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Novo presidente da CBF defende fair play financeiro e trabalhista dos clubes de futebol

O ministro do Esporte, George Hilton, participou nesta quinta-feita (16.04) da cerimônia de posse do novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, na sede da entidade no Rio de Janeiro.

Durante o discurso de posse, o novo presidente da CBF ressaltou que o mandato será pautado pelas boas práticas de gestão. "Assumo o compromisso e trabalharei incessantemente para conduzir o futebol brasileiro às boas práticas de gestão, pelos fair play trabalhista e financeiro fora das quatro linhas", disse.

(Foto: Roberto Castro/ME)(Foto: Roberto Castro/ME)

Marco Polo Del Nero frisou que a entidade concorda com o parcelamento e as contrapartidas que visam sanar as dívidas dos clubes. "A CBF, federações e clubes, é bom que fique claro, são favoráveis às contrapartidas dos clubes ao financiamento de suas dívidas. O caminho se faz com um norte e união entre todos: governo, legislativo, clubes, federação e os atletas", ressaltou.

"Não teremos time bom em campo com o clube devendo no banco. Tenho certeza de que esse é o desejo de todos os clubes, simultaneamente ao parcelamento de suas dívidas. Assim, iniciaremos um círculo virtuoso em busca de saneamento e equilíbrio financeiro que permitam disputar as competições com as melhores condições", disse o presidente da entidade.

O discurso de Del Nero vai na mesma linha do que defende o ministro do Esporte, no sentido da modernização do futebol brasileiro. "Enviamos ao Congresso uma Medida Provisória que é resultado de um amplo diálogo com todos os setores do futebol. O Congresso Nacional é, agora, o fórum para o debate e a aprovação da MP", ressaltou George Hilton.

(Foto: Roberto Castro/ME)(Foto: Roberto Castro/ME)Texto no Congresso
A Medida Provisória (MP) assinada pela presidente Dilma Rousseff e encaminha para o Congresso Nacional visa modernizar a gestão do futebol brasileiro e estabelece contrapartidas para o refinanciamento das dívidas dos clubes.

O texto foi elaborado por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. Foram consultados os dirigentes dos times da Série A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.

Pela proposta apresentada, os clubes terão entre 120 e 240 meses para quitar os débitos com a União. Nos primeiros três anos, haverá um sistema especial de pagamento, que limita a parcela a um valor entre 2% e 6% das receitas. Quem descumprir as contrapartidas sofrerá punições. Numa escala crescente, o time será advertido, proibido de fazer contratações, rebaixado de divisão ou eliminado do campeonato do ano seguinte.

Saiba mais sobre as reuniões do Grupo Interministerial:
 
Governo federal cria grupo de trabalho para discutir repactuação das dívidas dos clubes
Após reunião com dirigentes e Bom Senso, governo reitera que refinanciamento das dívidas de clubes terá contrapartidas
CBF apresenta ao ministro sugestões para o refinanciamento das dívidas dos clubes
Grupo interministerial debate Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol com atletas e árbitros
Governo conversa com jornalistas e encerra reuniões sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes
Refis do Futebol sai em 48 horas
Em dia histórico, Dilma Rousseff assina MP que moderniza o futebol brasileiro


Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Santos retoma equipe de futebol feminino com vitória sobre a Portuguesa

No dia em que comemorou o seu 103º aniversário, o Santos presenteou o futebol feminino com a volta da equipe que ficou conhecida como “Sereias da Vila”. O time formado há duas semanas fez sua estreia nesta terça-feira (14.04) em amistoso contra a Portuguesa de Desportos no estádio da Vila Belmiro. A festa ficou maior com a vitória por 1 x 0. O gol foi anotado pela atacante Fernanda Tipa aos 11 minutos do segundo tempo.
 
