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Da experiência à renovação. Bolsa Pódio engloba todos os planos para 2016
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- Publicado em Segunda, 04 Novembro 2013 19:33
Abrir caminho para a nova geração. Com muito trabalho aliado aos investimentos – como o da Bolsa Atleta Pódio, anunciada nesta segunda-feira (04.11), em São Paulo –, os ginastas brasileiros esperam inspirar os futuros campeões. Caçula entre os nomes da ginástica anunciados no Bolsa Pódio, Sérgio Sasaki, de 21 anos, sabe que mesmo com pouca idade ele já se tornou uma referência na ginástica. Enquanto Arthur Zanetti disputa provas nas argolas e Diego Hypólito no solo, Sasaki tem que competir em seis aparelhos ao mesmo tempo, durante as provas individuais.
Sasaki, que é beneficiado pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte na categoria olímpica/paraolímpica, mostra grande evolução em provas internacionais. De 19º no Mundial de 2009, o bolsista saltou para o quinto lugar no Mundial de 2013, na Bélgica. A meta de subir ao pódio em mundiais nunca esteve tão perto. “Ano que vem será de medalha. Neste ano ficamos com um gostinho na boca. Acredito que tudo tem seu tempo. Sou um atleta novo e tenho muita coisa para passar. Quero que com 23 anos eu consiga uma medalha olímpica como a do Zanetti nos Jogos Olímpicos”, disse.
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O ginasta se sente privilegiado por vivenciar o ciclo olímpico em que a preparação é voltada para competir nos Jogos dentro do Brasil. Com cerca de mil dias para a cerimônia de abertura do Rio 2016, Sérgio Sasaki espera retribuir todos os apoios com resultados no esporte. “Fico feliz e espero retribuir tudo isso com resultados. Que o exemplo do Zanetti em 2012 seja convertido em medalhas para mim e para outros atletas nos Jogos do Rio”, diz.
Para conseguir o objetivo, o atleta sabe que precisa evoluir no esporte. Por enquanto obtém grandes notas no salto, mas reconhece que precisa evoluir no cavalo e nas argolas. “Cada aparelho tem a sua dificuldade. Eu posso falar que nas provas individuais são um pouco mais difíceis do que as outros, pois exigem muito dos atletas. Eu passo por seis aparelhos, por enquanto outros ginastas fazem somente um aparelho”, conta.
Experiência
Um dos principais nomes da ginástica brasileira, Diego Hypólito tem um outro planejamento para este ciclo; a prevenção de lesões. Esse será o foco do campeão mundial. Só na temporada passada o ginasta foi submetido a quatro cirurgias. Aos 27 anos, Hypólito pretende utilizar parte do investimento federal para fortalecer a musculatura e prevenir futuras lesões.
“Considero um bom ano na ginástica quando não sinto dor, algo muito raro na minha carreira. Eu quero que este ciclo seja sem dor, sem grandes lesões. Para isso o trabalho de prevenção, academia e fisioterapia será muito importante”, revela.
Com grande experiência, Diego Hypólito tem outra visão do esporte e que agora sabe mais do nunca que a ginástica pode ser considerada um esporte coletivo, pois existe uma grande equipe multidisciplinar apoiando os atletas. “O grande benefício do Plano Brasil Medalhas é o reconhecimento de toda a estrutura que envolve os atletas. É um legado que beneficiará todo o esporte brasileiros”, completa.
Para Aldo Rebelo, investimentos na ginástica ampliarão possibilidades de medalhas
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- Publicado em Segunda, 04 Novembro 2013 14:58
Para igualar as condições de treinamento dos principais ginastas brasileiros às de grandes nomes internacionais da modalidade, o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Ginástica anunciaram nesta segunda-feira (04.11), em São Paulo, os nomes do Arthur Zanetti, Diego Hypólito e Sérgio Sasaki na Bolsa Atleta Pódio. Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, os investimentos conjuntos para preparar a delegação brasileira para 2016 permitirá que o Brasil tenha todas as condições de chegar perto das grandes potências. “Temos ainda que percorrer um roteiro de preparação. Precisamos ter mais técnicos para a ginástica e um número maior de atletas distribuídos nacionalmente. Temos poucos centros de treinamentos dedicados à modalidade no Brasil. Mas temos o principal, que são os atletas. Com o pouco investimento e com pequeno número de atletas dedicados ao esporte nos últimos anos nós já pudemos revelar talentos de nível internacional, como um campeão mundial e um campeão olímpico”, disse Aldo Rebelo.
