Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Aplicativo facilita uso de espaço Olímpico da Barra pela população carioca

A população carioca pode utilizar as quadras de tênis e o Centro Olímpico da modalidade no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, reservando o dia e a hora por meio do celular. Ao conectar amantes do esporte, o aplicativo gratuito Atleta.Co verifica a disponibilidade de uso do equipamento esportivo, reserva a data desejada e une até usuários interessados em marcar desafios.

O aplicativo está em fase de experiência. No período de 90 dias, a ferramenta será avaliada, com base na adesão da sociedade. A ideia é facilitar o uso do espaço olímpico pela população. Os usuários só precisam levar seus equipamentos esportivos, como raquete e bola. As marcações podem ser feitas pelo aplicativo ou site rio.atleta.co.

Denny Viriato, 32 anos, é tenista amador. Ele escolheu praticar o esporte no Parque Olímpico porque considera a quadra uma das melhores que já jogou. "Lá no meu condomínio são cinco quadras. Mas estou dando preferência em jogar no Parque Olímpico, por causa do espaço e da excelência do piso", elogiou Viriato, que inclusive já indicou o projeto para amigos que aderiram ao esporte através do aplicativo.

Aplicativo facilita uso das quadras de tênis no Parque Olímpico. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEAplicativo facilita uso das quadras de tênis no Parque Olímpico. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

Em um mês de parceria entre a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e a empresa desenvolvedora do App, já foram realizados mais de 400 jogos, engajando mais de 1 mil pessoas nas quatro quadras disponíveis no Parque Olímpico da Barra. Assim, os cidadãos têm acesso facilitado ao uso do legado dos Jogos Rio 2016.

Para o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, a iniciativa abre oportunidade para dar o pleno uso das quadras de tênis à população e, futuramente, o acesso às outras estruturas do complexo esportivo.

"Com ajuda de contrapartida, a gente construiu recentemente uma quadra de areia voltada para esportes como o vôlei de praia e futevôlei. Ela está adaptada, inclusive, para competições internacionais. E queremos que as pessoas venham usar esses espaços. Aqui contamos com sete quadras externas, estacionamento, vestiários, banheiros, etc. Um legado que deve ser aproveitado não apenas por atletas de alto rendimento, mas também pela nossa população", destacou Dias Mello.

Segundo um dos idealizadores do projeto, Daniel Nascimento, os dados mostraram, até o momento, um público variado. "A gente tem controle estatístico por meio de cadastro dos interessados e pesquisas de satisfação. O que percebemos é que a maioria não possui experiência com o esporte, mas começaram a praticar por meio do aplicativo, inclusive com boa taxa de retorno às quadras", ressaltou Nascimento.

Ainda segundo os dados, parte do público não é residente da Zona Oeste do Rio. Cerca de 35% dos usuários são moradores de bairros como Flamengo, Campo Grande e Baixada Fluminense.

Fonte: AGLO

Ministro do Esporte participa do Congresso Brasileiro de Clubes no interior de São Paulo

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, na noite de domingo (29), da cerimônia oficial de abertura do Congresso Brasileiro de Clubes, em Campinas (SP). O congresso é o principal evento para o segmento de clubes no país ao reunir grande número de representantes de entidades filiadas em três dias de palestras, debates e fóruns. O encontro visa capacitar gestores para tornar as entidades cada vez mais profissionais.

Ministro Leandro Cruz e o presidente da Fenaclubes Arialdo Boscolo. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leandro Cruz e o presidente da Fenaclubes Arialdo Boscolo. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Os clubes brasileiros são os grandes responsáveis por construir o esporte de alto rendimento no Brasil. E não apenas isso. Também são responsáveis pelo desenvolvimento de atividades sociais e culturais, como importante ponto de encontro de jovens e adultos”, disse o ministro. “Por isso, a realização desse congresso é tão importante para garantir a permanente capacitação dos gestores e a profissionalização da gestão”, defendeu.

