Ministério do Esporte
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No dia 2 de outubro de 2009, o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu o Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Para registrar como a conquista do direito de realizar os Jogos pela primeira vez na América do Sul vai deixar herança positiva à cidade e ao país, o Ministério do Esporte lançou os Cadernos de Legado Rio 2016. O material foi entregue ao COI e a diferentes setores da sociedade brasileira.

Informações:   http://www.brasil2016.gov.br

Objetivos

Tornar o Brasil uma potência esportiva, assegurando a democratização do acesso ao esporte para toda a população, independente de classe social, cor, gênero, territorialidade e condição individual, ao longo da vida e, ao mesmo tempo, demonstrar a potencialidade dos atletas, da base à alta performance, nos resultados esportivos.

Com isto, sendo o país uma potência econômica, almeja-se que seja também potência esportiva em todos os sentidos: formação, prática massiva, ciência e tecnologia aplicada ao esporte, preparação de atletas, resultados, qualidade e abrangência da infraestrutura e gestão.

Para que isso se torne possível, entende-se que se faz necessário a constituição de um Fundo Nacional do Esporte, mecanismo necessário para financiar a política esportiva e sua prática em âmbito nacional, reduzindo as desigualdades regionais, e tornando o esporte, de fato, em uma política de estado.

Histórico

Na primeira Conferência Nacional do Esporte (CNE), realizada em 2004, quando foi definida a Política Nacional do Esporte, foi aprovada resolução de criação do Sistema Nacional de Esporte e Lazer. Na ocasião, também ficou decidido que a construção do sistema seria o tema da segunda CNE, em 2006.

Para preparar essa edição da CNE, foi realizado um fórum nacional, amplo, com gestores da iniciativa pública e privada, para aprofundar os debates e tratar das principais questões divergentes ou pouco maduras, sobre o sistema.

Após a II CNE, foi realizada, em 2007, uma reunião nacional com especialistas do esporte e do lazer para aprofundar os estudos e elaborar um breve diagnóstico dos diferentes aspectos da estrutura organizacional e do funcionamento do atual sistema esportivo em comparação com as resoluções da Conferência. Ainda foram apontadas ações a serem desenvolvidas pelo Ministério do Esporte, para possibilitar a implementação do novo Sistema Nacional do Esporte, com a reafirmação da necessidade de elaboração do Diagnóstico Nacional do Esporte (pesquisa realizada entre 2011 e 2014).

Na III CNE, o tema prevaleceu como o primeiro item do Plano Decenal do Esporte, com a decisão de encaminhar-se ao Congresso Nacional o Projeto de Lei do novo Sistema Nacional do Esporte. A experiência adquirida com as demais áreas de políticas sociais revelou que não é possível consolidar o esporte sem que se tornem leis: a política nacional do esporte com preceitos, programas e ações; um sistema nacionalmente articulado que defina a) a estrutura organizativa e os papeis de cada sujeito, nos diversos níveis; b) a política de formação e recursos humanos; c) os mecanismos de controle social, e; d) o financiamento do setor. Revelou-se também, que é preciso vincular a esse sistema um Plano Decenal que defina as principais ações e metas para cada macrocampo do esporte.

Grupo de Trabalho

O Ministro do Esporte, George Hilton, conforme Portarias nº 105 e 138 publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U.) em 17/04/2015 e 15/05/2015, respectivamente, instituiu Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar Projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Nacional do Esporte, composto pelos seguintes membros:

Cássia Damiani

PRESIDENTE - Diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica SE/ME

Ivan Alves Soares

Chefe de Gabinete do Ministro de Estado do Esporte/ME

Ricardo Nascimento de Avellar Fonseca

Diretor do Departamento de Excelência Esportiva e Promoção de Eventos da SNEAR/ME

Andréa Nascimento Ewerton

Diretora do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da SNELIS/ME

Sérgio Gomes Veloso

Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento  DA SNFDT /ME

Lars Schmidt Grael

Presidente da Comissão Nacional de Atletas - CNA

Ana Beatriz Moser

Presidente do Atletas pelo Brasil

Hortência de Fátima Marcari

Atleta Olímpica

Álvaro Cotta Teixeira da Costa

Presidente da Federação Mineira de Basketball - FMB

Kouros Monadjemi

Diretor de Relações Institucionais da Liga Nacional de Basquete - LNB

Carlos Arthur Nuzman

Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro - COB

Andrew Parsons

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB

Jorge Steinhilber

Presidente do Conselho Federal de Educação Física – CONFEF

Paula Korsakas

Rede de Esporte pela Mudança Social - REMS

Simone Rechia

Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE

Rubens Xavier Martins

Representação de gestores municipais

Leila Gomes de Barros

Secretária de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal

Márcio Batalha Jardim

Presidente Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Esporte e Lazer

Edson Garcia

Federação Nacional dos Clubes Esportivos – FENACLUBES

Paulo Wanderley Teixeira

Presidente Confederação Brasileira de Judô – CBJ

Coronel de Infantaria Carlos Eduardo Ilha dos Santos

Representante da Comissão Desportiva Militar Brasileira - CDMB

Maria Luiza Souza Dias

Representante do Serviço Social do Comércio - SESC

Fernando Mezzadri

Universidade Federal do Paraná - UFPR

Jair Alfredo Pereira

Presidente da Confederação Brasileira de Clubes

Eduardo Bandeira de Mello

Presidente do Clube de Regatas do Flamengo

Márcio Tannús de Almeida

Superintendente da Federação Superintendente da Federação das Associações de Atletas Profissionais – FAAP

Luciano Cabral

Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU

Antônio Hora Filho

Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar - CBDE

Paulo Rogério Sabioni

Vice-Presidente da Organização Nacional das Entidades do Desporto – ONED

Humberto Panzetti

Presidente da Associação Brasileira dos Secretários Municipais de Esporte e Lazer – ABSMEL

Marco Antônio Martins

Presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol – ANAF

Ricardo Demétrio de Souza Petersen

Representante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

 

Sistema Nacional do Esporte

O Sistema Nacional do Esporte (SNE) está sendo construído para organizar os entes públicos, privados e do terceiro setor - de forma articulada e integrada - para promover e fomentar políticas esportivas para toda a população brasileira. O SNE será implementado por uma Lei de Diretrizes e Bases, que definirá a estrutura e o funcionamento do esporte no Brasil. Serão caracterizados os níveis de atendimento, os serviços a serem ofertados e os responsáveis pela execução das diretizes, seja em âmbito das entidades públicas – União, Estados e Municípios -, seja em colaboração com as entidades privadas.

A lei disciplinará também as questões do financiamento do esporte, dos mecanismos de controle e participação social, bem como a política de recursos humanos e formação continuada dos integrantes do SNE. O objetivo é cumprir o preceito constitucional do direito de cada cidadão brasileiro durante toda a vida ao esporte, tornado o setor uma política de Estado.

O SNE é fundamental para consolidar o esporte como uma política pública estruturante, cuja visão de futuro é alçar o Brasil à condição de potência esportiva sustentável. Isso requer a articulação entre duas faces inseparáveis dessa prática social: a democratização do acesso, em especial as crianças e os jovens, e a potencialização do esporte de rendimento. Essas dimensões devem estar articuladas para que se promova uma mudança cultural e se eleve o padrão esportivo do povo brasileiro.

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