O retorno da equipe, que havia encerrado as atividades em 2011, após conquistas marcantes como os bicampeonatos da Taça Libertadores da América (2009 e 2010) e da Copa do Brasil (2008 e 2009), foi comemorado pelas jogadoras, comissão técnica, torcida e amantes do futebol feminino em geral.
 
“Eu tinha uma trajetória no Santos. Fiquei aqui de 2007 a 2011. A gente ficou triste quando terminou o time após cinco anos de trabalho. A gente se dividiu, cada uma foi para um lugar, mas hoje temos a felicidade de ter o futebol feminino de volta e ficamos lisonjeadas com tudo que o Santos tem feito por nós. Buscaremos fazer sempre o melhor em campo”, celebrou a zagueira Auinã Moraes, ou Índia, como é mais conhecida.
 
A importância deste retorno pôde ser vista antes mesmo de a bola rolar, quando a emoção tomou conta da volante Maria Alues. “Eu estava muito emocionada. É a primeira vez com a camisa do Santos. É uma honra defender esse manto. Já tinha trabalhado com o Modesto (Roma Jr, presidente do Santos) e esse era um sonho dele. Agora, como presidente, ele pôde realizar esse projeto. Para a gente e para o futebol é muito bom”.
 
O treinador Caio Couto ressaltou a estrutura oferecida às jogadoras, que contam com Centro de Treinamento, departamento de fisioterapia e fisiologia e academia. “É de fundamental importância para os profissionais e para a modalidade, porque o Santos privilegia o futebol feminino, dá toda a estrutura necessária para fazermos o melhor trabalho possível. Tudo que uma equipe de futebol de alto nível precisa”.
 
A iniciativa foi elogiada até pelas adversárias de hoje, como a zagueira Camilinha. “É muito importante ter o apoio dos clubes. O futebol feminino precisa disso e a gente tem muita vontade de crescer e mostrar nosso talento dentro de campo”.  
 
Fotos: Gabriel Fialho/MEFotos: Gabriel Fialho/ME
 
Força da Torcida
Além do Santos, o São Paulo, outro time tradicional no futebol masculino, anunciou recentemente a formação da equipe feminina. O mandatário alvinegro, Modesto Roma Jr, acha importante a participação dos times com grandes torcidas na modalidade, mas defende os clubes que construíram sua história entre as mulheres. “O futebol feminino tem seu espaço próprio. O Santos tem camisa, torcida e isso é importante, mas não podemos deixar de respeitar equipes de tradição no futebol feminino, que não tem no masculino, mas que merecem ser valorizadas e respeitadas”.
 
O ministro do Esporte, George Hilton, deu o pontapé inicial da partida entre Santos e Portuguesa. Ele disse querer contar com a parceria dos clubes para concretizar uma das metas de sua gestão: o Sistema Nacional de Esporte. “Eu vejo nessas ações, tanto do São Paulo como do Santos, um indicativo que a gente precisa ter um Sistema Nacional do Esporte em que haja uma parceria clara entre a União, os estados e os municípios e no setor privado com as confederações, federações e clubes. Somente será possível uma revolução na prática esportiva do Brasil se a gente puder contar com a parceria dos clubes e o Santos será fundamental nesse processo”.
 
A ex-jogadora da seleção e coordenadora geral de futebol do Ministério do Esporte, Michael Jackson, também elogiou a iniciativa dos clubes paulistas. “Este é um começo que todos os outros clubes deveriam seguir. O futebol feminino merece o que o Santos e o São Paulo estão fazendo. Passou da hora de a gente fazer com que a modalidade vire realmente uma realidade no país”, afirmou Michael, que também defendeu a iniciativa do Governo Federal de colocar como contrapartida na MP do futebol a exigência de investimentos na modalidade.
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
“O governo está fazendo um papel excelente e tem que caminhar junto. Isso é importante, porque quando disputamos competições como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o Brasil não consegue essa tão sonhada medalha de ouro por falta da base e de um futebol feminino forte no país”, disse a coordenadora do Ministério, que garantiu a continuidade do apoio do Governo Federal à realização do Campeonato Brasileiro e da Taça Libertadores da América em 2015. “Também vamos fazer a Copa Universitária, a Copa Escolar e estamos pensando sobre o futsal. Vem muita novidade por aí”.
 