O Congresso Brasileiro de Clubes é realizado pela Confederação Brasileira de Clubes (Fenaclubes), com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Nesta edição, três clubes centenários foram homenageados: Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro (RJ), Sociedade Morgenau, de Curitiba (PR), e o Clube Campineiro de Regatas e Natação, o Vermelhinho, de Campinas (SP). “Os clubes não são só esporte. Mas atividades culturais, sociais e de lazer de Norte a Sul do país”, disse o presidente da Fenaclubes, Arialdo Boscolo.

Cartilha de Governança em Entidades Esportivas
A governança das entidades esportivas também foi tema do congresso. O diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Raimundo Neto, fez uma apresentação da Portaria n° 115/2018, que estabeleceu que as entidades do Sistema Nacional do Desporto devem ter gestão transparente (dados econômicos e financeiros, contratos, patrocinadores, direitos de imagem e etc) e garantir aos associados e filiados acesso irrestrito aos dados relativos à prestação de contas e de gestão, com publicação anual de relatórios.

Na palestra, Neto destacou as regras básicas de governança e de responsabilidade do gestor de acordo com as leis do Profut e de anticorrupção e apresentou a Cartilha de Governança em Entidades Esportivas, lançada pelo Ministério do Esporte no mês de março deste ano. “O modo de fazer a gestão pública no Brasil está mudando e esse momento também já chegou ao esporte”, disse Neto.

Formação de atletas
A partir da regulamentação da Lei Pelé e de portaria do Ministério do Esporte, em 2014, o CBC passou a descentralizar os recursos recebidos diretamente das loterias e concursos de prognósticos da Caixa, para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos.

Entre 2014 e 2017, foram publicados sete editais, com repasse de quase R$ 223 milhões aos clubes, totalizando 162 parcerias, atingindo mais de 123 mil beneficiados. O 7° edital prevê a realização de 248 Campeonatos Brasileiros Interclubes (CBI) em diversas modalidades, para o ciclo olímpico e paralímpico 2017-2020. Já foram realizadas 55 competições, de norte a sul do país, permitindo troca de experiências, aprimoramento e desenvolvendo o esporte de base.

Ascom – Ministério do Esporte
 

Colaboração ente Conselho Ibero-americano de Esporte e a liga espanhola de futebol mira fim da violência nos estádios e esporte mais inclusivo

Com um acordo de colaboração acertado em julho de 2017, o Conselho Ibero-americano de Esporte (CID) e a La Liga, responsável pelo campeonato de futebol da Espanha, reafirmaram nesta sexta-feira (27.04), em Cali, na Colômbia, a disposição de unir esforços em torno de dois objetivos principais: acabar com a violência nos estádios e tornar o futebol cada vez mais inclusivo.

Formado pelos países da América Latina mais Espanha e Portugal, o CID realizou sua 24ª assembleia ordinária em meio a discussões sobre como tornar o futebol sul-americano mais atrativo para o público europeu. Uma das preocupações dos representantes de Brasil e Argentina é justamente o aumento do consumo de futebol europeu entre os torcedores sul-americanos, em especial a Liga Espanhola, em que jogam Barcelona e Real Madrid, dois dos maiores times do mundo.

Integrantes do Conselho Ibero-americano de Esporte e a La Liga. Foto: Matheus Baeta/MEIntegrantes do Conselho Ibero-americano de Esporte e a La Liga. Foto: Matheus Baeta/ME

De acordo com o secretário de Esportes da Argentina, Carlos Mac Allister, esse consumo de futebol de outras regiões na América do Sul é hoje uma via de mão única, já que o interesse dos europeus pelo futebol sul-americano não é o mesmo. Para Mac Allister, o apelo mundial do futebol praticado no Brasil, Argentina e Uruguai, por exemplo, é enorme, e os países poderiam aprender com a experiência da La Liga, considerada um dos melhores campeonatos de clubes do mundo, como chegar a um público maior.