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A cerimônia de anúncio faz parte da semana em que a contagem regressiva para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 marca mil dias. Além dos três nomes anunciados, o próximo atleta da ginástica com possiblidade de receber a Bolsa Pódio é Arthur Nory. Obedecendo a todos os critérios estabelecidos, o ginasta teve o Plano Esportivo aprovado pelo Ministério do Esporte, faltando somente a apreciação do nome dentro do grupo de trabalho da pasta.
O apoio em questões estruturais, para os atletas se sentirem amparados, foi destacado por Diego Hypólito. Segundo o campeão mundial, a questão que o deixa mais confortável é saber que toda a estrutura ao redor do atleta também será garantida. “O benefício não será apenas para os contemplados atualmente, mas para todo o esporte nacional. Eu sempre quis que todas as pessoas que estão trabalhando conosco estejam apoiadas. Agora, estamos tendo incentivo de muitas partes, e o investimento do governo federal é importante, porque não existia um plano que cobria toda a estrutura”, disse.O
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, ressalta que todo o esforço do governo não se resume à Bolsa. “Ele vem acompanhado por investimentos em infraestrutura, equipamentos, equipe técnica e multidisciplinar, que é tão necessária. Ele se insere também na visão de legado. Com esses recursos dos Jogos Olímpicos nós vamos fazer não somente a preparação para 2016 mas construir uma situação de estrutura, conhecimento e de centros de treinamentos, que deixarão o país mais forte depois de 2016. Os Jogos do Rio serão o ponto de partida para outra situação para o esporte brasileiro”, explicou.
O secretario lembrou ainda que no Brasil a ginástica é a prova de que os brasileiros têm talento para praticar todas as modalidades. “Com alguns pioneiros, conseguimos construir uma tradição na ginástica quase do zero. Hoje, podemos dizer que temos uma geração. Graças a esses pioneiros, nós temos uma quantidade de atletas em uma modalidade em que no Brasil começar a ter uma tradição. Estamos unindo o que é tradição no esporte brasileiro com o que é mais novo”, apontou.
Ministério do Esporte e CBG anunciam os contemplados com a Bolsa Atleta Pódio
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- Publicado em Segunda, 04 Novembro 2013 11:30
Na semana em que a contagem regressiva para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 marca 1.000 dias, os ginastas brasileiros Arthur Zanetti, Diego Hypólito e Sérgio Sasaki são anunciados como os mais recentes contemplados com a Bolsa Atleta Pódio, que oferece apoio complementar aos atletas brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpícos de 2016.
Com a lista desta segunda-feira (04.11), passou para 124 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio, investimento financeiro que faz parte do Plano Brasil Medalhas. Já foram contemplados judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19) e pentatlo moderno (1), além de dez modalidades paraolímpicas – atendendo 59 atletas.
Em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), as medidas do governo asseguram aos atletas os recursos necessários para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos de 2016.
A Bolsa Pódio é um incremento aos investimentos já existentes. Os valores das bolsas são de R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas individuais. O número de contemplados pode ter variações, uma vez que, para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos, entre eles estar situados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas provas e comprovar evolução na carreira. Os atletas não selecionados na Bolsa Pódio continuam recebendo os recursos do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, argumenta que “o investimento que o governo vem fazendo na preparação das seleções principais visando aos Jogos de 2016 reflete na formação das categorias de base das modalidades olímpicas e paraolímpicas, porque os jovens atletas acabam convivendo com os técnicos e outros profissionais que treinam as equipes de ponta, utilizam os mesmos equipamentos, usufruem das mesmas estruturas”. Para ele, essa convivência cria um “efeito irradiador” que deixa um “legado incomparável” para o esporte brasileiro. “Fruto da realização dos Jogos de 2016 no Brasil. Do contrário, o esporte brasileiro jamais receberia tanta atenção e investimento”, acredita.
Investimentos na ginástica
A Bolsa se junta a outros investimentos federais que a ginástica vem recebendo nos últimos anos para que os atletas disputem em igualdade de condições com seus adversários. Atualmente, as três modalidades da ginástica (rítmica, artística e de trampolim) contam com 104 beneficiados com a Bolsa Atleta em quatro categorias de bolsas (Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica). A estas se soma, agora, a Bolsa Pódio. Os três atletas anunciados já eram bolsistas do Ministério e migram para a nova categoria. As bolsas, portanto, abrangem todos os estágios de desenvolvimento da ginástica, da base ao olímpico.