Programa Familiar
A oportunidade de prestigiar as “Sereias da Vila” motivou os pais a levarem os filhos à Vila Belmiro na tarde desta terça-feira. Para a pequena Piettra Beatriz, 5 anos, a experiência foi ainda mais inesquecível. Com uniforme completo do Santos e calçando chuteiras, ela entrou com o time em campo e sonha em ser jogadora. O pai dela, David de Paula, é estivador e defende a oportunidade dada às atletas.
 
“O Santos é um dos clubes que sempre investiu no futebol feminino e quando o time acabou a gente ficou triste. Elas merecem esse espaço, porque jogam as Olimpíadas, sempre chegam nos Mundiais, tem a Marta, uma das melhores do mundo. O futebol brasileiro deveria ter mais respeito por elas, profissionalizar, buscar meios de investimento e patrocínios. Gostei da iniciativa do Santos, para a gente é motivo de muita alegria, até porque tenho uma filha que gosta muito de futebol”, afirmou.
 
Foto: Gabriel Fialho/MEFoto: Gabriel Fialho/ME
 
A partida também foi o programa dos colegas Arthur Henrique, 11 anos, e Arthur Correa, 12 anos, que mostraram que a futura geração está disposta a romper com o preconceito em torno do futebol feminino. “É importante ter futebol feminino, muita gente acha que é só o masculino que tem que jogar, mas temos que dar valor ao feminino também”, argumentou o mais novo. “Tem que ter igualdade, não pode ter esse preconceito. As mulheres têm esse direito e podem jogar se elas quiserem”, concordou Correa.
 
Eles terão a oportunidade de prestigiar as "Sereias da Vila" na estreia do Campeonato Paulista contra o Taubaté, no próximo domingo (19.04), no CT Rei Pelé. No mesmo dia, a Portuguesa debuta contra o Centro Olímpico. 
 
Produção e reportagem - Gabriel Fialho, imagens e edição - Danilo Borges, de Santos (SP)
Ascom - Ministério do Esporte
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São Paulo reativa time de futebol feminino e ministro elogia iniciativa

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
O São Paulo Futebol Clube vai reestrear a equipe de futebol feminino contra o São Bernardo, no próximo domingo (19.04). O anúncio foi feito pelo presidente do tricolor paulista, Carlos Miguel Aidar, após encontro com o ministro do Esporte no estádio do Morumbi. George Hilton elogiou a iniciativa e afirmou que o clube se antecipou a uma das contrapartidas exigidas na MP para modernizar a gestão e a responsabilidade do futebol brasileiro, assinada pela presidenta Dilma Rousseff em 19 de março.
 
“O São Paulo se antecipou à MP e já forma um time de futebol feminino. É importante para nós que o futebol adote medidas para modernizar a gestão e que promova a inclusão social. Viemos fazer uma visita, como faremos em outros clubes, porque aqui vemos um modelo de gestão eficiente. A proposta é avançar na base e na formação de atletas, que é um dos pontos que queremos com o Sistema Nacional de Esporte”, destacou Hilton.
 
O mandatário tricolor contou como surgiu a ideia de reativar o time feminino e elogiou a qualidade das jogadoras treinadas por Marcelo Frigério. “Fui à Federação Paulista em uma ocasião em que o ministro estava apresentando projeto de desenvolvimento do futebol feminino e de base. Em uma feliz coincidência, o nosso diretor de marketing apresentou uma proposta de termos uma equipe feminina com parcerias, sem custos. O que faríamos é dar o nome, a marca, uniforme para o time, que seria 100% patrocinado. Fechamos o projeto e fizemos a seleção de atletas”.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)O técnico e três atletas do elenco são-paulino foram apresentados à imprensa no gramado do Morumbi. Uma das jogadoras é a meia Samia Pryscila, 28 anos, que bateu bola com o ministro no gramado do estádio tricolor. Ela e a volante Djenifer Becker, 19 anos, são recém-chegadas do Kindermann, time de Santa Catarina que acabou de levantar o troféu da Copa do Brasil.
 
