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Portal Brasil 2016 publica série de apresentações que contam a história dos esportes olímpicos

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
Oscar Schmidt, considerado um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos (Foto: Getty Images)Oscar Schmidt, considerado um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos (Foto: Getty Images)

O Portal Brasil 2016 publica, a partir desta terça-feira (13.05), uma série de apresentações especiais que contam, em detalhes, a origem e a evolução de cada um dos esportes que estarão em disputa nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016. A apresentação é resultado do trabalho realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), viabilizado por meio de convênio firmado com o Ministério do Esporte.

O basquete é a primeira modalidade. Com gráficos, fotos e vídeos, o conteúdo leva os leitores a conhecer as origens, evolução e curiosidades desse esporte, no Brasil e no mundo.

 

Viaje pelo mundo das cestas e conheça aqui a história do basquete

 

Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Portal Brasil 2016 publica série de apresentações que contam a história dos esportes olímpicos

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
O Portal Brasil 2016 publica, a partir desta terça-feira (13.05), uma série de apresentações especiais que contam, em detalhes, a origem e a evolução de cada um dos esportes que estarão em disputa nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016. A apresentação é resultado do trabalho realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), viabilizado por meio de convênio firmado com o Ministério do Esporte.

O basquete é a primeira modalidade. Com gráficos, fotos e vídeos, o conteúdo leva os leitores a conhecer as origens, evolução e curiosidades desse esporte, no Brasil e no mundo.

Viaje pelo mundo das cestas e conheça aqui a história do basquete

 

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Brasil Voluntário: conheça o módulo do treinamento de situações da Copa

Treinamento em Cuiabá (Foto: Andressa Anholete / Agência UnB)Treinamento em Cuiabá (Foto: Andressa Anholete / Agência UnB)

O treinamento presencial do Brasil Voluntário ocorre simultaneamente nas doze sedes da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014. Um dos módulos oferecidos pelo programa é o de integração, que apresenta dinâmicas em grupo, jogos e brincadeiras sobre os países participantes da Copa, além de simular situações que podem ocorrer no megaevento.

Neverton Neves, um dos monitores no treinamento do Rio de Janeiro, mostrou-se animado com a atitude participativa dos voluntários que ajudou a coordenar. “São ao todo sete dinâmicas que pretendem capacitar, na prática, os participantes. São atividades que trabalham características importantes para quem quer ser voluntário na Copa: paciência, tolerância, compreensão, percepção espacial, raciocínio rápido e acolhimento”, diz.

O monitor explica que é preciso que os voluntários estejam preparados para descobrir, por exemplo, maneiras adequadas de abordagem, que deve ser sempre cordial. “Ninguém vai virar um expert, mas todos terão uma noção de como agir em cada caso, de como receber bem os turistas, sem constrangê-los”, afirma.

“Estamos simulando situações para na hora H sabermos como nos portar em casos como quando um visitante perde a mala no aeroporto, enfrenta uma fila etc. Estou empolgado. Receberemos uma grande diversidade de pessoas, com muitas diferenças entre si. Por isso, precisamos treinar aqui para estarmos preparados lá.”, afirma o participante Carlos Luiz Veronese, 75.

As atividades do módulo priorizam os sentimentos de coletividade e cooperação, uma parte importante da capacitação para amenizar as dificuldades que possam surgir enquanto acontece o megaevento.  As atividades em grupo são ideais para desenvolver o trabalho em equipe. “Além do espírito de equipe, estamos trabalhando aqui, em grupos, a solidariedade. Eles aprendem a interagir com o outro como forma de integração”, explica a monitora Nathalia Mayume.

Trabalho em equipe
As sete atividades realizadas nesta etapa de capacitação foram desenvolvidas por coordenadores da Universidade de Brasília (UnB), dois deles do curso de artes cênicas, Júlia do Vale e Rafael Tursi, e dois de educação física, Marcelo de Brito e Luiz César dos Santos.

Todas as instituições de ensino participantes do projeto em cada cidade-sede enviaram professores à UnB para aprenderem as dinâmicas a fim de ensinar aos alunos que atuariam como monitores. “Os coordenadores ensinaram o método aos professores, que treinaram monitores, que estão capacitando os voluntários. A ideia é gerar um efeito multiplicador”, esclarece Júlia do Vale.

As atividades trazem situações-problema para exercitar a capacidade de integração e coordenação dos participantes, como uma dinâmica de caos, por exemplo, em que os voluntários se organizam mesmo em um ambiente tumultuado. “Eles formam espírito de grupo, aprendem a trabalhar em equipe, formam lideranças e problematizam as questões. Aprendem também a ter humildade e reconhecer que não vão resolver tudo sozinhos”, explica.

Leonardo Dalla, Brasil Voluntário
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Brasil Voluntário: conheça o módulo do treinamento de situações da Copa

Treinamento em Cuiabá (Foto: Andressa Anholete / Agência UnB)Treinamento em Cuiabá (Foto: Andressa Anholete / Agência UnB)

O treinamento presencial do Brasil Voluntário ocorre simultaneamente nas doze sedes da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014. Um dos módulos oferecidos pelo programa é o de integração, que apresenta dinâmicas em grupo, jogos e brincadeiras sobre os países participantes da Copa, além de simular situações que podem ocorrer no megaevento.

