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Governo Federal lança Programa Esporte Sem Assédio nesta quinta-feira (29) no Parque Olímpico Rio

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e a secretária nacional de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes, participam nesta quinta-feira (29.03), às 9h30, do lançamento do programa Esporte Sem Assédio, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Iniciativa conjunta dos dois órgãos, o programa tem o objetivo de prevenir e combater a violência e o assédio às atletas brasileiras no território nacional e internacional.

A campanha de lançamento incentiva esportistas, dirigentes e mulheres do meio a denunciar casos de violência e assédio por meio do Ligue 180, Central de Atendimento à Mulher da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SPM). Para organizar o fluxo de repasse e tratamento das informações recebidas, o programa prevê a construção de protocolo único entre o Ministério do Esporte, a SPM, o Conselho Nacional de Justiça e a Rede Nacional de Enfrentamento à Violência.

O 180 será adotado como canal de denúncia tanto no Brasil como no exterior, e alguns ajustes no serviço estão sendo realizados como a capacitação dos atendentes para receber as denúncias de atletas, a criação e a pactuação de fluxo de assistência psicossocial e jurídica, o tratamento das informações recebidas por meio de indicadores padronizados e o monitoramento do serviço. Além de reuniões técnicas para implementar as ações, o cronograma do programa Esporte Sem Assédio prevê seminário com os clubes para sensibilizá-los sobre a importância do serviço.

A campanha de divulgação do programa será lançada também no ambiente digital, com conteúdos específicos desenvolvidos para serem publicados nas redes sociais e compartilhados por atletas e influenciadores da área esportiva. O mote será: “Assédio é um crime silencioso e que causa danos pelo resto da vida. Não vamos permitir que o assédio cale nosso grito de vitória. Denuncie. Ligue 180. #EsporteSemAssédio”.

Como parte da ação de lançamento, as federações de futebol e times envolvidos nas finais dos campeonatos estaduais de futebol do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco vão divulgar o programa durante os jogos do próximo domingo (01.04), usando faixas e camisetas da campanha durante a entrada em campo.

Estão sendo aguardados na cerimônia, desta quinta-feira, atletas das diversas áreas e representantes dos clubes.
 

Serviço:
Lançamento do Programa Esporte sem Assédio
Data: 29/03 (quinta-feira)
Local: Parque Olímpico - Velódromo
Horário: 9h30

Assessoria de Imprensa:

SPM - Niege Neves (61) 98282-6391

Ministério do Esporte –Chico de Gois (61) 99968-2208 e Marco Senna (21) 99613-8459

Curso de Avaliação de Risco para Estádios de Futebol forma primeira turma

Criado pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o curso de Avaliação de Risco para Estádios de Futebol formou sua primeira turma. Foi uma semana de intenso estudo e de preparação para oficiais da PMERJ, PMGO e ‘delegados’ da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), a partir de um conteúdo programático com base na metodologia de atuação das forças de segurança nos grandes eventos esportivos realizados recentemente no Brasil, como a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio.

Com 40 horas de duração, o curso abordou importantes temas, tais como introdução à gestão de risco e segurança, definição do contexto local, levantamento de vulnerabilidade e riscos, análise de riscos, avaliação de riscos, tratamento dos riscos, metodologia de avaliação de riscos, metodologia de avaliação de riscos desportivos e tratamento de riscos em arenas. No final, foram feitas a elaboração e a apresentação do trabalho de conclusão.

Especializados em segurança de megaeventos, os instrutores da Abin utilizaram como estruturação do curso o ‘Método Arena’ de avaliação de riscos - o mesmo usado com sucesso na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016.

A ideia central do curso é a capacitação de policiais militares e de ‘delegados’ das federações de futebol do país para que sejam multiplicadores nas suas instituições da forma de atuação ministrada, a fim de aperfeiçoar as ações preventivas. A finalidade é fazer com que os conflitos de torcedores sejam previamente evitados.

“Avalio como bem-sucedida essa primeira etapa do curso implementada no Rio de Janeiro. O trabalho de capacitação da turma atingiu todos os objetivos e estou certo de que cada aluno está agora mais capacitado e qualificado para atuar na segurança de grandes eventos esportivos”, comentou o coronel Aristeu Leonardo, que está à frente da Coordenação-Geral de Governança, Gestão e Segurança em Eventos Esportivos (Coges), órgão vinculado ao Ministério do Esporte e responsável pela formatação do curso juntamente com a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, que colaborou com apoio institucional e logístico.

Próximas fases
O coronel Aristeu observou que a Coges já está trabalhando para colocar em prática a segunda e terceira fases do curso: a customização do conteúdo por parte da Abin de acordo com as especificidades de cada região do país, e a estruturação pelo ministério para que essa qualificação seja levada para outros estados do Brasil, respectivamente. Na quarta fase, os capacitadores, sob a orientação do ministério e da Abin, irão qualificar novos policiais militares e ‘delegados’ de federações de futebol.

“O objetivo principal é criar um protocolo de atuação das forças policiais especializadas em segurança nos estádios, para que atuem de forma uniforme, eficaz e preventiva no combate à violência entre torcidas, especialmente nas arenas de futebol”, salientou o coordenador da Coges.