“A ideia é muito boa e esperamos que vá para frente. Com grandes times apoiando, o futebol feminino só tende a crescer. Ganhamos em visibilidade e a tendência é que outros clubes de camisa também se interessem pela modalidade”, projetou Becker.
 
A atacante Giovanna Crivelari, 22 anos, elogiou a estrutura oferecida às jogadoras. “São poucos clubes com estrutura própria e aqui temos um Centro de Treinamento em Barueri com todas as condições necessárias”, concluiu.
 
Nesta terça-feira (14.04), o ministro participará da reativação de outra equipe de futebol feminino de um clube de grande torcida no Brasil: o Santos Futebol Clube. As “Sereias da Vila”, como ficou conhecida a equipe que conquistou a Libertadores da América tendo Marta no elenco, fará um amistoso contra a Portuguesa de Desportos, às 15h, na Vila Belmiro. 
 

Gabriel Fialho, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
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Kindermann é campeão da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2015

Foto: CBFFoto: CBFO Kindermann se sagrou campeão da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2015, nesta quarta-feira (08.04). No Estádio Carlos A.C. Neves, em Caçador (SC), as donas da casa venceram a Ferroviária (SP) por 5 a 2.

Pelo Kindermann, Patrícia (duas vezes), Djenifer Becker, Byanca Brasil e Daiane Moretti marcaram os gols. Nayarah e Mimi fizeram para a Ferroviária.

No jogo de ida, as equipes haviam empatado em 3 a 3, na cidade de Araraquara (SP). Além do título, o Kindermann teve a artilheira da competição: Byanca Brasil, com nove gols.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte

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Seleção feminina de futebol é goleada em amistoso contra a Alemanha

Foto: Divulgação CBFFoto: Divulgação CBFA Seleção Brasileira de futebol feminino perdeu por 4 x 0 para a Alemanha, nesta quarta-feira (08.04), em amistoso no Stadion am Laubenweg, na cidade alemã de Fürth. Com mais de 15 mil torcedores apoiando, as donas da casa fizeram dois gols em cada etapa e não deram chances para o Brasil.

A partida teve um início equilibrado, com a equipe brasileira pressionando a saída de bola alemã. Cristiane, Marta e Tamires tiveram oportunidades de abrir o placar e Bárbara havia feito apenas uma defesa importante, quando Mônica derrubou Laudehr na área e Celia abriu o placar.

O Brasil não desanimou com o gol sofrido e as jogadoras continuaram disputando todas as bolas. No entanto, o empenho brasileiro não parou as alemãs e Laudehr fez o segundo gol.

Nos minutos iniciais da etapa complementar, Leupolz marcou o terceiro das donas da casa. A Seleção Brasileira tentou jogadas no ataque, mas não conseguiu marcar. Já a Alemanha aproveitou mais uma oportunidade, com Marozsan, que deu números finais ao jogo.

Brasil: Bárbara; Fabiana, Bruna Benites (c), Mônica e Tamires; Rosana (Andressinha), Thaísa, Formiga e Andressa Alves; Marta e Cristiane (Beatriz) (Gabi Zanotti).

Alemanha: Nadine Angerer (c), Krahn, Laudehr (Behringer), Marozsan, Celia (Anja), Babett (Henning), Cramer (Gidion), Leupolz, Popp (Anna), Kemme e Sara.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte

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Kindermann e Ferroviária decidem título da Copa do Brasil de futebol feminino

Foto: CBFFoto: CBFA Copa do Brasil de Futebol Feminino conhecerá as campeãs desta edição nesta quarta-feira (08.04). O Kindermann (SC) recebe a Ferroviária (SP) às 16h, no Estádio Carlos A. C. Neves, em Caçador (SC).