Neverton Neves, um dos monitores no treinamento do Rio de Janeiro, mostrou-se animado com a atitude participativa dos voluntários que ajudou a coordenar. “São ao todo sete dinâmicas que pretendem capacitar, na prática, os participantes. São atividades que trabalham características importantes para quem quer ser voluntário na Copa: paciência, tolerância, compreensão, percepção espacial, raciocínio rápido e acolhimento”, diz.

O monitor explica que é preciso que os voluntários estejam preparados para descobrir, por exemplo, maneiras adequadas de abordagem, que deve ser sempre cordial. “Ninguém vai virar um expert, mas todos terão uma noção de como agir em cada caso, de como receber bem os turistas, sem constrangê-los”, afirma.

“Estamos simulando situações para na hora H sabermos como nos portar em casos como quando um visitante perde a mala no aeroporto, enfrenta uma fila etc. Estou empolgado. Receberemos uma grande diversidade de pessoas, com muitas diferenças entre si. Por isso, precisamos treinar aqui para estarmos preparados lá.”, afirma o participante Carlos Luiz Veronese, 75.

As atividades do módulo priorizam os sentimentos de coletividade e cooperação, uma parte importante da capacitação para amenizar as dificuldades que possam surgir enquanto acontece o megaevento.  As atividades em grupo são ideais para desenvolver o trabalho em equipe. “Além do espírito de equipe, estamos trabalhando aqui, em grupos, a solidariedade. Eles aprendem a interagir com o outro como forma de integração”, explica a monitora Nathalia Mayume.

Trabalho em equipe
As sete atividades realizadas nesta etapa de capacitação foram desenvolvidas por coordenadores da Universidade de Brasília (UnB), dois deles do curso de artes cênicas, Júlia do Vale e Rafael Tursi, e dois de educação física, Marcelo de Brito e Luiz César dos Santos.

Todas as instituições de ensino participantes do projeto em cada cidade-sede enviaram professores à UnB para aprenderem as dinâmicas a fim de ensinar aos alunos que atuariam como monitores. “Os coordenadores ensinaram o método aos professores, que treinaram monitores, que estão capacitando os voluntários. A ideia é gerar um efeito multiplicador”, esclarece Júlia do Vale.

As atividades trazem situações-problema para exercitar a capacidade de integração e coordenação dos participantes, como uma dinâmica de caos, por exemplo, em que os voluntários se organizam mesmo em um ambiente tumultuado. “Eles formam espírito de grupo, aprendem a trabalhar em equipe, formam lideranças e problematizam as questões. Aprendem também a ter humildade e reconhecer que não vão resolver tudo sozinhos”, explica.

Leonardo Dalla, Brasil Voluntário
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A 30 dias da Copa, Aldo Rebelo comenta preparação do Mundial no programa “Bom Dia, Ministro”

A 30 dias da Copa do Mundo da FIFA 2014, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou na manhã desta terça-feira (13.05) do programa Bom Dia, Ministro. Respondendo perguntas de rádios de todo o país, Rebelo comentou vários aspectos do Mundial: os estádios que vão receber os jogos do torneio, os centros de treinamento que serão as “casas” das seleções, as obras de mobilidade e o legado do megaevento. A preparação do país em termos de segurança e possíveis protestos durante a Copa também foram abordados.

Confira os principais trechos:

Arena Corinthians e região de Itaquera

O estádio há algum tempo foi entregue pela construtora ao Corinthians, dando por terminadas as obras, não só de engenharia civil, mas as obras também ligadas ao acabamento da parte elétrica, hidráulica. E agora apenas estão sendo concluídas as instalações dos assentos para as chamadas arquibancadas temporárias. O entorno eu visitei, talvez seja a obra mais ousada do entorno dos 12 estádios do Brasil. Ou seja, nós temos ali a ligação da Jacu Pêssego com a Radial Leste, que não vai ficar pronta agora, mas pouco depois da Copa. Nós temos aquelas alças que dão acesso ao estádio, que ligam aquelas avenidas ali da região de Itaquera, nós temos ali também uma universidade que já foi concluída e já está funcionando, que é a Fatep, uma escola técnica, ou seja, além do estádio nós temos ali um legado de mobilidade urbana e de educação muito importante para  a cidade de São Paulo, para a Zona Leste, e tenho certeza de que a abertura da Copa vai ser uma grande festa em um estádio considerado um dos dez mais belos do mundo, numa região muito valorizada pelas intervenções do poder público, da prefeitura, do estado e do governo federal.

Entorno do Beira-Rio
Eu visitei várias vezes o estádio do Internacional e vi que nós temos em torno do estádio ainda obras em andamento. Eu tenho conversado com o prefeito, temos enviado ao Rio Grande do Sul o secretário-executivo (do Ministério do Esporte, Luis Fernandes) e há todo um planejamento para que essas obras também sejam resolvidas. Elas precisam ser resolvidas até o primeiro jogo no estádio do Inter, e creio que vão ser resolvidas. Acho que a segurança dos torcedores também vai ser assegurada, a dos convidados. Há jogos muito importantes, tem jogo da Argentina em Porto Alegre, vem muito argentino para ver o jogo, para ficar na cidade. Então é preciso que a gente faça todo o esforço para garantir a segurança das pessoas, dos torcedores.