Por meio de convênio, o Ministério do Esporte repassou à CBG R$ 7,2 milhões para aquisição de equipamentos para aparelhar centros de treinamento da ginástica artística e de trampolim em diversos municípios. Outro convênio, de R$ 859 mil, foi destinado à preparação da Seleção Brasileira de ginástica rítmica, que se classificou em 12º lugar na disputa de conjunto no Campeonato Mundial realizado na Ucrânia em setembro deste ano. No Mundial anterior, a seleção havia ficado em 22º lugar. Nas provas individuais também houve evolução significativa.
Em Santa Catarina, o Ministério do Esporte firmou convênio com a Federação de Ginástica do estado para implantação e estruturação de núcleos de base de ginástica artística nas cidades de Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma e São Bento do Sul.
Plano Brasil Medalhas
O Plano Brasil Medalhas foi anunciado em setembro do ano passado e terá aporte de R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. O plano é destinado a apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. São 21 centros de treinamento de modalidades olímpicas e um das paraolímpicas que comportará 15 modalidades, em São Paulo.
Também faz parte do plano o apoio de empresas estatais para modalidades coletivas e individuais em formato diferente e adicional ao patrocínio que a maioria das empresas federais já dá a vários esportes.
Foto: Ricardo Bufolin/CBG
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte lança novo site nesta segunda-feira
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- Publicado em Domingo, 03 Novembro 2013 17:49
Foto: Reprodução
Ascom – Ministério do Esporte
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Manifestações legítimas não atrapalham a Copa, diz ministro Aldo Rebelo
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- Publicado em Sexta, 01 Novembro 2013 12:51
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, voltou a condenar a minoria que tem aproveitado manifestações legítimas da população para promover atos de violência contra pessoas e contra o patrimônio público e privado. Aldo Rebelo fez palestra nesta sexta-feira (01.11) no seminário “O Brasil e a Copa 2014”, promovido em São Paulo pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), como parte do projeto “Cresce Brasil e Copa 2014”, lançado pela entidade em 2011.
O ministro fez um balanço dos preparativos para o Mundial. Disse que na manhã desta sexta-feira conversou com alguns governadores e responsáveis por obras nos estádios e reafirmou a confiança de que as arenas estarão todas prontas até o fim do ano. Depois, respondeu algumas perguntas de representantes de sindicatos de engenheiros de 18 estados.
O presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, mediou os debates e disse que o projeto faz parte do esforço dos engenheiros para ajudar a levar os legados da Copa 2014 a todas as regiões do país.
Uma das questões respondidas pelo ministro foi sobre segurança. “Segurança nos grandes eventos é um tema que preocupa o governo, mas que é enfrentado de maneira eficiente. Há investimentos pesados em equipamentos, treinamento e integração das polícias e das Forças Armadas. Já temos centros integrados de comando e controle funcionando, e a Copa das Confederações foi um teste importante. Muitas manifestações aconteceram nas cidades-sede e não tivemos nenhum incidente grave envolvendo delegações ou torcedores”, afirmou Aldo Rebelo.
O ministro reafirmou a confiança num Mundial festivo em 2014: “Eu acredito que na Copa o clima de festa que se estabelece na véspera do torneio e durante os jogos vai inibir as manifestações, principalmente a violência praticada por uma minoria que se aproveita de um direito legítimo da população para promover quebra-quebra e agressões”.
Aldo Rebelo contou aos engenheiros que os inspetores da FIFA elogiam a qualidade da obras dos estádios e de mobilidade urbana e disse que a maioria das obras de mobilidade, especialmente aquelas nos entornos dos estádios, estará pronta para a Copa.
Fernando Guedes, de São Paulo
Foto: Fernando Guedes
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Brasileiros levam sete medalhas no Grande Prêmio de Judô de Qingdao
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- Publicado em Sexta, 01 Novembro 2013 12:48
No caminho até a decisão, Gabriel venceu três confrontos por ippon: o primeiro contra o chinês Shuo Wang; o segundo contra Po Yen Lee, de Taipei; e o terceiro contra Jian Liu, também da China. Na final, o brasileiro enfrentou novamente um chinês, mas Lei Zhang não deu chance para o brasileiro e ficou com a medalha de ouro.
