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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Em Araraquara, ministro do Esporte acompanha título da Ferroviária no Brasileirão Feminino

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, prestigiou neste domingo (30.11), em Araraquara, no interior de São Paulo, a partida decisiva do Campeonato Brasileiro Caixa de Futebol Feminino entre Ferroviária (SP) e Kindermann (SC). Em campo, as meninas do Ferroviária não deram chance para as catarinenses, golearam por 5 a 3 e levantaram título inédito. A competição, que teve sua primeira edição nesse novo formato em 2013, teve apoio institucional do Ministério do Esporte e o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

O apoio do governo federal à modalidade faz parte de uma série e ações desenvolvidas para estruturação do futebol feminino (veja mais aqui). O ministro Aldo Rebelo destacou que a presença do Ministério do Esporte na final da competição é uma forma de reconhecimento do esforço dos atletas e dos clubes. “É a segunda vez que o governo federal patrocina o Brasileiro, por meio da Caixa. Hoje é um dia especial, um dia de festa”, afirmou.

Para Rebelo, o momento do futebol feminino é de retomada, com investimentos do governo federal em campeonatos profissionais e de base. “Temos feito um esforço não apenas no futebol profissional. O Ministério do Esporte organiza torneios universitários e escolares”, disse.  “O esporte exige um calendário de competições e que as oportunidades sejam distribuídas não apenas para os níveis mais elevados, mas também para as divisões de base”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O jogo
A Ferroviária de Araraquara entrou em campo com a vantagem de ter vencido o Kindermann por 3 a 0 no jogo de ida, em Fraiburgo (SC). Com o resultado, a equipe paulista levantaria a taça mesmo que perdesse por até dois gols de diferença.

Apesar da vantagem, as meninas do Araraquara tomaram a iniciativa desde o início da partida e criaram várias chances de gol. Apesar de sair perdendo, o time do Kindermann teve boa atuação e vendeu caro a derrota, chegando a igualar o marcador no 1 a 1 e depois em 2 a 2 no primeiro tempo.

Os gols da Ferroviária foram marcados por Raquel (2), Adriane Nenê (2) e Rafaela Travalão.  Cacau, Gabi Portilho e Camilinha descontaram para o Kindermann.

O Brasileirão Feminino 2014 teve a participação de 20 clubes de dez estados. São Paulo, com quatro equipes, foi o estado com maior número de participantes, seguido por Santa Catarina, Rio e Pernambuco, com três representantes cada um. Times de Bahia, Paraná, Pará, Amazonas, Maranhão e Ceará também participaram. No ano passado, a Adeco-SP sagrou-se campeã ao vencer São José-SP na decisão.

Rafael Brais, de Araraquara
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Araraquara, ministro do Esporte acompanha título da Ferroviária no Brasileirão Feminino

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, prestigiou neste domingo (30.11), em Araraquara, no interior de São Paulo, a partida decisiva do Campeonato Brasileiro Caixa de Futebol Feminino entre Ferroviária (SP) e Kindermann (SC). Em campo, as meninas do Ferroviária não deram chance para as catarinenses, golearam por 5 a 3 e levantaram título inédito. A competição, que teve sua primeira edição nesse novo formato em 2013, teve apoio institucional do Ministério do Esporte e o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

O apoio do governo federal à modalidade faz parte de uma série e ações desenvolvidas para estruturação do futebol feminino (veja mais aqui). O ministro Aldo Rebelo destacou que a presença do Ministério do Esporte na final da competição é uma forma de reconhecimento do esforço dos atletas e dos clubes. “É a segunda vez que o governo federal patrocina o Brasileiro, por meio da Caixa. Hoje é um dia especial, um dia de festa”, afirmou.

Para Rebelo, o momento do futebol feminino é de retomada, com investimentos do governo federal em campeonatos profissionais e de base. “Temos feito um esforço não apenas no futebol profissional. O Ministério do Esporte organiza torneios universitários e escolares”, disse.  “O esporte exige um calendário de competições e que as oportunidades sejam distribuídas não apenas para os níveis mais elevados, mas também para as divisões de base”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O jogo
A Ferroviária de Araraquara entrou em campo com a vantagem de ter vencido o Kindermann por 3 a 0 no jogo de ida, em Fraiburgo (SC). Com o resultado, a equipe paulista levantaria a taça mesmo que perdesse por até dois gols de diferença.