Aeroporto de Confins
Eu lembro desse aeroporto de Confins(MG) quando era considerado, há alguns anos, uma espécie de aeroporto fantasma. Diziam que tinham feito um elefante branco, que não tinha utilidade, e de fato a capacidade dele era muito superior à demanda da época. Hoje o aeroporto não corresponde mais às necessidades. Como aqui em Brasília: nós tínhamos dois milhões de passageiros por ano em 2003; em 2013, dez anos depois, esse número multiplicou-se para 16 milhões de passageiros. Evidente que a infraestrutura aeroportuária ressentiu-se da ampliação do número de passageiros. As obras foram planejadas, estão sendo executadas. Brasília por exemplo já inaugurou a maior parte e Confins também vai inaugurar.

Não creio que teremos problemas na Copa, porque há uma permuta de passageiros durante a Copa. Muitos passageiros que usam essas infraestrutura no período normal, durante a Copa vai preferir ficar em casa para ver a Copa. Eventos, feiras, congressos, essa viagens, ficarão adiadas para depois da Copa. Além disso, Belo Horizonte tem também uma estrutura urbana importante, obras foram já realizadas. Lembro que quando assumi o Ministério do Esporte, em 2011, a minha primeira viagem foi para Belo Horizonte, para inaugurar uma alça de viadutos, perto do Estádio Magalhães Pinto e da Universidade Federal de Minas Gerais, que recebeu inclusive o nome do saudoso vice-presidente José Alencar. Acho que Belo Horizonte tem um legado muito importante para apresentar na Copa.

Copa no Paraná
O Paraná e Curitiba vão sediar a Copa pela segunda vez. Em 1950, foi construído o estádio Durival de Brito, que ainda está de pé, e Curitiba realizou os jogos da Copa de 1950, cumpriu um papel importante. O Brasil só não tirou nota 10 naquela Copa porque nós perdemos a final para o Uruguai. A Copa no Paraná já é um sucesso. Eu fiz uma visita e uma palestra para uma associação comercial do Paraná  em Curitiba e todos estão entusiasmadas pelos resultados positivos que a Copa traz, não apenas pela divulgação da imagem, mas pelas oportunidades de negócios também para o estado.

A cidade de Foz do Iguaçu vai receber também uma seleção, é um Centro de Treinamento importante. Foz já é o segundo destino turístico do Brasil, passará a ser ainda mais conhecida e divulgada depois da permanência da seleção da Coreia do Sul em Foz. Acho que todos nós vamos celebrar sim uma bela Copa, com jogos que vão ser realizados na Arena da Baixada, onde tivemos problemas do meio para o fim das obras, mas que foram enfrentados e resolvidos. Vai ser realizado outro evento-teste importante e acho que teremos uma Copa do Mundo à altura da tradição, da grandeza e da vocação do Paraná e da sua querida capital Curitiba.

A Arena da Baixada tinha a obra mais simples, a reforma mais simples, porque não precisava de demolição, era apenas a construção de arquibancadas para completar o anel e fechar o estádio, que já era um estádio moderno, com uma concepção moderna, além de obras complementares para receber centro de mídia e outras exigências para um estádio de Copa, tanto que o Atlético só tomou por empréstimo a metade ou em torno da metade daquilo que foi disponibilizado pelo BNDES. Mas houve no caminho transtornos relacionados com a execução das obras, mas que foram superados. Na última visita que fiz aí, o governador, o prefeito e o próprio Mário Celso Petraglia (presidente do Atlético-PR) deram as indicações de que as obras estão bem encaminhadas, de que o estádio estará pronto. É um belo estádio para receber os jogos e o evento-teste que vai ser realizado agora.

Centro de Treinamento em Aracaju
Aracaju passou por uma dupla seleção. A primeira foi a da FIFA e do COL, que submeteu todas as cidades candidatas a Centro de Treinamento ao crivo e critérios exigidos pela própria FIFA, e Aracaju foi aprovada ao lado de outras oitenta cidades do Brasil. Em segundo lugar, Aracaju passou por uma prova ainda mais difícil: ela foi escolhida por uma das 31 seleções, a 32ª, a brasileira, não podia escolher porque já tinha seu centro de treinos, a Granja Comary.

Aracaju foi escolhida pela seleção da Grécia, preenchendo todos os requisitos e os critérios que as comissões técnicas das seleções exigiam desses centros de treinamentos, então creio que Aracaju já está consagrada como um destino de eventos esportivos importantes, é uma referência para o mundo, porque foi consagrada como Centro de Treinamento de uma das 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo.

Eu visitei várias vezes Aracaju, antes mesmo de ela ser escolhida, estive agora recentemente, visitei o estádio Lourival Batista, o Batistão, e acho que a cidade está preparada. As obras estavam em curso, o que era natural, porque precisaria primeiro que fosse aprovada a cidade para que algumas dessas obras fossem realizadas, porque algumas só fariam sentido com a escolha da cidade, e acho que a seleção da Grécia vai conhecer o conforto, a beleza e principalmente o carinho da população de Sergipe e de Aracaju, e acho que a cidade ganhará muito com isso também.

Centros de Treinamento em Vitória
Já visitei mais de uma vez o Espírito Santo, na última vez fui ao estádio da Desportiva Ferroviária e depois fui ao estádio que o governo do estado está construindo que é mais ou menos onde joga também o Rio Branco de Vitória. O estado do Espírito Santo não se prepara só para a Copa, leva em conta também as Olimpíadas. A Copa é para 32 países, para uma modalidade esportiva. A Olimpíada é para mais de 200 países, quase 30 modalidades esportivas e, naturalmente, como Vitória é uma capital com o mesmo clima do Rio, pode ser o destino de muitas seleções na pré-temporada. Acho que a cidade será beneficiada também com o projeto olímpico.