Para a maioria dos atletas, essa foi a primeira participação em competições internacionais, já que a equipe brasileira na competição foi formada por atletas da equipe de apoio no Mundial Sênior. Rafael Buzacarini, um dos poucos que já tinham experiência internacional com a seleção principal, teve um caminho mais curto até o pódio. Na primeira luta na competição, o judoca passou pelo chinês Dongming Zhao por ippon. Na semifinal, foi derrotado pelo alemão Karl-Richard Frey – que se tornou o campeão da categoria – por um wazari e um yuko. Na luta pelo bronze, o brasileiro terminou com a vitória sobre o mongol Enkhbat Erdenebileg, por wazari.
Os próximos compromissos da seleção de judô neste ano são o Grande Prêmio de Abu Dhabi, nos dias 21 e 22 de novembro, e o Grande Aberto de Tóquio, de 29 de novembro a 1º de dezembro. No calendário nacional, o Grande Prêmio Nacional Interclubes contará com os maiores nomes do judô brasileiro, nos últimos fins de semana de novembro.
As equipes masculinas competem ainda em São Paulo, nos dias 16 e 17 deste mês, e o feminino em Porto Alegre, nos dias 23 e 24. A Seletiva Rio 2016 – II Etapa, que garante aos campeões o acesso à equipe principal em 2014, encerra o calendário do judô em 2013, no Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 15 de dezembro.
Foto: Divulgação/FIJ
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasileiras faturam três medalhas no primeiro dia do Grande Prêmio de Qingdao
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- Publicado em Quarta, 30 Outubro 2013 14:53
O Brasil teve seis representantes nesta quarta-feira (30.10) no Grande Prêmio de Qingdao, na China. As mulheres brilharam mais uma vez. A campeã mundial Rafaela Silva ficou com a prata na categoria leve ao ser derrotada na final pela romena Corina Caprioriu, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Na mesma categoria, Tamires Crude, sparring de Rafaela no Mundial, ficou com o bronze ao bater outra romena, Loredana Ohai, e a Milena Mendes (52kg) também ficou com o bronze ao bater na disputa pela medalha outra romena, Andreea Chitu, por ippon. As judocas brasileiras recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
A disputa pelo bronze foi emocionante porque Milena saiu perdendo o confronto, mas na metade do confronto conseguiu um ippon e garantiu um lugar no pódio. Antes, ela havia passado por Yunying He (CHN). Na decisão da chave, sofreu um yuko e faltando menos de um minuto para o final da luta, teve que ir pra cima e acabou sofrendo um ippon para a russa Yulia Rizhova. Na repescagem, vitória por ippon sobre a chinesa Cancan Hu que a credenciou para a disputa do bronze.
A adversária de Milena no bronze foi a algoz da outra brasileira na categoria. Luana Pinheiro (52kg) começou bem a competição, enchendo o placar (um yuko, um wazari e, por fim, um ippon) na sua primeira luta na china contra Shuk Ki Tsui de Hong Kong. Mas na decisão da chave não resistiu à experiente Andreea Chitu. Na repescagem, também não conseguiu encaixar seu jogo contra a chinesa Jing Liu e acabou na sétima colocação.
Por pouco a categoria leve feminina não teve uma decisão verde e amarela. Tamires Crude e Rafaela Silva chegaram às semifinais, mas ambas acabaram perdendo para a medalhista de prata nos Jogos de Londres, Corina Caprioriu. Tamires caiu na semifinal ao sofrer um ippon faltando pouco mais um minuto para o fim da luta. Na luta pelo bronze, derrotou a também romena Loredana Ohai por ter uma punição a menos. Antes já havia derrotado Hsin-Yun Lee, de Taipei, por dois yukos e pela mongol Sumiya Dorjsuren por um yuko.
Rafaela chegou à decisão e não conseguiu encaixar sua estratégia. Acabou sendo derrotada por Caprioriu por ter sofrido uma punição. Ela se credenciou para a final vencendo Ying Zhou por um yuko e a russa Irina Zabludina por wazari e yuko.
No masculino, Raphael Miaque (60kg) foi derrotado na estreia por um yuko contra o chinês Yuxuan Zhao. Marcelo Fuzita (66kg) começou bem, aplicando um ippon sobre Yiu Leung Chui de Hong Kong, mas na sequência não resistiu ao chinês Yifan Yang e perdeu por ippon.