Apesar da vantagem, as meninas do Araraquara tomaram a iniciativa desde o início da partida e criaram várias chances de gol. Apesar de sair perdendo, o time do Kindermann teve boa atuação e vendeu caro a derrota, chegando a igualar o marcador no 1 a 1 e depois em 2 a 2 no primeiro tempo.

Os gols da Ferroviária foram marcados por Raquel (2), Adriane Nenê (2) e Rafaela Travalão.  Cacau, Gabi Portilho e Camilinha descontaram para o Kindermann.

O Brasileirão Feminino 2014 teve a participação de 20 clubes de dez estados. São Paulo, com quatro equipes, foi o estado com maior número de participantes, seguido por Santa Catarina, Rio e Pernambuco, com três representantes cada um. Times de Bahia, Paraná, Pará, Amazonas, Maranhão e Ceará também participaram. No ano passado, a Adeco-SP sagrou-se campeã ao vencer São José-SP na decisão.

Rafael Brais, de Araraquara
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Vídeo: recordista em Olimpíadas, Formiga quer mais no Rio 2016

Se tem futebol feminino nas Olimpíadas, lá está ela. Recordista na modalidade com cinco participações - Atlanta (1996); Sydney (2000); Atenas (2004); Pequim (2008) e Londres (2012)-, Miraildes Maciel Mota, mais conhecida por Formiga, quer ampliar a marca em 2016. Disposição não faltará à jogadora de 36 anos, ainda mais com o torneio sendo disputado no Brasil.

Ela quer repetir o gosto de conquistar o ouro em casa, como no Pan Americano de 2007 no Rio de Janeiro, mas, sabe que a pressão para as atletas mais jovens pode ser grande. Com a experiência de 20 anos de Seleção Brasileira, a meio-campista tem consciência de sua importância, que vai além das quatro linhas.

“O que eu posso fazer para ajudar o grupo, porque a gente tem uma responsabilidade a mais pela experiência, é levar um pouco do fardo para as meninas mais novas. Temos que nos preparar em tudo. Mentalmente, então, é o principal”, explica Formiga, para pedir o apoio da torcida, como foi no Pan do Rio.

“A ansiedade é normal, não tem como... jogando em casa a pressão é maior e a gente tem que saber lidar com isso, senão se perde no meio do caminho. Os torcedores têm que apoiar, têm que saber ajudar a seleção, principalmente, nos momentos mais difíceis”.

Pressão que ela diz não sentir, mesmo quando iniciou a trajetória na Seleção Brasileira aos 16 anos, disputando um Mundial e, no ano seguinte, uma Olimpíada. “Futebol para mim é uma diversão, uma coisa que eu gosto de fazer. Tenho esse pensamento até hoje. Quando caiu a ficha de o futebol ser a minha profissão, eu tinha quase 25 anos. Nunca senti tanto a pressão, a preocupação”.

Parece algo natural, uma brincadeira, para quem diz que já nasceu com intimidade com a bola. “Eu já nasci com o dom, eu necessitava de um ‘empurrãozinho’ para evoluir e consegui com pessoas do bem, que acreditaram em mim”.

Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF

O agradecimento não fica restrito a antigos treinadores e à família, se estende a atletas como Sissi, Pretinha, Meg, Marisa, Suzy e outras pioneiras do futebol feminino, com quem Formiga mantém contato até hoje. “Elas foram as pioneiras. Quando eu cheguei, elas já estavam e abriram caminho para mim. Foram elas que seguraram a bucha lá atrás, para que hoje o futebol feminino esteja como está. O papel delas foi fundamental. Não desistiram em momento algum. Eu converso com algumas daquela época. Elas ficaram muito felizes em saber que o grupo de 2004 conseguiu um feito muito grande e elas fizeram parte disso”.