Centros de Treinamento em São Paulo
Eu visitei o Centro de Treinamento onde vai ficar a seleção de Argélia em Sorocaba, creio que a seleção da Argélia vai receber o que há de melhor em Sorocaba, em São Paulo e no Brasil nesse CT. Visitei também os dois CT´s de Itu e todos os outros Centros de Treinamento de São Paulo. Acho que o estado vai receber bem essas seleções, haverá segurança sim, com a Polícia Militar de São Paulo, a Polícia Civil, com apoio das forças armadas, do Centro de Comando e Controle que já está pronto em São Paulo, e acho que as seleções estarão sim protegidas.

Obras de mobilidade urbana
Não eram obras para a Copa, eram obras do PAC. O metrô de Fortaleza estava programado muito antes de se pensar em Copa do Mundo, o VLT de Cuiabá também, a alça de ligação da Jacu Pêssego com a Radial Leste de São Paulo também não era obra para a Copa. Todas elas eram obras já programadas que os governos (federal, dos estados e prefeituras)decidiram incluir em uma Matriz de Responsabilidades para antecipar essas obras para a Copa. Algumas foram antecipadas com êxito e outras não tiveram prazo para conclusão antes da Copa, mas continuarão sendo executadas e serão entregues para a população, porque não faziam parte do caderno de encargos da FIFA, a não ser uma ou outra reforma de aeroporto, uma via de acesso ao setor hoteleiro, mas a imensa maioria eram obras do PAC:  muitas foram entregues, outras serão entregues ainda antes da Copa e as demais serão entregues logo depois da Copa.

Legados da Copa
Nós temos na Copa uma grande oportunidade que, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, encomendado pela Ernest Young, uma consultoria americana, pode gerar até 3 milhões e 600 mil empregos no Brasil. Ou seja, isso já seria o suficiente para transformar a Copa num grande benefício para o Brasil, no seu ciclo completo. Um acréscimo de 0.4 % ao ano ao Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, à economia do Brasil pelo menos até 2019. Claro que isso aí tem como consequência o aumento da arrecadação de tributos para o país, além das obras de infraestrutura que teremos em todas as 12 cidades-sede: a ampliação dos aeroportos, como agora foi inaugurado em Brasília, e acho que a Copa, além da infraestrutura esportiva, vai também transformar o Brasil num destino de eventos de turismo ainda mais conhecido.
Eu acho que esses benefícios ficarão também como legado para a população brasileira. Benefícios para a nossa querida Maceió, que vai receber a seleção de Gana - porque não são apenas as cidades-sede, são as cidades também que são centros de treinamento, como temos Maceió, nossa vizinha Aracaju, que vai receber a seleção da Grécia. As seleções que vêm para a Copa no Brasil daqui não levarão nada, até a taça que está sendo disputada também ficará no Brasil, tudo ficará para a população brasileira.

Legado para Manaus
Fizemos uma pesquisa pelo Ministério do Esporte com os jornalistas estrangeiros que vão cobrir a Copa e procuramos saber qual o destino turístico que eles têm mais curiosidade de conhecer. O primeiro foi o Rio de Janeiro, o segundo foi São Paulo e o terceiro foi Manaus. Creio que, por conta disso, Manaus já sediou um congresso internacional de jornalistas, ao qual eu compareci. Manaus já é um destino turístico celebrado e, naturalmente, será mais procurado ainda. Manaus é uma bela cidade, cosmopolita, tem um dos dez mais belos teatros do mundo, o Teatro Amazonas, e agora vai ter também a sua arena. Embora não seja a cidade com o maior legado de mobilidade urbana para a Copa, a presença da Copa em Manaus vai ajudar a cidade e o estado no presente e do futuro.

Legado para Cuiabá
As obras de mobilidade urbana em Cuiabá constituem o maior legado que eu conheço de todas as cidades-sede. Nós descemos no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea  Grandes, e nos deslocamos até Cuiabá por uma via que já está aberta, atravessamos o rio Cuiabá, percorremos o corredor Mário Andreazza, que nos conduz até o centro da cidade, o VLT – que não será inaugurado para a Copa – já está com o pátio pronto, os primeiros vagões já entregues, os viadutos para o VLT já foram construídos, então eu acho que Cuiabá vai ter uma parte importante das obras já em uso durante a Copa, e a outra parte creio que será entregue até o fim do ano e por isso quero felicitar a cidade de Cuiabá, o prefeito e o governador, pelo esforço que fizeram para dotar a cidade de infraestrutura para receber a Copa e o estádio que já recebeu dois jogos e estará bonito para o primeiro jogo da Copa.

O Mato Grosso vai ter sempre um time ou dois na Copa do Brasil. Tem também o Luverdense, de Lucas do Rio Verde (MT) participando da série B. E outros jogos também poderão acontecer na Arena. Essa história de elefante branco é de gente que nem sabe localizar Cuiabá no mapa. Acho que vamos ter esse estádio em uso para a população não só para futebol e acho que será, para a cidade, um bem que tem que ser valorizado.

Protestos e segurança
Nós tivemos aqui no Brasil, na Copa das Confederações, manifestações sem precedentes na história do Brasil e que isso não impediu que a Copa das Confederações fosse realizada. Então creio que estamos preparados, que a segurança pública vai funcionar, que a integridade dos torcedores, da população, será assegurada e, portanto, não vejo nenhum risco a partir dessa questão das manifestações.