Participaram do curso como alunos:
- Major Cmt GEPE PEMERJ Sílvio Luiz da Silva Pekly
- Capitão GEPE PEMERJ Mauro Machado Conceição
- Major BPChoque PEMERJ Tomé Américo de Souza
- Capitão BPChoque PEMERJ Gilberto Martins Ribeiro Filho
- 1o Tenente BPChoque PEMERJ William Cosendey Magalhães da Trindade
- Major RPMontada PEMERJ Ricardo do Nascimento Alves
- Capitão PM3 PMERJ Felipe do Valle Baptista
- 1o Tenente BAC PEMERJ Marcio Vinícius de Lima Rodrigues
- 2o Tenente PMGO Ricardo Junqueira Dourado
- Delegado de partida FERJ Raphael Morgado dos Santos Rocha
- Delegado de partida FERJ Marcos Vinício Abreu Trindade
- Chefe de segurança FERJ Sérgio Eduardo Carlini Vieira

Do Rio de Janeiro, Marco Senna
Ascom – Ministério do Esporte
   

Melhores atletas do ano serão conhecidos nesta quarta (28) no Prêmio Brasil Olímpico

Os melhores atletas olímpicos de 2017 serão conhecidos nesta quarta-feira (28.03), quando o Comitê Olímpico do Brasil (COB) promove o Prêmio Brasil Olímpico, às 20h, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Concorrem ao troféu de Melhor Atleta do Ano Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom) e Mayra Aguiar (judô), no feminino; e Caio Bonfim (atletismo), Evandro/André (vôlei de praia) e Marcelo Melo (tênis), no masculino. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo SporTV.

Fundamental para o sucesso dos atletas do Time Brasil, mais uma vez a torcida terá voz ativa no prêmio. O COB selecionou dez atletas ou duplas que se destacaram durante a temporada de 2017 para concorrerem ao troféu Atleta da Torcida, que tem votação aberta por meio do site do COB (www.cob.org.br/pbo), ou via Facebook, Twitter ou Instagram do Time Brasil.

Concorrem ao prêmio Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Ana Sátila (canoagem slalom), André & Evandro (vôlei de praia), Bruno Fratus (natação), Caio Bonfim (atletismo), Gabriel Medina (surfe), Letícia Bufoni (skate), Marcelo Melo (tênis), Mayra Aguiar (judô) e Rebeca Andrade (ginástica artística).

Dono de duas medalhas olímpicas, Lars Grael será homenageado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, que celebra grandes nomes que representem os valores positivos do esporte, como ética, respeito e companheirismo

Entre os treinadores, o COB entregará pela quarta vez o troféu de Melhor Técnico do Ano para José Roberto Guimarães, da Seleção Feminina de Vôlei. Já nas modalidades individuais, uma inovação: pela primeira vez dois técnicos serão homenageados de uma só vez pelo mesmo trabalho. São eles Mario Tsutsui, da Confederação Brasileira de Judô, e Antonio Carlos Pereira, o Kiko, da Sociedade de Ginástica Porto Alegre (Sogipa), em reconhecimento ao trabalho feito com a bicampeã mundial Mayra Aguiar.

O Prêmio Brasil Olímpico homenageará ainda os 51 melhores atletas em cada modalidade esportiva (ver lista abaixo).

Tanto os melhores Atletas do Ano quanto os destaques das modalidades foram escolhidos por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. A edição do Prêmio Brasil Olímpico 2017 premiará os melhores atletas dos novos esportes e modalidades do Programa Olímpico para Tóquio 2020: Beisebol e Softbol, Escalada Esportiva, Karatê, Surfe, Skate, Basquete 3x3 e Ciclismo BMX Freestyle.

O futuro do esporte brasileiro também terá seu espaço na festa de gala. Os melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude (12 a 14 anos) serão Layane Miranda, do wrestling, e Joon Shin, do tênis de mesa. Já na categoria entre 15 e 17 anos os vencedores são Amanda Kunkel, do ciclismo, e André Luiz Souza, da natação

Confira as conquistas daqueles que concorrem ao troféu de Melhor Atleta do Ano:

Ana Marcela Cunha deu a volta por cima em 2017. Depois da frustração pelo décimo lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a maratonista aquática conquistou três medalhas no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, sendo uma de ouro, nos 25km, e duas de bronze nos 5km e nos 10km. Além disso, garantiu o vice-campeonato do Circuito Mundial, tendo conquistado o ouro em duas etapas (Lac Megantic e Chun'na) e a prata em outras duas (Lac St Jean e Hong Kong). Em dezembro, foi eleita a melhor atleta de maratonas aquáticas do ano pela Federação Internacional de Natação.

A jovem Ana Sátila, de 21 anos, alcançou um resultado inédito para o esporte brasileiro. Pela primeira vez, o país subiu ao pódio do Campeonato Mundial de canoagem slalom. Na França, em setembro, Ana ficou com a medalha de bronze na categoria canoa para uma pessoa (C1). Ana Sátila começou no esporte aos nove anos por influência do pai e participou dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando foi a caçula da delegação brasileira com 16 anos, e do Rio 2016.

O capixaba André Stein e o carioca Evandro Gonçalves não se intimidaram com torcida austríaca em Viena e venceram a decisão do Campeonato Mundial de vôlei de praia em 2017 contra os donos da casa Clemens Dopller/Alexander Horst. Foi a sétima conquista do vôlei do Brasil no torneio e o primeiro da jovem e promissora dupla. Eles também foram os líderes do ranking mundial e levantaram a taça do Circuito Mundial. A dupla brasileira faturou três medalhas na temporada. Evandro e André obtiveram ainda duas medalhas de prata, uma no Major de Fort Lauderdale e outra no World Tour Finals.

Ao cruzar a linha de chegada dos 20km da marcha atlética do Campeonato Mundial de Londres, em agosto, o brasiliense Caio Bonfim se ajoelhou e agradeceu. A emoção tinha uma razão. Em 1h19s04, Caio terminou a prova na terceira colocação e alcançou um resultado inédito para a história do esporte brasileiro. Quarto colocado nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Caio ainda sonha em se tornar medalhista olímpico e vai marchando rumo a mais essa conquista.