Clique para ampliar a imagemClique para ampliar a imagemO feito citado por Formiga foi a medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas. “Sentimos que estava chegando o momento de conquistar algo, para mudar de vez a cara do futebol feminino no nosso país. Ali era a nossa chance. A gente percebeu que algumas das principais jogadoras das outras seleções haviam saído. Nossa equipe também estava renovada, mas, ainda tínhamos meninas mais experientes. O Renê Simões (técnico) chegou e fez com que a gente acreditasse que podia conseguir um pódio”, relata.

A campanha brasileira foi construída com duas goleadas, duas vitórias pelo placar mínimo e uma derrota para os EUA na primeira fase. Na disputa pelo ouro, novo confronto contra as norte-americanas. O Brasil dominou a partida, mandou duas bolas na trave e teve inúmeras chances de gol. Mas, quem marcou primeiro foram as adversárias. A equipe verde e amarelo buscou o empate e manteve a pressão no tempo extra, quando novamente levou um gol e não conseguiu reagir. Final 2 x 1.

Na edição seguinte, em Pequim, a façanha foi repetida e com roteiro parecido. O Brasil teve um empate e duas vitórias na primeira fase, passou por 2 x 1 da Noruega nas quartas de final e atropelou a Alemanha por 4 x 1 na semifinal. Na briga pelo lugar mais alto do pódio, novamente as norte-americanas pela frente. O domínio foi brasileiro durante a maior parte do tempo normal e da prorrogação. Mas, novamente no tempo extra os EUA conseguiram marcar e venceram por 1 x 0.

Clique para ampliar a imagemClique para ampliar a imagem“Chegou certo momento do jogo, depois de uma bola na trave nossa, que eu olhei para cima e disse: ‘meu Deus, não é nosso né?’ Quando acabou vi as meninas jogadas no chão chorando. Falei: ‘como é que pode?’ Não caiu uma lágrima dos meus olhos. Agradeci, porque sabia que se não aconteceu naquele momento é porque vai acontecer lá na frente, mas isso é para acordar alguém no nosso país. Depois fui abraçar cada uma delas”.

Para a jogadora, a Seleção Brasileira deve ser trabalhada psicologicamente para ter uma postura parecida com as rivais. “É mal de brasileiro. Acho que em quase todas as modalidades, quando chega à final dá aquela relaxada. São segundos que se perde o foco e a partida. Temos que estar concentradas até o último minuto. As americanas e as alemãs são muito frias. Elas podem estar perdendo por 2 x 0 faltando três minutos, vamos supor, que conseguem ir lá e virar a situação. Elas vão até o último acreditando. É o que a gente tem que fazer, puxar essa parte da frieza delas e trabalhar o nosso psicológico”.

Ela sabe que terá um papel fundamental para passar essa tranquilidade às companheiras mais jovens e já se prepara para ampliar o recorde em Olimpíadas. “Você não sabe o que é chegar a uma final. Passa tanta coisa na sua cabeça. Um filme da primeira até a última Olimpíada. Tudo que eu fiz, tantas meninas com quem já joguei... Muda o ciclo e penso: ‘como vai ser daqui a quatro anos? Será que vou estar?”, questiona.

“Já estou me preparando, mas há muita coisa pela frente. Estou me cuidando, porque o meu objetivo final é essa Olimpíada de 2016”. Quem duvida?

Reportagem: Gabriel Fialho
Vídeo: Danilo Borges
Ascom – Ministério do Esporte
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Após tri da Libertadores, São José se prepara para o Mundial Interclubes

Foto: Tião Martins/ PMSJCFoto: Tião Martins/ PMSJC

A equipe do São José (SP) disputará o Mundial Interclubes entre os dias 03 e 06 de dezembro, no Japão. A participação foi assegurada após a conquista da Copa Libertadores de Futebol Feminino de 2013. Como as joseenses repetiram a dose este ano, o time também garantiu vaga para 2015. A preparação para encarar equipes como o Arsenal da Inglaterra, o Melbourne Victory da Austrália e as japonesas do Okayama começou com a disputa dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo.