As forças de segurança, as polícias militar, civil, federal, as Forças Armadas, a Força Nacional têm meios e instrumentos para evitar qualquer tipo de abuso ou violência. Nós temos toda a tranquilidade de que os meios estão disponíveis. Todas as sedes da Copa dispõem dos Centros de Comando e Controle integrados pelas polícias, Forças Armadas, Força Nacional, e não creio que a manifestação em si ponha em risco a Copa. E não creio que o ambiente vá prevalecer com manifestações. Minha expectativa é que, durante a Copa, o ambiente seja de confraternização, de festa, afinal é o evento mais celebrado e mais acompanhado do planeta. Teremos aqui, além de 600 mil turistas estrangeiros, três milhões de turistas brasileiros, mais de 18 mil jornalistas credenciados de todo o mundo, outro tanto de jornalistas não credenciados, e essas presenças nos levam naturalmente a uma celebração e não a protestos que, se acontecerem, serão casos isolados.

Nós naturalmente temos a lei para lidar com esse tipo de manifestação. A lei precisa ser aplicada, as manifestações pacíficas são protegidas, mas as manifestações violentas, aquelas que prejudicam a população, que depredam e degradam patrimônio público ou privado, eu acho que ninguém pode aceitar e nem pode tolerar. A nossa sociedade não pode se submeter ou não pode ser submetida à pressão desse tipo de manifestações e de violência. As pessoas naturalmente têm as suas necessidades, precisam se deslocar, precisam trabalhar, precisam cumprir seus compromissos e ter sua vida, e às vezes essas pessoas são prejudicadas pela prática violenta de manifestações que não estão protegidas pela lei, e acho que tanto o governo federal quanto os governos estaduais dispõem de meios, no caso dos governos estaduais as polícias militares e civis, para coibir o abuso de manifestações violentas.

O direito de greve é um direito constitucional razoavelmente antigo no Brasil, não tem relação com a Copa do Mundo, tanto em atividades privadas quanto as manifestações públicas de servidores. Essas prerrogativas são exercidas independentemente de ter Copa no Brasil. Se está havendo uma associação desses eventos com a aproximação da Copa é uma associação descabida porque as manifestações acontecem no Brasil independentemente do calendário. Acho que elas tendem a diminuir como tendem a diminuir em momentos de celebração, como o carnaval, como os festejos natalinos e acho que essa é a tendência, mas não tenho o dom da premonição.

Ataque à Embaixada Brasileira de Berlim
Meia dúzia que organizou aquele protesto e isso não vai intimidar nenhum turista. Nenhum turista deixou de vir ao Rio, a Salvador ou a Recife recentemente no carnaval. Foram mais de seis milhões de turistas só nessas três cidades, isso sem falar, naturalmente, em Fortaleza e em outros destinos importantes durante o carnaval. Não creio que vá haver qualquer problema. Ninguém deixou de ir a Paris por causas de manifestações, ninguém cancelou viagem aos Estados Unidos por causa do atentado na maratona de Boston, com mortes, inclusive. Todos esses incidentes são lamentáveis, mas acho que isso não altera o curso da realização da Copa no Brasil. Vejo o sinal contrário: da ampliação, da busca de passagens para o Brasil, na medida em que a Copa vai se aproximando. São essas as notícias que eu recebo.

Repercussão negativa
Isso é uma parte da mídia brasileira que faz uma campanha contra a Copa e uma parte da imprensa do mundo repercute isso. O Brasil é a sétima economia do planeta, já bateu economias tradicionais da Europa como a da Inglaterra e a da Itália. O Brasil tem a agricultura mais competitiva do mundo, que hoje tem alimentos mais baratos graças à competitividade da economia brasileira.  Temos uma fábrica de aviões de médio porte quase imbatível, que é a Embraer. Como é que só vamos ter repercussão negativa do Brasil? Nós temos coisas negativas, a violência é uma delas, mas eleger as deficiências como se fossem as únicas coisas que nós podemos encontrar no país é inaceitável. O Brasil já fez coisas muito mais difíceis que a Copa, com todo o respeito pela Copa, nós temos um grande carinho por ela, mas já fizemos coisas mais importantes. Nós criamos uma civilização capaz de produzir cultura, economia, valores... Vamos nos atrapalhar com Copa? Não, não vamos.

O Brasil vai fazer a Copa, vai continuar sendo uma referência. Uma Copa do Mundo bem feita vai reafirmar as nossas potencialidades e as nossas capacidades e vamos aproveitar a Copa do Mundo também para enfrentar as nossas deficiências, inclusive de segurança, por exemplo. Vamos fazer o esforço para cumprir melhor os nossos prazos, mas não vai faltar nenhum estádio para a Copa.

Na época da Copa das Confederações, houve até ameaça da FIFA de tirar Pernambuco. Nós dissemos: não vai tirar. Pernambuco fez a Copa, entregou o estádio a tempo, fez todos os jogos que precisava fazer. Não vamos nos desesperar. Vamos trabalhar muito para concluir e acabar o que precisa acabar até a Copa, vamos realizar a Copa, vamos oferecer segurança à população brasileira e aos turistas e vamos cumprir com a nossa responsabilidade.