No primeiro jogo da final, as equipes empataram em 3 x 3, em Araraquara (SP). Byanca Brasil abriu o placar para as visitantes e Patrícia empatou. Djenifer colocou o time catarinense na frente novamente e Daiane Rodrigues deixou tudo igual. Patrícia Sochor fez o terceiro do Kindermann, mas Rafaela empatou mais uma vez.

Em 2014, as duas equipes se enfrentaram na final do Campeonato Brasileiro: o jogo de ida, em Caçador, terminou 3 a 0 para a Ferroviária; e, em Araraquara, o placar foi 5 a 3 para as donas da casa.

Byanca Brasil, do Kindermann, é a artilheira do campeonato com oito gols.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte

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Seleção Brasileira de futebol feminino fará dois amistosos contra os EUA

A Seleção Brasileira feminina de futebol fará dois amistosos contra os Estados Unidos em outubro deste ano. Os jogos serão nos dias 24 e 27 de outubro no país norte-americano. O local e o horário ainda serão definidos.

Antes destes amistosos, o Brasil realizará um jogo contra a Alemanha, em Fürth (ALE), dia 8 de abril, preparatório para a Copa do Mundo do Canadá deste ano. Em junho, começa a disputa do Mundial e, em julho, os Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN). O Brasil está no Grupo E da Copa do Mundo, com Coreia do Sul, Espanha e Costa Rica.

Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF

Olimpíadas
Depois da conquista da Copa América do Equador, em setembro de 2014, a CBF anunciou que as jogadoras que representariam o Brasil no futebol feminino seriam contratadas. A seleção permanente passou a existir desde janeiro de 2015 e ficará reunida até a disputa dos Jogos do próximo ano.

No comando de 27 jogadoras, o técnico Vadão e sua comissão técnica sabem que o trabalho até o ouro olímpico não será fácil. “Temos competições importantíssimas em 2015 e estamos pensando uma a uma, mas não podemos negar que conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio, em casa, é um sonho que queremos realizar”, disse Vadão.

» Confira uma entrevista especial com a jogadora Formiga

O Brasil chegou perto da medalha de ouro duas vezes: em 2004, em Atenas, e 2008, em Pequim e, nas duas vezes, perdeu para os Estados Unidos. Formiga e Cristiane, que fazem parte da seleção permanente, estiveram nas duas disputas e sabem que em 2016 a história será diferente.

“Além de estarmos em casa em 2016, estaremos juntas, treinando firme há algum tempo. O grupo que faz parte da seleção permanente quer muito esse título, por que sabemos que essa será uma grande oportunidade para mudar a história do futebol feminino no Brasil. A CBF está fazendo a parte dela, nos dando todas as condições, agora precisamos conquistar e mostrar ainda mais o nosso futebol”, disse Formiga, que disputará a sua sexta Olimpíada.

Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte

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Em dia histórico, Dilma Rousseff assina MP que moderniza o futebol brasileiro

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)


A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (19.3), no Palácio do Planalto, a Medida Provisória (MP) que visa modernizar a gestão do futebol brasileiro e que estabelece contrapartidas para o refinanciamento das dívidas dos clubes. A presidenta listou os principais pontos do texto final e ressaltou o momento histórico que o futebol vive a partir de hoje.

“A legislação que estamos propondo vai além da renegociação das dívidas dos clubes de futebol. Estamos propondo um programa que permitirá aos clubes superar as dificuldades financeiras e, ao mesmo tempo, adotar as boas práticas de gestão inspiradas em experiências empresarias e grandes exemplos do futebol mundial. Estamos construindo juntos uma grande oportunidade para todos. Principalmente, para os clubes saldarem as dívidas e se tornarem financeiramente saudáveis”, ressaltou Dilma Rousseff.

