No dia 2 de outubro de 2009, o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu o Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Para registrar como a conquista do direito de realizar os Jogos pela primeira vez na América do Sul vai deixar herança positiva à cidade e ao país, o Ministério do Esporte lançou os Cadernos de Legado Rio 2016. O material foi entregue ao COI e a diferentes setores da sociedade brasileira.
Informações: http://www.brasil2016.gov.br
Objetivos
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- Última atualização em Terça, 01 Setembro 2015 11:15
- Publicado em Segunda, 31 Agosto 2015 10:06
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Tornar o Brasil uma potência esportiva, assegurando a democratização do acesso ao esporte para toda a população, independente de classe social, cor, gênero, territorialidade e condição individual, ao longo da vida e, ao mesmo tempo, demonstrar a potencialidade dos atletas, da base à alta performance, nos resultados esportivos.
Com isto, sendo o país uma potência econômica, almeja-se que seja também potência esportiva em todos os sentidos: formação, prática massiva, ciência e tecnologia aplicada ao esporte, preparação de atletas, resultados, qualidade e abrangência da infraestrutura e gestão.
Para que isso se torne possível, entende-se que se faz necessário a constituição de um Fundo Nacional do Esporte, mecanismo necessário para financiar a política esportiva e sua prática em âmbito nacional, reduzindo as desigualdades regionais, e tornando o esporte, de fato, em uma política de estado.
Histórico
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- Publicado em Segunda, 31 Agosto 2015 10:04
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Na primeira Conferência Nacional do Esporte (CNE), realizada em 2004, quando foi definida a Política Nacional do Esporte, foi aprovada resolução de criação do Sistema Nacional de Esporte e Lazer. Na ocasião, também ficou decidido que a construção do sistema seria o tema da segunda CNE, em 2006.
Para preparar essa edição da CNE, foi realizado um fórum nacional, amplo, com gestores da iniciativa pública e privada, para aprofundar os debates e tratar das principais questões divergentes ou pouco maduras, sobre o sistema.
Após a II CNE, foi realizada, em 2007, uma reunião nacional com especialistas do esporte e do lazer para aprofundar os estudos e elaborar um breve diagnóstico dos diferentes aspectos da estrutura organizacional e do funcionamento do atual sistema esportivo em comparação com as resoluções da Conferência. Ainda foram apontadas ações a serem desenvolvidas pelo Ministério do Esporte, para possibilitar a implementação do novo Sistema Nacional do Esporte, com a reafirmação da necessidade de elaboração do Diagnóstico Nacional do Esporte (pesquisa realizada entre 2011 e 2014).
Na III CNE, o tema prevaleceu como o primeiro item do Plano Decenal do Esporte, com a decisão de encaminhar-se ao Congresso Nacional o Projeto de Lei do novo Sistema Nacional do Esporte. A experiência adquirida com as demais áreas de políticas sociais revelou que não é possível consolidar o esporte sem que se tornem leis: a política nacional do esporte com preceitos, programas e ações; um sistema nacionalmente articulado que defina a) a estrutura organizativa e os papeis de cada sujeito, nos diversos níveis; b) a política de formação e recursos humanos; c) os mecanismos de controle social, e; d) o financiamento do setor. Revelou-se também, que é preciso vincular a esse sistema um Plano Decenal que defina as principais ações e metas para cada macrocampo do esporte.