O mineiro Marcelo Melo, de 34 anos, vem quebrando paradigmas no tênis brasileiro. Atuando ao lado do polonês Lukasz Kubot, terminou a temporada 2017 como líder do ranking mundial de duplas. Foram seis títulos ao longo do ano, sendo o mais importante o do tradicional torneio de Wimbledon, jogado na grama. Também levantou os troféus dos Masters 1000 de Paris, Miami e Madri. Em dezembro, em Londres, no ATP Finals, torneio que reúne os melhores do ano, ficou com o vice-campeonato.

Mayra Aguiar fez história em 2017. O título do Campeonato Mundial, em Budapeste (HUN), no mês de setembro, a consagrou como a brasileira com mais medalhas na competição em todos os tempos. A quinta medalha em Mundiais da carreira da gaúcha de 27 anos veio após vitória sobre a japonesa Mami Umeki na final da categoria meio-pesado (-78kg). O feito ainda a igualou a João Derly como bicampeã mundial. Ela já havia conquistado o ouro em 2014. O currículo de Mayra traz ainda duas medalhas olímpicas de bronze (Rio 2016 e Londres 2012).

Conheça os vencedores em cada modalidade do Prêmio Brasil Olímpico 2017

Concorrem ao troféu Atleta da Torcida:

Ana Marcela Cunha (maratona aquática) - #AnaMarcelaPBO

Ana Sátila (canoagem slalom) - #AnaSatilaPBO

Bruno Fratus (natação) - #BrunoFratusPBO
O ano de 2017 foi de redenção para o nadador Bruno Fratus. Em julho, no Campeonato Mundial de Budapeste (HUN), alcançou o melhor resultado da carreira. Em 21s27, melhor tempo de sua vida, tornou-se o segundo nadador mais rápido do mundo. A medalha de prata nos 50m livre coroou o ano mágico. Fratus foi também fundamental para a histórica medalha de prata do revezamento 4x100m livre na mesma competição. Em 2017, Fratus faturou ainda a tríplice coroa do Circuito Mare Nostrum, com vitórias nos 50m na França, Itália e Espanha. Em 2017, Fratus nadou os 50m livre 13 vezes abaixo dos 22 segundos. Nenhum outro nadador fez isso.

Caio Bonfim (atletismo) - #CaioBonfimPBO

Evandro & André (vôlei de praia) - #EvandroeAndréPBO

Gabriel Medina (surfe) - #GabrielMedinaPBO
Maior expoente da Brazilian Storm, apelido dado à invasão dos surfistas brasileiros no Circuito Mundial nos últimos anos, Gabriel Medina manteve o alto nível em 2017. Em uma temporada de recuperação, o paulista de Maresias chegou à etapa final no Havaí brigando diretamente pelo segundo título mundial da carreira. Acabou com o vice-campeonato, atrás do havaiano John Jonh Florence. Medina não começou bem ano, mas foi voltando à velha forma no decorrer da competição. Das últimas seis pernas do torneio, em quatro Medina terminou entre os três primeiros, conquistando as etapas da França e de Portugal.

Leticia Bufoni (skate) - #LeticiaBufoniPBO
Por muito pouco Letícia Bufoni não ficou com o título da Liga Mundial de Skate, em 2017, na categoria street. Por apenas um ponto, a brasileira ficou com a medalha de prata na mais importante competição do ano. A final, realizada em Los Angeles (EUA), foi emocionante. Após liderar quase toda a prova, Letícia, que buscava repetir o título de 2015, na primeira edição do torneio, acabou ultrapassada pela americana Lacey Baker e terminou com o vice-campeonato. Aos 24 anos, Letícia é uma das apostas do Brasil para a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020.

Marcelo Melo (tênis) - #MarceloMeloPBO

Mayra Aguiar (judô) - #MayraAguiarPBO

Rebeca Andrade (ginástica artística) - #RecebaAndradePBO
Ginasta de 18 anos, Rebeca Andrade faz parte da Seleção Brasileira desde muito jovem. É uma das maiores joias, que vem sendo lapidadas para os próximos Jogos Olímpicos. A paulista, fã declarada da cantora americana Beyoncé, começou 2017 com tudo. Com notas altas, foi campeã no salto da Copa do Mundo de Koper, na Eslovênia, e Varna, na Bulgária. Nesta etapa, ainda ouro das barras assimétricas. O desempenho de Rebeca nas etapas de Copa do Mundo foi fundamental para colocar o Brasil na segunda colocação entre os países que mais conquistaram pódios (17) na competição neste ano. Chegou ao Mundial de Montreal (CAN) credenciada a uma medalha, mas uma lesão no joelho adiou o seu sonho.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Jurisports debate gestão, planejamento estratégico e apresenta cases de sucesso

O Ministério do Esporte participou nesta segunda-feira (26.07) do primeiro dia do Jurisports Orlando, promovido pela Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD) em Orlando, nos Estados Unidos. O seminário, que termina nesta terça-feira (27.03), vai debater importantes temas para o esporte, como governança e legislação esportiva, com espaço para tratar de ações como o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (PROFUT) e das funções da Autoridade Pública de Governança de Futebol (APFUT). O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo, participou da solenidade de abertura.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

As palestras do dia inaugural do Jurisports abordaram vários temas, como Business e Marketing no Desporto, com a participação do presidente do Orlando City, Flávio Augusto da Silva; Disney Sports: Estratégias de Negócio; Regime Jurídico no Brasil; Case Orlando Magic: Como trazer experiências e ativar marcar por meio do esporte; Planejamento Estratégico no Desporto: o exemplo americano. Além disso, painéis também foram realizados no evento e trataram de transferências, direitos federativos e regulamentos da CBF/FIFA; ilícitos penais no desporto.