As agremiações que aderirem ao refinanciamento terão que cumprir uma série de contrapartidas.  Precisarão, por exemplo, pagar salários e direitos de imagem de seus jogadores em dia. Deverão também publicar as demonstrações contábeis auditadas, mantendo os impostos e obrigações trabalhistas e previdenciárias em dia. Os dirigentes não poderão aumentar o endividamento do clube, e será obrigatório o investimento de parte da receita nas categorias de base e no futebol feminino.

Pela proposta apresentada, os clubes terão entre 120 e 240 meses para quitar os débitos com a União. Nos primeiros três anos, haverá um sistema especial de pagamento, que limita a parcela a um valor entre 2% e 6% das receitas. Quem descumprir as contrapartidas sofrerá punições. Numa escala crescente, o time será advertido, proibido de fazer contratações, rebaixado de divisão ou eliminado do campeonato do ano seguinte.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)O ministro do Esporte, George Hilton, ressaltou o momento histórico para o futebol brasileiro. Ele lembrou que o texto é fruto de um diálogo amplo de todos os entes envolvidos. “A presidenta Dilma Rousseff inaugura uma era que todos nós esperamos que seja de renascimento. As condições oferecidas pelo governo na MP são resultado de um diálogo amplo com todos os atores envolvidos com o futebol. O diálogo norteou todos os momentos, até aqueles que tiveram divergências. Com sensibilidade, todos reconheceram que era preciso superar as diferenças para tornar este dia de hoje o novo marco que vai regular os clubes e vai tornar o espetáculo cada vez mais atraente para todos”, frisou George Hilton.

O texto, que será enviado ao Congresso Nacional, foi elaborado por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. Foram consultados os dirigentes dos times da Série A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que representou as agremiações, acrescentou que a MP foi a solução encontrada e representa uma tabela entre os poderes Executivo e Legislativo. “Essa tabela acabou resultando um gol de placa. Foi encontrada uma solução que atende a urgência dos clubes. Na adoção de medidas de responsabilidade fiscal, social e orçamentária e também no parcelamento das dívidas fiscais, que é extremante necessária para boa parte dos clubes”, explicou o dirigente.

O goleiro Dida, pentacampeão mundial, que representou os atletas por meio do movimento Bom Senso F.C, considera que a Medida Provisória é um divisor de águas no futebol brasileiro. “Defendemos e apoiamos a MP. Temos que entender que o futebol é um negócio e que a sua gestão tem de ser séria e transparente. Agora, voltaremos ao Congresso Nacional e precisamos ganhar também na Câmara e no Senado para garantir a evolução do futebol brasileiro. Que o dia de hoje e o da futura aprovação da medida sejam marcos da reação do futebol brasileiro. Futebol melhor para quem joga, assiste, torce, transmite e patrocina. Um futebol melhor para todos”, disse.

 



Confira os principais pontos da MP:

1 - Publicar demonstrações contábeis padronizadas e auditadas;

2 - Pagar em dia as obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e contratuais, inclusive direitos de imagem, dos atletas e funcionários;

3 - Gastar, no máximo, 70% da receita bruta com a folha de pagamento do futebol profissional;

4 - Manter investimento mínimo e permanente nas categorias de base e no futebol feminino;

5 - Proibição de antecipação ou comprometimento de receitas referentes aos próximos mandatos, salvo em casos específicos;
A)    Até 30% das receitas referentes ao 1º ano de mandato;
B)    Em substituição a passivos onerosos, desde que isso implique a redução do nível de endividamento;

6 - Cronograma de redução progressiva dos déficits que deverá ser zerado a partir de 2021;

7 - Respeitar as regras de transparência previstas na Lei Pelé.