Fonte: CBJ
Foto: IJF
Ascom – Ministério do Esporte
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Aracaju prepara estrutura para receber eventos esportivos nos próximos anos
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- Publicado em Quarta, 30 Outubro 2013 14:27
Os próximos dois anos – 2014 e 2015 – serão movimentados na cidade de Aracaju, em Sergipe. A cidade receberá duas grandes competições esportivas: os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) e o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia Estudantil, respectivamente. O prefeito da cidade, João Alves, e o secretário de Esportes do município, Carlos Eloy Filho, estiveram nesta quarta-feira (30.10) em Brasília para se reunir com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, para apresentar os projetos esportivos do município para os próximos anos.
Com a realização das duas competições, o prefeito ressalta que os eventos reforçam a tradição esportiva da capital sergipana. “Vamos ter a responsabilidade de receber atletas de mais de 30 países em 2015. Então, precisamos preparar uma estrutura relevante para que esses atletas se sintam muito bem acolhidos. Com a escolha da cidade para receber a maior competição universitária da América Latina, só concretizou a tradição esportiva da cidade”, ressaltou João Alves.
Aracaju é uma das capitais brasileiras onde será construída uma pista de atletismo com as dimensões internacionais. Durante a audiência, o ministro lembrou ainda que a cidade faz parte do projeto de Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), que ampliará a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado. “Solicitamos ao ministro a possibilidade de antecipar a construção da pista de atletismo que está programada para a cidade. Nosso plano é inaugurar a instalação em 2014 para ser utilizada pelos atletas no JUBs”, disse o secretário Carlos Eloy Filho.
O prefeito apresentou também ao ministro Aldo Rebelo o projeto esportivo que a cidade terá para os próximos anos: a construção da arena multiuso. O projeto de infraestrutura esportiva será viabilizado na orla de Aracaju, próximo a rede hoteleira da cidade. “Assim, queremos colocar de vez a cidade na rota dos grandes eventos esportivos”, completou.
Breno Barros
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Com a Bolsa Pódio, atletas pretendem evoluir nos detalhes para garantir medalhas
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- Publicado em Segunda, 28 Outubro 2013 11:33
O Campeonato Mundial Indoor de Atletismo, disputado em Istambul, em 2012, foi o divisor de águas na carreira do saltador Mauro Vinícius, conhecido como Duda (foto). O brasileiro conquistou pela primeira vez para o país uma medalha de ouro no salto em distância na competição. Para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Duda – que está no seleto grupo do atletismo contemplado pelo programa Bolsa Atleta Pódio – pretende alcançar saltos ainda maiores e entrar para a história do esporte nacional. “O anúncio de hoje é importante não só para o atletismo, mas para o esporte brasileiro. É uma revolução. Um grande passo rumo às grandes conquistas que, sem dúvida, virão já nos próximos anos”, diz o saltador.
Com a ajuda federal, Duda acredita que a evolução registrada nos últimos três anos aumentará. “Só faltava essa ajuda para concretizar meus resultados. Tive um ano muito regular, pois consegui manter os meus saltos acima dos oito metros nas grandes competições. No Campeonato Mundial deste ano, tive uma regularidade boa e consegui saltar 8,24m, garantindo a quinta posição. Mas eu quero ainda mais e vou concentrar toda a minha energia para 2016. A minha evolução vem de 2011, 2012 e 2013. Tenho a certeza de que terá sequência até 2016”, ressalta Duda.
Outro atleta que considera a Bolsa Pódio primordial na preparação dos brasileiros rumo aos Jogos Rio 2016 é o homem mais rápido do Brasil, o velocista Bruno Lins. “Estávamos na expectativa para essa Bolsa sair. Agora, concretizando o benefício, ele trará uma tranquilidade aos atletas. Vou poder investir mais em mim, comprar suplemento de mais qualidade, investir em fisioterapia, medicina e em material esportivo de maior qualidade. Essa bolsa veio no grande momento para ajudar os atletas brasileiros”, afirma Bruno.
O velocista aponta que, para garantir um lugar entre os melhores do mundo, os atletas têm que olhar cada detalhe na preparação, para não deixar escapar os milésimos de segundos. “Nosso esporte é decidido nos detalhes. O suplemento que o atleta consome ou o tênis que usa faz total diferença no resultado final. Tenho certeza de que os atletas contemplados vão melhorar, e muito, os desempenhos e acho que todos estão bem contentes e realizados. Queremos melhorar os resultados para continuar recebendo a bolsa”, frisa o velocista.