Para o técnico Adílson Santos, o nível do Mundial será bem mais elevado que o da Libertadores, mesmo com o crescimento do futebol feminino entre os países vizinhos ao Brasil. “Os times sul-americanos têm tido um crescimento muito bom. Claro que o nível do Mundial está à frente. Vamos encontrar equipes de ponta, que são base de seleções, com outra estrutura e um outro jeito de jogar futebol. Mas, estamos preparados para isso. Nossa equipe se reforçou com algumas meninas da Seleção Brasileira e vamos muito bem preparados”, analisou.

O tricampeonato do torneio sul-americano, conquistado em 2011, 2013 e 2014, faz com que o treinador confie em título no Japão. “Eu acredito que a equipe foi montada para buscar o título Mundial, apesar de ser a primeira vez que a gente está indo. Vamos lá para representar muito bem a nossa cidade e o nosso país”.

A ansiedade em disputar pela primeira vez a competição toma conta até de atletas mais experientes, como a meio-campista Formiga, que aos 36 anos tem cinco Olimpíadas no currículo. “Estou doida para que comece logo. A gente sabe que vai enfrentar muita pedreira lá, o nível é mais alto. Como joguei lá fora, sei o que a gente vai enfrentar, mas nada é impossível. Vamos sair daqui focadas e todas com um pensamento só”.

Ela confia no potencial da equipe brasileira e cita exemplos de times do futebol masculino que conseguiram o título ante os favoritos europeus. “Você vê no masculino, quando tem uns times como o Milan. Quem diz que eles vão perder? Os sul-americanos vão lá e invertem tudo. Anulam o adversário e num lance fazem o gol. A gente tem que saber fazer isso, porque levamos vantagem pela nossa habilidade e o grupo do São José é muito bom”, completa Formiga.

O São José Esporte Clube foi campeão da Libertadores de 2014 após bater por 5 x 1 o Caracas da Venezuela. O torneio terminou no dia 16 de novembro em São José dos Campos (SP).

» Conheça a estrutura do São José Esporte Clube

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte
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Marta e Hope Solo são confirmadas em torneio internacional no Mané Garrincha

Foto:  André Borges/Coordenadoria de Comunicação para Grandes EventosFoto: André Borges/Coordenadoria de Comunicação para Grandes Eventos

O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, terá uma atração muito especial neste final de ano. Estrelas do futebol feminino, como a atacante brasileira Marta e a goleira Hope Solo, que defende os Estados Unidos, foram confirmadas para disputar o Torneio Internacional entre 10 e 21 de dezembro. A Seleção Brasileira terá pela frente, além das norte-americanas, a Argentina e a China.

O Brasil disputará o torneio com o que tem de melhor, incluindo Marta, eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo. A CBF ainda não convocou oficialmente as jogadoras, mas o técnico Vadão tem feito poucas mudanças nos últimos amistosos. Ele quer aproveitar a competição em Brasília para preparar a equipe para o Mundial de 2015. “Todos os jogos que faremos até a Copa do Mundo servirão de treinamento e aprimoramento. Enfrentaremos seleções muito qualificadas, o que certamente irá ajudar a nossa preparação”, explicou.

Na abertura do torneio, o Brasil enfrenta a Argentina. Na segunda-feira (14.12), o adversário será os Estados Unidos. Fechando a primeira fase, o duelo será contra a China, na quarta-feira (17.12). As duas melhores seleções do quadrangular avançam para a final, enquanto as outras duas disputam o terceiro lugar.

História
O torneio será disputado pela segunda vez no Mané Garrincha. Com a inauguração da arena brasiliense, em 2013, a capital do país foi escolhida para receber a competição, depois de quatro vezes consecutivas em São Paulo. Mais de 30 mil pessoas foram ao estádio assistir a Seleção Brasileira sagrar-se campeã do torneio, que contou ainda com as equipes da Escócia, Canadá e Chile.

Ingressos
Os bilhetes para as partidas já estão à venda, com a novidade que nesta edição as crianças de até 12 anos não pagam, desde que estejam acompanhadas por um responsável. Quem quiser comprar uma entrada deverá acessar o site da Bilheteria Digital.