Para Javier Tebas, presidente da La Liga, um campeonato de futebol atrativo tem por princípio básico a não violência nos estádios.  “Não é possível ter barra bravas”, citou, se referindo aos torcedores extremistas argentinos, causadores de problemas de violência nos estádios do país.

Além do combate à violência, Tebas defendeu o futebol como ferramenta de inclusão. Para ele, investir no desenvolvimento do futebol feminino é fundamental não apenas por causa dos ganhos sociais possibilitados pelo esporte, mas também porque estabelece um público consumidor ainda maior para a modalidade. 

Antidopagem

A assembleia do Comitê Ibero-americano de Esporte também contou com a participação de Maria José Pesce, diretora da Agência Mundial Antidoping (Wada) para a América Latina, que reiterou a preocupação e os esforços no combate ao doping na região, e de representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Associação de Internacional de Imprensa Esportiva (AIPS).

De Cali (Colômbia) – Matheus Baeta – Ministério do Esporte

Ministro prestigia posse de vice-Almirante Zuccaro no comando da Força de Fuzileiros da Esquadra da Marinha

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, prestigiou nesta sexta-feira (27.04), no Rio de Janeiro, a cerimônia de transmissão de cargo ao vice-Almirante Paulo Martino Zuccaro no comando da Força de Fuzileiros da Esquadra da Marinha. Zuccaro ocupava a função de diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa e integrava o Conselho Nacional do Esporte (CNE), órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento vinculado ao Ministério do Esporte.

Recepcionado por Zuccaro e pelo vice-Almirante César Lopes Loureiro, que deixou o comando da Força de Fuzileiros, o ministro Cruz destacou a satisfação em participar da cerimônia. “Fiz questão de estar presente e parabenizar pessoalmente o almirante Zuccaro, que merece esse reconhecimento. Enquanto foi membro do Conselho Nacional do Esporte, ele prestou uma colaboração inestimável ao ministério, com suas sugestões e ponderações assertivas”.

Ao receber o cargo de Loureiro, Zuccaro falou sobre os desafios à frente da nova função, além de agradecer a presença do ministro do Esporte. “O fato de o ministro Leandro Cruz estar aqui muito nos honra. Ele é um dos maiores entusiastas do desporto militar e agradeço o brilho de sua presença. Estendo minha homenagem a toda a comunidade esportiva brasileira”, disse o novo comandante da `Força que vem do mar`, nome com o qual a Força de Fuzileiros da Esquadra é carinhosamente chamada dentro da Marinha.

Designado pela presidência da República para o novo cargo, Zuccaro passa a comandar uma tropa de sete mil homens, braço operativo da Marinha. Entre outras frentes, os fuzileiros atuam na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no auxílio à intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, na missão de Paz da ONU no Haiti, entre outras operações especiais.

Diversas autoridades militares estiveram presentes à cerimônia, tais como o General de Divisão do Exército Jorge Antônio Smicelato, que passa a integrar o Conselho Nacional do Esporte.

Marco Senna - do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
   

Países das Américas do Sul, Norte e Central discutem ampliação de programas e ações antidopagem

O controle antidopagem foi o principal tema discutido durante a 18ª Assembleia do Conselho Americano do Esporte (Cade), realizada nesta quinta-feira (26.04) em Cali, na Colômbia. Com a participação de 22 países das Américas do Sul, Central e do Norte, a reunião também contou com a presença de representantes da Agência Mundial Antidoping (Wada) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ângelo Bortoli, diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, participou da reunião como representante do Brasil.

Foto: Mateus Baeta/MEFoto: Mateus Baeta/ME

Em sua apresentação, a diretora regional da Wada para a América Latina, Maria José Pesce, destacou os objetivos cumpridos pela agência no último ano, entre eles a ampliação do programa de supervisão do cumprimento do Código Mundial Antidopagem e os esforços conjuntos dos países membros do Conselho contra a dopagem, citando inclusive o papel de liderança do Brasil em relação ao tema na América do Sul.

