "Meu início, de cara, não foi nada bom. Fiz dez lutas e perdi todas". Há uma Ágatha Rippel, medalhista de prata no vôlei de praia, que optou por seguir acreditando em treinos e repetições só porque era teimosa por natureza. "Passei um ano perdendo, só jogando qualifying: vinha, jogava um jogo, perdia, ia embora". Tem um Diego Hypolito do tipo obsessivo, escondido além dos títulos mundiais, das quedas em Londres e Pequim e da prata no Rio. "Eu desde sempre me dedico demais. Acabei tendo múltiplas lesões. Fiz 11 cirurgias". Também há um Caio Bonfim muito, muito distante do medalhista de bronze no Mundial de Londres de 2017, do tipo que desafiou prognósticos e previsões. "O médico falou que me operou para ser no máximo um jogador de dominó, não um atleta".

Foi em torno de histórias como essas, de um tempo em que grandes atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros nem sabiam que teriam a projeção que alcançaram, que a Websérie Ninguém Nasce Campeão se debruçou nos três primeiros meses de 2018. A partir de hoje, Dia Mundial da Atividade Física, o Rede do Esporte traz o resultado dessas conversas, que envolveram 21 atletas em modalidades como boxe, ginástica artística, vôlei, vôlei de praia, natação, atletismo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e judô.

O mosaico de opiniões tem a intenção de reforçar a ideia de que o esporte inspira, abre espaço para sonhos e muda trajetórias. É, também, uma ferramenta para alimentar o prazer pela prática esportiva, tão essencial num país em que quase metade da população se encaixa no espectro de sedentários, como indicou o Diagnóstico do Esporte do Ministério do Esporte. Ou diante do fato de que 62% dos brasileiros com 15 anos ou mais disseram não ter praticado esporte ou atividade física em 2015, conforme expresso na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2017. Os dados são ainda mais relevantes levando em conta informações da Organização Mundial de Saúde, que indicam que mais de 3 milhões de pessoas no mundo morrem anualmente por doenças que poderiam ser prevenidas com atividades físicas.

Assim, no primeiro episódio, a incursão foi no boxe. Medalhistas olímpicos, Adriana Araújo e Robson Conceição são retrato da persistência, da insistência e da dedicação à modalidade. "Eu falo para os outros atletas nunca desistirem. Quando comecei, fiz dez lutas e perdi todas. Pense no quanto apanhei. Só não desisti porque tinha pessoas que acreditavam em mim", afirmou Robson, ouro em casa, nos Jogos Rio 2016, depois de perder na primeira rodada nos Jogos de Londres (2012) e de Pequim (2008).

» Acompanhe a websérie no site Rede Nacional do Esporte

"Eu me lembro perfeitamente da minha primeira medalha. Foi em 2001, em Lauro de Freitas, num campeonato baiano. Eu era uma adolescente de 17 anos. Naquele momento, comecei a me  entregar de coração ao esporte. Quando olho para ela (medalha), sinto orgulho de mim. Orgulho de saber que com toda a dificuldade que passei, essa foi a porta para a conquista do mundo", afirmou Adriana, bronze nos Jogos de Londres, em 2012, na estreia do boxe feminino no programa olímpico.

Gustavo Cunha, rededoesporte.gov.br

Rede CEDES promove III Congresso Brasileiro de Estudos do Lazer e XVII Seminário “O Lazer em Debate”

A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Campo Grande, recebe o III Congresso Brasileiro de Estudos do Lazer (CBEL) e o XVII Seminário “O Lazer em Debate”. O evento, entre os dias 27 e 30 de abril, contará com a presença de pesquisadores renomados na área do lazer, tanto do Brasil quanto de outros países. Além das conferências, o III CBEL terá mesas redondas, painéis de debates, lançamentos de livros e sessões científicas destinadas à apresentação de trabalhos.

O evento é organizado pelo Centro da Rede Cedes de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Fundação Municipal do Esporte da Prefeitura Municipal de Campo Grande e realizado pela Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Estudos do Lazer (ANPEL) e pela UFMS.

Os profissionais terão até o dia 15 de março para enviar os trabalhos que irão compor as sessões científicas. Os textos poderão ser inscritos nas modalidades Resumos, Resumos Expandidos ou Artigos Premiados e deverão estar relacionados a um dos 12 Grupos de Trabalho Temáticos (GTT) do evento.