Principais adversários do Brasil
A Itália é sempre uma região que surpreende, vai chegando, às vezes desacreditada e, de repente, está numa final. A Argentina, por razões óbvias, está do nosso lado, tem um jogador excepcional, que é o Messi, e isso já é um trunfo inquestionável. A Alemanha vem jogando junto desde 2006, hoje está madura, muito bem organizada e também pode chegar a uma final, como a Espanha, que tem jogadores excepcionais, o Uruguai é sempre um grande adversário, mas acho que o Brasil tem condições, por jogar em casa, de ganhar a Copa do Mundo, além de ter também uma seleção excepcional, um treinador que conhece tudo de futebol, e um jogador que faz a diferença, que é o Neymar.

Portal da Copa
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Bolsistas garantem duas vagas no ciclismo de estrada no Pan de 2015

O Brasil garantiu mais duas vagas para os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no Canadá. A classificação foi conquistada pelas ciclistas Flávia Oliveira e Marcia Fernandes, que recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, durante o Campeonato Pan-Americano de Ciclismo de Estrada, disputado no último fim de semana em Puebla, no México. As atletas terminaram a prova em quarto e quinto lugares, respectivamente.

“Foi uma prova difícil, onde tivemos a oportunidade de configurar uma fuga com seis atletas que acabou dando certo. A primeira colocação só foi definida nos metros finais. Estou contente com a quarta colocação. Cheguei muito perto de conquistar uma medalha, mas sei que fui ao meu limite e isso me conforta. Todo o trabalho de equipe foi fundamental para os nossos resultados.”, declarou Flávia.

Atletas da categoria elite da Seleção Brasileira de ciclismo de estrada que competiram no Campeonato Pan-Americano de Puebla, no México (Foto: Divulgação/CBC)Atletas da categoria elite da Seleção Brasileira de ciclismo de estrada que competiram no Campeonato Pan-Americano de Puebla, no México (Foto: Divulgação/CBC)

A prova da categoria elite masculina foi uma das mais esperadas. Disputada no domingo (11.05), a seleção nacional competiu com Gregolry Alves de Freitas Panizzo, Cristian Egídio da Rosa, Cleberson Weber, Carlos Alexandre Manarelli, Antoelson Dornelles da Silva Bruno e Willian Chiarello.

Os brasileiros pedalaram bastante atentos e chegaram a estar presentes nas primeiras escapadas da prova. Mas faltando cerca de três voltas para o final, quatro atletas se distanciaram e seguiram juntos até o fim. A medalha de ouro ficou com o equatoriano Patricio Bayron, que completou os 171km de prova com o tempo de 4h33min42s.

A prata foi para o americano Joseph Rosskopf, seguido pelo colombiano Juan Pablo Suarez com o bronze. O melhor brasileiro foi Alexandre Manarelli, conquistando a 8ª colocação. Cristian Egidio terminou em 12º lugar e Willian Chiarello em 19º lugar.

Fonte: CBC
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Na Mídia: Entrevista do ministro Aldo Rebelo ao jornal O Estado de S. Paulo

Entrevista com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, publicada nesta terça-feira (13.05) no jornal O Estado de S. Paulo.

 

Ministro do Esporte diz que os barrabravas serão identificados e devolvidos se entrarem no País durante a Copa

O Brasil vai fazer uma Copa à altura do que o mundo espera. A garantia é do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Em visita ao Estado, ele reiterou a certeza de que o Mundial será um sucesso dentro e fora de campo. Procurou tirar o peso das críticas recentes à organização, feitas pela FIFA e por alguns órgãos de imprensa da Europa, apostou que o Brasil será hexacampeão e fez uma revelação: os barrabravas, os violentos torcedores argentinos, serão impedidos de entrar no País ou, se conseguirem ultrapassar a fronteira, serão identificados e devolvidos. Leia a seguir os principais pontos da entrevista:

 Papel do governo
 “Procuramos cumprir a nossa responsabilidade de preparar as coisas, os estádios, os aeroportos (o governo aplicará multa de até R$ 60 mil por atraso em um voo), a segurança pública, a segurança das delegações e a área de telecomunicações, que é muito sensível porque é essencialmente um evento televisivo. Estamos cumprindo nossa tarefa, acabando os detalhes do que não ficou pronto em tempo e teremos uma Copa à altura do que o mundo espera do Brasil.”

Segurança
“Não temos ódio religioso, étnico ou nacionalista. Nossos problemas de segurança são a segurança do indivíduo, do crime comum, que acontece na rua, o assalto, essas coisas que infelizmente no Brasil são um grave problema. Queremos proteger nosso cidadão, mas também os convidados, os turistas. Nós tomamos providências. Houve investimentos em Centros de Comando e Controle em todos os Estados. Já estão em operação porque não são para a Copa, são para a população.”

Parcerias com polícias internacionais
“Essas parcerias já foram celebradas. Estamos trabalhando não só com a Interpol, mas com as polícias de vários países. Nós não queremos esses torcedores violentos da Argentina no Brasil, vamos fazer um trabalho para que fiquem na Argentina ou, se chegarem por aqui, que sejam identificados, reconhecidos e devolvidos. Não queremos torcedor violento nem os países onde esses torcedores atuam querem a presença deles na Copa.”