O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo, destacou em sua fala as ações realizadas no Brasil para modernização no esporte e busca por transparência e boas práticas. “O esporte vive hoje um momento importante no Brasil. Um caminho sem volta, que tem sido traçado por relevantes medidas de transparência e boas práticas de governança. O PROFUT, por exemplo, veio para modernizar o futebol e garantir uma sustentabilidade das entidades esportivas, com foco na gestão e responsabilidade”, afirmou.

Sobre o Jurisports, Argôlo ressaltou a relevância do seminário e do público qualificado envolvido nas discussões. “O evento que abrimos hoje se revela, portanto, de suma importância para a cadeia produtiva do esporte. Discutir a legislação é fundamental não apenas para tratar das leis, dos direitos e dos deveres de todos os envolvidos no setor. Quando a lei é aplicada da forma correta, todos saem vencedores”, opinou. “Precisamos que os mecanismos de aplicação das leis sejam fortalecidos para que temas como violência de torcedores, o não cumprimento dos direitos trabalhistas ou mesmo o doping fiquem fora das quadra, campos e do esporte em geral”, concluiu.

Durante o primeiro dia de evento, três grandes exemplos de estruturas e negócios esportivos foram apresentados aos presentes, assim como as ações e possibilidades que cada marca utiliza para fomentar as atividades e atrair fãs, turistas e praticantes de esporte todo o mundo. Leonardo Leite, gerente de vendas da Disney Sports/ESPN Wide World Sports, mostrou a gigantesca estrutura esportiva administrada pela Disney e falou sobre todos os torneios realizados nas dependências do parque esportivo durante o ano, em várias modalidades. Catherine Carlson, vice-presidente de Vendas e Operações do Orlando Magic, expôs um pouco da ativação das marcas patrocinadoras de um dos times mais populares da NBA. Além disso, o case da criação do Orlando City também apresentado neste primeiro dia de Jurisports.

O diretor do Departamento de Esporte de Base e Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Raimundo Neto, foi o mediador do painel “Ilícitos penais no desporto”. Participaram do painel os acadêmicos da ANDD, Alexandre Belmonte e Paulo Roberto Costa, do desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão, José de Ribamar Sobrinho, e do juiz federal Erik Wolkart. O diretor Raimundo Neto explicou que o ilícito no esporte aborda vários aspectos, dentro e fora das campos. “É um tema amplo. Nós podemos ver o ilícito pelo viés do atleta, dentro de campo, como também em um assunto que está muito em voga, que é a questão da gestão das entidades que muitas vezes não é apenas a má gestão, ela envolve também de ilícitos penais. Então, o debatefoi importante para poder trazer um pouco dessa avaliação sobre o tema”, comentou.

Orlando City

Em sua fala inicial, o proprietário do Orlando City, Flávio Augusto da Silva, afirmou ser uma honra sediar o Jurisports nas dependências do clube e deixou claro que ali é um pedacinho do verde e amarelo no país norte-americano. “Aqui é Estados Unidos, aqui é Orlando City, mas aqui também é Brasil. Sintam-se em casa”, disse em sua fala inicial. Depois, no painel sobre marketing e business, Silva contou sua trajetória profissional e como foi difícil sair de uma família de classe média-baixa e prosperar primeiramente no Rio de Janeiro e, depois, no maior mercado consumidor do mundo. Com 23 anos, em 1995, abriu a escola de inglês Wise-up usando os recursos disponíveis no momento. “Meu primeiro financiamento foi via cheque especial com juros de 12% ao mês. Era o único dinheiro que eu tinha, meus pais não podiam ajudar”, explicou, citando que a rede chegou a ter 400 escolas no Brasil e em outros países, em 2013.

O interesse em investir no futebol se fortaleceu quando, já morando nos Estados Unidos, começou a levar o filho para os jogos e viu o grande envolvimento das pessoas nesses eventos. “Naquela ocasião, fiquei muito impressionado. Achei que chegaria aqui e veria beisebol, basquete, futebol americano. Eu até vi, mas o que eu vi no futebol foi absolutamente fora da minha intuição. E como empreendedor, eu comecei a me questionar e fui pesquisar”, relembrou. Os dados do levantamento realizado impressionaram Silva: em 2012, os Estados Unidos tinham 24 milhões de jovens entre 5 e 17 anos que jogavam futebol nas escolas, clubes. “Ao me deparar com esse número, fiquei impressionado”.

Com os números debaixo do braço, o brasileiro chamou uma equipe para traçar o projeto, incluindo o atual CEO do clube, Alex Leitão, e deu o pontapé inicial em sua história no futebol norte-americano. Em 2013, comprou o Orlando City e, cerca de um ano depois, iniciou a construção do Orlando City Stadium. Hoje o clube conta com o time masculino na MLS (Major League Soccer), o Orlando City, e o feminino, Orlando Pride, na NWSL (National Women's Soccer League), onde jogam as brasileiras Marta, Poliana, Mônica e Camilinha. Para Silva, empreender é um dos grandes segredos para se prosperar. “O empreendedorismo é um tempero importante para que as coisas se desenvolvam no Brasil e fora do Brasil, no esporte e fora do esporte”.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Centro de Iniciação ao Esporte de Rio Branco, no Acre, é inaugurado

Foi inaugurado no último sábado (24.03) o Centro de Iniciação ao Esporte de Rio Branco, no Acre. A unidade, primeira da Região Norte a ser entregue, contou com R$ 5,4 milhões em investimentos, sendo R$ 4,4 milhões em recursos do Ministério do Esporte. O espaço tem capacidade para até 20 modalidades esportivas, como handebol, futsal, voleibol, basquete, ginástica artística e rítmica, badminton, tênis de mesa, judô, boxe, levantamento de peso e goalball.