Bruno Lins espera trabalhar cada detalhe para evoluir no esporte
Investimentos e resultados
O Brasil vem se mostrando um grande descobridor de atletas no salto com vara. No programa Bolsa Pódio, são quatro representantes da prova. Além da campeã mundial Fabiana Murer, serão atendidos Thiago Braz, Augusto Dutra e Fabio da Silva. Para o técnico Elson Miranda, os recursos dos últimos anos e a ascensão da Murer ajudaram a revelar novos talentos e desenvolver a prova no país.
“Os recursos financeiros vêm sendo aplicados há um bom tempo. Eles foram crescendo depois dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, em que o país conquistou duas medalhas de ouro na prova. Depois, tivemos o título mundial no juvenil com o Thiago. Assim, o salto com vara vem crescendo desde a base”, acentua.
Elson completa que o Plano Brasil Medalhas é primordial para garantir aos atletas toda a estrutura multidisciplinar nas provas no exterior. “É uma tranquilidade também para mim em relação à parte financeira, de estar no exterior acompanhando os atletas. Agora vou poder ter mais gente assessorando os atletas que ficam no país no período em que estou no exterior com os principais competidores brasileiros”, explica.
Breno Barros, de São Paulo
Fotos: Glauber Queiroz
Ascom – Ministério do Esporte
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Para Aldo Rebelo, Bolsa Pódio garante vínculo entre atletas e população
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- Publicado em Segunda, 28 Outubro 2013 11:32
Para impulsionar os resultados brasileiros nas pistas de atletismo, o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) entregaram, nesta segunda-feira (28.10), em São Paulo, os certificados para os 19 atletas da modalidade que passarão a integrar o programa Bolsa Atleta Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lembrou que a ação é voltada para a preparação brasileira visando aos Jogos de 2016 e a Bolsa Pódio tem o papel de estabelecer um vínculo entre o atleta e a população. “Esse dinheiro não é do governo. É do nosso povo. É dos trabalhadores, aqueles que muitas vezes não têm recursos suficientes para a própria sobrevivência. Tiramos um pouco dos recursos dos impostos que pagamos para que os nossos atletas tenham essa bolsa, para possibilitar condições dignas aos nossos atletas”, disse.
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A campeã mundial no salto com vara Fabiana Murer lembrou que todos os atletas estavam na expectativa do anúncio e que esse apoio é uma motivação para treinar e buscar novos resultados. "Em nome de todos os atletas, gostaria de dizer que estamos muito contentes com o anúncio da Bolsa Pódio. Esse suporte é importante para podermos treinar com tranquilidade, além de garantir toda a equipe multidisciplinar, com técnico, médico e nutricionista, todos os que nos ajudam a chegar ao pódio nos Jogos Olímpicos de 2016”, afirmou Fabiana.
Para garantir o apoio, os atletas apresentaram um plano de treinamento para terem direito à bolsa mensal. O ministério também destinará recursos para a compra de equipamento e material esportivo, estruturação de equipe multidisciplinar e ajuda para processos científicos, como exames em atletas.
A expectativa do governo é que cerca de 160 atletas brasileiros recebam a Bolsa Pódio entre 2013 e 2014. Segundo Aldo Rebelo, o investimento é o cuidado do governo para garantir o desempenho dos atletas em 2016. “O Brasil precisa não apenas preparar bem a organização dos Jogos Olímpicos, mas cuidar do desempenho dos atletas, por ser o país-sede. Falei com a presidente Dilma Rousseff que precisávamos investir em material, equipamentos e, principalmente, nos nossos atletas.”
O secretario nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, ressaltou que a Bolsa Pódio garante o protagonismo dos atletas e que traça os planos também para o futuro do esporte olímpico brasileiro. “O Bolsa Pódio não é somente recurso financeiro. É uma aposta do Ministério do Esporte na capacidade dos atletas em gerenciar as suas carreiras. Sabemos que a confederação e os patrocinadores ajudam, mas acreditamos que os atletas precisam de recursos próprios à disposição para que possam decidir o que fazer. Desde pagar a sua subsistência, o que achar necessário, mas também comprar equipamento diferente, fazer uma viagem para o exterior ou contratar um profissional adicional ao que os clubes oferecem.”
Breno Barros, de São Paulo
Fotos: Glauber Queiroz
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