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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Governo divulga lista de escolas do Mais Educação que receberão ingressos para Copa

A lista das 901 escolas públicas que foram contempladas no sorteio de 48 mil ingressos para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 já está disponível para consulta. A tabela mostra a quantidade de ingressos que cada instituição de ensino vai receber e os jogos correspondentes. O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal no dia 3 de maio, a partir de combinações de números geradas pelo resultado da extração da Loteria Federal.

Veja também:
Lista com as 901 escolas do Mais Educação sorteadas, por jogo
Governo distribui 50 mil ingressos para Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014

As escolas estão localizadas nas cidades-sedes do torneio e fazem parte do Programa Mais Educação. Para cada jogo, as instituições receberão ingressos para serem distribuídos pelos alunos e para uma pessoa responsável. Os diretores das unidades de ensino deverão aderir por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), do Ministério da Educação, e informar o nome e documentos das pessoas que ficarão responsáveis pelo processo.

Esses responsáveis farão a retirada dos ingressos nos centros de distribuição da FIFA e preencherão no próprio Simec os nomes e lugares dos alunos e seus responsáveis. A lista com o nome de todos os alunos sorteados, com os respectivos jogos, será divulgada publicamente antes do início da Copa do Mundo.

Informações para a imprensa:
Ascom/MEC
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Ascom/ME
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Ascom/MDS
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Governo divulga lista de escolas do Mais Educação que receberão ingressos para Copa

A lista das 901 escolas públicas que foram contempladas no sorteio de 48 mil ingressos para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 já está disponível para consulta. A tabela mostra a quantidade de ingressos que cada instituição de ensino vai receber e os jogos correspondentes. O sorteio foi realizado pela Caixa Econômica Federal no dia 3 de maio, a partir de combinações de números geradas pelo resultado da extração da Loteria Federal.

Veja também:
Lista com as 901 escolas do Mais Educação sorteadas, por jogo
Governo distribui 50 mil ingressos para Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014

As escolas estão localizadas nas cidades-sedes do torneio e fazem parte do Programa Mais Educação. Para cada jogo, as instituições receberão ingressos para serem distribuídos pelos alunos e para uma pessoa responsável. Os diretores das unidades de ensino deverão aderir por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), do Ministério da Educação, e informar o nome e documentos das pessoas que ficarão responsáveis pelo processo.

Esses responsáveis farão a retirada dos ingressos nos centros de distribuição da FIFA e preencherão no próprio Simec os nomes e lugares dos alunos e seus responsáveis. A lista com o nome de todos os alunos sorteados, com os respectivos jogos, será divulgada publicamente antes do início da Copa do Mundo.

Informações para a imprensa:
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Na Copa, negócios podem render mais de US$ 3 bilhões

Foto: Ivo LimaFoto: Ivo LimaO presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Maurício Borges, o diretor de Negócios, Ricardo Santana e o supervisor Jacy Braga foram recebidos pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta quinta-feira (15.05), e fizeram um relato das possibilidades de negócios abertas às empresas brasileiras durante a Copa do Mundo da FIFA 2014. Os dirigentes da agência informaram que a expectativa é de uma movimentação superior a US$ 3 bilhões. Na Copa das Confederações, empresas brasileiras fizeram negócios no valor total de mais de US$ 1 bilhão.  
 
A Apex pretende organizar 840 encontros de negócios e já existem articulações adiantadas para trazer ao Brasil compradores e investidores estrangeiros de mais de cem países. Uma empresa do setor de máquinas agrícolas vai trazer potenciais parceiros do Sudão, país que é uma nova fronteira agrícola mundial, e espera fechar negócios da ordem de US$ 2 milhões. Um grupo da área de alimentos vai trazer 52 convidados de 13 países.  Em seis arenas, a Apex terá espaços para receber os empresários estrangeiros e brasileiros: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte. 
 
O ministro do Esporte pediu a colaboração dos dirigentes da Apex para a adoção de medidas que valorizem as marcas dos clubes de futebol e as competições nacionais no exterior. “Somos protagonistas dentro dos campos,  mas pouco valorizados fora. Precisamos vender nossas marcas no exterior. Valorizar os clubes, ver nossas competições transmitidas para outros países, como fazem muitos países”, disse o ministro. 
 