Construído no Bairro Aeroporto Velho, o CIE dispõe de ginásio com pavimento térreo e mezanino. No térreo há a área de jogos, banheiros e vestiários, três salas administrativas, copa, banheiros acessíveis, escada e plataforma.

A obra também conta com acessibilidade e quadra de areia, além de espaço esportivo para salto em altura, arremesso de peso e salto em distância. A estrutura conta, ainda, com pista de atletismo de 100 metros. O projeto está de acordo com as normas exigidas pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) e pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

A antiga quadra esportiva ao lado do CIE foi reformada e, além de abrigar competições de futsal, vôlei e basquete, servirá para os ensaios da Família Junina, os grupos folclóricos do Acre.

Para manter e administrar a unidade, a Secretaria de Esporte e Lazer de Rio Branco firmou parceria com federações esportivas de taekwondo, vôlei, basquete, atletismo, handebol, tênis de mesa, judô, boxe, ginástica, shotokan de Karatê-Do e futsal. A gestão é compartilhada com as federações por meio do Conselho Gestor do CIE, que construirá o Plano de Uso do equipamento.

Infraestrutura

Os CIEs são um dos principais projetos de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O programa conta hoje com 136 contratos ativos, o que representa um investimento total de R$ 486,5 milhões do governo federal.

As instalações foram idealizadas para ampliar a oferta de infraestrutura de equipamentos públicos esportivos qualificados no Brasil e com a perspectiva de aprimorar as chances de detecção de talentos.

A primeira unidade do projeto, inaugurada em Franco da Rocha (SP) em junho de 2016, indica uma referência de caminho. Localizado no bairro Parque Vitória, uma das áreas mais carentes da cidade, o CIE iniciou as atividades com aulas de basquete, vôlei, judô, taekwondo, futsal, handebol, ginástica, dança e balé.

No início, o equipamento recebeu uma média de 750 a 900 alunos por mês, dependendo do período. Em 2017, foram agregados ginástica rítmica, ginástica artística, tênis, tênis de mesa, capoeira, jiu-jitsu, luta olímpica, ioga, pilates e muay-tai, o que trouxe centenas de novos frequentadores. O número de alunos em 2017 girou entre 1.500 e 1.700 por mês. Para 2018, a ideia é chegar a 2.400 pessoas atendidas por mês.

Além das unidades de Franco da Rocha e de Rio Branco, também já foram inaugurados os CIES de Uberaba, em Minas Gerais, e de Maringá e Arapongas, no Paraná. A expectativa é de que ainda nesta semana seja inaugurado o CIE de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ministério do Esporte, com informações da Prefeitura de Rio Branco (AC)

Ministério do Esporte conhece estrutura e forma de gestão do clube de Kaká e Marta nos EUA

Com o objetivo de tratar de governança, operações de estádio e melhores práticas no futebol, representantes do governo federal conheceram neste sábado (24.03), na cidade de Orlando (Estados Unidos), a estrutura e o modelo de gestão do Orlando City Soccer Club. A agenda contou com a presença de dirigentes brasileiros do time, como o proprietário, Flávio da Silva; o CEO, Alex Leitão; e o vice-presidente de Comunicação da entidade, Diogo Kotscho. Após a visita técnica, o Ministério do Esporte prestigiou a estreia do Orlando Pride na Liga Feminina, contra o Utah Royals (1 x 1). Jónsdóttir abriu o placar para as visitantes, e a brasileira Marta, eleita cinco vezes melhor jogadora do mundo, empatou para as donas da casa.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Durante a visita institucional, o vice-presidente de Comunicação do Orlando City, Diogo Kotscho, apresentou as dependências do estádio para o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, André Argôlo, e para o presidente da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT), Luiz Mello. Eles conheceram o campo, as arquibancadas, os portões e o sistema de acesso dos torcedores, as áreas de marketing e de comunicação. Eles trataram também do cadastramento de torcedores e do acesso à arena em dias de jogo. O Orlando City possui um sistema de ingressos 100% online e, em breve, será um dos primeiros da Major League Soccer (MLS) a implementar a entrada de torcedores por meio de biometria.

O secretário André Argôlo, elogiou a estrutura do Orlando City e destacou a forma como o clube trata o futebol. "O sucesso do Orlando City é resultado de uma ação profissional, planejada e que, acima de tudo, trata o torcedor com respeito", comentou. Argôlo explicou que o governo brasileiro tem implementado uma série de medidas para fortalecer a gestão no futebol e nas entidades esportivas. "Atualmente temos mecanismos de controle, como o PROFUT (Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), que vão garantir a sustentabilidade dos clubes a longo prazo", comentou.

Há poucos anos na MLS, a liga masculina, e na NWSL (National Women's Soccer League), a liga feminina, o clube onde Kaká jogou e a rainha Marta joga tem mostrado que o futebol está alcançando cada vez mais espaço na vida dos norte-americanos. O Orlando City já comercializou 19 mil ingressos de temporada, ou seja, carnês que garantem o torcedor em todos os jogos do time em casa. Esse tipo de estratégia permite que a agremiação possa planejar as ações para o próximo ano sabendo os recursos que terá para isso.