Os três melhores trabalhos aprovados no formato Artigos Premiados em cada GTT serão publicados na Revista Licere (1º colocado), na Revista Brasileira de Ciência e Movimento (2º colocado) e na Revista Brasileira de Estudos do Lazer (3º colocado). Todos os trabalhos aprovados e apresentados serão publicados nos Anais do Evento.

Sobre o CBEL
Realizado desde 2014, o Congresso Brasileiro de Estudos do Lazer (CBEL) tem como finalidade promover e ampliar o intercâmbio entre acadêmicos, profissionais e instituições interessadas nos estudos sobre lazer, do desenvolvimento e da sustentabilidade. O evento também visa refletir sobre o lazer a partir da contribuição de diferentes áreas do conhecimento, colaborando com o debate e incentivando a divulgação da produção científica, tecnológica e cultural de professores e alunos de pós-graduação de todo o país.

Confira a programação completa: https://iiicbel.ufms.br/programacao/

Serviço:
Realização do III Congresso Brasileiro de Estudos do Lazer (CBEL) e o XVII Seminário “O Lazer em Debate”.
Data: De 27 a 30 de abril de 2018
Local: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) - campus Campo Grande

Fonte: Rede Cedes
 

Lei de Incentivo: Projeto conta com dez atletas convocados para Sul-Americano Sub16 de Polo Aquático

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou os nomes dos atletas que irão representar o país durante o Campeonato Sul-Americano Sub-16 de polo aquático. O evento será disputado na Arena da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), entre os dias 15 e 20 de abril, em Bauru, interior Paulista. A Associação desenvolve projeto esportivo social com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Atletas do projeto esportivo foram convocados para representar o Brasil no Sul-Americano. Foto: Divulgação/ABDAAtletas do projeto esportivo foram convocados para representar o Brasil no Sul-Americano. Foto: Divulgação/ABDA

A ABDA, referência nacional no polo aquático, contará com seis atletas convocados pela seleção brasileira: Danilo Falcão Puls, Eduardo Cintra de Paula, Felipe Henrique Gomes Lacerda, João Carlos de Mattos, Lucas Rodrigues Borges Gomes e Murilo Henrique Moreira de Souza.

“As Seleções Brasileiras, nas competições da América do Sul, são favoritas ao título e pretendem manter a hegemonia. Agora, é treinar forte até o campeonato para representarmos da melhor maneira possível o Brasil”, ressaltou Emerson Martins, técnico da ABDA.

No feminino, as meninas Kelbia Oliveira Rodrigues, Lauryen Consolmagno Gambaro Rodrigues, Maria Eduarda Neves Faquete e Nicole Ferreira de Jesus integram a equipe brasileira.

O projeto desenvolvido pela Lei de Incentivo ao esporte é realizado por meio de parceria com as empresas Zopone Engenharia e Comércio LTDA., Z-Incorporações, CVC, Pernambucanas, BNP Paribas, Sabesp, AES Tietê, Grupo Multicobra e Semel.

Fonte: ABDA
 

DOU publica Portaria com Tábua de Infrações e Penalidades da Confederação Brasileira de Rugby

O Diário Oficial da União publicou, no dia 2 de abril de 2018, a Portaria nº 55 do Ministério do Esporte, que trata sobre a inclusão da Tábua de Infrações e Penalidades da Confederação Brasileira de Rugby no Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O documento institui normas peculiares à modalidade, no formato Union e Seven'A'Side, em complementação àquelas constantes do Código, levando-se em conta as normas da WorldRugby.

» Confira o Código Brasileiro de Justiça Desportiva e o documento com a Portaria nº 55

Portaria do Ministério do Esporte amplia a participação dos atletas nos processos decisórios das entidades esportivas

Foi publicada, nesta quarta-feira (04.04), no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 115, de 3 de abril de 2018, que regulamenta o procedimento de verificação, pelo Ministério do Esporte, do cumprimento das exigências previstas nos art. 18, art.18-A, art. 22, art. 23 e art. 24 da Lei no 9.615, de 24 de março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé, e do art. 19 do Decreto no 7.984, de 8 de abril de 2013. A Portaria entra em vigor em 27 de junho de 2018.