Pesce também traçou metas para os próximos três anos. Os principais objetivos da agência são fortalecer as organizações antidopagens nacionais em todo o mundo, aumentar a capacidade de controle e de prevenção de dopagem, melhorando as ferramentas educativas e de monitoramento da efetividade dos programas, aumentar a ajuda aos países e a capacitação de profissionais especializados e melhorar a análise de amostras. “Devemos trabalhar juntos para assegurarmos que prevaleçam os atletas limpos”, falou Pesce.

A Wada também apresentou um plano de investimento que prevê um incremento de 34% nas verbas destinadas à agência até 2021. De acordo com Maria José Pesce, o aumento do aporte é fundamental para melhorar a capacidade da agência no controle de dopagem, aumentando, para isso, os investimentos em inteligência e investigação. “Nosso objetivo não é sancionar os países, mas sim ajudá-los a ter melhores programas antidopagem e favorecer assim o esporte”.

O secretário de Esporte do Uruguai, Fernando Cáceres, pediu a palavra para questionar a eficiência do atual modelo de controle de dopagem. Embora tenha ressaltado a importância dos esforços da Wada na área, Cáceres ponderou que o sistema atual serve apenas para punir os atletas, especialmente os que não têm o apoio de corporações mundiais nas busca por resultados. De acordo com o uruguaio, os dispositivos de controle hoje disponíveis contra o doping são incapazes de chegar ao cerne do problema, em um sistema movido por interesses financeiros.

René Bouchard, consultor de relações governamentais da Wada, concordou que o controle antidopagem precisa ser desenvolvido para que seus resultados sejam mais eficazes, mas garantiu que a agência tem a preocupação de investir cada vez mais em inteligência e investigação, justamente para ampliar seu alcance. Bouchard pediu que os esforços sejam conjuntos nesse sentido e citou a o processo de revisão do Código Mundial Antidopagem, que começou em 2017 e será concluído em 2021, como uma das ações já colocadas em prática para atingir o objetivo.

Troca de experiências

A assembleia do Cade também serviu para que o país anfitrião, a Colômbia, mostrasse suas ações e políticas públicas no âmbito esportivo. A governadora da região do Valle Del Cauca, Dilian Toro, deu as boas–vindas a todos os presentes e aproveitou para ressaltar as atrações turísticas, esportivas e culturais de Cali, ressaltando a tradição da cidade para o desporto. Depois, representantes do Departamento de Esporte, Lazer e Atividade Física da Colômbia (Coldeportes), apresentaram os programas do governo para o apoio de atletas desde a escola até o alto rendimento e também destacou os várias acordos com os países das Américas para intercâmbio e troca de experiências.

A assembleia, conduzida pelo presidente do Cade, Danilo Díaz, da República Dominicana, também definiu a criação de uma secretaria geral para o Conselho e aprovou a proposta do Uruguai de sediar o encontro no ano que vem.

De Cali (Colômbia), Mateus Baeta - Ministério do Esporte
 

Brasil e Chile assinam acordo de cooperação esportiva

Brasil e Chile assinaram um memorando de cooperação no âmbito esportivo durante reunião extraordinária do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), nesta quarta-feira (25.04), em Cali, na Colômbia. O acordo foi firmado entre o ministro do Esporte do Brasil, Leandro Cruz, e a ministra do Esporte do Chile, Pauline Kantor. 
 
“O Brasil tem um papel muito importante para todos os países da América do Sul. Essa troca nos é enriquecedora e também nos permite enriquecer os países irmãos. O Brasil deu um salto de qualidade na sua expertise de grandes eventos e vamos contribuir sempre para que os países irmãos possam desenvolver o esporte no continente”, disse Leandro Cruz, que destacou a importância do acordo para desenvolver o esporte e a atividade física no sul do continente. 
 