Copa em 12 cidades
“Em primeiro lugar, não consta que tenha sido o presidente Lula o autor da idéia ou que tenha imposto uma Copa do Mundo em 12 cidades-sede (o secretário- geral da FIFA, Jérôme Valcke, disse na semana passada que o número de sedes foi exigência do ex-presidente). Em última instância, Copa do Mundo é uma decisão do organizador local, que é a CBF, e do organizador em nível mundial, que é a FIFA. Nós podíamos, por exemplo, fazer uma Copa do Mundo só em São Paulo. Mas não era correto. E não vamos fazer Copa em vilarejos, e sim em metrópoles sofisticadas, cosmopolitas. Manaus tem um teatro que é um dos dez mais belos do mundo. Cuiabá é uma cidade de mais de 300 anos, fundada numa epopéia pelos bandeirantes. Não são vilas perdidas nos confins do planeta, são metrópoles que têm o que mostrar ao mundo, são destinos turísticos.”

Estádios incompletos
“Nós gostaríamos que esses estádios estivessem totalmente prontos. Não estão. Embora já tenha havido jogos na Arena Pantanal... O estádio já está pronto com o acabamento da parte hidráulica, da parte elétrica. As cadeiras estão ainda sendo assentadas por causa de um atraso de 70 dias por uma disputa judicial. No caso do Corinthians, tivemos dois acidentes com vítimas fatais, com interdição de parte da obra, mas a empresa já entregou o estádio, agora são as arquibancadas temporárias que estão sendo montadas. Como no Atlético-PR, mas em todos eles já foram realizados eventos-teste e acho que todos eles estarão prontos para a Copa do Mundo.”

Aeroportos
“Quem visitou recentemente o aeroporto de Brasília deparou-se com um aeroporto à altura das exigências do País. Nossa capacidade é muito grande, 50% maior do que a demanda projetada. Nosso problema é a operação, o tempo que o passageiro fica no aeroporto. Nisso, de fato, ficamos muito atrasados em relação ao mundo. Estamos resolvendo. Passos importantes já foram dados. Não haverá risco de colapso porque só quem vai acompanhar os jogos vai viajar. As obras dos aeroportos que não ficarem prontas até a Copa ficarão logo depois, porque estavam planejadas não por causa da Copa, mas porque nós precisávamos ampliá-los.”

Gastos
“Às vezes as pessoas não têm acesso às informações, acham que a Copa está levando ao gasto de dinheiro público. Não é verdade. O orçamento do Ministério do Esporte, incluindo o que vai para a Copa, não chega a 1% do orçamento da saúde e da educação. Não é nada comparado com os R$ 300 bilhões de juros da dívida pública durante o ano ou mais R$ 300 bilhões que as empresas e os cidadãos pagam de juros por conta de suas operações financeiras. Perto da economia do Brasil, a Copa é um orçamento que não é tão significativo assim. Não há comparação entre as obras (da Copa) e o que o governo investe em saúde e educação. O governo colocou à disposição um empréstimo de R$ 400 milhões para cada estádio. Os investimentos em educação e saúde nos últimos anos somam centenas de bilhões de reais. E nenhum centavo desses (da linha de crédito para os estádios) foi desviado da saúde e da educação.”

Ação de cambistas
“Muita gente que conheço não conseguiu ingresso. A FIFA diz ter acompanhamento rigoroso da venda e da distribuição. Cabe à FIFA explicar o que aconteceu (referindo-se ao caso de um cambista carioca flagrado com dezenas de bilhetes).”

Confiança na seleção
“Assino (a lista de jogadores convocados por Felipão) porque são jogadores consagrados na seleção. O Brasil vai ganhar a Copa. Tem uma seleção compatível com as boas seleções do mundo e um jogador excepcional, o Neymar. Temos a tradição de jogar bem a Copa e uma vantagem única: somos a única seleção a jogar com sua torcida. E o Brasil, com Felipão, saberá aproveitar isso muito bem. O Brasil será campeão pela sexta vez.”

Conheça os investimentos para o desenvolvimento do futebol feminino

Foto: Getty ImagensFoto: Getty Imagens

O Ministério do Esporte vem investindo para desenvolver e estruturar o futebol feminino no país. Desde a criação da coordenação específica voltada para a modalidade, em dezembro de 2011, o grupo encabeçado pela ex-jogadora da Seleção Brasileira Michael Jackson vem buscando soluções para melhorar a estrutura da modalidade para as jogadoras brasileiras.

Desde então, ações do Ministério do Esporte possibilitaram a realização de duas Copas Libertadores da América de Futebol Feminino no Brasil. Outra grande conquista para a modalidade no país foi o Campeonato Brasileiro, que teve a última edição em 2001 e retornou no ano passado. O torneio conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e o apoio do Ministério do Esporte.

Além disso, os investimentos também fortalecem a formação de base da categoria, com a realização da Copa Brasil Escolar Sub-17 e da Copa Brasil Universitário 2014, de 16 e 23 de maio, em Brasília. 

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil Voluntário: saiba mais sobre os módulos de segurança e primeiros socorros

Megaeventos esportivos costumam concentrar uma grande quantidade de pessoas. Seja para visitantes, torcedores, funcionários ou voluntários, um dos itens essenciais em um grande torneio é a garantia de segurança. Por isso, o programa apresenta, nos treinamentos virtual e presencial, o curso de segurança e primeiros socorros. Assim, em qualquer área de atuação, os participantes do Brasil Voluntário poderão ajudar em possíveis situações de emergência. Simulação de ressuscitação cardíaca no Rio de Janeiro (Foto: Thaís Mallon Santos)Simulação de ressuscitação cardíaca no Rio de Janeiro (Foto: Thaís Mallon Santos)

No atendimento em situações de evacuação, por exemplo, manter a calma e saber organizar o fluxo de pessoas é essencial. Do mesmo modo, os primeiros socorros, quando bem aplicados, evitam o agravamento do estado geral de uma vítima e auxiliam na recuperação.