As entradas custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) e dão direito aos dois jogos da rodada. O valor é o mesmo para todos os dias. A venda e a definição do preço dos ingressos são de responsabilidade dos organizadores do evento.

Tabela

10 de dezembro

19h20 China x Estados Unidos
21h50 Brasil x Argentina

14 de dezembro

16h Argentina x China
18h45 Brasil x Estados Unidos

17 de dezembro

19h20 Estados Unidos x Argentina
21h50 Brasil x China

21 de dezembro

16h Disputa de terceiro lugar
18h45 Final

Fonte: Governo do Distrito Federal
Ascom – Ministério do Esporte
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Estrutura e parceria são ingredientes do tri do São José na Libertadores feminina

De um lado, um reformado estádio que ficou como legado da Copa do Mundo. De outro, investimento municipal na estrutura de trabalho. Adicionalmente, qualidade técnica e dedicação de um grupo de atletas. A soma dos fatores ajuda a explicar o tricampeonato da Copa Libertadores Feminina, conquistado no último domingo (16.11) pelo São José Esporte Clube com uma vitória de 5 x 1 sobre o Caracas, da Venezuela.

A prefeitura investe para garantir salário às jogadoras, alojamento, campos de treino, academia, alimentação e transporte. O estádio Martins Pereira foi remodelado para ser Centro de Treinamento do Mundial e entrou no catálogo, com 83 opções, oferecido pela FIFA às seleções. Os investimentos de R$ 6,02 milhões do Ministério do Esporte possibilitaram que o espaço fosse o principal palco da Copa Libertadores deste ano.

“Toda a estrutura de arquibancada, cabines de TV, área VIP, vestiários e o gramado foi reformada. Isso é um exemplo do legado do Mundial. O torneio passou, mas estamos recebendo diversos eventos aqui, além do futebol, shows e o rúgbi”, afirma José Luís Nunes, secretário de Esporte e Lazer de São José dos Campos.

Treinador da equipe nos três títulos da Libertadores, Adílson Santos aponta a evolução nas condições de trabalho como um dos fatores do crescimento do futebol feminino na cidade. “Eu cheguei em 2010, e de lá para cá foi melhorando a estrutura a cada ano. Hoje temos casa para as atletas, alimentação diária, estrutura de trabalho e corpo técnico”, afirmou.

Foto: Paulino Menezes/ MEFoto: Paulino Menezes/ ME

Suporte
O estádio com capacidade para 17 mil pessoas conta com quatro vestiários, equipados com banheiras de hidromassagem, armários individuais para as atletas, duchas e sanitários. São 12 cabines de TV, campo com a grama da espécie Bermuda – a mesma usada em várias arenas da Copa –, cinco entradas com catraca eletrônica, rampas, elevadores e sinalização que permitem acessibilidade completa no local. Ainda há uma área VIP, bares e quatro conjuntos de banheiros masculino e feminino para o público.

A estrutura recebeu elogios dos visitantes estrangeiros. “Jogamos em muitos campos, todos bons, sobretudo esse aqui. Muito moderno”, disse Nelson Basualdo, treinador do Cerro Porteño do Paraguai. “Queria agradecer ao Brasil por ter tomado a iniciativa de receber a Libertadores pela sexta vez. Que o Brasil siga apoiando e dando suporte ao torneio e tomara que mais países sul-americanos façam isso”, apontou Enzo Tropiano, técnico do Caracas.

Formiga (em destaque) ressalta panorama positivo do futebol feminino atualmente (Frame Vídeo)Formiga (em destaque) ressalta panorama positivo do futebol feminino atualmente (Frame Vídeo)Panorama
Jogadora do São José, a experiente meia Formiga, com 36 anos e cinco Olimpíadas no currículo - medalhista de prata em Atenas (2004) e Pequim (2008) -, viveu diferentes fases do desenvolvimento do futebol feminino no Brasil. Para ela, o panorama melhorou. “Vendo o período entre 99 e 2003, as coisas não estavam tão legais como agora. Digo em relação a alguns times, mesmo não sendo de camisa, mas que estão conseguindo, com patrocinadores e prefeituras, manter a modalidade ativa”.