Pauline Kantor, ministra do Esporte do Chile, e Leandro Cruz, ministro do Esporte brasileiro: experiência com megaeventos compartilhada. Foto: Mateus Baeta/MEPauline Kantor, ministra do Esporte do Chile, e Leandro Cruz, ministro do Esporte brasileiro: experiência com megaeventos compartilhada. Foto: Mateus Baeta/ME
 
Para o Chile, que vai receber os Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, a troca de experiências com o Brasil é vista como fundamental.  “Para nós é muito importante este acordo com o Brasil, um país que tem muito a nos falar, com toda a experiência de ter organizado grandes eventos como a Copa e as Olimpíadas. Essa cooperação é o que estamos buscando”, disse a ministra do Esporte do Chile.
 
Durante o encontro, Pauline procurou saber sobre iniciativas de sucesso implementadas pelo Brasil, como o programa de incorporação de atletas de alto rendimento às Forças Armadas e as formas de financiamento e gestão de instalações esportivas. Para que o acordo de cooperação alcance resultados efetivos, o ministro Leandro Cruz convidou a ministra Pauline Kantor e uma comitiva chilena para uma visita ao Brasil. A proposta é apresentar o modelo de gestão do legado olímpico, em especial o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e os projetos de inclusão social por meio do esporte desenvolvidos pelo ministério.  
 
A ministra chilena retribuiu o convite oferecendo as instalações esportivas do Chile para intercâmbios de atletas com o Brasil, em especial para esportes de neve, já que o país sul-americano oferece condições ideais para treinamentos de snowboard e esqui.  
 
Mateus Baeta – Ministério do Esporte
 

Brasil propõe criação de capital sul-americana do esporte para discutir políticas públicas e desenvolver a atividade física no continente

Durante reunião extraordinária do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), nesta quarta-feira (25.04), em Cali, na Colômbia, o Ministério do Esporte do Brasil propôs a implementação de um grupo de trabalho formado por representantes de três países do continente para discutir a criação de uma capital sul-americana do esporte. A ideia de ter uma capital, que seria eleita anualmente no âmbito do Consude, visa permitir a troca de experiências e a discussão de políticas públicas para o desenvolvimento do esporte na América do Sul.

Reunião do Consude, em Cali. Foto: Matheus Baeta/MEReunião do Consude, em Cali. Foto: Matheus Baeta/ME

“A ideia é que seja um momento de ação pelo esporte em toda a América do Sul, em especial na capital que estiver sediando o evento. O objetivo é que o esporte e a atividade física sejam uma prática cotidiana de todos os cidadãos. Que as crianças, os jovens, os adolescentes, os adultos e os idosos tenham uma prática esportiva cotidiana como instrumento de apoio a sua saúde, de desenvolvimento motor e, especialmente entre os idosos, um instrumento de socialização, melhorando assim a qualidade de vida”, explicou o ministro do Esporte brasileiro, Leandro Cruz.

Após a apresentação brasileira sobre a capital sul-americana do esporte, a proposta de criação do grupo de trabalho foi aprovada pelos membros do Consude, ficando a cargo do Brasil, da Colômbia e da Argentina o início dos trabalhos para desenvolver o plano de ação.

A reunião do Consude também se debruçou sobre os Jogos Sul-Americanos Escolares, cuja edição de 2018 será realizada em Arequipa, no Peru, em dezembro. A organização do evento apresentou a marca, a mascote – um cervo andino chamado Taru - e as instalações esportivas que vão receber as modalidades. Uma reunião das áreas técnicas de cada país participante está programada para agosto, em Arequipa.

Ficou definido também que o futebol feminino, modalidade incluída no programa dos Jogos Sul-Americanos Escolares de Cochabamba 2017, passa a ser obrigatório no programa do evento. “É um momento importante para o desporto escolar sul-americano e uma oportunidade para o futebol feminino, que, ao estar incluído como obrigatório, fará com que os países membros tenham uma atenção e cuidado especiais com a modalidade”, analisou Leandro Cruz.