O Orlando City Stadium, recém-construído, tem uma estrutura moderna e capacidade para 25.500 pessoas. Na MLS, o estádio fica lotado em todas as partidas. Na NWLS, a perspectiva é de que o público crescente também encha as arquibancadas. No jogo de estreia de Marta, 9 mil torcedores estiveram presentes.

O presidente da APFUT, Luiz Mello, ressaltou a estrutura organizacional do Orlando City, com a criação de áreas específicas para atendimento dos chamados season holders (torcedores que compram ingressos para toda a temporada). "É um modelo de governança e boas práticas dentro de uma entidade esportiva relativamente jovem e que vem se destacando nos último anos", comentou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O CEO do Orlando City, Alex Leitão, explicou que a concepção do projeto Orlando City partiu do entendimento de que o maior mercado consumidor do mundo também estaria pronto para experimentar o futebol. "Conseguimos antever um crescimento do futebol aqui nos Estados Unidos, olhando pela quantidade de crianças que praticam esporte, pelo crescimento que vem acontecendo do infantil nas escolinhas, nas clínicas (da modalidade). Então, a gente imaginou que o futebol iria ter uma relevância grande nos Estados Unidos", comentou, citando que houve um grande período de estudos sobre a liga de futebol norte-americana, sobre o processo de iniciar um time de futebol. "Queremos continuar crescendo e gerando valores. E, evidentemente, ganhando jogos, disputando títulos. Isso é o que a gente deseja", completou.

Rafael Brais, de Orlando (EUA)
Ascom - Ministério do Esporte

 

No Parque Olímpico, professores e monitores participam de formação do Projeto Esporte e Cidadania para Todos

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte promoveu, neste domingo (25.03), a capacitação Práticas e Vivências no Projeto Esporte e Cidadania para Todos. A formação reuniu, na Arena 2, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, professores de educação física, estagiários, mestres de diferentes artes marciais, monitores e agentes dos núcleos sociais do Estado fluminense.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Durante a abertura da capacitação, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou o papel permanente de manter os profissionais atualizados para garantir o melhor atendimento à população. "O esporte é uma ferramenta que deve ser usada para melhorar a vida das pessoas, para auxiliar a saúde e a educação, na inclusão social e na busca de mais oportunidades. O que nós esperamos com esse projeto, que atenderá mais de 200 núcleos em todo o estado do Rio, é que a gente possa ajudar a formar cidadãos melhores, que terão um futuro mais próspero e ajudarão sua família a viver melhor", disse o ministro Leonardo Picciani.

A capacitação contou com representantes de mais de 60 núcleos do estado, com trabalho que visa à socialização de crianças e jovens, de 6 a 21 anos. Durante as atividades, eles participaram de oficinas, além de atividades esportivas sociais de capoeira, artes marciais (caratê, judô, capoeira, jiu-jitsu e taekwondo), vôlei, futsal e atividades lúdicas, além de apresentação de balé e de música.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Segundo o secretário da Snelis, Leandro Cruz, a atividade no Parque Olímpico é um marco para os projetos sociais no Rio de Janeiro. "Inauguramos aqui a primeira atividade de formação e capacitação de múltiplas vivências dos cerca de 200 núcleos de esporte educacional que estão em implementação no estado. Isso não seria possível sem a participação de todos os profissionais envolvidos, sejam os mestres de caratê, os mestre de outras artes marciais aqui estão presentes e os outros agentes sociais envolvidos nesse projeto. Essa é uma ação construída em várias mãos", disse.

Leandro acrescenta que o projeto Esporte e Cidadania para Todos prevê várias atividades de capacitação feitas pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que é a entidade responsável pela capacitação do projeto. “Todos os projetos do Ministério do Esporte necessitam de grande processo de capacitação. A UFF é a entidade organizadora e executora do projeto e a UFMG é a entidade responsável pela capacitação. Essa é uma capacitação própria da universidade fluminense, que faz parte do seu processo de implantação”, explicou.

As atividades neste domingo contaram com a presença de crianças e jovens beneficiados pelo projeto. Os alunos auxiliaram os professores no processo de capacitação. "Trouxemos alguns alunos aqui para servir de apoio nas aulas práticas dos professores. É legal porque ao mesmo tempo que é um momento sério de capacitação dos professores você tem também a diversão para as crianças em forma de uma grande colônia de férias dos alunos", finalizou o secretário.

Do Rio de Janeiro, Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
 

Acordo de combate ao doping será tema de conferência de ministros de Esporte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Nos trabalhos de conclusão do Simpósio Anual da Agência Mundial Antidoping (Wada), encerrado nesta sexta-feira (23.03), em Lausanne, na Suíça, representantes dos governos de Brasil, Portugal, Cabo Verde e Angola se reuniram para discutir um possível acordo geral de controle de dopagem dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual fazem parte ainda Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Guiné Equatorial e Timor-Leste.
 
Foto: Paulo Rossi/MEFoto: Paulo Rossi/ME
 
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, que representou o ministro Leonardo Picciani no evento da Wada na Suíça, encontrou-se com o assessor especial da Secretaria da Juventude e do Desporto do Ministério da Educação de Portugal, Paulo Fontes; com o diretor de Pesquisa da Organização Nacional de Controle de Dopagem de Cabo Verde, Emanuel Passos; e com a coordenadora da futura agência antidoping de Angola, Maria Stella Cristiano. Também participaram da reunião os diretores da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) Sandro Teixeira (Informação e Educação) e Christian Trajano (Operações).
 
A ideia de construir uma política unificada de combate ao doping na CPLP já havia sido debatida na semana passada, quando Teixeira e Trajano visitaram em Lisboa a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP). Os dois conversaram com o presidente da ADoP, Rogério Jóia, sobre ações de cooperação no bloco lusófono. Hoje apenas Brasil, Portugal e Cabo Verde têm organizações nacionais de controle de dopagem (NADOs) estruturadas.
 