O texto trata de diversos pontos referentes à atuação das entidades integrantes do Sistema Nacional do Desporto, pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, encarregadas da coordenação, administração, normatização, apoio e prática do desporto de rendimento, bem como as incumbidas da Justiça Desportiva.

A portaria, que aborda temas como transparência e prestação de contas, discorre, com destaque, sobre a participação dos atletas no âmbito de órgãos e conselhos técnicos incumbidos da aprovação de regulamentos das competições e também da participação dos atletas nos processos eletivos e nos colegiados de direção das entidades esportivas.

Três artigos da Portaria, em especial, tratam da participação dos atletas.

Em seu art. 13, a Portaria determina que “o estatuto deverá conter dispositivo que garanta a representação da categoria de atletas das respectivas modalidades no âmbito de órgãos e conselhos técnicos incumbidos da aprovação de regulamentos das competições”.

O Art. 14. assegura que “a participação de atletas deverá ocorrer nos colegiados de direção da entidade incumbidos diretamente de assuntos esportivos”.

Já o Art. 15 determina que, para fins do processo eleitoral, “o estatuto da entidade deverá garantir a participação de atletas equivalente a no mínimo um terço do número de entidades de administração filiadas. Na hipótese de a entidade não possuir atletas filiados será admitida a participação de atletas filiados a outras entidades do desporto, desde que também filiadas”.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou a importância da Portaria publicada nesta quarta-feira, que atende a um anseio antigo dos atletas, e lembrou que ela partiu de uma sugestão da Comissão Nacional de Atletas.

“Hoje, publicamos a Portaria que regulamenta a forma como o Ministério do Esporte deve certificar as entidades esportivas que recebem recursos públicos nos termos do que prevê o Art. 18 e o Art. 18A, o Art. 22 e o Art. 23 da Lei Pelé. Essa Portaria tem como principal objetivo a melhora na governança do esporte e uma maior democratização do Esporte. Ela tem como um dos pontos fundamentais a obrigação das entidades esportivas terem nos seus colégios decisórios, nos seus colegiados de gestão, a presença de um terço de atletas. Era algo muito reivindicado pela comunidade esportiva, muito reivindicado pelos atletas e que está se concretizando nesta Portaria. Foi uma sugestão advinda da Comissão Nacional de Atletas, que o Ministério leva a efeito na edição da nova Portaria de número 115”, afirmou o ministro.

Confira a íntegra da Portaria publicada no Diário Oficial da União:

» PORTARIA Nº 115, DE 3 DE ABRIL DE 2018

Ascom - Ministério do Esporte
 

 

Ministério do Esporte lança edital do programa Bolsa Pódio 2018

O Ministério do Esporte publicou, nesta quarta-feira (04.04), o edital de seleção pública 2018 de atletas a serem patrocinados pelo programa Bolsa Atleta, categoria Pódio. Serão contemplados atletas de modalidades individuais que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos, de verão ou inverno.

O prazo para indicação de atletas será de 04 de abril a 16 de novembro de 2018. Após a aprovação da indicação, o atleta será notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o plano esportivo.

Leia o edital na íntegra.

Judoca Mayara Aguiar recebeu o benefício durante todo o último ciclo olímpico. Foto: Márcio Rodrigues/MPIXJudoca Mayara Aguiar recebeu o benefício durante todo o último ciclo olímpico. Foto: Márcio Rodrigues/MPIX

 

Para participar, o atleta deverá estar em plena atividade esportiva, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto e entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica, no momento da postagem do plano esportivo.

O atleta deverá, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também deverá apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando os valores efetivamente recebidos e quais os períodos de vigência dos contratos.

A permanência do atleta no programa será reavaliada anualmente e estará condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo Ministério do Esporte, e a permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

Apoio direto
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. No edital de 2017, foram 301 atletas contemplados, com bolsas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu cerca de 58 mil bolsas para cerca de 23 mil atletas de todo o país. O investimento ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão. São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades.

Atualmente, 5.830 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas são apoiados, nas categorias Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100). O repasse do ministério ao longo do ano alcançará a marca de R$ 79,3 milhões.