Companheira de Formiga, a lateral esquerda Letícia Santos, 19 anos, conta como é a rotina de treinos. “A gente mora numa casa, com 20 meninas mais ou menos. Temos academia de manhã, campo à tarde e os jogos, geralmente, no fim de semana. Todas se respeitam”, diz.

Segundo Adílson Santos, o planejamento realizado em conjunto com o município permite a manutenção do elenco e dá segurança às atletas, fundamental para alcançar bons resultados. “Nós temos contratos para o ano inteiro com as jogadoras e seguramos as atletas para as competições. Viagens, hotéis, tudo é planejado a longo prazo. É por isso que aqui o futebol feminino vem dando certo. Como em outros lugares com boa estrutura de trabalho, que são os casos do Centro Olímpico (SP), da Ferroviária (SP) e do Kindermann (SC)”, exemplifica.

Foto: Paulino Menezes/ MEFoto: Paulino Menezes/ ME

Caminho
Apesar dos avanços, a realidade de muitos clubes brasileiros não é igual a do São José. Letícia Santos passou por diversas equipes, como Palmeiras, Bangu, Santos, XV de Piracicaba e Kindermann, desde 2010. Algumas delas fecharam o departamento de futebol feminino neste período. “É um pouco complicado, porque futebol feminino é um pouco instável. Às vezes um clube está forte, dá uma boa estrutura, mas não tem sustentabilidade. Talvez com o apoio da mídia isso possa melhorar”, analisa.

Opinião compartilhada por Formiga. Para ela, os caminhos para o crescimento do futebol feminino passam por campeonatos de base, criação de divisões inferiores, investimento dos clubes tradicionais e apoio das federações. “Aqui a gente tem praticamente tudo, ainda mais em vista de outros clubes, que as meninas não têm tempo de treinar, porque trabalham. Temos que fazer que o futebol seja o emprego dessas meninas, deixar que elas treinem o ano inteiro, para que a modalidade se fortaleça”.

Elas concordam que um dos avanços no esporte foi a criação e manutenção dos campeonatos. “Foi bom criar um segundo campeonato nacional, além da Copa do Brasil”, lembra Santos. O campeonato Brasileiro voltou a ser disputado em 2013, após 12 anos de inatividade. A Libertadores pôde ser realizada graças ao aporte de R$ 600 mil do Ministério do Esporte para a organização. O Governo Federal também investe em outros campeonatos, como o Brasileiro, que recebeu R$ 10 milhões, através da Caixa. Recursos que garantem um calendário de competições para o futebol feminino no país.

Reportagem: Gabriel Fialho
Vídeo: Danilo Borges

Ascom – Ministério do Esporte
, de São José (SP)
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Dirigentes destacam necessidade de aprovar renegociação das dívidas dos clubes ainda neste ano

(Foto: Paulino Menezes/ME)(Foto: Paulino Menezes/ME)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recebeu, nesta quinta-feira (20.11), dirigentes de clubes de futebol, que enfatizaram ao ministro a importância de aprovar no Congresso Nacional ainda neste ano a proposta de criação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.

O projeto substitutivo do deputado federal Otávio Leite (PSDB-SP) tem como objetivo principal o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol, estimadas em R$ 4 bilhões. A proposta já foi aprovada em Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados para discutir o assunto e está pronta para ir à votação em plenário. Aprovado na Câmara, o projeto segue para o Senado.

O presidente do Coritiba e da Comissão de Clubes, Vilson Ribeiro, destacou que o projeto tem sido discutido há um ano e meio e atende às principais necessidades do futebol brasileiro. Também participaram da reunião os presidentes do Flamengo, Eduardo Bandeiro Mello, do Internacional, Giovanni Luigi, do Vasco, Eurico Miranda, e da Liga de Clubes do Nordeste, Alexi Portela.