“Primeiros socorros são aqueles cuidados prestados inicialmente a uma pessoa, em qualquer situação, até a chegada de um serviço médico de emergência. Ações de atendimento imediato podem diminuir os danos causados às vítimas e, até mesmo, salvar vidas”, afirma o Major Clayson Augusto Fernandes, do CMBDF, um dos coordenadores do curso.

Teoria e prática
O programa Brasil Voluntário curso é dividido em teórico e prático.  Os participantes aprendem a reconhecer sintomas em atendimento pré-hospitalar e primeiros socorros, como usar um Desfibrilador Externo Automático, como realizar a manobra de Reanimação Cárdio-pulmonar e desengasgamento, técnicas de contenção de hemorragias e como agir no caso de crises convulsivas.

Na parte de combate a princípios de incêndios, são apresentados os extintores e como utilizá-los em situações reais, bem como o reconhecimento de sinalização de emergência e rotas de fugas na parte de controle de pânico.

“Em situações emergenciais que envolvem vítimas, o primeiro atendimento é essencialmente importante, por fazer toda a diferença no processo de recuperação do vitimado. Quando bem aplicados, os primeiros socorros evitam o agravamento do estado geral da vítima e auxiliam em sua recuperação”, explica o Major Clayson.

Formar multiplicadores
O módulo do treinamento presencial não visa capacitar especialistas, mas apresenta noções básicas de atendimento que podem salvar uma vítima até a chegada do Corpo de Bombeiros ou SAMU. “Nós fazemos um treinamento em que os participantes podem ver, de perto, as principais ações que devem ser tomadas em situações emergenciais”, explica o tenente coronel Átila Gomes do Nascimento, do CBMDF.

“Este treinamento é um legado para o Brasil e não somente para a Copa. A capacitação serve para disseminar a cultura de prevenção. Esta é uma oportunidade de passar os princípios para que estes participantes difundam o conhecimento adquirido entre seus amigos, familiares ou no ambiente do trabalho, por exemplo. É muito mais do que atuar na copa, o participante tem um novo olhar para o mundo e tem mais condições de prever riscos e proteger o próximo”, conclui Átila.

Leonardo Dalla, Brasil Voluntário
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Brasil Voluntário: saiba mais sobre os módulos de segurança e primeiros socorros

Megaeventos esportivos costumam concentrar uma grande quantidade de pessoas. Seja para visitantes, torcedores, funcionários ou voluntários, um dos itens essenciais em um grande torneio é a garantia de segurança. Por isso, o programa apresenta, nos treinamentos virtual e presencial, o curso de segurança e primeiros socorros. Assim, em qualquer área de atuação, os participantes do Brasil Voluntário poderão ajudar em possíveis situações de emergência. Simulação de ressuscitação cardíaca no Rio de Janeiro (Foto: Thaís Mallon Santos)Simulação de ressuscitação cardíaca no Rio de Janeiro (Foto: Thaís Mallon Santos)

No atendimento em situações de evacuação, por exemplo, manter a calma e saber organizar o fluxo de pessoas é essencial. Do mesmo modo, os primeiros socorros, quando bem aplicados, evitam o agravamento do estado geral de uma vítima e auxiliam na recuperação.

“Primeiros socorros são aqueles cuidados prestados inicialmente a uma pessoa, em qualquer situação, até a chegada de um serviço médico de emergência. Ações de atendimento imediato podem diminuir os danos causados às vítimas e, até mesmo, salvar vidas”, afirma o Major Clayson Augusto Fernandes, do CMBDF, um dos coordenadores do curso.

Teoria e prática
O programa Brasil Voluntário curso é dividido em teórico e prático.  Os participantes aprendem a reconhecer sintomas em atendimento pré-hospitalar e primeiros socorros, como usar um Desfibrilador Externo Automático, como realizar a manobra de Reanimação Cárdio-pulmonar e desengasgamento, técnicas de contenção de hemorragias e como agir no caso de crises convulsivas.

Na parte de combate a princípios de incêndios, são apresentados os extintores e como utilizá-los em situações reais, bem como o reconhecimento de sinalização de emergência e rotas de fugas na parte de controle de pânico.

“Em situações emergenciais que envolvem vítimas, o primeiro atendimento é essencialmente importante, por fazer toda a diferença no processo de recuperação do vitimado. Quando bem aplicados, os primeiros socorros evitam o agravamento do estado geral da vítima e auxiliam em sua recuperação”, explica o Major Clayson.

Formar multiplicadores
O módulo do treinamento presencial não visa capacitar especialistas, mas apresenta noções básicas de atendimento que podem salvar uma vítima até a chegada do Corpo de Bombeiros ou SAMU. “Nós fazemos um treinamento em que os participantes podem ver, de perto, as principais ações que devem ser tomadas em situações emergenciais”, explica o tenente coronel Átila Gomes do Nascimento, do CBMDF.

“Este treinamento é um legado para o Brasil e não somente para a Copa. A capacitação serve para disseminar a cultura de prevenção. Esta é uma oportunidade de passar os princípios para que estes participantes difundam o conhecimento adquirido entre seus amigos, familiares ou no ambiente do trabalho, por exemplo. É muito mais do que atuar na copa, o participante tem um novo olhar para o mundo e tem mais condições de prever riscos e proteger o próximo”, conclui Átila.

Leonardo Dalla, Brasil Voluntário
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