Grupo de Trabalho
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- Publicado em Segunda, 31 Agosto 2015 10:04
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O Ministro do Esporte, George Hilton, conforme Portarias nº 105 e 138 publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U.) em 17/04/2015 e 15/05/2015, respectivamente, instituiu Grupo de Trabalho com a finalidade de elaborar Projeto de Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Nacional do Esporte, composto pelos seguintes membros:
Cássia Damiani |
PRESIDENTE - Diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica SE/ME |
Ivan Alves Soares |
Chefe de Gabinete do Ministro de Estado do Esporte/ME |
Ricardo Nascimento de Avellar Fonseca |
Diretor do Departamento de Excelência Esportiva e Promoção de Eventos da SNEAR/ME |
Andréa Nascimento Ewerton |
Diretora do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da SNELIS/ME |
Sérgio Gomes Veloso |
Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento DA SNFDT /ME |
Lars Schmidt Grael |
Presidente da Comissão Nacional de Atletas - CNA |
Ana Beatriz Moser |
Presidente do Atletas pelo Brasil |
Hortência de Fátima Marcari |
Atleta Olímpica |
Álvaro Cotta Teixeira da Costa |
Presidente da Federação Mineira de Basketball - FMB |
Kouros Monadjemi |
Diretor de Relações Institucionais da Liga Nacional de Basquete - LNB |
Carlos Arthur Nuzman |
Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro - COB |
Andrew Parsons |
Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB |
Jorge Steinhilber |
Presidente do Conselho Federal de Educação Física – CONFEF |
Paula Korsakas |
Rede de Esporte pela Mudança Social - REMS |
Simone Rechia |
Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE |
Rubens Xavier Martins |
Representação de gestores municipais |
Leila Gomes de Barros |
Secretária de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal |
Márcio Batalha Jardim |
Presidente Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Esporte e Lazer |
Edson Garcia |
Federação Nacional dos Clubes Esportivos – FENACLUBES |
Paulo Wanderley Teixeira |
Presidente Confederação Brasileira de Judô – CBJ |
Coronel de Infantaria Carlos Eduardo Ilha dos Santos |
Representante da Comissão Desportiva Militar Brasileira - CDMB |
Maria Luiza Souza Dias |
Representante do Serviço Social do Comércio - SESC |
Fernando Mezzadri |
Universidade Federal do Paraná - UFPR |
Jair Alfredo Pereira |
Presidente da Confederação Brasileira de Clubes |
Eduardo Bandeira de Mello |
Presidente do Clube de Regatas do Flamengo |
Márcio Tannús de Almeida |
Superintendente da Federação Superintendente da Federação das Associações de Atletas Profissionais – FAAP |
Luciano Cabral |
Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU |
Antônio Hora Filho |
Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar - CBDE |
Paulo Rogério Sabioni |
Vice-Presidente da Organização Nacional das Entidades do Desporto – ONED |
Humberto Panzetti |
Presidente da Associação Brasileira dos Secretários Municipais de Esporte e Lazer – ABSMEL |
Marco Antônio Martins |
Presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol – ANAF |
Ricardo Demétrio de Souza Petersen |
Representante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS |
Sistema Nacional do Esporte
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- Publicado em Segunda, 31 Agosto 2015 10:04
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O Sistema Nacional do Esporte (SNE) está sendo construído para organizar os entes públicos, privados e do terceiro setor - de forma articulada e integrada - para promover e fomentar políticas esportivas para toda a população brasileira. O SNE será implementado por uma Lei de Diretrizes e Bases, que definirá a estrutura e o funcionamento do esporte no Brasil. Serão caracterizados os níveis de atendimento, os serviços a serem ofertados e os responsáveis pela execução das diretizes, seja em âmbito das entidades públicas – União, Estados e Municípios -, seja em colaboração com as entidades privadas.
A lei disciplinará também as questões do financiamento do esporte, dos mecanismos de controle e participação social, bem como a política de recursos humanos e formação continuada dos integrantes do SNE. O objetivo é cumprir o preceito constitucional do direito de cada cidadão brasileiro durante toda a vida ao esporte, tornado o setor uma política de Estado.
O SNE é fundamental para consolidar o esporte como uma política pública estruturante, cuja visão de futuro é alçar o Brasil à condição de potência esportiva sustentável. Isso requer a articulação entre duas faces inseparáveis dessa prática social: a democratização do acesso, em especial as crianças e os jovens, e a potencialização do esporte de rendimento. Essas dimensões devem estar articuladas para que se promova uma mudança cultural e se eleve o padrão esportivo do povo brasileiro.