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Ferroviária faz 3 x 0 no Kindermann e dá grande passo rumo ao título brasileiro

Foto: Divulgação Guerreiras GrenáFoto: Divulgação Guerreiras Grená

A Ferroviária (SP) deu um passo importante rumo ao título do Campeonato Brasileiro de futebol feminino de 2014 ao vencer o Kindermann por 3 x 0, nesta quarta-feira (19.11). O time de Araraquara viajou até a cidade de Fraiburgo (SC) e superou a equipe mandante com dois gols da artilheira Raquel e outro de Rafaela.

A primeira etapa foi marcada pelas chances de gols desperdiçadas. Pelo time catarinense, Cacau, duas vezes, e Camilinha perderam as oportunidades, enquanto Raquel e Rafaela tentaram, mas não conseguiram abrir o placar para a Ferroviária.

No entanto, o time paulista voltou para o segundo tempo disposto a buscar o resultado fora de casa. Aos 19 minutos, a artilheira da competição e camisa 10 da equipe grená, abriu o placar. Raquel recebeu na área, limpou a marcação e bateu forte para superar a goleira adversária.

A vantagem aumentou após pênalti sobre Rafaela, dez minutos depois. Raquel foi para a cobrança, bateu no meio e anotou o seu décimo sexto gol no torneio. O terceiro gol veio dos pés de Rafaela, que pegou bonito na bola e encobriu a arqueira do Kindermann para fechar o placar em 3 x 0.

Com o resultado, a equipe paulista leva vantagem de até dois gols na partida de volta, que será disputada no estádio Fonte Luminosa, no domingo (30.11) às 16h30.

Ascom – Ministério do Esporte
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Confirmada no Mundial, Seleção feminina de futsal busca o penta na Costa Rica

A Seleção Brasileira feminina de futsal está confirmada na quinta edição do Torneio Mundial da modalidade, que será disputada na Costa Rica, entre os dias 10 e 15 de dezembro. A participação da equipe na competição foi viabilizada após reunião entre o presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), Renan Tavares, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, e as jogadoras Vanessa Pereira e Cilene Paranhos.

(Foto: Divulgação/CBFS)(Foto: Divulgação/CBFS)

Depois de a Rússia ter desistido de promover o mundial, o torneio foi transferido para a Costa Rica. Ao assumir a responsabilidade de organizar o principal evento de futsal feminino, o país exigiu que cada seleção bancasse as próprias despesas, oferecendo apenas a hospedagem.

“Por conta do tempo reduzido para darmos a confirmação e as condições oferecidas, estava inviável a participação do Brasil. Como administrador, não poderia assumir compromissos financeiros sem que tivesse certeza de que fossem cumpridos. Veio então a participação do Ministério do Esporte, por meio do Toninho Nascimento, e uma mobilização das atletas. Tudo isso nos trouxe condição de solicitar a prorrogação do prazo de confirmação e, enfim, selar a participação da Seleção Feminina no torneio”, disse o presidente Renan Tavares.

Para confirmar o Brasil no Torneio, o banco Itaú vai patrocinar a equipe, cobrindo algumas despesas, como as passagens das atletas e comissão técnica. A delegação será composta por 21 membros, sendo 14 jogadoras.

A Seleção Brasileira conquistou os quatro torneios mundiais disputados até agora. O país será representado por Jozi, Giga, Missi, Taty, Ari, Cilene, Vanessa, Diana, Ju Delgado, Luciléia, Nêga, Jessika, Amandinha e Tampa.

A jogadora Vanessa Pereira agradeceu, por meio das redes sociais, o apoio financeiro do banco em viabilizar a ida ao mundial. “Quero agradecer ao banco Itaú por ligar e oferecer apoio a seleção brasileira feminina e permitir até a fase de treinamento, condições dignas de uma seleção tetracampeã mundial. Agradeço ao Ministério do Esporte que isso também foi através deles! A luta foi de todas, a luta foi através deste movimento, então também agradeço a todas as pessoas que nos ajudaram, alguns em especial por todo trabalho feito”, compartilhou.

O torneio é realizado anualmente. Além da Costa Rica, estão confirmadas as seleções de Espanha, Rússia, Portugal, Japão, Irã e Guatemala.