Fernando Guedes
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Governo lança compromisso para melhorar condições de trabalho em turismo durante a Copa

Aldo Rebelo participou da solenidade em que foram firmadas medidas para assegurar o respeito aos direitos fundamentais do trabalhador durante o Mundial. (Foto: Paulino Menezes/ME)Aldo Rebelo participou da solenidade em que foram firmadas medidas para assegurar o respeito aos direitos fundamentais do trabalhador durante o Mundial. (Foto: Paulino Menezes/ME)A presidenta Dilma Rousseff destacou, nesta quinta-feira (15.05), durante o lançamento do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, no Palácio do Planalto, o legado que será deixado pela organização do Mundial no Brasil. No evento, foram assinados termos para o aperfeiçoamento das condições de trabalho nos setores de Turismo e Hospitalidade.

“Acredito que esse compromisso de brasileiros, homens e mulheres, com a boa recepção dos que vierem nos visitar é algo que faz parte da cultura, alma e ânimo do povo brasileiro. Tenho certeza também de que nós podemos dizer, em alto e bom som, que o legado da Copa é nosso, porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na mala aeroporto, porto, obras de mobilidade urbana nem tampouco estádios. Podem levar na mala a garantia de que esse é um país alegre e hospitaleiro”, afirmou a presidenta. Também estiveram no evento o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; o ministro-chefe da Casa Civl, Aloisio Mercadante; e o ministro do Trabalho, Manoel Dias. 

 

Fonte: Blog do Palnalto
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Governo lança compromisso para melhorar condições de trabalho em turismo durante a Copa (2)

Aldo Rebelo participou da solenidade em que foram firmadas medidas para assegurar o respeito aos direitos fundamentais do trabalhador durante o Mundial. (Foto: Paulino Menezes/ME)Aldo Rebelo participou da solenidade em que foram firmadas medidas para assegurar o respeito aos direitos fundamentais do trabalhador durante o Mundial. (Foto: Paulino Menezes/ME)A presidenta Dilma Rousseff destacou, nesta quinta-feira (15.05), durante o lançamento do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, no Palácio do Planalto, o legado que será deixado pela organização do Mundial no Brasil. No evento, foram assinados termos para o aperfeiçoamento das condições de trabalho nos setores de Turismo e Hospitalidade.

“Acredito que esse compromisso de brasileiros, homens e mulheres, com a boa recepção dos que vierem nos visitar é algo que faz parte da cultura, alma e ânimo do povo brasileiro. Tenho certeza também de que nós podemos dizer, em alto e bom som, que o legado da Copa é nosso, porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na mala aeroporto, porto, obras de mobilidade urbana nem tampouco estádios. Podem levar na mala a garantia de que esse é um país alegre e hospitaleiro”, afirmou a presidenta. Também estiveram no evento o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; o ministro-chefe da Casa Civl, Aloisio Mercadante; e o ministro do Trabalho, Manoel Dias. 

 

Fonte: Blog do Palnalto
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No Senado, ministro Aldo Rebelo diz que Mundial será a Copa da paz

  (Foto: Paulino Menezes) (Foto: Paulino Menezes)

Durante reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esportes (CE) no Senado, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que a ONU, o Comitê do Prêmio Nobel da Paz, o papa Francisco e a própria FIFA manifestaram o desejo de que a Copa do Mundo seja um momento de luta pela paz.

“Que o mundo se preocupe em fazer deste momento, de grande visibilidade no planeta, um momento também de luta contra o racismo e de afirmação da paz. A população brasileira, que tem essa vocação, que tem essa tradição, também estará engajada nesse processo. E as manifestações que acontecerem, eu creio que serão pacíficas”, disse o ministro.

Aldo Rebelo apresentou no Senado, na manhã desta quinta-feira (15.05), as prioridades do ministério para 2014 e a preparação para o Mundial de futebol, que traz para o país inúmeros benefícios, como emprego, dinamismo econômico e visibilidade externa.

Fonte: Agência Senado
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No Senado, ministro Aldo Rebelo diz que Mundial será a Copa da paz

  (Foto: Paulino Menezes) (Foto: Paulino Menezes)

Durante reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esportes (CE) no Senado, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que a ONU, o Comitê do Prêmio Nobel da Paz, o papa Francisco e a própria FIFA manifestaram o desejo de que a Copa do Mundo seja um momento de luta pela paz.

“Que o mundo se preocupe em fazer deste momento, de grande visibilidade no planeta, um momento também de luta contra o racismo e de afirmação da paz. A população brasileira, que tem essa vocação, que tem essa tradição, também estará engajada nesse processo. E as manifestações que acontecerem, eu creio que serão pacíficas”, disse o ministro.