Impacto
Nos Jogos Rio 2016, 82% dos esportistas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Dos 465 atletas convocados para os Jogos Olímpicos, 77% eram bolsistas do governo federal. Das 19 medalhas conquistadas, 18 eram de atletas bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, 90,9% dos 286 atletas convocados eram patrocinados pelo programa. Todas as medalhas paralímpicas (72) foram conquistadas por atletas bolsistas.

Ascom – Ministério do Esporte
 

 

Ministério do Esporte lança Laboratório de Estudos da Ciência do Futebol de Campo, Futsal e Beach Soccer

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/MEO Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), lançou nesta segunda-feira (02.04), na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra, o Laboratório de Estudos da Ciência do Futebol de Campo, Futsal e Beach Soccer, em parceria com a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A iniciativa tem como finalidade difundir a interlocução entre estudiosos, professores e campeões mundiais para fortalecer as modalidades.

O laboratório funcionará no Parque Olímpico e terá a coordenação do técnico tetracampeão do mundo, Carlos Alberto Parreira, reconhecidamente um profundo estudioso do futebol, que já projetou o primeiro desafio do seu grupo de trabalho: “Nossa primeira missão será analisar o futebol praticado na Copa da Rússia, formular um detalhado relatório com o que de novo surgir, a partir de uma análise crítica e construtiva e apontar caminhos e tendências decorrentes de nossa observação. Queremos que esse laboratório deixe um grande legado fora de campo”.

Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Luís Argôlo destacou a importância de se ter Parreira à frente do laboratório, uma chancela de credibilidade aos estudos que serão realizados. “O professor Parreira nos deu a honra de aceitar o convite para participar deste projeto, e queremos que esse laboratório seja referência. Ele vai funcionar diariamente produzindo conteúdo e terá também aulas presenciais do curso de pós-graduação no futebol. Esse é o primeiro de outros laboratórios que pretendemos implementar no país”, explicou o secretário, salientando que todos terão acesso às pesquisas; confederações, federações, clubes e demais entidades esportivas.

A Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor formalizou parceria com a UFRJ por meio do Termo de Execução Descentralizada para equipar o laboratório com todo o material necessário às pesquisas. “Daremos todo o apoio logístico para proporcionar aos acadêmicos um ambiente propício aos estudos”, concluiu o secretário Agôlo.

A cerimônia de lançamento do laboratório contou também com a participação do secretário-geral da CBF, Walter Feldman; do líder do Grupo de Estudos da Ciência do Futebol de Campo, Futsal e Beach Soccer da UFRJ, professor Luiz Antônio Verdini de Carvalho; da vice-diretora da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, professora Angela Bretas; do professor do Curso de Especialização em Futebol da UFRJ e Gerente de Desenvolvimento Técnico, Responsabilidade Social e Sustentabilidade da CBF, Diogo Netto; e do técnico da seleção brasileira de beach soccer, Gilberto Costa, além de um grupo de cerca de 50 alunos do curso de pós-graduação em futebol da UFRJ.

Inteligência coletiva

No comando da equipe brasileira de beach soccer, Gilberto deu um testemunho prático de quão é importante o estudo científico dentro do esporte para gerar um melhor rendimento de uma equipe. Ele citou que por meio desse tipo de informação, vem realizando um trabalho extracampo com seus jogadores, calcado na inteligência coletiva. “Só com o talento do jogador não se ganha mais campeonato. O processo de pesquisa e estudo na área do esporte é muito importante. As informações científicas serão sempre bem-vindas”, atestou Gilberto.

Por sua vez, Diogo Netto disse que o estudo em torno do tema futebol é tão importante que recentemente esteve na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e sugeriu a formação de um grupo de produção de conteúdo científico. “Este laboratório que está sendo lançado agora será importante porque vai criar uma rede nacional de equipes de pesquisa e ensino direcionadas ao futebol, o que só vai enriquecer o esporte”, avaliou.