Saiba mais sobre as reuniões do Grupo Interministerial:
 
Governo federal cria grupo de trabalho para discutir repactuação das dívidas dos clubes
Após reunião com dirigentes e Bom Senso, governo reitera que refinanciamento das dívidas de clubes terá contrapartidas
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Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Treinador avalia participação do Brasil na Copa Algarve de futebol feminino

Foto: CBFFoto: CBF

A Seleção Brasileira feminina de futebol encerrou sua participação na Copa Algarve, nesta quarta-feira (11.03), com uma vitória por 4 x 1 contra a Suíça, pela disputa do sétimo lugar. Marta, duas vezes, Bia e Andressa Alves marcaram os gols. Foram quatro jogos no torneio, com duas vitórias - sobre a Suécia e a Suíça -, um empate - com a China - e uma derrota - para a Alemanha. O Brasil marcou sete gols e sofreu quatro em sua primeira vez na competição.

Quando foi confirmada a participação do Brasil na competição em Portugal, o técnico da Seleção Feminina, Vadão, sabia que seria uma grande oportunidade de medir o nível em que sua equipe estaria em relação às demais. "A Copa Algarve faz parte de nossa preparação para a Copa do Mundo no Canadá em 2015. Sabíamos que enfrentaríamos grandes seleções, como a Suécia e a Alemanha".

Ele sabe que há muito o que melhorar até a disputa do Mundial - de 6 de junho a 5 de julho no Canadá - e este torneio serviu para saber quais serão os próximos passos nos treinamentos. "No confronto contra a Alemanha, fomos muito pressionados e não tivemos espaço para o nosso estilo de jogo, que é principalmente o toque de bola. Temos que trabalhar as bolas longas, por exemplo, em uma partida como a que tivemos contra as alemãs, esta pode ser uma solução".

A  vantagem do Brasil é a seleção permanente. Ao retornar para o país, a delegação terá quatro dias de folga e já reinício dos trabalhos. "Com a seleção permanente teremos tempo suficiente para trabalhar nas falhas que tivemos na Copa Algarve e chegarmos muito fortes na Copa do Mundo", concluiu. Antes do Mundial, a Seleção enfrentará a Alemanha em um amistoso no dia 8 de abril, em Fürth (ALE). A concentração da equipe será em Itu, até as vésperas do duelo contra as europeias.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte

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Seleção Brasileira de futebol feminino é derrotada e está fora da decisão da Copa Algarve

Foto: Divulgação CBFFoto: Divulgação CBF

Na terceira rodada do Grupo A da Copa Algarve de futebol feminino, a Seleção Brasileira perdeu por 3 x 1 para a Alemanha - seleção número um do ranking da FIFA. Bruna marcou o único gol do Brasil na partida. Com o resultado e com a vitória sueca sobre a China, a equipe ficou em terceiro lugar do seu grupo e está fora da disputa pelo título.

No primeiro tempo de jogo, a equipe alemã foi superior e pressionou principalmente no início da partida. Depois de tomar um sufoco nos minutos iniciais do jogo, a Seleção se recuperou e conseguiu chegar à área adversária. Mas mesmo assim, as alemãs saíram na frente com gol de Popp aos 40 minutos.

Logo nos primeiros minutos da segunda etapa, Andressa Alves foi derrubada na metade do campo adversário. Marta cobrou e a capitã Bruna fez de cabeça para igualar o marcador. Em seguida, Sasic colocou a Alemanha novamente à frente no placar e Marozsan fez o terceiro das alemãs.

Brasil: Luciana, Fabiana, Bruna (c), Tayla e Andressa Alves (Gbi Zanotti); Maurine (Tamires), Thaísa (Andressinha), Formiga e Rosana (Raquel); Bia (Darlene) e Marta.

Alemanha: Schult, Maier, Krahn (Goebling), Laudehr (Faibt), Marozsan, Sasic (c), Peter, Leupolz, Cramer, Popp, Alushi.

Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte

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