Paulo Fontes sugeriu que reunião agendada para Cabo Verde, no período de 21 a 23 de abril, que já incluía na pauta o combate ao doping, seja o fórum para preparar o assunto com vistas à Conferência de Ministros de Juventude e Desporto da CPLP, marcada para 19 e 20 de julho, em São Tomé e Príncipe.
 
Rogério Sampaio confirmou o interesse em consolidar um bloco lusófono e defendeu que a experiência brasileira na recente estruturação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem faça parte das discussões em direção a uma política unificada, importante até mesmo para o fortalecimento das relações com a Wada.
 
A promoção de intercâmbio de treinamento entre o pessoal técnico das NADOs e o fornecimento de material de testes antidoping para países que ainda não desenvolveram suas agências nacionais também estão na lista de possíveis ações integradas.
 
A proposta de adoção de um símbolo da política antidoping comum a todas as nações da CPLP, que já havia sido levantada no encontro entre os diretores da ABCD e o presidente da ADoP em Lisboa, voltou a ser citada e deve ser levada às conferências de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe.
 
Paulo Rossi, de Lausanne (Suíça)
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Ministério do Esporte assina protocolo de intenção para que Arena do Futuro vire escolas públicas em Duque de Caxias

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o prefeito de Duque de Caxias (RJ), Washington Reis, assinaram nesta sexta-feira (23.03) um protocolo de intenção para a transformação da estrutura de aço da Arena do Futuro, usada nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, em quatro escolas públicas de ensino fundamental na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. 

A Arena do Futuro (Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro) recebeu disputas de handebol nos Jogos Olímpicos e de goalball nos Jogos Paralímpicos. Foto: Gabriel Heusi/rededoesporte.gov.brA Arena do Futuro (Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro) recebeu disputas de handebol nos Jogos Olímpicos e de goalball nos Jogos Paralímpicos. Foto: Gabriel Heusi/rededoesporte.gov.br

Firmado na Arena Carioca 1 no Parque Olímpico da Barra, o acordo prevê um plano de viabilidade técnica e econômica para a desmontagem. Técnicos das duas prefeituras e do Ministério do Esporte vão analisar a melhor forma de execução do serviço - o prazo de vigência do protocolo é de 360 dias, renováveis.

Crivella, Picciani e Reis. Foto: Prefeitura do Rio de JaneiroCrivella, Picciani e Reis. Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro

“A intenção do Ministério do Esporte é ajudar o Rio e Duque de Caxias a concluir a destinação do legado olímpico previsto para a Arena do Futuro, que é a construção de quatro escolas públicas. Esse é um legado pela educação. O protocolo de intenções está assinado e vamos trabalhar para torná-lo realidade”, disse Picciani.

Tanto Crivella, quanto Washington Reis destacaram a importância do apoio do Ministério do Esporte na concretização desse protocolo de intenção. “A disposição do ministro Picciani em consolidar o legado olímpico é elogiável. E esse legado é ainda mais importante porque vai ser voltado à educação”, comentou o prefeito do Rio.

“Eu também quero agradecer pela grande ajuda que estamos recebendo do ministério para a concretização desse projeto. As escolas serão muito importantes para o nosso município e vão beneficiar centenas de crianças”, pontuou o prefeito de Duque de Caxias.

Divisão do trabalho

De acordo com o protocolo, é responsabilidade da Prefeitura do Rio buscar junto ao Ministério do Esporte os recursos necessários para a desmontagem e licitar/contratar empresa especializada para a realização do trabalho. A Prefeitura de Duque de Caxias será responsável por construir as escolas.

A cerimônia contou também com a participação do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello; do diretor de infraestrutura do Ministério do Esporte, general Santos Filho; da subsecretária do Legado Olímpico da Prefeitura do Rio, Patrícia Amorim; de integrantes da Secretaria de Obras da Prefeitura de Duque de Caxias e de representantes da RioUrbe.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte 

 
 

Simpósio da Wada na Suíça debate relações entre governos e autoridades nacionais de combate à dopagem

Como manter a autonomia das agências de controle de dopagem se a maior parte delas, no mundo inteiro, depende de recursos governamentais para realizar suas ações? Essa foi a questão central do painel sobre relações entre Poder Público e autoridades nacionais antidoping (NADOs), realizado nesta quinta-feira (22.03) no Simpósio Anual da Agência Mundial Antidoping (Wada), no Centro de Convenções Swiss Tech, em Lausanne (Suíça).

Três países debateram o tema: Brasil, Itália e Coreia do Sul. Os participantes brasileiros foram o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, que representou o ministro Leonardo Picciani, e o diretor de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Sandro Teixeira.

Foto: Paulo Rossi/MEFoto: Paulo Rossi/ME

As palestrantes italianas foram a diretora do Escritório para o Esporte da Presidência do Conselho de Ministros, Maria Crisci, e a chefe de Ciências e Controle Antidopagem da Autoridade Nacional, Alessia Di Gianfrancesco. Pela Coreia do Sul, estiveram presentes o vice-ministro de Cultura, Esportes e Turismo, Roh Taekang, e o diretor-adjunto da Divisão de Controle de Doping da Autoridade Antidoping (KADA), Kenny Lee.

Os controles antidopagem de Brasil, Itália e Coreia do Sul funcionam de maneira similar. Nos três países, o nome para comandar a autoridade nacional é definido pelo governo federal, de onde vem o financiamento para a política antidoping. O orçamento, também nos três modelos, é gerido pela NADO, que tem autonomia e independência para executar suas ações.