Walter Feldman destacou a relevância da ciência no esporte somada à avaliação de rendimento no trabalho da seleção brasileira. “Isso tem agregado um enorme valor no trabalho, que vem dado ótimos resultados”, avaliou.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Futebol: UniSantAnna e Unip representarão o Brasil no Pan-Americano Universitário

Após uma semana de grandes disputas pelo Jogos Universitários Brasileiros de Futebol foram definidas as equipes que representarão o Brasil no primeiro Pan-Americano Universitário, o FISU America Games. O JUBs Futebol abriu o calendário da temporada 2018 do esporte universitário nacional e serviu como seletiva para a competição internacional. No feminino, a campeã nacional universitária foi a UniSant’Anna, de São Paulo, após vencer a UNIP-SP na final. O bronze foi para a Celso Lisboa, do Rio de Janeiro. No masculino, a UNIP-SP conquistou o segundo título, após vencer a Universo, de Goiás, nos pênaltis. A Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), da Bahia, conquistou a medalha de bronze, após vencer a Universidade Federal do Ceará.

O torneio, realizado entre 25 e 31 de março no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (USP), reuniu 480 atletas, que representaram 19 equipes, de dez estados – São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Foto: CBDUFoto: CBDU

» Veja mais fotos da competição

FISU America Games

Com os títulos, UniSant’Anna-SP e UNIP-SP já estão automaticamente classificadas para o primeiro Pan-Americano Universitário, o FISU America Games, que será sediado em São Paulo, entre 19 e 29 de julho. Os alunos-atletas enfrentarão equipes dos Estados Unidos, Canadá, Chile, Colômbia, Argentina, Costa Rica, Paraguai, já confirmados na competição, e outros que contemplam o grupo de 32 países filiados à FISU America (entidade que rege o desporto universitário nas Américas).

Os Jogos Universitários Brasileiros de Futebol são uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) em parceria com a Federação Universitária Paulista de Esportes (FUPE) e apoio do Ministério do Esporte, Correios, Onza Indústria de Confecções e SuperBolla.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Ministério do Esporte lança Cartilha de Governança em Entidades Esportivas

Clique na imagem para baixar a íntegra da cartilha (arquivo em formato PDF)Clique na imagem para baixar a íntegra da cartilha (arquivo em formato PDF)O Ministério do Esporte lançou, nesta segunda-feira (02/04), a Cartilha de Governança em Entidades Esportivas. A apresentação aconteceu seguidamente à 44ª Reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), que tratou da análise do relatório de aplicação de recursos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) referente ao período de 2013 a 2016. Produzida pelo projeto Inteligência Esportiva, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com apoio do Ministério do Esporte, a cartilha apresenta regras de transparência, gestão democrática e responsabilidade.

O objetivo é orientar os gestores de entidades beneficiadas pelos recursos da Lei Agnelo/Piva. O material será distribuído a todas as confederações esportivas. O conteúdo da cartilha é dividido em quatro princípios: Transparência e Controle Social; Democracia e Equidade; Prestação de Contas (Accountability); e Responsabilidade.

“A cartilha foi concebida a partir de uma visão não só do Ministério do Esporte, mas dos próprios órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União e a Controladoria-Geral da União, externadas em seus acórdãos e auditorias. A busca é por uma maior transparência, apontando uma nova direção a ser seguida pelas entidades integrantes do Sistema Nacional do Desporto. Desejamos que este material seja um ponto de partida para muitas ações com foco no desenvolvimento institucional do esporte”, explicou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, durante o lançamento da Cartilha, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

Estavam presentes na apresentação da cartilha o secretário Nacional de Alto Rendimento do ME, Rogério Sampaio, o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, o ex-iatista Lars Grael, entre outros integrantes do CNE.

O lançamento da cartilha se soma a uma série de ações implementadas pelo Ministério do Esporte calcadas numa governança esportiva moderna e transparente:

- Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em que o COB se compromete, entre outras medidas, a apresentar relatório de atividades para conhecimento e deliberação do CNE, a se adequar à Lei de Acesso à Informação, e a apresentar um programa de boas práticas de governança.

- Divulgação de carta aberta defendendo maior participação dos atletas no processo decisório dos comitês e confederações. Com isso, o COB alterou o item do novo estatuto da entidade e definiu por unanimidade a participação proporcional de 1/3 de atletas com assento na Assembleia, ampliando de um para 12 esportistas com voz no comitê.