Ascom - Ministério do Esporte
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São José goleia o Caracas e conquista o tri da Libertadores

O São José conquistou o tricampeonato da Copa Libertadores Feminina neste domingo (16.11) ao golear a equipe venezuelana do Caracas, por 5 x 1. Jogando em casa e contando com o apoio de mais de oito mil torcedores que foram ao estádio Martins Pereira, a equipe brasileira começou em cima das adversárias e abriu 2 x 0 em 15 minutos de partida, com gols de Rosana e Poliana. A partir daí, o confronto ficou mais equilibrado.

No segundo tempo, as venezuelanas entraram mais concentradas e aos 14 minutos descontaram com a atacante Viso. O São José não deixou a partida esfriar e apenas um minuto depois a meia Andressa fez o terceiro. Para consagrar a conquista, Poliana fez seu segundo gol na partida e o quarto da equipe joseense. A atacante Gio marcou o quinto, fechando o placar em 5 x 1.

Foto: Paulino Menezes/ MEFoto: Paulino Menezes/ ME

Com o título, o time do Vale do Paraíba se tornou o maior vencedor das Américas (2011, 2013 e 2014), ultrapassando o Santos, vencedor em 2009 e 2010. O único time estrangeiro a levantar a taça foi o Colo-Colo do Chile, em 2012. O São José garantiu, novamente, o direito de disputar o Mundial Interclubes, agora, em 2015.

O ministro do Esporte entregou o troféu para a capitã do São José, Bruna Benites. Aldo Rebelo destacou o espetáculo em campo e salientou o esforço do Governo Federal para desenvolver o futebol feminino no país. “Estamos apoiando campeonatos como a Libertadores e o Brasileiro e fazendo com que a modalidade volte com as competições escolares. A presidente Dilma é uma grande incentivadora do futebol feminino" disse, citando os torneios universitários e escolares apoiados pelo Ministério.

A sexta edição da Copa Libertadores Feminina, realizada pela segunda vez em São José dos Campos (SP) – a outra foi em 2011-, foi organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e, assim como em 2012 e 2013, contou com apoio do Ministério do Esporte, que destinou R$ 600 mil para a organização do torneio.

Foto: Paulino Menezes/MEFoto: Paulino Menezes/ME

Terceiro Lugar
Antes da decisão, o Cerro Porteño do Paraguai, que havia sido eliminado pelo São José na semifinal, bateu o Formas Íntimas da Colômbia por 5 x 4 nas cobranças de pênaltis. As duas equipes empataram sem gols no tempo normal, graças ao pênalti desperdiçado pelas colombianas no último minuto da segunda etapa.

Estruturação
O investimento do Governo Federal no futebol feminino faz parte do planejamento de estruturação da modalidade no Brasil. Nesse caminho, uma grande conquista foi a realização do Campeonato Brasileiro em 2013, algo que não acontecia desde 2001. O torneio contou com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e com o apoio do Ministério do Esporte. Em 2014, o incentivo se repetiu e a competição voltou a acontecer.

Outro incentivo é no fortalecimento das categorias de base, com o aporte financeiro para a realização de campeonatos escolares sub-17 e da Copa Brasil Universitário de Futebol Feminino. Por fim, visando o desenvolvimento do esporte e fortalecimento das seleções, o Ministério aprovou, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, projeto para construção do Centro de Excelência de Futebol Feminino em Foz do Iguaçu. A instalação esportiva sediará treinamentos de times e seleções.

Confira a galeria de fotos

 


Cobertura completa:

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São José garante classificação na Libertadores feminina. Primeira fase se encerra nesta segunda
Centro Olímpico goleia na estreia e mantém bom desempenho de brasileiras na Libertadores
Brasileiras do Vitória (PE) estreiam com goleada sobre equatorianas pela Libertadores
Sob os olhares de Vadão, atual campeão São José goleia na estreia da Libertadores
Com apoio do ministério, Libertadores feminina tem início em São José dos Campos (SP)

Rafael Brais, de São José dos Campos (SP)
Ascom – Ministério do Esporte
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