Intercâmbio

Para o ministro do Esporte, a troca de experiências com os países sul-americanos é fundamental para o desenvolvimento do esporte no continente e o Brasil tem muito a contribuir para isso. “Nós somos povos irmãos nas Américas, muito em especial na América do Sul. O Brasil tem um papel muito importante para todos os países do continente e essa troca nos é enriquecedora, como também nos permite enriquecer os países irmãos com a nossa expertise em organizar grandes eventos esportivos. Então, é um momento de muito congraçamento, intercâmbio, e, acima de tudo, de muita união entre os países”, disse.

A reunião extraordinária do Consude também definiu que a próxima sede dos Jogos Escolares será a cidade de Paramaribo, no Suriname, em 2019.

De Cali, Matheus Baeta - Ascom - Ministério do Esporte

 

Secretário nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, deixa o Ministério do Esporte

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, entregou nesta quarta-feira (25.04) seu pedido de demissão ao ministro do Esporte, Leandro Cruz, por motivos pessoais. Ele agradeceu a oportunidade por ter trabalhado em duas secretarias do ministério – antes foi secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) – e destacou os avanços alcançados pelo esporte brasileiro nos últimos dois anos.

Convidado pelo então ministro Leonardo Picciani, Sampaio assumiu o comando da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) em julho de 2016, pouco antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. À frente da ABCD, conduziu a criação do Tribunal de Justiça Antidopagem, a volta à conformidade do Brasil junto à Agência Mundial Antidoping (WADA) e o início dos testes fora de competição no futebol brasileiro.

Um ano depois de chegar ao ministério, Sampaio assumiu a função de secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento. Sob a sua gestão, foram realizadas importantes ações em direção à modernização da governança do esporte brasileiro, como a ampliação da participação dos atletas no processo decisório das entidades esportivas. Também presidiu comissão formada no Conselho Nacional do Esporte (CNE) que discutiu o Plano Nacional do Desporto, enviado pelo ministro Leonardo Picciani ao Congresso Nacional.

O ministro Leandro Cruz lembrou a trajetória de Rogério Sampaio como judoca campeão olímpico nos Jogos de Barcelona 1992 e elogiou sua atuação no Ministério do Esporte: “Como secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, tive o prazer de ser colega de Rogério no ministério. Ele conta com o respeito de toda a comunidade esportiva e realizou um ótimo trabalho. Desejo a ele muita sorte nos novos desafios”.

Assessoria de Comunicação do Ministério do Esporte

Ministro conhece detalhes e projetos do Centro de Treinamento Paralímpico

Com mais de 170 eventos realizados em 2017 e a projeção de mais de 200 em 17 modalidades durante 2018, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo recebeu, nesta segunda-feira (23.04), a visita do ministro do Esporte, Leandro Cruz. Acompanhado do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, o ministro teve a oportunidade de conhecer os projetos e o modelo de gestão do principal legado de estrutura para o esporte adaptado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
 
"É impressionante o nível de tecnologia que temos aqui empregado, a qualidade dos materiais e dos profissionais, a quantidade de delegações estrangeiras que neste momento competem e fazem qualificações aqui. É um equipamento não só do esporte paralímpico brasileiro, mas de toda a América e de intercâmbios com o mundo inteiro", afirmou o ministro.
 
Ministro do Esporte, Leandro Cruz, ao lado do presidente do CPB, Mizael Conrado, de autoridades e de atletas do goalball do Brasil e da Argentina. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro do Esporte, Leandro Cruz, ao lado do presidente do CPB, Mizael Conrado, de autoridades e de atletas do goalball do Brasil e da Argentina. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Inaugurado oficialmente em 23 de maio de 2016, o CT conta com área construída de 95 mil metros quadrados e fica ao lado do Km 11,5 da Rodovia Imigrantes, em São Paulo. No tour, o ministro viu a piscina coberta com dimensões olímpicas e com arquibancada para mil torcedores, passou pelo ginásio multiuso que estava sendo compartilhado pelas seleções brasileiras e argentinas de goalball, conferiu os campos de futebol de cinco (para deficientes visuais) e de futebol de sete (paralisados cerebrais) e observou um trecho do treinamento do campeão mundial Thiago Paulino, ouro no arremesso de peso e no lançamento de disco no Mundial de Londres, em 2017. 
 