- Publicação de portaria do ministério estabelecendo parâmetros para o uso de recursos públicos em despesas administrativas por entidades ligadas à gestão do esporte brasileiro, casos do COB, CPB, CBC e de entidades ligadas ao esporte educacional e universitário. E priorizando os investimentos nas atividades fins, nos atletas.

Livro Rio 2016

Cada integrante do CNE recebeu também um exemplar do livro ‘Rio 2016 A preparação, a realização e o legado dos primeiros Jogos Olímpicos e Paralímpicos da América do Sul’, em português e inglês, produzido pelo Ministério do Esporte.

A publicação reúne uma cronologia dos principais acontecimentos envolvendo o antes, o durante e o depois dos Jogos do Rio de Janeiro. O texto transita por temas como linha do tempo, os Jogos em números, a preparação do país, eventos-teste, o Revezamento da Tocha, a abertura, os medalhistas do Brasil, as instalações, os Jogos Paralímpicos e o legado.

Trata-se de um registro histórico cuidadoso em imagens e dados para que as futuras gerações possam entender todas as dimensões e investimentos necessários para que o Brasil pudesse ter sido sede dos Jogos do Rio de Janeiro.

Marco Senna
Ascom - Ministério do Esporte
 

Conselho Nacional do Esporte aprova relatório de aplicação de recursos do COB entre 2013 e 2016

Os 18 integrantes da reunião do Conselho Nacional do Esporte que estiveram reunidos no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (02.04), aprovaram por unanimidade o relatório sobre a aplicação de recursos da Lei Agnelo/Piva pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no período entre 2013 e 2016. O texto, relatado pelo Ministério do Esporte, detalha os valores aplicados diretamente pelo COB e os descentralizados para as confederações esportivas, com itens como projetos, preparação de atletas e realização de eventos. Foram R$ 477,8 milhões em recursos descentralizados e R$ 377 milhões aplicados diretamente, num total de R$ 854 milhões.

“Fiquei muito feliz por essa aprovação. E ser por unanimidade é um diferencial. Dá uma segurança, um aval que é importante. Agora, vamos seguir com o trabalho, para dar sequência às ações de transparência, austeridade e meritocracia na distribuição dos recursos da Lei Agnelo/Piva”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley, que esteve presente ao evento. Houve duas ressalvas, em relação aos dados apresentados sobre a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo e a Confederação Brasileira de Remo, ambas em 2013. As informações foram consideradas insuficientes para avaliação. Com isso, o COB tem a missão de detalhar os valores e projetos e expô-los na próxima reunião do conselho.

» Ministério do Esporte lança Cartilha de Governança em Entidades Esportivas

Titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio enfatizou que o COB, além de se adequar a ajustes indicados nos últimos anos pelo Tribunal de Contas da União, dedicou-se a aprimorar, nos últimos meses, a transparência dos critérios de distribuição de recursos.

“Na nova política de descentralização, a meritocracia passou a nortear mais claramente a distribuição dos recursos. São 11 itens que marcam pontos para a divisão dos investimentos, que levam em conta resultados de anos anteriores, conquistas das categorias de base e governança das entidades”, afirmou Sampaio. “Assim, as confederações que querem almejar recursos maiores têm 11 itens para melhorar o rendimento”.

Representante da Comissão Nacional de Atletas (CNA) no conselho, Lars Grael afirmou que ter acesso aos critérios técnicos dos comitês é essencial para que os atletas sintam uma segurança institucional. “É uma grande evolução do debate podermos avaliar o mérito dos critérios, dentro dos pilares de aprimorar o resultado esportivo do Brasil e de elevar a maturidade em gestão das confederações”, afirmou.

Leonardo Picciani presidiu sua última reunião do Conselho Nacional do Esporte como ministro. Foto: Francisco Medeiros/MELeonardo Picciani presidiu sua última reunião do Conselho Nacional do Esporte como ministro. Foto: Francisco Medeiros/ME

Aprimoramento constante

Ainda que elogiem a mudança dos critérios de repasse, há uma percepção entre integrantes do conselho de que o processo ainda pode ser aprimorado. Para o vice-almirante Paulo Martino Zuccaro, da Comissão Desportiva Militar, o trabalho de avaliação de multicritério é complexo. “Muitas vezes os modelos que se pautam por medalhas e conquistas não levam em consideração o fato de que uma confederação tem condições mais elevadas de arrecadar recursos privados do que outras, ou que há confederação com mais chances de gerar quantidade elevada de medalhas. Na nossa frente temos 11 critérios. Dos 11, oito miram em resultados de eventos anteriores. Dois critérios se pautam no sub-21, em minha opinião de curto alcance, porque já estão na cara do alto rendimento. É claro que é um excelente ponto de partida. Mas talvez não seja a solução definitiva. Talvez valha a pena aprofundarmos melhor ao longo do tempo, fazermos um refinamento”, sugeriu.