“O governo brasileiro criou a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem em 2012. Cabe ao ministro do Esporte nomear o secretário nacional da ABCD e prover os recursos para seu funcionamento, mas a interferência do governo federal acaba aí. Os gestores da ABCD têm autonomia para executar suas ações”, explicou Rogério Sampaio, que dirigiu a ABCD durante um ano, até setembro de 2017 – o secretário atual é Luiz Celso Giacomini.

Sampaio acrescentou que a ABCD precisa cumprir tanto as normas do Código Mundial Antidoping (Code) quanto a legislação brasileira: “Ao mesmo tempo em que seguimos as diretrizes da Wada, temos a fiscalização dos órgãos de controle, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). E fazemos isso de forma harmônica”, analisou o secretário.

 

 

O diretor de Informação e Educação da ABCD, Sandro Teixeira, destacou a importância de montar e manter equipes técnicas nas agências nacionais de controle de dopagem. “O ideal é que haja um conceito de política de Estado, e não de governo. Que o trabalho seja mantido mesmo com eleições e possíveis alterações do comando da entidade”, ponderou.

A italiana Maria Crisci e o sul-coreano Roh Taekang destacaram que a independência das autoridades nacionais de controle de dopagem é garantida pelo fato de que seus países – assim como o Brasil – são signatários da Convenção da Unesco sobre o tema, que chancela o Código Mundial Antidoping. “Assinamos a convenção em 2007, houve a aprovação do Congresso. É um documento legal e temos que segui-lo”, analisou Roh Taekang.

Os palestrantes também ouviram temas propostos pela audiência do painel. Um deles, exposto pelo diretor de Esportes do Ministério da Cultura dinamarquês, Per Nylykke, tratou de formas alternativas de financiamento das NADOs. “Na Dinamarca, temos uma lei que direciona recursos de apostas da loteria para a política antidoping. É um dinheiro que não depende do orçamento do governo federal”, revelou Nylykke.

Sandro Teixeira lembrou que no Brasil existe a Lei Agnelo Piva, que distribui recursos das loterias para a comunidade esportiva – Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Seria necessária uma mudança na legislação para incluir o combate ao doping.

Paulo Rossi, de Lausanne (Suíça)
Ascom – Ministério do Esporte

Embaixador da Rússia visita o Ministério do Esporte

O ministro Leonardo Picciani recebeu o embaixador da Rússia, Sergey Pogóssovitch Akopov, nesta quinta-feira (22.03) em seu gabinete no Ministério do Esporte, em Brasília. Entre os assuntos discutidos estão a organização da Copa do Mundo da FIFA Rússia 2018 e a experiência que o Brasil acumulou após sediar os principais megaeventos esportivos do mundo - a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“Os países têm tido uma colaboração muito próxima, aproveitando a expertise que o Brasil adquiriu com a realização da Copa e dos Jogos Olímpicos e Paralímpcos”, afirmou o ministro Picciani.

O ministro Leonardo Picciani (D) presenteou o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, com uma camisa da Seleção Brasileira de futebol. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro Leonardo Picciani (D) presenteou o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, com uma camisa da Seleção Brasileira de futebol. Foto: Francisco Medeiros/ME

O embaixador Akopov relatou que Brasil e Rússia têm tido uma relação muito grande na troca de experiências nas áreas de infraestrutura, segurança e inteligência - e isso tem sido fundamental para que o país possa receber o mundo com muito sucesso, como o Brasil fez em 2014 e 2016.

“A experiência do Brasil foi muito importante para a Rússia. Aprendemos muito sobre o sistema de segurança utilizado nos eventos realizados aqui. Esse aprendizado vai proporcionar uma experiência melhor aos fãs de futebol de todo mundo que visitarem a Rússia este ano”, explicou o embaixador.

A própria ideia de organizar a Copa do Mundo em um número maior de sedes para difundir por várias cidades do país os ganhos sociais e turísticos foi levada em consideração ao lançarem a candidatura do país. No Mundial de 2014, as partidas foram disputadas em 12 cidades, espalhadas por todas as regiões do Brasil. Na Rússia, serão 11 cidades-sede. “Essa ideia impulsiona o desenvolvimento de várias regiões”, acrescentou Akopov.

A segurança foi um ponto vital da cooperação. “Pelo menos no que se refere aos visitantes russos ao Brasil, não tivemos um único caso de incidente grave. Esperamos que na Rússia seja assim também. O sistema de segurança para a Copa do Mundo está muito bem testado”, disse o embaixador. “Os brasileiros podem ir sem preocupações para assistirem a Copa. O povo russo é muito acolhedor e quem estiver lá vai comprovar isso”, completou.

Cartilha para torcedores brasileiros

O governo brasileiro, por meio dos ministérios do Esporte e das Relações Exteriores, está elaborando um manual para os torcedores brasileiros que pretendem acompanhar na Rússia a Copa do Mundo de futebol. A publicação trará medidas para que os turistas melhor aproveitar a experiência no Mundial de 2018.

“Dei ciência ao embaixador e pedi a ele para que a Embaixada da Rússia pudesse colaborar com informações para esta cartilha. Ele prontamente atendeu”, contou Picciani.

“Evidentemente, combinamos também de avançar a cooperação esportiva entre os dois países, com mais trocas de experiências e intercâmbio para formação de atletas nas modalidades nas quais a Rússia e o Brasil são expoentes”, finalizou o ministro.

Veja mais fotos do encontro:

Embaixador - RússiaEmbaixador - Rússia

Ascom - Ministério do Esporte
 

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