"Aqui temos uma estrutura fantástica. Eu resolvi me mudar para São Paulo para tentar o ouro paralímpico em Tóquio, no Japão, treinando no CT", afirmou Paulino, de 32 anos. Thiago compete na categoria F-57, para atletas com amputação abaixo do joelho. Paulista de Orlândia, ele sofreu um acidente de moto em 2010 e precisou amputar parte da perna esquerda. A pista de atletismo do CT tem certificação 1 da Federação Internacional de Atletismo e arquibancada para mil torcedores. No próximo fim de semana, será um dos palcos do Open de atletismo e natação paralímpico, que reúne representantes de 13 países da América Latina e cerca de 400 competidores.
 
A visita incluiu, ainda, uma passagem pela pista indoor de atletismo, pelas obras para trocar o piso das quadras de tênis em cadeiras de rodas, os treinamentos de equipes de bocha, judô e taekwondo, além das áreas de fisioterapia e regeneração física de atletas. Completa o CT o alojamento com 86 apartamentos e capacidade para quase 300 hóspedes. O refeitório do local, segundo Mizael Conrado, serviu mais de 50 mil refeições entre julho e dezembro de 2017.
 
O investimento total foi de R$ 305 milhões, com 187 milhões do Ministério do Esporte e o restante do governo de São Paulo. A gestão é feita pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a um custo anual estimado em R$ 30 milhões. "É um grande prazer ter o ministro conosco, uma oportunidade de apresentar não só as instalações, mas os projetos do comitê paralímpico brasileiro, principalmente porque não temos dúvidas de que o ministério será um grande parceiro como sempre foi do CPB, na busca da consolidação do esporte paralímpico brasileiro", disse Mizael.
 
Herança
 
O CT Paralímpico foi um dos principais herdeiros de equipamentos utilizados nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O enxoval é amplo e completo. Inclui bolas de tênis, plataformas de lançamento do atletismo, traves e bolas do goalball, mesas, aparadores e bolinhas do tênis de mesa, bandas laterais do futebol de cinco, bancos de reservas do futebol de sete e material completo do halterofilismo.
 
“Esse CT acabou com nosso complexo de vira-latas. Antes a gente treinava pensando: ‘poxa, os britânicos têm um CT climatizado, mas tudo bem, aqui tá 40ºC, mas vamos lá, a gente é brasileiro e não desiste’. Hoje, não. A gente consegue olhar para eles sabendo que temos as mesmas condições. Isso aqui coloca a gente, esportivamente, no mesmo patamar de todos os adversários”, afirmou Israel Stroh, medalhista de prata na chave individual da Classe 7 do tênis de mesa nos Jogos Rio 2016, que treina de forma fixa no CT com a seleção paralímpica da modalidade. 
 
Além do tênis de mesa, as equipes nacionais de atletismo e natação treinam de forma permanente no CT. Outras modalidades frequentam a estrutura algumas vezes por ano em competições, clínicas e campings preparatórios para competições internacionais, casos do futebol de cinco, do goaball, da bocha, do halterofilismo e do tênis em cadeira de rodas e do vôlei sentado.
 
Ascom - ME

ABCD colabora com USADA em investigação sobre caso envolvendo brasileiros do UFC

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), após ser acionada pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês), auxiliou o órgão norte-americano nas investigações de um caso envolvendo três atletas brasileiros do UFC que testaram positivo em exames antidopagem e duas farmácias de manipulação do Brasil. As empresas, uma do Rio de Janeiro e outra de São Paulo, não tiveram os nomes divulgados pela USADA.