Bernard Rajzman, que há até bem pouco tempo integrava o quadro do COB, apresentou um contraponto. “Existem algumas confederações que recebem o topo. O atletismo, por exemplo, embora tenha menos resultados expressivos, recebe igual ao vôlei, judô, vela. Mas o triatlo, por exemplo, tem um número muito menor de atletas. A confederação nem teria condições de aplicar recursos maiores”, citou.

O presidente do COB, Paulo Wanderley, reforçou. “Temos de ter atenção com resultados apresentados. Quando você vai a uma empresa se apresentar como candidato a uma função, você apresenta o seu currículo. Precisa apresentar o que fez. Precisamos dar oportunidades aos que fizeram. E, se deixarem de fazer, deixam de receber”, ponderou o dirigente. “E nem sempre quantidade de recursos é um termômetro suficiente. Hoje, por exemplo, temos a modalidade de escalada, recém-incluída no programa olímpico. Quando oferecemos a eles R$ 750 mil por ano, patamar inferior ao de outras confederações, a presidente deles comemorou demais, porque até então tinha R$ 20 mil à disposição”.

Medalhas por modalidade ou por atletas?

Outra questão apontada por integrantes do conselho foi uma possível valorização, dentro do Brasil, dos medalhistas olímpicos de forma individualizada, e não por modalidade. “A Carta Olímpica diz que temos de valorizar o medalhista. Numa conta assim, são 22 medalhas envolvidas numa conquista do futebol, 12 num time de vôlei. Se a imprensa faz um julgamento diferente, não quer dizer que a gente tenha de adotar o mesmo padrão”, afirmou Jorge Steinhilber, do Conselho Federal de Educação Física.

Representante brasileiro no Comitê Olímpico Internacional, Bernard Rajzman reforçou a leitura de Steinhilber. “Uma das primeiras demandas que levamos ao COI quando tive oportunidade foi exatamente essa: por que não são contabilizadas todas as medalhas? A resposta que recebemos foi a seguinte: ‘Quem faz a numeração de medalhas dessa forma é a mídia. É um problema histórico’”, afirmou.

Despedida

Após a aprovação do relatório, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, despediu-se oficialmente dos integrantes do Conselho Nacional do Esporte. “Pedi autorização para na quinta-feira deixar o ministério e retomar o mandato de deputado federal do Rio de Janeiro. Com toda a certeza, se tivemos alguns acertos na gestão, isso é resultado dos debates feitos aqui, dos temas discutidos, das trocas de experiência”, afirmou Picciani.

“Desejo que quem venha me substituir possa ir além, e um dos pilares para o sucesso é manter o funcionamento desse conselho. Manter a Comissão Nacional de Atletas ainda mais presente. E que a equipe do ministério se dedique ainda mais aos temas em andamento, de modernização, de melhora da gestão, que contribuam para que mais brasileiros tenham o esporte em sua vida. E os que tenham talento possam encantar o país como encantaram os atletas que temos aqui, como Lars Grael, Bernard, Edvaldo Valério, Jairzinho e Rogério Sampaio”, afirmou o ministro, em referência a outros atletas que ocupam funções do Conselho Nacional do Esporte.

Conselho Nacional do Esporte

Criado pelo Decreto 4.201, de 18 de abril de 2002, o Conselho Nacional do Esporte tem, ao todo, 22 integrantes, entre representantes de entidades esportivas, de atletas, de clubes sociais, de dirigentes esportivos e do Ministério do Esporte. É um órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento. O objetivo é buscar o desenvolvimento de programas que promovam a massificação planejada da atividade física para toda a população, bem como a melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência.

Ascom – Ministério do Esporte  

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