Aldo Rebelo apresentou no Senado, na manhã desta quinta-feira (15.05), as prioridades do ministério para 2014 e a preparação para o Mundial de futebol, que traz para o país inúmeros benefícios, como emprego, dinamismo econômico e visibilidade externa.

Fonte: Agência Senado
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Com itens operacionais aprovados pelo COL, Corinthians vence Atlético-PR na Arena da Baixada

Foto: Ângelo Binder/Portal da CopaFoto: Ângelo Binder/Portal da CopaEnquanto o Corinthians vencia o Atlético-PR por 2 x 1, na noite desta quarta-feira (14.05), na Arena da Baixada, o Comitê Organizador Local(COL) avaliava os itens técnicos e operacionais do estádio que receberá jogos da Copa 2014, em Curitiba.  Dentro de campo, coube ao atacante Marcelo, formado nas categorias de base do Furacão, fazer o primeiro gol do novo estádio aos 13 minutos do primeiro tempo. Mas Luciano e Renato Augusto viraram para o time paulista.

Nas questões operacionais, segundo Ricardo Trade, CEO do COL, o estádio está aprovado nas questões de iluminação, atendimento ao público e segurança.  “Atlético e governo estão de parabéns. A pressão por causa dos atrasos das obras surtiu o efeito. Temos ajustes a fazer, mas tudo correu bem”, disse. Um dos ajustes necessários é a montagem do mídia center.

Sem o local disponível, a coletiva dos jogadores e treinadores de Atlético e Corinthians, além de integrantes de entidades ligadas à organização da Copa, acabou sendo realizada em uma sala improvisada na administração do Atlético-PR. O presidente do clube, Mário Celso Petraglia, garante que tudo estará resolvido nos próximos dias. “Estamos na reta final agora, falta muito pouco”, lembra o dirigente.

O secretário estadual para assuntos da Copa do Mundo, Mário Celso Cunha, exaltou que não houve problema de segurança dentro ou fora do estádio. Ele também destacou que apenas dois atendimentos médicos foram realizados, ambos sem gravidade. “Tivemos um estádio pronto que recebeu hoje aproximadamente 30 mil pessoas, com mais 100 voluntários informando e auxiliando o público presente. Melhoramos muita coisa do último teste para cá”, avaliou, citando o jogo entre Atlético x J.Malucelli, para 10 mil torcedores, no dia 29 de março, mas que não era teste FIFA.

Já o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro, comentou que a Arena da Baixada atendeu a todos os quesitos de segurança, acessibilidade e acomodações. “Nós tivemos aqui um teste importante. Jogo com duas torcidas, e conseguimos que as pessoas ficassem em seus lugares, respeitando o espaço do outro torcedor, seguindo a orientação dos voluntários”, explicou.  A intenção inicial do COL era fazer um jogo de torcida única. Isso acabou não acontecendo, mas a torcida do Corinthians ficou posicionada no anel inferior, embaixo da torcida atleticana e nenhum incidente foi registrado.

O escolta padrão FIFA
A partir do desembarque da delegação do Corinthians no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, a polícia fez a escolta do ônibus do time paulista. Segundo o COL, a intenção era simular o trabalho que será feito com as seleções quando vierem jogar em Curitiba no Mundial.  “Foi excelente o trabalho feito pela escolta. Nesse sentido, sabemos que estamos praticamente prontos para a Copa” avalia o técnico do Corinthians, Mano Menezes.

Acessos, trânsito e internet
Além do trânsito complicado, que piorou devido à chuva, algumas filas se formaram nas entradas do estádio. Na Avenida Getúlio Vargas, as filas eram grandes e vários atleticanos reclamavam da demora para chegar às catracas. A menos de 30 minutos do início da partida, ainda havia muita fila, tanto que voluntários sugeriam que os torcedores se dirigissem para a entrada na Rua Brasílio Itiberê. O acesso à internet em alguns pontos dos estádio ainda precisam ser ajustados.

Ídolo enaltece nova arena
Nesta semana, Barcímio Sicupira completou 70 anos. Ídolo do Atlético e ex-jogador do Corinthians na década de 1960 e 70, hoje comentarista esportivo, estava emocionado por trabalhar pela primeira vez no estádio atleticano reformado para a Copa 2014. “Já pude sentir o calor da torcida e vai ser um caldeirão mesmo”. Segundo Carlos Arcos, arquiteto responsável pela obra, essa foi justamente a intenção quando o projeto foi apresentado. “É uma grande caixa acústica, com os cantos da torcida nas arquibancada”, conta, com orgulho.  O jogador do Corinthians Renato Augusto revelou que as dimensões dos gramados dos estádios FIFA tornam o jogo mais rápido e dinâmico. “Além da proximidade da torcida, o gramado menor faz com que o jogador busque mais espaços, tente criar o diferente. Quem jogar a Copa precisa se adaptar rapidamente”, disse.

Com a mesma expectativa de Sicupira e Renato Augusto, a torcedora do Atlético-PR Rafaela e seu pai Jader Grobe entraram na nova Arena da Baixada. Seguidores do Furacão, os dois estavam no Maracanã, na final da Copa do Brasil em que o Flamengo acabou superando o time paranaense. “Nossa, imagino que deva estar maravilhosa a arena. Vamos testar a acústica hoje. Se a antiga já era um caldeirão, imagino agora”.  Seu Jader também não escondia a ansiedade pelo momento histórico. “Eu sou atleticano desde sempre e participar de um momento desses é mágico, emocionante demais”, afirmou.

Angelo Binder, do Portal da Copa em Curitiba (PR)
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Com itens operacionais aprovados pelo COL, Corinthians vence Atlético-PR na Arena da Baixada

Foto: Ângelo Binder/Portal da CopaFoto: Ângelo Binder/Portal da CopaEnquanto o Corinthians vencia o Atlético-PR por 2 x 1, na noite desta quarta-feira (14.05), na Arena da Baixada, o Comitê Organizador Local(COL) avaliava os itens técnicos e operacionais do estádio que receberá jogos da Copa 2014, em Curitiba.  Dentro de campo, coube ao atacante Marcelo, formado nas categorias de base do Furacão, fazer o primeiro gol do novo estádio aos 13 minutos do primeiro tempo. Mas Luciano e Renato Augusto viraram para o time paulista.

Nas questões operacionais, segundo Ricardo Trade, CEO do COL, o estádio está aprovado nas questões de iluminação, atendimento ao público e segurança.  “Atlético e governo estão de parabéns. A pressão por causa dos atrasos das obras surtiu o efeito. Temos ajustes a fazer, mas tudo correu bem”, disse. Um dos ajustes necessários é a montagem do mídia center.

Sem o local disponível, a coletiva dos jogadores e treinadores de Atlético e Corinthians, além de integrantes de entidades ligadas à organização da Copa, acabou sendo realizada em uma sala improvisada na administração do Atlético-PR. O presidente do clube, Mário Celso Petraglia, garante que tudo estará resolvido nos próximos dias. “Estamos na reta final agora, falta muito pouco”, lembra o dirigente.

O secretário estadual para assuntos da Copa do Mundo, Mário Celso Cunha, exaltou que não houve problema de segurança dentro ou fora do estádio. Ele também destacou que apenas dois atendimentos médicos foram realizados, ambos sem gravidade. “Tivemos um estádio pronto que recebeu hoje aproximadamente 30 mil pessoas, com mais 100 voluntários informando e auxiliando o público presente. Melhoramos muita coisa do último teste para cá”, avaliou, citando o jogo entre Atlético x J.Malucelli, para 10 mil torcedores, no dia 29 de março, mas que não era teste FIFA.

Já o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro, comentou que a Arena da Baixada atendeu a todos os quesitos de segurança, acessibilidade e acomodações. “Nós tivemos aqui um teste importante. Jogo com duas torcidas, e conseguimos que as pessoas ficassem em seus lugares, respeitando o espaço do outro torcedor, seguindo a orientação dos voluntários”, explicou.  A intenção inicial do COL era fazer um jogo de torcida única. Isso acabou não acontecendo, mas a torcida do Corinthians ficou posicionada no anel inferior, embaixo da torcida atleticana e nenhum incidente foi registrado.

O escolta padrão FIFA
A partir do desembarque da delegação do Corinthians no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, a polícia fez a escolta do ônibus do time paulista. Segundo o COL, a intenção era simular o trabalho que será feito com as seleções quando vierem jogar em Curitiba no Mundial.  “Foi excelente o trabalho feito pela escolta. Nesse sentido, sabemos que estamos praticamente prontos para a Copa” avalia o técnico do Corinthians, Mano Menezes.

Acessos, trânsito e internet
Além do trânsito complicado, que piorou devido à chuva, algumas filas se formaram nas entradas do estádio. Na Avenida Getúlio Vargas, as filas eram grandes e vários atleticanos reclamavam da demora para chegar às catracas. A menos de 30 minutos do início da partida, ainda havia muita fila, tanto que voluntários sugeriam que os torcedores se dirigissem para a entrada na Rua Brasílio Itiberê. O acesso à internet em alguns pontos dos estádio ainda precisam ser ajustados.

Ídolo enaltece nova arena
Nesta semana, Barcímio Sicupira completou 70 anos. Ídolo do Atlético e ex-jogador do Corinthians na década de 1960 e 70, hoje comentarista esportivo, estava emocionado por trabalhar pela primeira vez no estádio atleticano reformado para a Copa 2014. “Já pude sentir o calor da torcida e vai ser um caldeirão mesmo”. Segundo Carlos Arcos, arquiteto responsável pela obra, essa foi justamente a intenção quando o projeto foi apresentado. “É uma grande caixa acústica, com os cantos da torcida nas arquibancada”, conta, com orgulho.  O jogador do Corinthians Renato Augusto revelou que as dimensões dos gramados dos estádios FIFA tornam o jogo mais rápido e dinâmico. “Além da proximidade da torcida, o gramado menor faz com que o jogador busque mais espaços, tente criar o diferente. Quem jogar a Copa precisa se adaptar rapidamente”, disse.

Com a mesma expectativa de Sicupira e Renato Augusto, a torcedora do Atlético-PR Rafaela e seu pai Jader Grobe entraram na nova Arena da Baixada. Seguidores do Furacão, os dois estavam no Maracanã, na final da Copa do Brasil em que o Flamengo acabou superando o time paranaense. “Nossa, imagino que deva estar maravilhosa a arena. Vamos testar a acústica hoje. Se a antiga já era um caldeirão, imagino agora”.  Seu Jader também não escondia a ansiedade pelo momento histórico. “Eu sou atleticano desde sempre e participar de um momento desses é mágico, emocionante demais”, afirmou.

Angelo Binder, do Portal da Copa em Curitiba (PR)
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Artigo do ex-presidente Lula: O mundo se encontra no Brasil

Confira artigo do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva publicado no jornal espanhol El País.

O mundo se encontra no Brasil

Quando era presidente da República, trabalhei intensamente para que a Copa do Mundo de 2014 fosse realizada no Brasil. E não o fiz por razões econômicas ou políticas, mas pelo que o futebol representa para todos os povos e, particularmente, para o povo brasileiro. A nossa população apoiou com entusiasmo a ideia, rejeitando o preconceito elitista dos que dizem que um evento desse porte “é coisa de país rico”, e se esquecem de que o Uruguai, o Chile, o México, a Argentina, a África do Sul e o próprio Brasil já o sediaram com sucesso.

O futebol é o único esporte realmente universal, praticado e amado em todos os países, por pessoas das mais diferentes classes, etnias, culturas e religiões.

E talvez nenhum outro país do mundo tenha a sua identidade tão ligada ao futebol quanto o Brasil. Ele não foi apenas assimilado, mas, de alguma forma, também transfigurado pela ginga e pela mistura de raças brasileiras. Nos pés de descendentes de africanos ganhou um novo ritmo, beleza e arte. Durante muitos anos, foi um dos poucos espaços, junto com a música popular, em que os negros podiam mostrar o seu talento, enfrentando com alegria libertária a discriminação racial. Não é por outra razão que o futebol e a música são muitas vezes a primeira coisa que um estrangeiro lembra quando se fala do Brasil.

Para nós, o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional, que vai muito além dos clubes profissionais. Milhões de pessoas o praticam, amadoristicamente, no seu dia a dia, nos quintais, nos terrenos baldios, nas praias, nos parques, nas praças públicas, nas ruas da periferia, nos pátios das escolas e das fábricas. Onde houver uma área disponível, por menor que seja, ali se improvisa uma partida de futebol. Se não tem bola de couro, joga-se com bola de plástico, de borracha ou de pano. Em último caso, até com uma latinha vazia.

Em 1958, na Suécia, uma seleção espetacular encantou o planeta, ganhando nosso primeiro título mundial. Eu tinha doze anos, e juntei um grupo de amigos para ouvirmos a partida final num campinho de várzea com um pequeno rádio de pilha. Nossa fantasia compensava com sobras a falta de imagens, viajando na voz do locutor. Ela nos transportava como num tapete mágico para dentro do Estádio Rasunda de Estocolmo. E ali não éramos apenas espectadores, mas jogávamos… Eu sonhava em ser jogador de futebol, não presidente do Brasil.

O grande escritor Nelson Rodrigues, nosso maior dramaturgo, disse que com aquela vitória conquistada por gênios da bola como Pelé, Garrincha e Didi o Brasil tinha superado o seu “complexo de vira-lata”. E que complexo seria esse? “É a inferioridade – dizia ele – em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do mundo”. Atrevendo-se a ser campeão, era como se o Brasil estivesse dizendo a si mesmo e aos demais países: “Sim, nós podemos ser tão bons quanto qualquer um”.

Naquela época, o Brasil estava começando a se industrializar, tinha criado a sua própria empresa de petróleo e o seu banco de desenvolvimento, as classes populares reivindicavam democraticamente melhores condições de vida e maior participação nas decisões do país – mas os setores privilegiados diziam que isso era um erro gravíssimo, fruto de “politicagem” ou “esquerdismo”, já que comprovadamente não existia petróleo em nosso território e não tínhamos necessidade alguma de inclusão social e muito menos de uma indústria nacional…

Alguns chegavam a afirmar que uma nação como a nossa, atrasada, mestiça – de povo “ignorante e preguiçoso”, segundo um estereótipo muito difundido dentro e fora do país – devia conformar-se com o seu destino subalterno, sem ficar alimentando sonhos irrealizáveis de progresso econômico e justiça social.

Na verdade, não é fácil superar o “complexo de vira-lata”. Fomos colônia por mais de 320 anos, e a pior herança dessa condição é a persistência da mentalidade colonizada de servidão voluntária…

Entre 1958 e 2010, ganhamos cinco campeonatos mundiais de futebol. Somos até agora a nação com maior número de títulos conquistados. Mas o melhor de tudo é que o saudável atrevimento do povo brasileiro não se limitou ao âmbito esportivo.

O Brasil que o mundo vai conhecer a partir de 12 de junho é um país muito diferente daquele que sediou a Copa de 1950, quando perdeu na final para o Uruguai. Ainda tem problemas e desafios, alguns bastante complexos, como qualquer outra nação, mas já não é mais o eterno “país do futuro”. O país de hoje é mais próspero e equitativo do que era há seis décadas. Entre outras razões porque a nossa gente – principalmente a que vive no “andar de baixo” da sociedade” – libertou-se dos preconceitos elitistas e colonialistas e passou a acreditar em si mesma e nas possibilidades do país. Descobriu que, além de vencer competições mundiais de futebol, podia também vencer a fome, a pobreza, o atraso produtivo e a desigualdade social. Que a mestiçagem, longe de ser um obstáculo – pior: um estigma – é uma das maiores riquezas do nosso país.

É esse novo Brasil que vai sediar a Copa. Um país que já é a sétima economia do planeta e que, em pouco mais de dez anos, tirou 36 milhões de pessoas da miséria e levou 42 milhões para a classe média. É o país com as taxas de desemprego mais baixas da sua história. Que, segundo a OCDE, entre todos os países do mundo, foi um dos que mais aumentou nos últimos anos o investimento em educação. Um país que se orgulha de todas essas conquistas, mas não esconde os seus problemas, e se empenha em resolvê-los.

Recentemente, a Copa do Mundo tornou-se objeto de feroz luta política e eleitoral no Brasil. Á medida que se aproxima a eleição presidencial de outubro, os ataques ao evento tornam-se cada vez mais sectários e irracionais. As críticas, naturalmente, são parte da vida democrática. Quando feitas com honestidade, ajudam a aperfeiçoar a preparação do país para esse grande acontecimento esportivo. Mas determinados setores parecem desejar o fracasso da Copa, como se disso dependessem as suas chances eleitorais. E não hesitam em disseminar informações falsas que às vezes são reproduzidas pela própria imprensa internacional sem o cuidado de checar a sua veracidade. O país, no entanto, está preparado, dentro e fora de campo, para realizar uma boa Copa do Mundo – e vai fazê-lo.

A nossa seleção foi a única a participar de as 19 edições da Copa do Mundo e sempre fomos muito bem recebidos nos outros países. Chegou a hora de retribuir com hospitalidade e alegria tipicamente brasileiras. A procura de bilhetes tem sido forte, com pedidos de mais de 200 países. Esta é uma oportunidade extraordinária para milhares de visitantes conhecerem mais profundamente o que o Brasil tem de melhor: o seu povo.

A importância da Copa do Mundo não é apenas econômica ou comercial. Na verdade, o mundo vai se encontrar no Brasil a convite do futebol. Vai demonstrar novamente que a ideia de uma comunidade internacional pacifica e fraterna não é uma utopia.

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