Junior dos Santos, o Cigano, e Antônio Rogério Nogueira, o Minotouro, testaram positivo para a substância Hidroclorotiazida. Já Marcos Rogério de Lima, o Pezão, testou positivo para Hidroclorotiazida e Anastrozol. As substâncias são proibidas pela Agência Mundial Antidoping, Wada, na sigla em inglês e embora o UFC não seja signatário da Wada e tenha sua própria política antidoping, a entidade adota a lista de substâncias proibidas pela Wada na condução de exames.

A investigação, que no Brasil contou com a participação, além da ABCD, da Polícia Federal e da Anvisa, apontou que as farmácias investigadas produziram e venderam suplementos alimentares contaminados que levaram aos resultados analíticos adversos dos três atletas brasileiros do UFC.

Após as investigações da USADA terem comprovado o fato, os brasileiros, que fizeram uso dos suplementos seguindo orientações de seus respectivos médicos e nutricionistas, concordaram com uma pena reduzida de seis meses, que já foi cumprida. Portanto, os três estão liberados para retornarem às competições do UFC.

Nós agradecemos a cooperação dos atletas e autoridades internacionais para chegar ao fundo desta situação, pois esperamos evitar que esses problemas ocorram no futuro", disse Travis T. Tygart, CEO da USADA. “É inaceitável que essas farmácias de manipulação produzissem suplementos contaminados para o público. E é outro exemplo infeliz do motivo pelo qual os atletas devem tomar muito cuidado ao usar suplementos nutricionais. Com demasiada frequência, os produtos suplementares contêm substâncias não declaradas, incluindo substâncias proibidas, que podem ser perigosas para a saúde de um atleta. Estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que esses tipos de fornecedores sejam responsabilizados pela introdução de produtos perigosos como esses no mercado”, continuou o dirigente norte-americano.

Diretor técnico da ABCD, Christian Trajano destacou a importância da interação entre as agências internacionais na solução de casos envolvendo dopagem de atletas. “Existe essa colaboração que não é só da ABCD com outros países. A ABCD é acionada quando pode auxiliar em investigações, como se deu nesse caso, e estamos sempre prontos para colaborar”, declarou Trajano, que também alertou sobre os perigos do uso de suplementos alimentares.

“O principal recado para os atletas de alto rendimento é que eles busquem sempre suprimir o uso desses suplementos por meio de um trabalho supervisionado por um médico e um nutricionista esportivo. Afinal, o principal prejudicado em um caso de resultado analítico adverso é sempre o atleta”, orientou o Diretor Técnico da ABCD.

Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério do Esporte

 
 

Campanha #JogoLimpo leva crianças aos jogos do Campeonato Brasileiro

Quatro jogos da segunda rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol receberam neste final de semana a campanha #JogoLimpo, uma parceria entre o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e clubes da série A. A iniciativa, que contou com centenas de crianças uniformizadas com o tema da campanha, fez parte das comemorações do Dia Mundial do Jogo Limpo, celebrado no dia 10 de abril.

Foto: ABCDFoto: ABCD

Os jogos que participaram da ação foram, no sábado, Flamengo x América-MG, no Rio de Janeiro, e, no domingo, Paraná Clube x Corinthians, em Curitiba, Palmeiras x Internacional, em São Paulo, e Fluminense x Cruzeiro, no Rio de Janeiro. O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo, destacou a participação dos clubes e entidades no #JogoLimpo. “Usar o futebol como ferramenta para bons exemplos e campanhas importantes, principalmente envolvendo crianças, é muito positivo. Estamos muito felizes com o resultado”, afirmou.

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoveu uma série de eventos para marcar o Dia Mundial do Jogo Limpo, inclusive na sede do Ministério do Esporte, em Brasília, oferecendo ações educativas de conscientização ao fair play por meio de atividades lúdicas. “O Jogo Limpo é uma campanha que extrapola as quadras, campos e estádios. É uma mensagem para o esporte e para a vida. O respeito é um ingrediente importante para ter um esporte saudável, além de estimular o conceito de igualdade, respeito, amizade e desenvolvimento social”, explicou o professor Luiz Celso Giacomini, secretário Nacional da ABCD.

Ascom – Ministério do Esporte 

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla